Nightmares Tormentors escrita por Chapolitana


Capítulo 7
Missing: Part II


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora,estava muito na vida social e esqueci do Nyah! Capítulo fresquinho para vocês!



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  Minha mãe estava em frenta do portão, com olhos fuzilado para mim e de braços cruzados.

     - Posso saber onde você estava ontem a noite? Por que apareceu na televisão e... Quem é essa garota? Você vai ter que me explicar tudo rapazinho!

   - Mãe, por favor não banque a mãe Rochele! Eu posso explicar tudo. Ontem de madrugada, ela me ligou para que eu a consolasse. Acho que você viu a notícia na televisão.  – Após ter explicado tudo, apresentei a Caitlin para a Debby. – A Caitlin é a minha namo... Amiga. – Caitlin me olhou com olhos fuzilados após ter quase cometido um erro de falar que ela era a minha namorada.

  - Ah e então você decide fugir de casa sem deixar bilhete, nem ligações e nem nada? Muito lindo “senhor” engraçadinho! – Ironizou a minha mãe. Caitlin vendo a ironia, decidiu explicar tudo sobre o desaparecimento. Por um momento a Shelby ficou pensativa e depois se pôs a rir.

 - Mãe, por favor, acredite nela! Foi a própria coisa que fez isso comigo. – Mostrei os machucados, mas nada adiantou.  Ela continuou rindo de deboche e para completar, falou com um tom ironizante:

  - Jovens, tem cada imaginação... – Puxei a Caitlin até o meu quarto e deixei a minha mãe rindo sozinha.

 - A carta estava aqui. – A gaveta ao lado da minha cama não havia nenhum envelope ou carta.

 - Não temos mais nada que poderíamos nos ajudar a provar a existência da coisa, certo? – Falou Caitlin um pouco amedrontada. Olhei-lhe com um olhar de suspense e falei o que jamais deveria ter falado:

  - Errado. Nós temos alguma parte dela. – Caitlin me olhou arrepiada e sussurrou:

  - Você quer dizer que... Nós vamos matar a coisa? – Fiz um sinal de positivo com a cabeça. Ficamos discutindo a parte do corpo que cortaríamos para acabar finalmente com essa história. Depois de refletir por 15 minutos, achei a parte que óbviamente daría certo, a cabeça da coisa!

  - Como? Mas... Isso não é possível! Em toda história é sempre a cabeça! Não tem outra parte melhor não? Tipo, o coração?

  - Como vamos matá-la pelo coração? Ah não ser que você saiba onde fica, pois esse órgão nela para mim é um mistério.

  - Que droga! Tá certo, a cabeça.

   - Ótimo, mas qual das três?

   - Não me diga que aquela coisa tem três cabeças? – Perguntou Caitlin gritando espantada.

   - Pior que digo. Já sei, melhor cortarmos as três! Para ficar mais perigoso e emocionante. – Falei debochando do seu medo.

  - Há há! Muito engraçadinho! Mas falando sério, vai ser difícil cortar as três ao mesmo tempo.

  - Ah não ser... – Olhei-a e tive uma ideia brilhante. Puxei a Caitlin até a cozinha e me deparei com a Debby que ainda estava de braços cruzados e nessa vez estava séria.

  - E aí? Acharam algo que prove a existência dessa tal “coisa”? – Perguntou ela duvidosa.

  - Não, mas teremos em breve senhora Lights. – Respondeu a Caitlin por mim. Vasculhamos a cozinha até encontrar algo que cortasse a cabeça da fera ou até a matasse.

  - Serve uma faca para cortar carnes? – Caitin olhou para mim com olhares do tipo “ ah vá”. Continuamos vasculhando o local e nada. Decidimos ir até o porão onde encontramos uma espada empoeirada dentro de uma gaveta que surgira diante dos nossos olhos. Levamos a espada para o quintal e a lavamos com cuidado.

  - Agora vamos testar. – Caitlin pegou a espada, passou raspando pela minha cabeça e acertou exatamente o meio de um pedaço de madeira que foi se partindo.

  - WOW! Cuidado com essa espada, gatinha. Quer me matar?

  - Bem que eu queria, mas tenho pena de matar animais como você.

  - Claro que eu sou um animal e você também é. – A Caitlin riu.

  - Mas no seu caso é um animal irracional. – Debochou ela. De noite, ficamos no notbook pesquisando informações sobre a fera. Aquela seria a noite em que ficaríamos de frente a frente com o nosso pior inimigo. Por sorte a Debby deixou a Caitlin ficar, por simplesmente inventarmos uma mentira besta. A Caitlin dormiu no meu quarto. Quando deu umas 4h da manhã, houve mais um pesadelo.

   “ – Corey, você não conseguirá me deter. Sequestrarei sua irmã e ninguém perceberá.”  - Acordamos logo após sentirmos algo nos sufocando pelo pescoço.

   - Você sentiu? – Perguntei quase sem fôlegos.

  - Algo me sufocando? Senti, você também sentiu? – Fiz sinal de positivo sem conseguir falar. Saltamos da cama e corremos até o quarto da Shelby.  No cômodo da minha irmã, havia sangue para tudo que era lado e a maioria das coisas estavam quebrados que nem na casa da Caitlin. Caitlin olhou para o teto e logo em seguida ficou pálida. No teto estava escrito com sangue “eu avisei”. A Debby apareceu na porta do quarto pálida e com olhos cheios d’água.

