Há muito tempo, os antigos egípcios veneravam há um Deus que naquele tempo era denominado “Faraó”, superior ali mais do que a outros Deuses o “Faraó” era encarregado de manter a ordem protegendo seu povo, Anúbis o Deus egípcios do mortos querendo tomar o lugar do faraó e causar o caos no mundo soltando as bestas por todo o planeta.

O Deus da morte uma noite pôs veneno no vinho do Faraó, mesmo sendo venerado como um Deus ainda era humano, conseguiu libertar seus demônios por todos os lugares, mas o maior esforço foram mante-los no Egito... O Faraó antes de morrer distribuiu o poder que lhe era ordenado guardar em quatro estrelas, e essas quatro estrelas foram incubidas para seus novos guardiões, quatro jovens Pois, esses mesmos jovens afim de parar tudo aquilo numa noite de lua cheia um eclipse cobriu a lua criando um portal selando as criaturas nas trevas.

Estariam certos que Anúbis iria voltar não podiam ceder essa chance ao Deus da morte, então transferiram seu poder para quatro e sendo essas duas jóias que manteriam preso Anúbis e suas bestas até o próximo eclipse.

Em algum lugar no Vaticano.

–Temos menos de uma hora pra fazer isso.

Havia máquinas por todo canto, criavam um tipo de esfera que continham um portal onde no qual, bestas infernais tentavam escapar.

–Onde está o Baltazar com a estrela de Isis?

Baltazar Logan, um cara que estava com o uniforme preto escrito atrás E.T.I(Esquadrão Tatico Internacional), tinha o cabelo castanho preso num rabo de cavalo por uma fita dourada, a pele morena e olhos azuis, carregava na mão o que parecia ser uma estrela feita de cristal, e inscrições entalhadas “إيزيس (Isis).

–Quanto tempo nos resta?-Perguntou Baltazar.

–Não muito. –Apontou um dos agentes. –A estrela de Osíris não vai agüentar por mais tempo, você tem certeza que quer tentar isso?

–Essa é a ultima chance, se falharmos, bem... Você já sabe.

Baltazar encaixou a estrela de Isis em frente a esfera que ligou com a estrela de Osíris também feita de pedras preciosas cor de rubi e as palavras entalhadas أوزوريس (Osiris) criando várias ligas de energia até formar uma enorme estrela em volta de toda a esfera contendo o portal por mais tempo impedindo o que queria sair de lá, seja o que fosse, Baltazar fechou os olhos concentrando-se e juntando as mãos, resmungando palavras que mais pareciam uma reza.

نيابة عن فرعون إغلاق الباب ختم الوحوش الدموية لإله الموت، أنوبيس الذين ما زالوا عالقين في العذاب الأبدي (Em nome do Faraó feche a porta selando as bestas sanguinárias do Deus da Morte, Anúbis que se mantenha preso no tormento eterno)

Os dois anéis que ele usava no polegar das duas mãos as palavras entalhadas e começaram a brilhar e as mesmas palavras que Baltazar repetiu a se formar em Árabe no chão embaixo do portal criando uma parede afastando a todos dali, a esfera dentro da estrela rodava mais e mais, estava dando certo? Não, a parede se quebrou e a estrela explodiu junto com a esfera liberando sombras dali que se espalharam pelos quatro cantos do globo terrestre, uma risada ecoou de uma das sombras com asas negras que desapareceu, as máquinas foram destruídas e a estrela de Isis desapareceu juntamente com o anel de esmeralda que sumiu do polegar do rapaz.

–Eu sabia que isso não ia dar certo, eu sabia. –Reclamou um dos agentes. –O que estava pensando?É preciso ser descendente de uma raça de magia pra poder fechar esse portal.

–Anúbis foi solto, levando junto a estrela de Isis. –O rapaz de cabelos longos estava no chão de cansado. –Minhas tentativas falharam o jeito agora é rezar pra fecharem o portal no próximo eclipse.

–Magia, magia isso é coisa de louco, não há provas que os descendentes do Faraó ainda existam.

–Então reze pra existir, senão estamos condenados.

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Nas ruas de Paris.

Uma noite, apenas uma noite um nevoeiro intenso e nenhuma alma viva pela rua ou melhor dizendo, uma alma viva que qualquer um que passaria ali não saberia diferenciar se é homem ou mulher, a escuridão da noite não permitiria, a tal figura deu apenas um passo pra frente parando ali mesmo, pois escutara passos bruscos e um rosnado.

–Tsc. –Foi apenas o que a pessoa proferiu.

