O Templo Da Imortalidade escrita por Kbex
Notas iniciais do capítulo
olá meninas (não me matem kkk)
não é desculpa eu sei, mas as olimpiadas realmente tomaram meu tempo *fora que no domingo na final, no dia que eu ia postar meus meninos perderam e meu lindo, Giba e Serginho, se despediram da seleção, então chorei feito doida kkkk*
e depois, bom, a Bruna e a Diana sabem, meu note ta bugado eu perdi a conta de quantas vezes eu escrevi e o word sumiu com o meu arquivo, sério, tive que reunir forças pra contnuar a escrever kkkk. ai só pude postar hoje que é o unico dia que posso mexer no pc.
bom espero que gostem.
Estava sendo uma longa noite.
Não fiquei muito tempo deitada ao lado do Will, pois ele logo começou a falar algumas coisas sem nexo e eu percebi que a febre havia aumentado e ele estava delirando. Sentei-me e peguei o pano para começar a fazer novamente a compressa.
- Eu não tenho mais cinco anos de idade – ele falou – e o Barbossa que vá a merda.
Suspirei. Eu nem estava mais prestando a atenção no que ele dizia. E como ele falava, continuou por um bom tempo falando coisas assim, sem sentido, até me chamar a atenção.
- Fique calma Liss – sorriu – posso te chamar assim não é Alice?
- É... sim – vacilei em responder. Não sabia se ele estava realmente falando comigo ou era apenas mais um delírio – te protegerei, pode ficar tranquila – assenti embora soubesse que ele nem estava vendo. Tive certeza que estava delirando depois dessa ultima frase, me defender do que? Não estávamos muito longe do templo, acho, e acabamos com o nosso inimigo algumas horas atrás. – Minha menina, minha Liss.
Soltei a toalha dentro da vasilha de água e me virei para ele. Senti uma agitação no meu estomago e uma alegria repentina. Will estava com os olhos fechados e um sorriso no rosto, o que me fez sorrir também, porém ele estava visivelmente inconsciente. Mas isso não fez com que a sensação de borboletas no estomago passasse.
Will voltou a murmurar outras palavras ininteligíveis e com isso me despertou para continuar com a compressa e tentar baixar a febre, mas não parecia estar tendo muito resultado. A febre parecia estar subindo, sua pele bronzeada tinha um tom estranho de vermelho, seu rosto e cabelos molhados do suor e tinha ainda o seu machucado do ombro, que me parecia horripilante com aquele vermelho vivo em volta do pus amarelo que saia do corte. Tomando coragem eu limpei o pus, assim que encostei nele ele gemeu e suas mãos fecharam em punho “Desculpe, me desculpe” falei tirando rapidamente minha mão.
- Você vai ficar bom logo, prometo – sussurrei.
Voltei a molhar seu rosto, era a única coisa que eu poderia fazer naquele momento, já que o sol parecia estar demorando a chegar.
- Lice? – Bell falou batendo na porta antes de abrir.
Na fresta da porta eu pude ver os primeiros raios de sol, pode ser então que ele já estivesse ali, não sei, o quarto era escuro demais para ter alguma iluminação pelo sol.
- Como ele está?
Eu dei passagem para que pudesse ver ela mesma.
- A febre aumentou desde ontem, com certeza é por conta da infecção no machucado do braço.
O sol entrou novamente e vi Elizabeth na porta, puxei Bell pelo braço para que fossemos. Paramos e ficamos as três na porta.
- Vou ficar com ele enquanto vocês estão fora, fazendo à compressa. – Elizabeth falou.
- Enquanto não dermos um jeito nessa infecção dificilmente a febre vai passar, mas é bom você continuar – Bell falou.
- Sim. Obrigada Alice – ela disse sorrindo.
Eu sorri para ela também e sai da cabine.
- Você dormiu? – Bell me perguntou.
- Um pouco, logo ele começou a delirar e eu me lembrei de fazer a compressa com água.
- Delirar?
- É , falando umas coisas sem noção, tipo “O Barbossa que vá a merda, não tenho mais cinco anos”
Annabel arregalou os olhos.
- Sim, eu também reagi assim, mas logo me acostumei, ele não parava de murmurar coisas sem nexo.
- Ok, precisamos dessas plantas logo.
