76 Jogos Vorazes - A Vez Da Capital. escrita por Bia Mello


Capítulo 15
Eu me apaixono por um canivete e Kier por um colar


Notas iniciais do capítulo

Abram sua mente nessa história. Ou nesse capitulo e deixem a magia do canivete entrar em vocês.
Eu sugiro que não, mas em todo caso.
Espero que gostem ;)



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Acordo com apenas o corpo de Kier ao meu lado. Evolet provavelmente já havia sido levada. Me espreguiço e o cutuco, para ver se tudo estava bem.

- Saia daqui. – Ele me responde praticamente dormindo.

- Ah tá. – Venha, vamos procurar alguma coisa para beber.

Enchi nossas garrafas e me peguei pensando em Evolet. Balancei a cabeça e continuei meu trabalho.

-Vamos logo, temos que achar o distrito 8 ou algum que tenha alguma comida que preste. – Falou Kier, que até agora estava separando em apenas uma bolsa o que nos seria útil.

Começamos a andar e entramos em uma grande construção. Não demorou muito para vermos que estávamos no Distrito 1. Ou o que representaria ele. Joias, pedras preciosas, dinheiro, tranqueiras que decoram casas. Muito bonito, sim. Mas, depois de quase ter sido morto duas vezes em menos de uma hora, não me pareceu muito chamativo.

- Dax, você precisa dar uma olhada nisso cara.

Senão me engano era um garoto do Distrito 9, Lux.Ele estava deitado com a barriga ao chão. Em sua mão um pequeno relógio de ouro e um canivete. E no pescoço... Um colar o apertava.

- Oh Céus, não o vire. Não preciso ver a cara do coitado. – Kier pareceu não ter me ouvido e com os pés virou o garoto.

Toda sua cara estava roxa e agonizada, como se tivesse acabado de morrer. Seus olhos...

- Eu preciso sair daqui – Falo.

- Eu quero este canivete. – Kier falou, como se não tivesse percebido o estado de Lux.

- Você só pode estar brincando. – Respondo, mas ele fica calado.

- Vamos embora, Kier! – Eu sentia meu estomago se remexer. Estava prestes a vomitar ( o quê eu vomitaria não sei)

- Eu quero o CANIVETE! – Ele começou a gritar.

- Claro, roube do cara morto, muito bondoso.

- EU QUERO...

- Então pegue logo, caralho. – Roy do distrito 5 que apareceu na porta que nos entramos. Rapidamente meus olhos visam à outra saída.

Kier se atira ao corpo do garoto e pega o canivete.

- Sinceramente... Você está bêbado? – Consigo falar.

- Canivete lindo. Olhe isso Dax! – E ele me estende para eu ver.

- Francament... É lindo, cara. – Eu te juro, nunca vi um canivete daqueles. Era incrível.

- Não é? Olhe isso! Ele brilha cara!

- Uau... Ei você! Roy! Venha ver! É lindo.

Roy mantinha o rosto sério.

- Saiam dai de dentro. – Ele ordenou.

- E deixar o canivete? – Kier gritou – Nananinanãoooooo!

- Cara... deixe o canivete. – Eu começo a falar – Ah tá... – E começamos a rir.

Bom, vou pular está parte sem deixar muitos detalhes. Você provavelmente não irá querer saber toda nossa conversa sobre um canivete. Aliás... Eu não vou querer conta-la.

Roy continuava lá fora, nos observando sério.

- Ei cara, entre ai. Mate-nos logo. – Kier falou rindo, uma hora. – Antes morto com o canivete na mão do que... Ãh... Canivete cara.

Já havia se passado metade da tarde quando Kier começou a reclamar:

 - Ei... Dax! Você não quer segurá-lo um pouco? Minha mão está ardendo. Só um pouco, okay? Só para eu ver o que é.

- Claro cara – E ele me passou. – Meu! Você sujou o canivete! Que coisa vermelha é essa aqui?

- Sei lá, deve ser sangue.

- Ah sim, sang... – E finalmente eu acordei do meu transe – Kier, me deixe ver sua mão.

Ele a estendeu para mim. Estava apenas carne, foi quando joguei o canivete longe.

- Porque? Ei! Como vamos acha-lo? Eu quero ele de volta!

- Sua mão está totalmente machucada, Kier!

- E daí? Eu seguro com a outra.  Por favor... Por favor... Por favor... Vamos lá, Daxtonzinho!

- Não me chame de... Kier, você está chorando?

- EU QUERO MEU CANIVETE! ELE É MEU E VOCÊ NÃO TEM NENHUM DIREITO DE TIRÁ-LO DE MIM!

- O quê?

- E esse colar aqui também é meu! – E ele arrancou o colar do pobre Lux. – E o colocou na garganta. Ouço Roy comentando:

-E é aqui que o nosso pequeno show se acaba.

E vejo Kier, meu ultimo companheiro, sendo estrangulado com um colar. 


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Notas finais do capítulo

- Não, não estou sendo uma assassina.
Ui ui misteriosinho.
ATA
Enfim, review? *-*
Eu sei que provavelmente vocês devem estar me odiando, MAS kkkkkk
beijo da gorda