Lucy On:

Desgraçada, vadia, filha da puta, nojenta, feia!

E eu a pensar que a vagabunda, era como eu…

Afinal não, é uma pirralha ciumenta e intrometida.

Só estou à uma semana em Hogwarts, já fui para a diretoria e já fiquei de detenção por causa do Seboso!

Ah Lucy tu és um máximo! Dentro de alguns dias és expulsa de novo!

Mas primeiro eu tenho de encontrar os meus…

- Bom dia Senhorita Weasley e Senhorita Longbottom, o que aconteceu? – o diretor interrompeu os meus pensamentos.

- Bom dia – cruzei os braços e encostei-me à parede à espera que o sermão começasse.

- Essas duas alunas começaram à porrada no meio do salão principal, sugiro que as expulse às duas – o Seboso de merda disse todo autoritário.

- EXPULSAR? NÃO NÃO PODE FAZER ISSO! – a ginny pediu assustada.

- Não acho que seja caso para tanto… Um castigo deve bastar.

- Concordo com o velhinho – eu disse.

- Senhorita Longbottom! Tenha respeito! – o Snape encarou-me irritado.

- Snape, não trate assim a aluna, ela tem razão, um castigo chega para elas aprenderem a lição.

PUTA QUE PARIU! O VELHOTE ESTÁ A DEFENDER-ME?

Ahh eu percebo-o, deve estar também caidinho por mim como todos os garotos de Hogwarts…

Velhinho foda! Mas eu não estou interessada nele.

- E qual vai ser o nosso castigo? – a Weasley perguntou.

- Vão ajudar o professor Snape a preparar as aulas e vão ter de trabalhar em equipa, as duas! E não quero mais brigas! Podem ir – ele ordenou e eu fui a primeira a sair.

Quando já estava lá fora a Ginny virou-se para mim e afirmou.

- Isto não vai ficar assim Longbottom – e foi embora na direção oposta.

Caminhei para a aula de Herbologia.

A aula foi um saco. Não, as aulas são todas um saco.

A minha próxima aula era Poções, estava a caminhar quando oiço murmúrios.

“É verdade, a Hermione disse que ela era uma vadia”

“Eu também acho, ela anda amiguinhas dos gémeos, depois pega o Potter e o Malfoy anda sempre a olhar para ela. Ela quer ter todos os garotos”

Irritei-me quando me chamaram de vadia e fui até elas.

- O que me chamaste? – olhei furiosa para uma das garotas.

- N-n-nada – ela gaguejou.

- RESPONDE! – tirei a varinha do bolso e apontei-lhe.

- E-eu so disse o que a Hermione me contou. – ela estava muito nervosa e atrapalhada.

- E o que essa sangue-ruim falou de mim?

- Disse que eras uma vadia, que querias pegar todos de Hogwarts.

ESSA SANGUE RUIM TÁ FODIDA! VOU MATÁ-LA! QUEM LHE MANDOU FALAR MAL DE MIM? EU NÃO SOU VADIA!

Lancei um olhar mortal às duas e sai irritada em busca da vadia.

Encontrei-a, estava no corredor, sozinha, que sorte a minha!

Aproximei-me dela com passos largos e peguei na minha varinha.

Ela olhou-me espantada.

- O que queres? - perguntou

- Estupefaça – gritei, direcionando a varinha para ela.

O feitiço atingiu-a, ela foi jogada contra a parede e depois caiu no chão inconsciente.

Com a raiva que eu estava até lhe podia lançar um cruciatus, mas depois comecei a ouvir vozes e sai correndo.

Harry On:

Tinha aula de Transfiguração, com o Ron porque a Hermione estava desaparecida.

Viramos a esquina e congelei.

A Hermione estava jogada no chão! Meu Merlin!

Corri até ela e tentei acordá-la.

Olhei para Ron e ele está desesperado.

- O que aconteceu? O que ela tem?

- Não sei, parece que foi atacada. Vamos a ala hospital – peguei Hermione ao colo e levei-a.

Snape On:

Estava na sala de aula preparando as coisas para a aula que era a Grifinória em conjunto com a Sonserina quando oiço batidas na porta.

- Posso? – a weasley perguntou.

- Sim, entre.

Ela entrou e fechou a porta, perguntou o que tinha de fazer e eu disse-lhe. Estávamos a trabalhar em silêncio, quando oiço a porta ser bruscamente aberta e uma morena entrar.

- Olá – ela disse com a maior cara de tédio.

- Senhorita Longbottom, não sabe bater à porta?

- Sei – ela sorriu falso – Mas não me apeteceu…

- Saia da Sala, bata na porta e peça para entrar como as pessoas educadas – eu ordenei.

- Vai tomar no cu seboso – eu ouvi-a murmurar.

- O QUE A SENHORITA DISSE? – encarei-a fulo, mas com quem é que ela pensa que está a falar?

A Weasley começou a gargalhar, olhar para ela irritado e ela parou logo de rir.

- Eu estava a dizer que sim, eu vou fazer o que o professor mandou – ela sorriu falsa, sai e bateu na porta – Poço? – ela esboçou um sorriso sínico.

- Pode – respondi.

- Tanta coisa por causa disso – ela entrou na sala e sentou-se em cima da minha secretária numa pose sedutora – E aí o que é para fazer?

- 1º Saia de cima da minha secretária.

- Aff seboso nojento – ela saiu e ficou-me encarando fula – Vai falar o que é para eu fazer hoje, ou amanha?

Eu mandei-a fazer umas coisas e ela obedeceu.