Concordei.
Andamos para a beirada do navio e eu vi o Daniel que já estava no bote na água. Desci pela escada do navio até o bote, seguida por Annabel.
- Até o sol chegar ao pico – Gibbs berrou para nós.
- Não vá antes só para se livrar de mim heim – falei sorrindo.
Gibbs bateu continência, eu ri.
- E então Bell, o que estamos buscando na ilha?
- Plantas para infecção e febre. Poderemos ver a macela, o sabugueiro e a tansagem. Para febre e a infecção.
- Ok – falei.
Resolvi nem perguntar pra que cada um servia, ela com certeza ficaria horas explicando.
Eu resolvi ajudar o Daniel a remar e logo chegamos na ilha.
- Melhor ficarmos os três juntos, vocês não sabem como são as plantas, e não seria nada útil nos perdemos aqui, vamos.
Olhei para o Daniel que estava rindo.
- Desde quando ela tem essa voz para o comando? – perguntei quando Bell virou as costas e foi entrando na mata da ilha.
- Não sei – Daniel disse rindo.
Seguimos Annabel pela mata. Ela parava e olhava as plantas falando o nome de todas elas.
- Oh, olha só, aqui está você macela – ela disse pegando uma planta de flores amarelas, florescendo em pequenos cachos, com folhas finas e de cor verde-claro, meio acinzentada.
Ela deu para o Daniel segurar e saiu procurando as outras plantas.
Conseguimos todas as que Annabel estava procurando e mais rápido do que eu esperava por sinal.
- Bom, essa foi fácil. Alice, quando eu for tratar do ferimento, você pega a folha de sabugueiro para poder tratar a febre sim? – ela disse e eu assenti.
- Podemos descansar um pouquinho não é, já que fomos rápidos – falei e sentei no chão.
- Não se mexa – Daniel falou.
- O que? – disse e me virei para trás.
Má idéia, com certeza. Atrás de mim uma cobra coral rastejava.
- Fique parada – Daniel disse e pegou sua arma.
Eu congelei como estava, encarando o réptil a minha frente.
- Da de atirar logo? – falei entre dentes.
Daniel puxou o gatilho e acertou a cobra. Suspirei.
- OK, ok, sem descansar, vamos voltar logo para o Pérola – falei me levantando.
Eles assentiram. Annabel comandou de novo a nossa volta ao bote. Daniel e eu remando e Annabel arrumando suas plantas. Assim que chegamos perto do Pérola os marujos e Gibbs nos ajudaram a subir.
Annabel estava focada em suas plantas, passou direto por mim e foi para a cabine do Will.
- O que há com ela? – Gibbs perguntou.
- Hum... ela gosta de brincar com as plantas, eu acho – respondi.
Gibbs fez uma cara estranha de confusão. Eu segui Annabel até a cabine do Will.
Quando chegamos na cabine, Will continuava vermelho da febre e Elizabeth molhando seu rosto, seu corpo estático sobre a cama onde mau se podia ver o movimento dos seus pulmões em sua respiração. Annabel se aproximou da cama e Elizabeth deu passagem. Bel sentou-se na cadeira me deu a vasilha com água e o pano.
- Lembra-se do que fazer certo?
Eu assenti e fui fazer a mistura com plantas que Bel me falou a caminho do navio.
Tentei fazer o mais rápido que pude e assim que terminei voltei a cabine.
Bel estava sentada, agora na cama, limpando os ferimentos. Eu tomei o meu lugar como o combinado, molhando o roto do Will com a mistura de plantas e água enquanto Elizabeth ajudava Annabel. Quando Will tencionou os músculos olhei para a Bel, ela pressionava o corte tirando o pus, resolvi me concentrar em molhar o seu rosto, antes que nem isso eu possa fazer. O rosto de Will estava menos vermelho agora porém era notável que ele estivesse sentindo dor, o vinco na sua testa falava isso.
Mais alguns minutos se passaram e Annabel finalmente levantou-se.
- Bom, o ferimento está limpo e a febre logo vai diminuir, daqui a pouco estará novinho em folha – ela sorriu.
- Muito obrigada Annabel – Elizabeth a abraçou.
Bel sorriu para ela e as duas saíram da cabine levando as toalhas e o resto das coisas que utilizaram para curar a ferida. Então, novamente fiquei sozinha com o Will.