O tal rosnado era de um cachorro que estava perdido ali, e se assustou fugindo por surgir uma pistola em forma de Dragão em seu focinho... Mas aquele não era o perigo, estava muito longe de ser aquilo, pois os passos não pararam e o rosnado estava ficando cada vez mais alto e mais próximos, a tal pessoa sentiu sabe-se lá o que vir por trás mais rápida e tentar ataca-la, saltou tão alto ficando de ponta a cabeça no ar pegou duas lugers douradas com entalhes de cristal em forma de dragão atirando na tal coisa cessando o ataque aterrissando em cima dela, o impacto foi tão forte que esmagou a criatura e o combatente ficou de pé em cima dela...

O nevoeiro se dicipava aos poucos, os cabelos acastanhados foram revelados, juntamente com uma bela orbe verde como esmeralda, a pele era branca, o olho direito era cego e nessa parte do rosto tinha uma marca de queimadura que tinha parte coberta pelo cachecol branco que usava no rosto como máscara... Seu vestuário consistia em um sobretudo preto de vinil com alguns detalhes dourados e bordados, calça preta e botas com alguns detalhes em branco e um desenho de um dragão nas laterais, o peito estava de fora revelando também algumas queimaduras que o sobretudo escondia.

–Vocês nunca vem sozinhos né?-O rapaz se virou e mais criaturas se revelaram entre o nevoeiro, criaturas peludas e negras com presas amareladas e sangrentas, garras imensas arranhavam o chão ansiosos para devorar a “caça”, o rugido assombroso a ponto de gelar a espinha juntamente com os olhos vermelhos de fúria e ódio. –Mas é claro, Samaeis nunca andam sozinhos.

Sean correu em direção aos demônios em zigue zague num rápido movimento correu pro lado desaparecendo naquele circulo, surpreendeu um Samael por cima chutando a cabeça dele o pegando pelo corpo na ponta do pé o chutando em direção a outro que pulou avançando pra cima do rapaz que saltou girando no ar ficando de ponta a cabeça apoiando a mão no chão chutando o Samael dando uma cambalhota pra trás cortando o demônio ao meio com uma adaga que surgiu do calcanhar do jovem e imediatamente voltou pro seu lugar.

–Uhuuu...

O jovem garoto partiu pra luta caindo pra trás colocando as mãos no chão levantando as pernas dando uma seqüência de chutes que agora surgiram duas adagas das solas da bota estocando o corpo da criatura que gritava de dor e muito sangue espirrava dele depois o jogou pro alto saltando e atirando e o chutando pra longe o fazendo bater na parede causando grande impacto explodindo o “Samael em um jato de sangue”... Enquanto caia sacou as duas Lugers e atirou nos restantes das bestas, aterrisou bandando uma delas saltou pra trás cravando a adaga do calcanhar da bota nas costas de outro “Samael”, deu um giro de 180° atirando na criatura que avançava pra cima dela chutando a sua barriga fazendo surgir espinhos metalizados entre os cadarços da bota finalizando a luta... Os “Samaeis” explodiram deixando enormes poças de sangue no chão.

–Mais um lugar e nada dela. –Sean tirou a máscara do cachecol e entendeu a mão e a névoa se dicipava formando uma esfera em sua palma. –Odeio invocar névoa, principalmente numa bela noite estrelada como essa... Hã uma estrela cadente. –O garoto de olhos esmeralda viu uma estrela cadente sobrevoar o céu da França, riscando a bela noite estrelada, apenas abaixou a cabeça tirando do bolso uma foto de sua amada, Meridiana. –Tsc isso é bobagem, queria encontrar ela, ou pelo menos uma pista dela.

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Na Torre Eifel.

A estrela cadente na qual sobrevoava o céu era na verdade uma espécie de olho mecânico que caia em direção a Torre Eifel, com grande impacto ele faria um grande estrago, mas o olho foi diminuindo a velocidade aos poucos a ponto de entrar no lugar e parar mesmo no ar flutuando até aterrissar na palma de uma mão enluvada, o disco do olho escaneou a pessoa mostrando ali uma imagem de Azura nas ruas de Paris.

–Então é ele. –A pessoa misteriosa olhava. –Reencarnação de Isis, mãe da natureza, interessante, mostre-me mais.

A imagem do jovem sumiu dando lugar as imagens da luta contra Samaeis, a cada movimento, a cada detalhe não deixou escapar, desde a cena com as Lugers e as botas.

