By Chance Of Destiny escrita por Marina Toti


Capítulo 5
Uma companheira


Notas iniciais do capítulo

O que estão achando dos capítulos? Devido aos pedidos no twitter resolvi postar essa capitulo, talvez não seja o que vocês estão esperando mas... Eu vi que os capítulos estão sendo muito grandes, e está ficando confuso. Vou postar capítulos menores agora, ok? xx



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Eu estava em um labirinto, dava voltas, e voltas, e mais voltas. Não entendia o motivo por eu estar ali, eu corria, e não chegava a lugar nenhum, acabei caindo no chão. Alguém me tocou, senti um perfume familiar, tentei abri os olhos, mas não via nada concreto, me esforcei mais um pouco e vi uma figura com uma estatura média, loira, e até que eu vi aqueles olhos azuis. Levantei–me desesperadamente, ou tentei. Caí novamente.

– Ei, acalme–se. Você está fraca. – Porque eu estaria fraca? Pensei.

Levantei novamente, mas dessa vez uma tentativa que eu obtive sucesso. Olhei para ele, e notei que algumas lágrimas caiam sobre minha face.

– Por que você está chorando minha princesa? – o Niall dizia me olhando, com aquele lindo e apaixonante sorriso. Eu me virei e comecei a correr, correr, correr...

Até que eu ouço um barulho. Que vinha do meu celular. Quando me dei conta, aquilo era um sonho, – mais um – de tantos que eu já tive, e principalmente com ele. Mas esse sonho foi muito estranho, não teve o menor sentido, ou não pareceu ter. Mas isso é bem típico meu, meus sonhos nunca tinham sentido. Notei que meu celular não parava de tocar, eu estava com medo de ser ele. Mas quando vi no visor era a Julia. Atendi imediatamente.

– Alô? Jules? – perguntei.

– Oi Mari! Como você está fofis? – Jules perguntou com uma voz muito animada, impressionante, ela sempre muito animada, e com a mania de me chamar de fofis, era um apelido fofo, realmente.

– Estou bem, na medida do possível, e você? – disse, não querendo entrar em detalhes, e relembrar tudo.

– Como assim na medida do possível? Eu estou ótima! – ela disse com um tom preocupado.

– Ah, não é nada demais, juro. Não quero te preocupar nem nada. Como sempre. – disse e ri. – Já está com saudades de mim? E é cedo viu. Por que você me ligou a essa hora? – perguntei, sem fazer cerimonia, eu estava com sono, muito. Sou uma pessoa que tem que dormir no mínimo 10 horas, e eu não tinha dormido isso. E se eu não durmo bem fico com um tremendo mal humor.

– Também. É que eu tenho uma coisa muito importante para te contar. Já notei seu mau humor matinal. – ela disse e me deixou muito, muito mesmo curiosa. O que seria? Nem liguei para o comentário sobre meu mau humor, a curiosidade falou mais alto.

– O que é dona Julia? – perguntei extremamente curiosa.

– Hm... Não sei se eu te conto agora. – Ouvi uma risada dela.

– Ah para, você sabe que eu odeio suspense, e que sou muito curiosa! Não vale! – falei quase tendo um ataque.

– É que...

– FALA LOGO JULIA! – Gritei.

– Eu estou em Londres! – ela disse rápido.

– O QUE? – perguntei.

– EU. ESTOU. EM. LONDRES! – Ela disse muito contente.

– Não acredito! Você chegou quando? Por que não me avisou? Por quê? – perguntei decepcionada, ela conseguiu esconder isso de mim.

– Eu cheguei hoje, e eu não te falei nada porque queria te fazer uma surpresa. – ela falou rindo.

– Você está hospedada aonde? – perguntei. Isso era uma coisa essencial.

– No London Palace.

– Tá brincando? –falei incrédula, ela está no MESMO HOTEL QUE EU!

– Claro que não bobinha. Qual é seu quarto mesmo?

– 225. – disse.

– Só 1 minuto. – Jules disse, e logo em seguida a ligação caiu, ou ela desligou. Levantei, para ver o meu estado, minha cara inchada e amassada, maquiagem borrada, um desastre ambulante. Mas eu não estava nem ligando para isso, o pior era a dor que eu estava sentindo por dentro. Eu não me entendia mais, e sabia que o que aconteceu ontem eu jamais vou esquecer, a conversa com o Niall, o beijo, o sorriso dele, o modo que ele me olhava... Mas eu tenho que esquecer isso, é melhor eu esquecer agora, do que sofrer mais ainda, depois.

Alguém bateu na porta, nem me preocupei em trocar de roupa, e fui abrir a porta.

– JULIA! – gritei pulando nela.

– MARINA! – ela gritou também, me envolvendo em um abraço.

– Como você veio parar aqui? – perguntei sem entender tudo aquilo.

– Você sabe que eu sempre quis vir para Londres, e minha mãe combinou com a sua que ficaríamos um tempo estudando aqui!

– Sério? Você vai estudar comigo?

– Sim. Vou! – ela disse sorrindo.

– Você sabe que eu odeio surpresas... Mas essa foi maravilhosa! – disse abraçando-a.