- Melhor? – perguntei.
Sua testa ainda estava franzida, seus olhos apertados e sua boca numa linha rígida. Ele abriu apenas um pouquinho do olho direito.
- Acredito que sim.
- Ham?
Ela abriu então os olhos e relaxou os músculos da face.
- Annabel pode ser bem fortinha para o seu tamanho – nós dois rimos – pode me ajudar a sentar? Não aguento mais ficar deitado – coloquei de lado a toalha e com cuidado para não tocar no seu braço machucado o ajudei a sentar – bem melhor assim.
Coloquei a minha mão em sua testa para medir a temperatura. Estava baixa, bem mais baixa, mas ainda assim não estava normal. Desci minha mão para a sua bochecha e sequei uma gota de suor, ou seria da água que eu molhava o seu rosto? Will segurou minha mão ali e fixou seus olhos nos meus. Não era preciso nem uma palavra para saber que ele estava me agradecendo. Um sorriso torto brotou em seus lábios. Com sua mão sobre a minha me puxou para mais perto de si, agora era ele quem acariciava minha face. Seus dedos ásperos (não que eu me importasse) tocando meus olhos, minhas bochechas e minha boca, ele coloca um fio de cabelo para trás de minha orelha e permanece com a mão ali, inclina-se na minha direção e me beija, nossas bocas movendo-se juntas. Will aprofundou o beijo parando somente quando o ar nos faltou. Seus lábios passaram aos meu ouvidos.
- Obrigado, minha Liss – sussurrou.
Eu sorri.
Seus lábios quentes voltaram aos meus, até que ouço a porta ringir. Sento-me novamente na cadeira e sinto um calor tomando conta do meu rosto.
Elizabeth sorriu, mas logo escondeu o sorriso. Preocupação, ressentimento, não sei, era difícil saber o que ela queria dizer com aquela expressão. Estranho.
- Poderia atrapalhar um pouquinho?
- Ah, é claro – respondi depressa, mas não me levantei da cadeira, Elizabeth deu uma risadinha. Olhei ao redor e me percebi ainda sentada, fiquei em pé rapidamente e ainda mais ruborizada.
- Te vejo depois Liss – Will sussurrou apenas para eu ouvir.
Eu sai de sua cabine e logo esbarrei em Annabel.
- Oi, então, a febre baixou?
- Ah sim, ainda um pouco alta, mais nem comparado ao estado que ele se encontrava antes.
Bel assentiu.
- E vocês? – sorriu maliciosamente.
- Bom, se tudo não passar de um delírio febril, está tudo muito bem.
- É claro que ele não está delirando, acho. Ah mas enfim, ele não precisava ter se machucado tanto para chamar a sua atenção sabe, uma bela declaração em meio a luta estaria de bom tamanho.
- Bel... – falei rindo – ele não feriu para chamar a minha atenção, por Deus.
Bel começou a rir e eu a acompanhei.
- Alice? – Elizabeth apareceu ao nosso lado, bom, seria obvio que eu iria a ver ali, eu ainda estava na porta da cabine do Will. – Will praticamente me expulsou lá de dentro, diz que está cansado e quer descansar, sai de lá e ele já estava praticamente dormindo, queria te pedir para deixá-lo descansar e claro, você também precisa, suponho que foi uma longa noite.
- Ah sim, claro. – eu sorri.
Elizabeth acenou e saiu.
- Gosto dela – Bell falou.
Eu a encarei e arqueei uma sobrancelha.
- Ela deixou meu pai para o Kraken.
- Mas se arrependeu, ela foi buscá-lo depois, você sabe.
- Tenho que concordar. Pirata afinal.
- O que quer dizer com isso?
- Tenho certeza que o Jack deixaria minha mãe novamente numa ilha, se isso fosse necessário no momento.
- Você acha?
- Não se sabe muito sobre o Capitão Jack Sparrow, mas uma coisa se tem certeza, se ele sempre consegue escapar é porque toma as decisões certas na hora certa, doa quem doer.
- Não sei... ele não me parece tão individualista assim.
- Porque é um bom homem, apesar de tudo, savvy. – falei imitando o Jack.
- Mas ainda assim, um pirata.
