Warriors Of The Pharaoh escrita por Butterfly


Capítulo 2
Capítulo 2




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Sean foi surpreendido pelos agentes em sua própria casa, estava de joelhos enquanto mantinham armas apontadas pra sua cabeça, se quisesse sair dali teria que pensar em um bom plano e o mais importante, teria que ser rápido.

-Que droga...

-Cala a boca. –Um dos mercenários ordenou balançando a arma como um sinal para que Sean ficasse quieto.

-Esse é o sujeito, levem ele. –Uma voz feminina surgiu de um dos mercenários que fez um gesto com a arma e imediatamente dois deles se ajoelharam para algemar Sean.

A deixa perfeita, aproveitou quando os dois mercenários vinham pegando-lhes pelo braço os levantando com o próprio corpo enquanto ficava de ponta a cabeça no ar dando um giro pegando suas lugers e atirando contra os mercenários que tentavam desviar e só e poucos eram protegidos pelo colete a prova de balas que não durava muito que ao ser tocado pela bala logo era chamuscado. Os mercenários atiraram contra o rapaz que em rápidos movimentos desvia da bala quase não podendo ser visto por olhos humanos que mais seria visto eram borrões, Sean parou na frente de um deles se abaixando da facada que iria levar no rosto socando o mercenário com um gancho de direita fazendo voar a máscara de gás e logo em seguida levou outro soco e um chute no peito. Mais mercenários começaram a atirar e estacas de prata surgiram nas botas do rapaz de cabelos castanhos girando como se fossem hélices movimentando velozmente as pernas bloqueando as balas.

-Vocês são chatos hein. –Sean deu uma cambalhota pra frente correndo pegando impulso numa parede enquanto desviava das balas que deixaram um estrago na parede, o rapaz de olho esmeralda pulou pro teto tomando impulso descendo pro chão como se fosse um míssel deixando uma enorme cratera no lugar, um belo estrago feito pelas botas, aproveitou a nuvem de poeira avançando pra cima dos mercenários dando um pisão no pé e um chute na boca do estômago. Sean segurou os ombros de um deles jogando seu corpo pro lado chutando a bochecha de um deles o derrubando pro lado com o impacto fazendo-o bater a cabeça na de outro, ainda com as mãos apoiadas no ombro do mercenário soltou uma delas girando o corpo fazendo os outros dois bater a cabeça novamente com as pernas, o rapaz de olho esmeralda percebeu a arma apontada pra suas costas levantando o corpo rapidamente pro alto caindo pra trás do cara puxando os braços dele por cima dos ombros apoiando o pé nas costas dele continuou caindo pra trás até lançando o corpo do mercenário pro alto o fazendo bater violentamente no teto e com a velocidade que caiu bateu de cabeça no chão.

O jovem de cabelo castanho estava cansado daquilo, apoiou as mãos no chão novamente girando os pés enquanto as lâminas surgiam em sua atingia todos os mercenários em sua volta fazendo jorrar bastante sangue que sujava além das lâminas sua roupa de vinil também, apoiou sua cabeça sobre o chão liso ainda girando atirando para derrubar todo mundo em sua volta mais rápido, conseguiu. Sean se reergueu mais viu que um deles ainda se mantinha de pé.

-Ora essa parece que... Ah já vi o problema. –Sean tirou a arma da mão do mercenário assoprando que o derrubou para trás o fazendo cair inconsciente. -Eu preciso encontrar minha mãe e honestamente vocês me fizeram perder tempo. –Apoiou o pé nas costas de um deles que viu que estava consciente puxando os braços, mesmo com todo aquele uniforme pesado um som de osso se quebrando foi ouvido. –Eu agora estou bastante irritado, como vai fazer pra compensar meu tempo perdido?

Entre a nuvem de poeira uma coisa rápida surgiu, sem nem ao mesmo se virar Sean pegou aquela coisa com a mão, viu o fio que tinha surgido naquela direção e aquilo que estava conectado aos dardos elétricos que segurava.

-Esqueceu isso. –O rapaz de olho esmeralda jogou o dardo na mesma direção rapidamente acertando o responsável o eletrocutando e em seguida surgiu Sean que seguiu os dardos dando uma cabeçada no mercenário e chutando o pé jogando o corpo pra trás dando um mortal ficando sentado em cima da barriga dele, viu a máscara de gás sendo rachada. –Enfim uma utilidade pra minha cabeça dura.

