Beijamo-nos novamente; o beijo dele era a coisa mais perfeita desse mundo.

– Niall... – disse partindo o beijo.

– Oi?! – ele disse selando nossos lábios.

– Eu tenho que procurar a Julia, tenho que ir embora, está tarde. – Já era de madrugada. Eu ainda não conheço muito bem Londres, e andar à noite, eu e a Julia; não seria nada bom.

– Mas já? Fica mais um pouco. – Ele disse fazendo biquinho.

– Assim não vale poxa. – disse selando nossos lábios. E ele me beijou.

– Niall! – disse decididamente.

– O que foi? – ele disse calmamente.

– Eu preciso ir. Realmente está tarde, até eu achar a Jules, até a gente chamar um taxi... – disse olhando para ele.

– Ele deve estar se divertindo por ai com o Harry, se você quiser, eu te levo.

– Sério?

– Sério meu amor. – Assim que ouvi essa palavra, meu amor, meu coração pulou, e eu abri um imenso sorriso. Uma simples palavra que significava muito para mim. Era incontestável, a maneira que ele me tratava. Ele era simplesmente um príncipe, o meu príncipe, sem seu cavalo branco.

– Você me chamou de que? – perguntei sorrindo que nem uma boba tentando ter certeza se eu ouvi direito.

– Meu amor. – ele disse pausadamente sorrindo.

Julia’s POV.

             Depois de a Mari ter me contado o que tinha acontecido, o porquê daquela confusão, fomos ao camarote, afinal ela precisava falar o Niall. E como eu ainda estava com a pulseirinha, passamos tranquilamente.

– Oi meninos. – disse.

– Oi. – disseram os quatro em coro.

– Você está bem? – O Niall perguntou indo em direção à Mari, e eu fui sentar ao lado de Harry.

– Posso sentar aqui? – perguntei para o Harry.

– Claro. – ele disse sorrindo.

– Essa é a Marina. – Niall disse apresentando a Mari para os meninos.

– Oi. – ela disse.

– Oi Mari. – os meninos disseram em coro.

– Essa é a famosa Marina? – Louis perguntou.

– Eu famosa? – a Mari perguntou surpresa.

– É. O Niall nos disse bastante de você. – Zayn disse. Pelo visto minha amiga tinha realmente mexido com o Niall.

– Aceita dançar senhorita? – Harry perguntou olhando para mim. Estava tocando uma musica mais lenta.

– Claro. – disse sorrindo. E fomos para a pista de dança.

– Você ainda não disse quem é seu preferido. – Harry disse lembrando-se daquele assunto.

– Não vou falar. – estabeleci.

– Por que não? – ele perguntou indignado.

Eu ri.

– Por que não! – disse séria.

– Vou ter que te obrigar? – ele perguntou com um sorriso malicioso.

Como assim me obrigar? Ele iria me amarrar, e torturar-me até eu dizer? Ou iria me trancafiar em um porão com centenas de ratos?

– Você me obrigar? – perguntei rindo.

– É. – ele disse seriamente.

– Duvido. – disse dando de ombros.

Ele segurou em meu braço e puxou-me para mais perto dele.

– Última chance... – ele disse sorrindo.

– Eu não vou dizer. – disse olhando para os lindos olhos dele.

– Tudo bem, você que escolheu. – ele disse e eu fiquei aliviada, ele ia me soltar.

Pelo contrário, ele aproximou-se mais de mim, até que não tivesse nenhum espaço entre nossos corpos, sentia o maravilhoso perfume dele. Ele dava leves beijos em meu pescoço; aquilo me deixava arrepiada.

– Isso te arrepia?! – ele disse. E continuou beijando meu pescoço até chegar a minha orelha. – Não vai falar? – ele sussurrou em meu ouvido.

Aquilo estava me matando, quanto mais perto, mais arrepiada eu ficava. Ele ainda segurava meu braço, e continuava beijando levemente meu pescoço. Droga! O Harry realmente sabe como seduzir uma mulher.

– Não, nunca. – disse lutando para não cair em tentação.

– Como você é teimosa. – ele continuava sussurrando em meu ouvido.

Ele dava leves mordidas em minha orelha. Tentava esquivar, mas sua boca procurava meu pescoço, e minha orelha. Confesso que aquilo era terrivelmente bom, mas eu não podia continuar, eu não aguentava mais. Faltava pouco pra eu me entregar totalmente.

– Tá bom, eu digo. – disse rendendo-me.

– Então diz. – ele disse olhando para mim com um sorriso vitorioso.

– É você.

Ele sorriu maliciosamente e me beijou.

             Ele pôs suas mãos em minha cintura e eu mexia em seus cachos. O beijo dele era muito intenso, ele conseguia me deixar com borboletas no estômago, pernas bambas e com um calafrio percorrendo meu corpo, parece clichê, mas eu nunca me senti assim. Só faltavam fogos de artifícios, ou anjos cantando.