–Não me engano, com certeza é Isis... Mas por que ela escolheria reencarnar em um homem?

Num apartamento no centro da cidade, morava uma mulher loira de olhos verdes, usava uma de seda rosa, saia azul e estava descalça, trajava um avental branco, pois estava cozinhando, Celina Collin.

–Cheguei. –Sean anunciou entrando em casa.

–Sean Collin onde você estava?-A mãe perguntou num tom preocupado e ao mesmo tempo um pouco enfurecido.

–Logan, Sean Logan. –O rapaz falou.

–Collin, esse é seu sobrenome, Logan foi deixado pra trás quando me divorciei do Baltazar.

–Esse é meu legado. –O garoto de olhos esmeralda sorriu.

–Legado, sei, e para de palhaçada. –Novamente a mãe voltou a perguntar. –Aonde você estava moleque?

–Por aí. –Disfarçou. –É sério mãe, tenho 20 anos não fale comigo como se eu fosse um moleque.

–20 anos e ainda mora com a mãe. Você não me engana, foi atrás daquela bastarda de novo. –Falou a mulher. –Eu já te disse mil vezes que ela não é mulher pra você...

–Silêncio mulher. –O rapaz falou num tom brincalhão e ao mesmo tempo autoritário.

–Olha como fala comigo garoto, mais respeito.

–É sério mãe, eu vou sair.

–Espera não vai nem... –Mal pode acabar de falar e Sean já havia batido a porta na cara dela. –Não sei o que faço com ele, igualzinho ao pai.

No relógio batiam 3:00 da madrugada e nada de Sean aparecer, Celina estava quase pegando no sono de tanto esperar o filho, mas não queria dormir sabendo que ele poderia chegar a qualquer momento. Algo começou a rastejar pelo chão, alguma coisa em cor negra como se fosse uma sombra que logo parou atrás da poltrona tomando forma de uma pessoa encapuzada com os lábios colados na orelha da mulher.

–Você é perfeita. –Sussurrou.

Aquilo imediatamente acordara Celina que tentou pular fora da poltrona assustada, mas antes disso foi pega pelo pescoço e a outra mão da pessoa que a enforcava foi em direção a seu nariz, fumaça negra surgiu perto do rosto dela a rodeando tomando forma de pequenas serpentes entrando pelos seus ouvidos, sentiu a visão turva e as pálpebras pesadas, fechou os olhos aos poucos até ficar totalmente inconsciente... Aquela pessoa encapuzada na mesma hora foi atingida por alguma coisa, seu sangue havia sido jorrado e suas roupas esburacadas por marcas de tiro que surgiram de Sean Logan que estava armado na porta.

–Então é você. –A pessoa falou. –Eu não estava errado.

–Ponha minha mãe no chão. –Sean ordenou com sua luger apontada. –Eu vou arrebentar sua cara por isso.

–Seria divertido lutar com você, mas sabe o tempo me impede.

Sem dizer mais nada Sean atirou e a pessoa pôs o braço na frente bloqueando as balas, quando os abaixou num rápido movimento o rapaz já havia avançado pra cima dele chutando o rosto e espinhos de metal imediatamente surgiram de sua bota perfurando o rosto e o pescoço da pessoa que pegou Sean pelo pé o jogando pro alto esperando o garoto cair estendendo a mão o jogando pra longe com uma boa quantidade de fumaça negra que tinha concentrado em sua mão, o jogou contra a parede abrindo um tremendo buraco.

O sangue que escorria da pessoa encapuzada voltou para seu rosto e pescoço deixando lugar apenas para os buracos feitos pelos espinhos da bota, aproveitou a grande quantidade de poeira que foi levantada pelo impacto fugiu com Celina inconsciente em seus ombros.

–Volte aqui. –Sean imediatamente se levantou tentando correr atrás da pessoa, mas era tarde, havia desaparecido. –Maldito.

Sean sentiu uma estranha sensação, uma coisa atrás de si que vinha numa boa velocidade, ao perceber que se aproximava mais e mais desviou o corpo daquela coisa que na verdade era uma flecha que brilhava na ponta e foi cravada na parede, imediatamente em poucos segundos ela explodiu, o garoto de olhos esmeralda conseguiu a ficar uma boa distância da explosão que não era tão grande, na verdade tentou fugir, mas do nada surgiu um ponto vermelho em seu peito, logo mais deles foram surgindo e quando se deu conta a poeira tinha baixado revelando pessoas de preto com uniformes de mercenários e armas, tinham o rosto coberto por máscaras de gás. Sean estava cercado.