Finalizaria aquilo com um tiro, as duas metades da máscara caiu revelando um rosto feminino, belas orbes azuis, cabelos negros repicados e pele branca, prestou atenção nos emblemas E.T.I em uma de suas mangas.

-E.T.I?-Prestou atenção no emblema. –Por que me atacariam desse jeito e o mais importante por que uma mulher tão bonita trabalharia pra E.T.I?

-É o que todos os homens me perguntam, gato. –Saiu uma voz grossa da mulher, uma voz que não deveria sair, ou melhor, dizendo, uma voz masculina.

-Caraca mané. –Sean saiu rapidamente de cima dele passando as mãos pelo corpo e pelas roupas de vinil como se quisesse se limpar. –Eu não acredito, só pode ser meu dia.

-Sargento Armando. –Um dos mercenários se levantou com a mão na barriga tentando estancar o sangramento.

-Armando?

-Mas agora sou Amanda, bem. –O travesti se aproximava de Sean que imediatamente se afastava.

-Ninguém merece. –O rapaz de cabelos castanhos levantou a sobrancelha. –Não acredito que ouvi isso, afinal de contas o que vocês querem?

-Vocês?-Amanda apontou em volta mostrando os agentes caídos entre a nuvem de poeira que se dissipou. –Você exterminou metade da minha equipe, mais o que importa?-Abraçou a um dos braços de Sean. –Se for só você e eu vai ser bem melhor, o que você tem a dizer sobre isso, gostosinho?

-Socorro. –Tentava se soltar. –Pra um travesti você tem uma força do escambau.

Em frente a casa destruída havia um helicóptero esperando, os mercenários que ficaram de pé foram levados aos poucos pro helicóptero para serem tratados.

-Desculpa aí cara. –O jovem de olho esmeralda ajudava a um dos mercenários apoiando o braço dele em seu ombro enquanto o segurava pela cintura o ajudando a andar.

-Desculpa?Você quase me matou. –O mercenário respondeu.

-Eu estava cercado por caras armados e um helicóptero aqui fora como polícia esperando um condenado, queria o que?-Falou se lembrando de poucas horas atrás, deixou o mercenário em uma maca.

Os mercenários foram socorridos, os que estavam feridos não seriam úteis e foram deixados em Paris que seriam pegos pela base Francesa, o helicóptero voava aos céus enquanto Sean olhava o horizonte pela janela do piloto.

-Está tão longe. –Amanda viu Sean sentado no outro lado do banco num canto bem longe.

–Por que não senta com a Amanda. –O mercenário ao lado de Sean deu uma risada baixa, usava o uniforme do esquadrão, tinha os cabelos negros e olhos castanhos, a pele era bronzeada.

-Não use as palavras “sentar” e “Amanda” na mesma frase. –Falou o rapaz de rosto queimado. –Estou muito bem aqui, afinal de contas por que invadiram minha casa?

-Quando descobrimos que...

-Parou. –Sean apontou pra Amanda. –Você não fala nada e não se atreva nem dizer um ai, você fala tudo. –Pediu pro mercenário sentado ao seu lado.

-Como você deve ter percebido, os demônios de Anúbis foram libertos do Selo do Faraó, Baltazar Logan tentou prende-los, mas como ele...

-Meu pai! –O rapaz de cabelos castanhos resmungou. –Por que raios ele tentou isso?

-Era pra ser você a selar os demônios, mas você ainda era muito pequeno na época. –O mercenário explicou. –Ele foi no seu lugar, mas como ele não tinha o sangue nobre do Faraó, aconteceu essa tragédia.

-E o que aconteceu depois disso?

-Três semanas depois sua energia vital e juventude estavam sendo sugadas aos poucos até que faleceu.

-Você disse que era pra eu fechar o tal “selo”. –Sean até fez o entre aspas. –Por quê?

-Você é a reencarnação de Isis, a Deusa da natureza com o poder de a vida ecológica sua volta inclusive os quatro elementos. –O mercenário coçou a cabeça. –O sangue que corre nas suas veias é o nobre de Faraó.

-Não acredito. –Sean bateu na própria testa.

-Difícil né, mas nunca estranhou seus poderes ou suas botas?

