Stay with me escrita por Bigbig321


Capítulo 1
A fuga


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Essa é minha primeira fic, espero que vocês gostem! Ela é baseada na trilogia do The Hunger Games, mas só o primeiro livro, pois a fic conta a história sobre o que acoteceu com eles depois dos jogos.



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Nunca pensei que teria que sair da minha casa, viver sem a Prim, sem a minha mãe, por causa de um prefeito que não gostava de dois jovens terem ganhado os jogos vorazes. No momento que fui informada que o prefeito viria ao meu distrito para olhar como iam os vencedores dos jogos achei que era brincadeira, mas quando soube que era verdade, corri para chamar Peeta e Gale. Nenhum dos dois sabiam que o prefeito viria,e nem que iriam receber essa notícia de mim, Katniss Everdeen. Eu sabia que o prefeito não viria para dar boas vindas, mas sim para dar despedidas. 

Gale não parava de olhar para o Peeta assim como não parava de falar sobre a fuga para viver na floresta comigo. Não achei que iria dizer isso mas naquele momento era melhor ficar com o Peeta apesar de estar apaixonada pelos dois.

O silêncio na floresta foi o basta para Gale se despedir e sair como um lobo com fome ao lado de um vegetal. O que eu e Peeta conseguimos não era o suficiente para vender, mas quando eu estava com Gale não era assim... Nós consegíamos até comer o que caçamos de tanto animal morto que tinha no saco.

Aquele vento e sensação de frio não me era estranha já tinha sentido antes. Não desconfio de quem é... É o prefeito óbvio!

Em um olhar de preocupação eu e Peeta fomos correndo em nossas casas buscar nossas coisas, na hora que tinha acabado já era tarde todos os enfeites do "rei" ou melhor, prefeito foram arrumados. O que eu fiz? Simples fui até minha mãe e ela disse "Vá, eu sei o que vai acontecer se você ficar, será horrível. Vá até sua irmã se despedir. Prim está muito triste que você vai embora de novo.". Prim estava chorando e dizendo "Promete que vai voltar ?". Naquele momento foi como se eu estivesse muda, pois não sabia se respondia ou sim ou não, mas pelo menos fui salva pelo desespero de Peeta de entrar na minha casa com sua coisas arrumadas e dizer "O Gale não está em casa.". Sabia que tinha que deixar isso passar e seguir meu caminho. Fui até minha irmã e dei-lhe meu broche do mockingjay, a ave do símbolo de nosso distrito. Fui correndo até a porta falar com Peeta, “Temos que ir agora!", eu disse, ele fez um gesto de afirmação com a cabeça, dei adeus para Prim e minha mãe e fechei a porta. Me deu uma sensação de vazio na minha alma quando ouvi a porta batendo, pois era o momento que eu estava deixando minha família.

Passei dois, três, quatro minutos na porta da casa do Gale e nada dele entrar em casa. Então decidi ir sem ele, mas Peeta tinha que parar de andar e falar “ Não nós não vamos sem ele, o prefeito irá matá-lo”. Eu tinha que gastar mas tempo para responder “É agora que você vai se preocupar com ele? Peeta, ele vai ficar bem, ele sabe se virar sozinho!”.

Passar pela cerca era minha rotina, mas não a de Peeta. Fiquei uns 10 minutos só tentando passar Peeta por aquela cerca. Não que ele fosse gordo ou algo do tipo, mas sim porque ele não queria passar por aquela cerca! Até que ouvimos o som do microfone agudo falando “Katniss Everdeen e Peeta Mellark por favor compareçam ao palco!”, “Peeta, vamos logo”, eu disse, e a voz do prefeito no som do microfone agudo era grossa, “Katniss e Peeta”. Parei de pensar em um momento, só ouvindo o som do microfone. Peeta e puxou e falou “ Katniss o que houve, por que você estava parada sem fazer nada? eu estava te chamando e você e você não entendendo”. Eu olhei pra ele e pisquei, pareceu que foi a primeira vez que eu pisquei no dia. Falei “ desculpe, estava com medo do que iria acontecer se você não passasse”.

Aquela sensação de ar livre me libertava da tensão profunda que me atingia, Peeta estava tremendo, eu não, já estava acostumada com os animais de lá. Minha flecha queimava na minha mão, de tanta vontade de ser atirado. Mas daquela vez não estava lá para isso, mas sim para fugir do governo. Todos aquelas comidas de “verdade” no saco dos suprimentos comprado na feira em algum lugar, não sabia onde porque Peeta que tinha levado, me dava vontade de comer tudo aquilo. Peeta disse que ia fazer uma cabana camuflada, não sabia como, mas espero que ele me surpreenda. Fui pegar galhos na floresta para armar uma fogueira.

Ouvi um barulho de algo pisando num galho, sabia que não tinha que me preocupar pois já estava preparada com meu arco e flecha e já tinha habilidade pois, afinal já tinha participado dos jogos vorazes e ganhei! Mas o barulho parecia a cada segundo ficar mais perto. Ainda bem que tinha pegado galhos suficientes para a fogueira. Voltei para a área “segura” onde Peeta estava com a barraca armada e todas as outras coisas que tínhamos levado para ficar na floresta até que lá no distrito esteja tudo bem.

 A barraca estava na frente de uma árvore bem larga e alta e ele tinha feito com a textura da árvore. Ele estava do lado de fora da barraca me esperando, eu acho. Quando consegui acender o fogo na fogueira o ambiente ficou morno, pois naquela noite estava muito frio. A noite vinha e minha barriga estava roncando, até que enfim Peeta abriu a sacola de suprimentos. Minha barriga se calou com um pão com queijo.

Já eram quase nove horas da noite quando Peeta falou que estava com sono, aproveitei a oportunidade e também fui dormir. Assim que ele ia desligar o lampião eu vi uma sombra destorcida fora da barraca, pensei que estava sonhando, já da segunda vez sabia que aquilo era real ou estava ficando maluca. Acordei Peeta com um beijo, o gosto era de pão com queijo, o que a gente tinha comido no jantar. Falei para ele que ia lá fora ver o que estava acontecendo. Ele disse que ia comigo, então lá fomos nós. Quando chegamos lá sentia sensação que não era uma coisa boa aquela que nos perseguia.

A coisa estava chegando mais perto, mais perto, até que... 


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