Zayn narrando

-Mãe, vai demorar muito aí? A Bella ta com fome – eu disse e recebi um tapa.

-Mentiroso, eu nem disse nada – ela disse rindo.

-Calma Zayn, tá quase pronto – disse minha mãe e eu me deitei no sofá, apoiando minha cabeça no colo da Bells. Ela começou a batucar no meu braço.

-Por que você ta fazendo isso? – eu perguntei meio que rindo.

-Porque eu estou com uma música na cabeça – ela disse.

-Que música? – eu perguntei.

-We’re like Na Na Na (8) – ela cantou.

-Ah ta – eu disse e ela continuou batucando em meu braço. Vou ficar todo marcado desse jeito. Não que eu me importe, claro.

-Tá pronto! – disse minha mãe da cozinha. Fomos até lá e nos sentamos para comer. Oramos e o jantar foi servido. Começamos a conversar e logo estávamos na sala. Nos sentamos nos sofás e poltronas e Bella havia pego o seu violão.

-O que você vai tocar tia? – perguntou Safaa do lado dela.

-Qual música você quer flor? – disse Bells sorrindo.

-Toca One Thing, da banda do Zaza. Aí você e ele podem cantar – Safaa disse e Bells concordou. Afinou seu violão e começou a tocar. Eu comecei cantando e depois ela e assim sucessivamente.

-Princesa, me empresta aqui o violão – eu disse e ela me passou.

-O que você vai tocar? – ela perguntou.

-Eu aprendi uma música brasileira da banda que você gosta, a Restart. Eu achei legal e quero cantar pra você – eu disse e ela me olhou surpresa.

-Tá brincando? Que música? – ela perguntou sorrindo.

-Luiza, o Koba que escreveu né? Eu vim treinando o meu sotaque pra não ficar muito feio – eu disse.

-Ai meu Deus! – ela disse e eu comecei a cantar e tocar. Até que ficou legal.

-O que você achou? – eu perguntei.

-Ficou perfeito Zayn! Esse sotaque, oh God – ela disse e me deu um selinho.

Ri com isso e ficamos tocando mais umas músicas. Depois Bella tentou ensinar a coreografia de uma música brasileira pra mim e pras minhas irmãs, e meus pais só riam da cena.

-Faltam 5 minutos – disse meu pai. Nos sentamos e deitei minha cabeça no ombro da Bells.

-You’re impossible to resist – cantei uma parte de Taken que era verdade para Bells.

-Você acha? – ela perguntou.

-Claro que sim – eu disse sorrindo.

-There's something about your laugh that it makes me want to have too – ela cantou uma parte de Everything About You para mim.

-Feliz Natal – todos gritaram e nos levantamos. Nos abraçamos e resolvemos deixar para abrir os presentes no dia seguinte, já que Safaa ainda acredita em papai noel. Eu sei o quão triste foi quando eu descobri que ele não existia. Chorei durante uma semana. Ah qual é, eu era criança.

-Ei, a casa da árvore ainda tá lá? – eu perguntei.

-Aham, eu fiz umas reformas e coloquei uns moveizinhos novos – disse meu pai.

Quando eu era menor, eu ajudei meu pai a construir uma casa na arvore do quintal.

-Posso dormir lá com a Bells? – eu perguntei.

-Claro, só tomem cuidado – disse meu pai e assentimos. Demos boa noite para todo mundo e subi puxando a mão da Bells pra trocarmos de roupa e pegar algumas coisinhas pra casa.

-Peraí, eu já volto – ela disse e entrou no banheiro com o pijama em mãos. Aproveitei e coloquei o meu ali mesmo. Terminei de me vestir e abri a porta do banheiro, sem perguntar se podia.

-Tá louco menino? Por que não bateu antes? – Bella perguntou e me deu um tapa de leve.

-Tsc, deixa de frescura. Já vi tudo que tem aí! – eu disse e ela bufou.

-Mas podia ter batido! Quando você estiver no banheiro, eu vou entrar sem bater – ela disse.

-Tudo bem amor – eu disse sorrindo e ela revirou os olhos. Fica uma gracinha irritada.

-Podemos ir? – ela perguntou e eu concordei.

-Ei, foi mal, da próxima vez eu bato ok? Eu te amo – eu disse e ela sorriu.