  - Corey, onde está a sua irmã? Por que o quarto dela está desse jeito?

  - Se lembra do que eu disse da coisa ter pego a minha irmã? Foi o que aconteceu com a... – Caitlin não conseguiu completar a frase, ela estava apavorada demais para continuar falando.

  Mesmo apavorada, Caitlin nos consolou por algumas horas. Fiquei mais calmo. Eu e ela limpamos e arrumamos todo o quarto da Shelby e confesso que ficou bem melhor do que antigamente. Após Debby ter ficado mais calma, ela veio se desculpar pelo deboche e se culpou por tudo aquilo ter ocorrido. Foi difícil convencê-la que ela não era culpada de nada daquilo.

  - Bom, agora que tem três pessoas na situação, podemos falar com a polícia. – Caitlin tentou animar.

 - Com a polícia, minha jovem? Eles não acreditariam em plena época de halloween e esse trabalho também não são para eles.

  - Minha mãe tem razão, temos que nos unir e nós mesmos acabar com aquela fera antes que seja tarde demais.  Mas eu preferia enfrentá-la sozinho.

  - Você enlouqueceu? – Grunhiram a Debby e a Caitlin.

  - Talvez, mas essa luta é minha. São meus pesadelos, não o de vocês e além do mais, não quero que nenhuma das duas se machuquem por minha culpa. Se algo acontecer com vocês, eu sou capaz de morrer junto, pois não aguentaria viver sem a presença de vocês.  - O clima ficou tenso. Já eram 7h da manhã quando a Debby falou para que faltássemos o colégio para que assim, descansássemos e fazer mais planos para deter a coisa.

  - Eu já disse que eu mesmo a deterei sozinho.

  - Eu compreendo e se precisar de ajuda, estaremos dispostas. – Caitlin me abraçou carinhosamente. O abraço daquela garota era confortante. Era como se todos os meus problemas desaparecessem ao abraçá-la. Cochilamos até 14h, almoçamos e ficamos criando planos para matar a coisa. Enquanto a Caitlin estava na cozinha, decidi entrar no bate-papo e fiquei conversando com o Cody. Eu fiquei tão apertado para ir ao banheiro, que esqueci o bate-papo ligado.

     Narração da Caitlin:

 Após voltar da cozinha, o bate-papo do Corey estava ligado. Deixei como estava e chequei o meu blog. Quando já havia acabado de me logar, uma nova conversa acabara de abrir. Era uma menina que se chamava Krysta que era bem mais bonita do que eu, vendo a foto dela no perfil do bate-papo.

  - Corey meu amor, que saudades de você! – Digitou a garota. Pensei em avisar em ali não era o Corey, mas o meu alerta de ciúmes acabara de alertar e me passei por ele.

  - E aí, Krysta. Bom, eu não sinto a sua falta. Por que não vai fazer algo de útil para fazer, invés de falar comigo? Você para mim não é nada! Então vaza!

 - Como?? E nós ficaremos como? Eu sei que você ainda me ama Corey Lights!! :@ - O Corey estava voltando do banheiro. Desliguei a tomada do notbook e tentei agir naturalmente.

  - Aconteceu alguma coisa, Caitlin?

  - Cla... Claro que não, por quê a pergunta?

  - Ah ta, é porque você ficou toda avermelhada ao me ver chegar. – Ele olhou o seu notbook e ficou consufo. – Desligou o meu notbook?

  - Claro que não, ele quebrou. – Menti. Corey viu o fio da tomada fora do lugar.

  - Boba, o notbook não quebrou, apenas o fio dele saiu do lugar. – Fiquei envergonhada, mas ao mesmo tempo, soltei toda a raiva, ou melhor, ciúmes que estava sentindo naquele momento.

  - Admito, eu mesmo desliguei!

  - Você tá louca? Por que fez isso?

  - Não sei, que tal perguntar para a sua Krysta? – Ironizei. Ele começou a gargalhar.

  - Uau Caitlin! Está com ciúmes?

  - Não! Eu não tenho ciúmes de garotos tipo você!

  - Está com ciúmes.

   - Não estou!

    - Está sim!

  - Não estou, caralho! – Discutimos até um vento forte e frio fazer com que eu e o Corey parássemos de discutir e nos aproximar. Nossos olhares se cruzaram e aos poucos nossos lábios se encostaram.

  - Fica tranquila que essa Krysta não é absolutamente nada minha, ela apenas é esse tipo de garota que não aceita o término do namoro e faz questão de dizer que ainda estamos namorando.

  - Corey, se o que você quer com esse beijo é seu o meu amor, então espere a coisa ficar morta. Seria perigoso demais ter algo com você nesse momento.

  - Compreendo, então posso ser o seu amor depois da guerra?

  - Vou pensar no seu caso. Por enquanto no máximo, vai ser uma amizade colorida, topa?

 - Se é para ficar ao seu lado, eu topo. Topo até casamento colorido. – Maliciou o Corey.


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Notas finais do capítulo

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