Ele partiu o beijo para que pudéssemos respirar.

– Assim não vale. – eu disse.

– Por quê? – ele perguntou.

– Beijo no pescoço e mordida na orelha é covardia. – disse fazendo biquinho.

Ele roubou um beijo meu.

– Posso fazer o que, se sou esperto?! – ele disse rindo.

– Você é um sedutor de meninas frágeis e ingênuas. – disse. E ele riu.

– Não foi tão ruim assim vai.

– Não? Por que não foi você que estava arrepiada. – disse, só depois percebi o que eu tinha dito.

– Então você ficou mesmo arrepiada? – ele disse sorrindo maliciosamente.

E eu corei.

– Ei Ju, a Mari quer ir embora, você vai com ela? – o Niall perguntou, e me salvou.

– Pode deixar que eu a levo depois. – O Harry disse.

– Tudo bem então. – O Niall disse saindo.

– Acho que não vou sobreviver. – disse.

– Vai sim. – O Harry sorriu maliciosamente.

– Eu espero. – disse.

Ele riu.

             Ficamos dançando por um longo tempo, já estávamos um pouco alterados; eu estava consciente, mas o Harry estava um pouco bêbado, e bem animado.

– É melhor eu levar o Harry pra casa, ele não está nada bem. – Liam disse vendo a cena do Harry imitando um cachorro uivando.

– Eu percebi. – disse e rimos.

– Você quer uma carona? – o Liam perguntou.

– Eu poderia pegar um taxi, mas essa hora deve ser meio difícil, e não deve ser nada mal pegar uma carona com os garotos da One Direction. – disse sorrindo.

– Tirando o fato de dois deles estarem bêbados. – Liam disse referindo-se ao Harry e Louis.

– Eu sobrevivo. – disse e ri. Ele riu também.

– Claro que sobrevive. – Liam disse. – Então vamos? Antes que o Harry comece a imitar um zoológico inteiro.

Eu ri.

             O Liam foi dirigindo e o Zayn foi ao lado dele. Acabei tendo que ir atrás, queria sentar na ponta, mas o Harry e o Louis me obrigaram a sentar no meio. Eu no meio de dois bêbados.

– Marido, o que uma pá disse para outra? – Louis perguntou para o Harry.

– Não sei meu amor. – Harry disse.

– Opaaaaaaaaaa. – ele disse se jogando em cima de mim.

Caí na risada.

– Como você é idiota Louis. – disse ainda rindo.

– Posso ganhar a vida contando piada, não é? – ele me perguntou.

– Ah claro, se você quiser passar fome. – disse.

 E todos riram.

– O que um tijolo disse para o outro? – Louis perguntou.

– Não sei. – disse.

– O que? – Harry perguntou.

– Tem um ciumento entre nós. – Louis disse.

Harry e Louis riam que nem duas crianças.

– Eu pedi pra sentar na ponta, não queria atrapalhar o casal. – disse

– Você não atrapalha. – Harry disse e eu corei.

– ABRAÇO TRIPLOOOO. – Louis berrou, e ele e o Harry me abraçaram.

– Espero que suas cantadas não sejam tão ruins como suas piadas Lou. – disse. – Apesar de que você não precisa. Você já tem a Eleanor.

– As cantadas dele são péssimas. – Harry disse.

– Eu pensei que você gostasse. – Louis disse fazendo biquinho.

– Discutir a relação aqui não hein. – disse brincando.

– Não estamos discutindo. – Louis disse.

– É. Não estamos. – Harry concordou.

– Julia, chegamos ao seu hotel. – Liam disse.

– Como eu vou sair daqui? – perguntei.

– Passa por cima deles. – Zayn disse.

             Tentava sair, mas Harry puxava meu braço, Louis a minha perna.

– Chega vocês dois! Eu tenho que sair. – disse.

– Não! Fica. – Harry disse olhando para mim.

– É fica. – Louis disse.

– Eu tenho que subir, está tarde. – disse.

– Você pode dormir lá em casa. – Harry disse sorrindo maliciosamente.

– Opa. – Louis disse e eu ri.

– Pervertido. – disse olhando pro Harry.

– É sério, me soltem. Por favor! – disse.

– Tudo bem, solta ela Curly, ela não quer ficar com a gente... – Louis disse fazendo drama.

– Não é isso. – disse.

– É o que então? – eles perguntaram.

– Vocês estão precisando de um banho, e eu também, e eu estou cansada. – expliquei.

– Você venceu. Mas nos vemos amanhã? – Harry perguntou.

– Pode ser. – disse.

– Combinado. – Louis disse.

              Passei meu número para eles, e eles me passaram o deles.

– Obrigada pela carona meninos, boa noite, durmam bem. – disse finalmente saindo do carro.

– Boa noite. – disseram em coro.

– Até amanhã. – Louis disse acenando do carro.

– Até. – disse e entrei no hotel.

             Subi para o meu quarto, fui direto tomar um banho, e depois deitei na cama e adormeci.