-Ok, acho que exagerei. Eu também te amo – ela disse e nos beijamos. – Mas conte-me, porque decidiu dormir na casa da árvore?

-Sei lá, um cantinho mais reservado pra gente, e é legal dormir lá – eu disse.

-Você já levou alguma garota pra lá? – ela perguntou.

-Ciúmes baby? – eu perguntei rindo.

-Levou ou não? – ela perguntou.

-Levei 4 – eu disse.

-O que? E pretende me levar também? – ela perguntou.

-É lógico, só gente da família que entra! – eu disse.

-Peraí, da família? As meninas que você levou foram... – ela disse e eu a interrompi, continuando a fala.

-A Doniya, a Waliyha, a Safaa e a minha mãe, é – eu disse e ri.

-Ah, achei que fossem ex namoradas – ela disse.

-Eu sei, era meu plano te enganar no começo – eu disse e ela riu. Chegamos na casa da árvore e eu coloquei as coisas em uma cesta puxando uma corda em seguida, a fazendo subir. Bella subiu a escada primeiro e depois eu. Era um lugar meio pequeno, mas aconchegante. Havia uma cama que se encaixava num buraco no chão, um frigobar, um armário e um criado-mudo.

Meu pai havia mesmo mudado, pois antes só havia o criado-mudo e uma poltrona. Eu brincava aqui com as minhas irmãs de vez em quando ou vinha só pra desenhar. Tanto que ainda tem uns desenhos meus na parede.

-Você que fez? – Bells disse indicando os desenhos na parede.

-Aham, gostou? – eu perguntei.

-Claro, são lindos – ela disse sorrindo.

-Ei, vamos dormir? To cansado – eu disse e ela concordou. Abri um pouco a janela que ali havia e nos deitamos na cama. Estava bem frio, por isso estávamos bem agasalhados e com dois cobertores e um reserva. E havia almofadas para tudo que é lado.

-Boa noite minha pimentinha – eu disse e ela riu.

-Boa noite meu bombom – ela disse e nos beijamos. Deitamos de conchinha e dormimos.

Niall narrando

-Pai? – eu perguntei quando o encontrei saindo da cozinha.

-Olá Niall. Stéh, como vão? – ele perguntou vindo em nossa direção.

-Estamos bem! – disse Stéh e o cumprimentou.

-Ah, isso é bom – ele disse e eu o cumprimentei. Cumprimentamos minha mãe e meu irmão e fomos até o meu quarto guardar as bolsas.

-Ei, eu te amo – disse Stéh me puxando pela gola da blusa.

-Eu também te amo – eu disse sorrindo e nos beijamos. Ela nos conduziu até a cama e me derrubou sobre a mesma, ficando por cima. Coloquei minhas mãos em seus quadris e as abaixei apertando suas coxas. Subi-as trazendo o vestido junto e ela sorriu durante o beijo. Nos separamos e ela tirou minha blusa, arranhando meu tronco de leve, mas que com certeza deixaria marcas.

-Minha mãe pediu... – disse Greg abrindo a porta do quarto e se calando ao ver tal cena.

-GREG! – eu disse e Stéh se levantou, ajeitando o vestido e o cabelo, e ficando estática depois.

-Foi mal, é que a mãe pediu pra vir aqui ver se vocês estavam bem, por causa da demora – ele disse – Mas vou indo.

Ele saiu do quarto fechando a porta e eu olhei para Stéh. Me levantei e fui em sua direção.

-Amor, calma – eu disse.

-Eu to calma – ela disse e mexeu nos cabelos nervosamente.

-Aham, muito calma. Peraí – eu fui ate a porta e a tranquei – Pronto, agora ninguém vai nos perturbar.

-Você ainda quer isso mesmo? – ela perguntou.

-Você não sai desse quarto até eu voltar ao normal – eu disse apontando pro volume na minha calça e ela sorriu maliciosa.

-Então, mãos a obra! – ela disse e riu, me empurrando na cama. Tirou seu vestido olhando para mim e ligou o rádio relativamente alto. Tirou minha calça e eu fiquei apenas de boxer vermelha, e ela com uma lingerie vermelha.

-Estamos combinando! – eu disse e ela riu.

-Aham – ela disse e tirou minha boxer, abocanhando meu membro todo de uma vez só. Oh God, que mulher incrível.