– Que cara é essa? Maquiagem borrada, rosto inchado, que cabelo é esse Marina? – ela perguntou surpresa ao notar o meu estado.

– É uma longa história, talvez você vá querer me bater depois que eu te contar... – disse imaginando a reação da Julia ao saber que eu saí correndo depois de um encontro com o Niall.

Contei a história toda, desde o milkshake derramado, até quando eu saí correndo, tudo.

– Eu ainda não estou acreditando. É sério mesmo? – ela perguntou em choque.

– Por que eu iria mentir? – perguntei olhando seriamente para ela.

– É verdade. Mas por que você saiu correndo sua boba? – Jules disse me dando um tapa no braço.

– Ai! Eu já te disse. Eu não quero ser só mais uma pra ele, que ele fica em uma noite e depois nem lembra mais meu nome, não quero! – disse revoltada.

– Mas Marina, você sabe muito bem que o Niall não é desse tipo, e pelo que você me contou ele te tratou de um jeito diferente, ele não levaria "só mais uma" para jantar. Não falaria aquilo tudo, ele jamais iria querer te machucar, você sabe disso, você o conhece. – ela disse, e no fundo eu sabia que isso era verdade, mas não queria acreditar.

– Mas agora eu já fiz. – disse tentando evitar isso.

– Deixa de ser orgulhosa Marina!

– Não é orgulho, eu só estou evitando sofrer.

– Você já está sofrendo.

– Não estou! – disse mentindo, e eu realmente menti muito mal, estava escrito na minha testa.

– Está sim! Agora me diz, você estava chorando ontem à noite? – A Jules perguntou, meus olhos deviam estar vermelhos, e minha maquiagem está borrada.

– Não... – disse olhando para baixo, quase sussurrando.

– Olha pra mim, e disse isso olhando para mim! Por que os olhos vermelhos?

– Não estava caramba! – disse irritada.

– Você sabe que não consegue mentir para mim, não adianta.

– Se você já sabe a verdade por que pergunta? – falei bufando.

– Porque eu quero ouvir você falando.

– Tá bom, eu estava chorando. Satisfeita? – disse dando de ombros, indo em direção ao closet me trocar.

– E por quantos garotos você já chorou? – Ouvi a Jules gritando lá do quarto.

Eu nunca tinha chorado por um garoto, a não ser pelo Niall. O que eu senti por outros garotos, não se compara pelo o que eu sinto por ele.

– Er... Nenhum. – disse baixo em quanto voltava para o quarto.

– Viu! Isso prova que você o ama! – Julia disse com um tom de vitoriosa.

– EU SEI QUE EU O AMO! O PROBLEMA QUE ELE NÃO ME AMA! E NEM NUNCA VAI ME AMAR! – disse desabando. Caí na cama e comecei a chorar.

– Não fala isso Mari, eu sei que não, ele foi feito pra ti, e você feita pra ele.

A Jules ficou falando coisa incríveis para mim, ela conseguia me deixar aliviada, mas eu ainda não mudei de ideia, sou muito teimosa, orgulhosa, e não dou o braço a torcer facilmente.

– Mari, fala com ele. – A Jules disse passando a mão em meus cabelos.

– Falar o que? – perguntei, eu realmente não sabia o que falar para ele.

– O que você sente. O porquê você saiu daquele jeito ontem. Ele merece uma explicação.

– Mas, eu não sei.

– Mas nada.

– Você é muito chata viu! – disse irritada, a Julia sempre conseguia me convencer.

– Isso é um sim? – ela perguntou sorrindo.

– Um TALVEZ. – disse dando ênfase no talvez.

– Tudo bem, já é um começo.

– É. – Eu não sei como vou fazer isso, se é que vou fazer.

– Então o que vamos fazer hoje? – ela perguntou com sua animação de costume.

– Nada?! – disse.

– Você é louca? Estamos em Londres Marina! LONDRES! – ela disse, tive a leve impressão que ela estava irritada.

– Não estou com vontade de fazer nada, sério. Podemos ver uns filmes, e ficar aqui deitadas? – disse fazendo cara de cachorro abandonado.

– Você com essa cara aí... Acha que me convence. – ela disse virando a cara.

Encarei-a fixamente, e pisquei reforçando meu olhar e continuei olhando-a.

– Tá você conseguiu, mas com uma condição. – ela disse.

– Qual? – perguntei.

– Vamos sair à noite! – ela disse animada.

– Sair à noite? Pra onde? – perguntei. Isso não é boa coisa.

– Para uma balada que vai ter, fiquei sabendo. Vamos? Vai ser bom pra você se distrair um pouco.

– Mal chegou e já tá bem informada... Muito bom. – disse debochando.

– Tenho meus contatos querida. – ela disse se achando.

– Ui, nossa, que chique ela. – disse debochando mais ainda, só para irrita-la.

– Para sua boba. Então vamos? – ela perguntou.

– Tá, vamos. – disse sem a mínima vontade.




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Notas finais do capítulo

E ai? Não foi grande coisa né. Aguardem que o melhor está por vim. (:



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