-Não, eu não acredito que eu sou reencarnação de uma Deusa. –O rapaz de olho esmeralda fez um sinal de dor de cabeça. –Se fosse um Deus tudo bem, mas... Armando...

-Amanda, querido. –O travesti interrompeu.

-Ei viado, estamos no mesmo barco.

-E que barco. –“A agente” se levantou tentando sentar perto de Sean que se afastou.

-Não abusa. –Empurrou Amanda no banco. –E outra quem disse que vou ajudar vocês?

-Sean, o mundo inteiro está na palma de sua mão.

-Seu mercenário...

-Andrew, me chame de Andrew. –O mercenário se apresentou.

-Andrew, eu não ligo e já tenho meus próprios problemas. –Sean se levantou abrindo a porta do helicóptero. –Aqui é meu desembarque.

-Podemos ajudar a encontrar aquela que você procura. –Amanda comentou. –Aquela mulher que você tanto procura, Meridiana. –“A agente” cruzou as pernas. –Vamos fazer um trato, Sean, você nos ajuda e nós ajudamos você a rastreá-la por via satélite, que tal?

-Todos saem ganhando, Sean. –Andrew sorriu. –Vai nos ajudar?

-Adeus.

Sean pulou do helicóptero em direção a uma floresta pousando num galho de árvore saltando pra outro o segurando balançando pra frente continuando a cair pegando impulso num tronco de árvore correndo pra baixo e saltou pra frente pondo as mãos no chão jogando o corpo dando uma cambalhota pra frente ficando de joelhos no chão.

-Alguma idéia?-Amanda perguntou.

-Só uma. –Andrew fez uma expressão de dúvida. –E creio que isso dará certo.

O rapaz de olho esmeralda corria velozmente entre a floresta desviando dos galhos para não ser atingido.

Os dias foram passando e Sean teve que morar de favor numa pousada, pelo menos por enquanto já que não tinha pra onde ir e não tinha nenhum emprego o que não queria dizer que ele deixava de procurar, mas por razões obvias os resultados era sempre o mesmo, “espere que ligaremos pra você”, sempre era essa a resposta e o resultado era nada, ninguém o chamava.

-Sean, almoço. –Uma das camareiras bateu na porta.

-Pode entrar. –O garoto falou do quarto abrindo a porta para a funcionária. –Qual é o rango hoje?

-Que linda maneira de falar. –A mulher revirou os olhos. –Frango a milanesa com batatas fritas e de sobremesa sorvete sensação.

-Dilícia. –Fitou o carrinho de comida esfregando uma mão na outra e lambendo os lábios.

 -Deixe a comida pra depois. –“A agente” Amanda entrou no quarto juntamente com Andrew.

-Ei, vocês não... –A camareira silenciou-se quando os dois mercenários mostraram a carteira com o símbolo “FBI”. -O que o FBI faz aqui?

-Um caso muito interessante nos fez viajar até aqui, o presidente nos deu permissão para investigar o caso “Sean Logan”. –Andrew explicou. –Por favor, podem nos deixar as sós.

-Está bem, né... Err eu ouvi uma voz de homem vindo dela?-A camareira apontou pra Amanda.

-Acredite, nem vai querer saber. –Sean respondeu.

-Tá né, cada um com sua opção sexual. –A jovem empregada saiu do quarto.

-Não diga isso nem de brincadeira. –O rapaz de cabelos castanhos disse assustado. –Vocês não vão desistir tão fácil pelo que estou vendo, derrubei seu exército e dois pra mim não será problema.

-Não queremos lutar Sean, só queremos conversar. –Andrew falou. –Viemos lhe dar uma informação de seu interesse.

-Sabemos que...

-Parou. –Sean interrompeu Amanda. –Você não fala nada, fale você. –Pediu a Andrew.

-Sempre com isso. –Amanda resmungou baixo pra si mesma.

-Sabemos que você tem procurado, Meridiana e a achamos. –Andrew explicou. –Graças ao nosso satélite conseguiram rastreá-la fácil, mas lamento que não conseguimos rastrear sua mãe. De algum jeito, Anúbis deve ter bloqueado o sinal.

-O que Anúbis ia querer com a minha mãe?-O rapaz de rosto queimado deu de ombros. –Eu sei que ela é bonita, mas creio que ele não chegaria a esse ponto.