Tínhamos que ser um pouco rápidos, então sem mais delongas eu coloquei um preservativo e a penetrei. Ficamos nesse vai e vem um tempo e desabei sobre ela, esgotado.

-Prometo que te recompenso depois – eu disse e ela sorriu.

Levantamos e tomamos um banho, colocando outras roupas e descemos.

-E aí, melhoraram? – perguntou minha mãe. Eu bebi um pouco de água a Stéh a olhou confusa.

-Melhoramos do que? – perguntou Stéh.

-Greg disse que vocês precisavam aliviar um pouco a tensão da viagem – disse minha mãe e Greg riu.

Me engasguei com a água e Stéh deu leve tapinhas em minhas costas.

-É, melhoramos – eu disse e Stéh me abraçou com vergonha.

-Bom, vamos comer? Já são 19:50. Daqui a pouco é Natal! – disse meu pai e concordamos. Nos sentamos a mesa e nos servimos. Comemos bastante e depois fomos para a sala. Ficamos conversando e rindo das piadas idiotas que cada um contávamos e sem perceber, já era Natal. Só me toquei quando escutei os barulhos de fogos. Nos abraçamos e desejamos feliz natal, e abrimos os presentes. Ganhamos bastante coisa e resolvemos ir dormir. Bom, o pessoal resolveu ir dormir. Eu havia prometido a Stéh que iria recompensá-la, e eu vou cumprir minha promessa, com muito prazer.

Liam narrando

-Ei Dani, eles estão aqui na sala – eu disse e Dani surgiu com a Bruna no colo.

-Oi meus amores, quanto tempo – disse Dani e todos nos cumprimentamos.

Começamos a ver uns clipes na Tv de natal e Bruna começou a chorar. Dani foi levantar-se, mas eu peguei a Bruna de seu colo e fiquei brincando com ela até ela se acalmar.

Quando olhei para Dani, ela estava dançando uma música que passava na Tv.

Eu sorri. Ela amava dançar, desde pequena. E isso não mudou com o tempo, pelo contrário, só cresceu. Deixei Bruna no andador com seus brinquedinhos e fui até Dani. Começou a tocar uma música lenta e eu a puxei pra dançar comigo.

-Ow que fofos – disse Sarah, a irmã da Dani.

-Aham, demais – disse minha irmã.

Eu não sei para onde todo mundo tinha ido, mas na sala estava apenas eu, a Dani e a Bruna que ficava meio longe com o andador.

-Ei, eu te amo muito – eu disse passando a mão no rosto da Dani.

-Eu te amo muito mais – ela disse e sorriu. A beijei e escutei um coral de ‘own’ vindo de alguma parte da casa. Nos separamos e sorrimos. Continuamos abraçados, se movendo mesmo sem música.

-A Bruna tem a sua cara – eu disse.

-E os seus olhos, e a sua boca – ela disse.

-Mas ela parece mais com você, por isso que é linda – eu disse e Dani sorriu.

-Você é tão fofo, meu Deus – ela disse e eu ri.

-Sem querer interromper o casal ternura, a mesa está servida – disse o meu pai e fomos para a mesa. Peguei a Bruna no colo e a coloquei na cadeirinha. Depois de estarmos satisfeitos, fomos todos para a sala e eu fiquei sentado atrás da Dani a abraçando, em uma espécie de sofázinho que tem embaixo da janela, enquanto minha mãe brincava com a Bruna.

-Ei, o que você pediu de Natal? – eu perguntei.

-Nada – Dani respondeu.

-Como assim nada? – eu perguntei.

-Pra que eu pediria mais alguma coisa? Eu já tenho tudo que eu preciso. Eu só quero ser feliz, pra sempre – disse Dani.

-Você será, meu amor – eu disse e beijei o topo de sua cabeça.

-1 minuto pro natal! – disse a mãe da Dani.

Levantamos e logo começaram a soltar fogos. Nos abraçamos desejando feliz natal a todos. Eu e Dani fizemos uma chamada em grupo com o pessoal desejando feliz natal pra eles e depois fomos dormir. Dani pegou Bruna e fomos até o ex quarto da Dani. Ex porque ela agora mora comigo né. Colocamos a Bruna entre nós dois e adormecemos.