- Exato.
Annabel concordou. Vi Daniel se aproximando, quando chegou abraçou a Bell.
- Bom eu vou ir pra minha cabine, Elizabeth tem razão preciso mesmo descansar.
- Ok então, até loguinho Lice – Bel falou.
Eu acenei para eles e fui em direção a minha cabine.
Deitei em minha cama. Logo estaríamos no templo, mais um ou dois dias, quem sabe. E o Will estava melhor, estava tudo se ajeitando realmente, finalmente, mas só acabaria quando eu e o Will conseguir fazer de nossos pais, imortais. Enquanto isso, eu rezo para que o que Will me disse, não tenha sido só um delírio.
POV WILL
- Te dei mais um tempo Will, agora temos que por o plano em prática. – minha mãe disse.
- Eu sei, espero que tudo aconteça como o previsto.
- Claro que vai, não tem o porque dar errado. Você tem certeza sobre Annabel?
- Tenho sim.
- Não sei, ela é a melhor amiga da Alice.
- Por isso mesmo.
- Bom, não vou mais discutir, não temos tempo para mudar nada, apenas agir.
- Certo. Fale para a Alice que estou cansado e que quero dormir e chame o Daniel e a Annabel aqui, chegou a hora.
Minha mãe assentiu.
- Me orgulho de você – falou e depositou um beijo na minha testa.
Eu sorri.
Minha mãe saiu da minha cabine e ouvi ela falar com a Alice. Prestei atenção.
- Alice? – minha mãe disse. – Will praticamente me expulsou lá de dentro, diz que está cansado e quer descansar, sai de lá e ele já estava praticamente dormindo, queria te pedir para deixá-lo descansar e claro, você também precisa, suponho que foi uma longa noite.
- Ah sim, claro. – falou Alice.
Um minuto de silencio.
- Gosto dela – Bell falou.
- Ela deixou meu pai para o Kraken. – Alice falou, pude detectar na sua voz uma ironia, posso até imaginar ela com a sobrancelha erguida, aquele olhar desconfiado e desafiador.
- Mas se arrependeu, ela foi buscá-lo depois, você sabe.
- Tenho que concordar. Pirata afinal.
- O que quer dizer com isso?
- Tenho certeza que o Jack deixaria minha mãe novamente numa ilha, se isso fosse necessário no momento.
- Você acha?
- Não se sabe muito sobre o Capitão Jack Sparrow, mas uma coisa se tem certeza, se ele sempre consegue escapar é porque toma as decisões certas na hora certa, doa quem doer.
- Não sei... ele não me parece tão individualista assim.
- Porque é um bom homem, apesar de tudo, savvy.
- Mas ainda assim, um pirata.
- Exato.
- Bom eu vou ir pra minha cabine, Elizabeth tem razão preciso mesmo descansar.
- Ok então, até loguinho Lice – Bel falou.
Demorou mais alguns segundos e logo a porta da minha cabine se abre. Sentindo um pouco de dor eu me ajeito na cama.
- O que você quer cara? Pela expressão da sua mãe não me parece nada realmente bom. – Daniel falou. Bom, pelo menos aquela linguagem cheia de palavras engraçadas estava sendo superada pela linguagem pirata.
- Nada realmente, dependendo do ponto de vista. – eles me encararam – primeiramente, Annabel, você não pode, de maneira alguma falar isso para a Alice.
- Que? – ela perguntou confusa.
- Isso mesmo, essa conversa não vai poder sair daqui.
- Poxa, sem contar a Alice? O que você aprontou Willian Turner? – ela me disse franzindo a sobrancelha.
Eu sorri, ela fica engraçada brava.
- Você pode fazer isso? – perguntei. – não contar a ela?
- A troco do que?
- Da sua vida.
Os dois me olharam espantados.
- Das nossas vidas, alias. Pode ou não?
Annabel assentiu.
- Ótimo. – suspirei e encarei os dois – preciso da Alice longe de mim.
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e então? eu tenho o começo do proximo feito, vou ver se posto consigo postar amanha, vou ver.
a fic esta em seus finalmentes, mais uns 2 ou 3 capitulos e não me matem, o que estar por vir é necessário kkkk.
vejo vocês nos reviews, obrigada pela companhia de vocês. beijos