-Para chegar até você,

-Se fosse isso mesmo ele não bloquearia o sinal do satélite. –Amanda entrou na conversa. -Mas podemos te levar até Meridiana. –A mercenária cruzou os braços.

-Como vou saber que estão dizendo a verdade?

-Veja você mesmo. –Andrew estava com um DVD na mão o pondo no aparelho ligando mostrando uma imagem das câmeras de segurança do quarto e lá inconsciente Meridiana, dependendo de aparelhos para se manter viva. –Tiramos isso das câmeras de segurança do quarto, ela precisa estar em observação 24 horas por dia, está em um coma profundo.

-Quanto tempo faz isso?-Sean perguntou com certo pesar na voz enquanto fitando as imagens, dentro de seu peito doía, um sentimento de remorso misto de culpa.

-Mais tempo em que você está procurando ela. –O mercenário respondeu. –Fará um ano, mas se você quer saber ela está em um hospital em Barcelona pode ir lá se quiser, mas não garanto que irá ajudar muito.

-O que você quer dizer com isso?

-Não adiantaria em nada sua presença se ela não pudesse te ver ou te ouvir. –Explicou novamente. –Os aparelhos seriam desligados, mas conseguimos desviar os documentos com a assinatura dos pais dela autorizando a desligar os aparelhos, conseguimos falsificar negando a desligar os aparelhos...

-E fizeram isso por quê?-Sean ainda fitava as imagens, não conseguia parar de olhá-las, passando a mão de leve na tela da televisão.

-Uma mão lava a outra, você nos ajuda que nós te ajudamos. –Amanda sorriu.

–Tem um jeito de salva-la. –Andrew falou. –Se você conseguisse pelo menos um pouco do poder de Anúbis, seria suficiente para acordá-la, sendo ele o Deus da Morte, apenas um pouco do poder dele para a jovem acordar.

´-Isso não é perigoso?

-Desculpe, mas o jeito é esse.

-Ha. –O garoto de olho esmeralda soltou uma risada. –Como se ele fosse me dar esse poder assim de graça.

-E quem falou em dar?

-Andrew, ainda não concordo com isso. -O travesti falou preocupado.

-Sean só sairia lucrando. –O mercenário sorriu. –Além de salvar Meridiana, salvaria a mãe dele, quais motivos ele não teria para nos ajudar?

-Tudo bem, eu vou. –O rapaz de rosto queimado falou. –Será mais fácil pra eu ainda achar minha mãe, não tem nenhuma idéia mesmo de onde o “comensal da morte” está?

-Isso é coisa de Harry Potter, não?-Amanda cruzou os braços.

-Cala a boca viado.

-Que grosseria!

-Temos uma idéia, mas não temos certeza. –O mercenário fez uma expressão de dúvida levando a mão ao queixo. –Um único lugar em que Anúbis estaria seguro é o Egito, lá sendo a tumba do Faraó, daria um jeito de tirar o selo e fortalecer com seu poder.

-Mas, os portões devem ser bloqueados pelos guardas. –A traveco loira sorriu. –Somente alguém como você, Sean pode passar por eles, é rápido e forte, por isso é uma honra usar um rapaz tão bonito.

-Ih esse papo tá estranho. –Sean levantou a sobrancelha. –Bem, vou ajudar vocês, mas faço isso pelas duas mulheres que amo.

-Mais uma coisa, extraia a energia branca de Anúbis. –Andrew advertiu. –A energia branca, a energia da vida... A energia negra é a energia da morte, saiba disso.

-Valeu pelo aviso, vamos logo. –Sean saia do quarto, mas voltou pra buscar sua comida. –To com fome.

Na tumba do Faraó.

Haviam muitas estátuas típicas do Egito, aquelas de homens com cabeças de lobos com os braços no peito em forma de x, uma porta imensa de pedra estava sendo protegida por duas daquelas estátuas e por uma cruz egípcia que brilhava fortemente ali. Aquela pessoa encapuzada aproximou-se da porta apenas ao mais próximo contato com a mão foi suficiente pra uma energia azul o eletrocutar indo ao chão.

-Ainda não tenho poder suficiente. –A pessoa falou se levantando. –Não tema senhor Anúbis, meu Senhor... O poder do Faraó voltará ao seu verdadeiro dono.


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