Jogos Vorazes - O Início escrita por Camila Fernandez


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Então pessoas lindas desse mundo? Olha dessa vez nem demorei tanto kkk! Beijoss!



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Com um leve sorrisso no rosto saio em direção a privera. Como é bom poder respirar de novo sem sentir meus pulmões queimando. Isso não significa que estou salva, tenho que tomar muito cuidado com tudo que eu encontro por aqui.

Olho em volta em busca de algum sinal de por onde começar a procurar meu irmão. Essa arena é grande e parece cada vez maior. Sei que isso soa estranho, principalmente devido ao fato de na verdade ela estar diminuindo. Vejo um esquilo em frente a árvore e lentamente me aproximo para observá-lo. Do nada o bichano pula e quase me acerta.

Tenho que timar mais cuidado. Me sento em uma pedra e finalmente com minha adrenalina em baixa consigo sentir a dor dos estragos que aquele moleque fez em mim. Minha coxa tem um corte de uns quatro cinco centímetros de porfundidade. Não vou me atrever a pegar nenhuma planta, não tenhi nem metade dos conhacimentos de Kriten com plantas e provavelmente eu me envenenaria. Me sinto culpada por não ter prestado atenção em nanhuma daquelas aulas que falavam justamente sobre isso.

Abro a minha bolsa e encontro meu casaco em frangalhos. Com os dentes corto sua manga fora e faço uma atadura inprovisada. Devo ser a única pessoa em Panem a ter uma atadura brilhante. Ficar de pé é outra tarefa árdua. Exige muito esforça meu, mas por fim consigo. Agora só tenho que pensar... O que eu faria se fosse o Lucky com raiva de mim andando sozinha em uma arena onde todos querem te matar? Um pensamente estranho passa por minha cabeça. Será que ele ainda está tentando me proteger?

_LUCKY?! -grito na esperança que ele me ouça e aparece, mas só o que ouço em resposta é um tordo louco me imitando.

Odeio me sentir sozinha, odeio estar aqui, odeio ser eu nesse momento. Desde que cheguei aqui nunca parei de pensar no quanto fui imbecil por me voluntariar, mas agora aqui sozinha e indefesa começo a achar as coisas menos absurdas. Se eu não estivesse aqui quem estaria? Larret minha melhor amiga? A meniinha de doze que vi chorando? Sami a filha do bancário que mal tem força para levantar uma espada? Katy a doce garotinha que passa de casa em casa vendendo biscoito para ajudar a mãe? Não, isso simplemente seria errado demais. Só que por outro lado, quem estará para impedir delas irem?

De repente sou atingida por uma ideia louca, mas talvez genial. Se comessacemos a treinar sempre antes dos jogos, isso deixaria a todos com mais chances. E ainda tem mais, eu poderia dar um jeito de convencer que vir para cá é um privilégio que só os mais fortes devem ter. Isso faria com que todos treinassem mais e todos que viessem realmente tivessem alguma chance de voltar para casa. Não seria cem por cento justo, mas seria a melhor alternativa e... Claro que isso não vai acontecer porque eu não vou voltar...

Me recosto em uma árvore torcendo para que ela não seja venenosa. Andei muito já e minha perna ta doendo muito mesmo. Apoio minha mochila, saco, bolsa, sei lá o que na perna em busca de algo pela milésima vez. Bebo mais água e resolvo tentar o remédio desconhecido na mochila. A sensação é boa então acredito que deva funcionar, pelo menos um pouco. Voltar a amarrar com a manga agora vermelha.

Ando mais alguns passos até o riacho (que não consigo lembrar se posso ou não beber nele) e sem aguentar mover mais nenhum músculo desabo. Amanhã vou achar Lucky, amanhã vou matar que falta... Amanhã.

Durmo por no máximo três horas até acordar sem ar.

_Mas o que? -pergunto confusa.

Não tenho tempo de ver o que foi. Seja lá o que tenha sido se foi. Com dificuldades me ponho novamente de pé. Está bem ecuro e sei que é arriscado fazer alguma coisa essa hora, mas estou inquieta demais para ficar parada.

Pego um grande galho que achei no chão e resolvo fazer de apoio. Desisto depois de dez passos, esse ngócio faz barulho demais. Resolvo que o melhor é andar pelo caminho do lago. Me sinto calma. Sou meio difícil de entender, eu deveria estar tremendo ou algo do gênero, mas em vez disso estou calma. Aos poucos começo um assobio de cinco notas que minha mãe ensinou a mim e meu irmão. Ele me faz lembrar na casa na árvore que nós tinhamos antes de nos mudarmos depois dos dias escuros. Sou quase capaz de me sentir em casa.

Descubro que não devo ser tão ruim assobiando já que mais de um tordo me imita. Continuo no meu caminho assobiando até que ouço um grito.

_GEMMY! 

Me viro de costas e sou derrubada por um forte abraço.

_LUCKY! -fico tão feliz ao revê-lo que mal contenho minhas lágrimas. -Eu tava te porcurando sabia?

_Eu também e quando ouvi aquele canhão achei que você tinha morrido! -ownn ele era tão fofo preocupado. -Mas aí ouvi o hino e vi só o Jack e me acalmei... -e mais uma vez eu perdi os tributos mortos do dia, que ótima jogadora eu sou... -E eu também tava te procurando!

_Jura? Mais eu achei que...

_Que o que? Que eu ia deixar minha irmã mais velha morrer sozinha por aí? Ah Gemmy pensei que você fosse mais inteligente que isso!

Ambos caímos na risada. Só paramos quando por acidente ele enconta a mão na minha coxa e eu deixo escapar um gemido.

_O que foi? -ele pergunta preocupado.

_Não é nada. -minto sentindo minha oerna latejar.

_Ei tira a mão isso parece sério! -com cuidado ele desamarra o manga do casaco e eu vejo que o remédio em vez de melhorar piorou a situação. -Você precisa tomar cuidado com isso, seu eu ao menos soubesse de alguma planta boa, mas só quem sabia era a Kriten... Molha um pouco e coloca a manga boa, deve melhorar.

Sem pestanejar sigo seus comandos. É incrível como nossos aliados mortos querendo ou não surgem nos assuntos. Sei que devo estar parecendo um pouco fria em relação a tudo isso, só demonstro minhas emoções na horas, mas a verdade é que estou totalmente devastada.

_Ah Lucky... Porque isso não acaba logo? Mandem uma bomba e matem todos nós de um,a vez! -aos poucos um sorrisso surge em mim e se transforma numa grande gargalhada- Nossa! Como eu soei engraçada, quase senti pena de mim!

_Ok senhorita fortona... O que acha de nos lavarmos?

_Mas a água?

_Não, não, é a mesma do outono, eu chequei.

_Lava?

_Não alcançou.

_O que estamos esperando mesmo?


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Notas finais do capítulo

Reviews please????
http://www.fanfiction.com.br/historia/233217/Jogos_Vorazes_Edicao_79/ - André Everdeen
http://www.fanfiction.com.br/historia/239241/Equipe_Voraz_-_Os_Arquitetos/ - Laura Everdeen Primrue
Parabéns aos dois!!
Se vc quer dedicatória tbm responda as perguntas q eu faço!