Valentina POV

Sou a pessoa mais sensível do mundo. Mas não mostro, não quero mostrar. Não quero que as pessoas vejam esse meu lado frágil e indefeso, eu preferia me fazer de forte. Talvez assim eu ganhasse mais respeito e medo antes de me magoarem. Mas Harry trouxe de volta o meu lado sensível a tona, me deixou mais dependendo de carinho, totalmente inofensiva.

– Eu te amo. – ela sussurrou.

– Eu te amo Valentina. – ele disse selando nossos lábios.

– E você? Medos? – perguntei acariciando suas mãos.

– Perder você. – ele disse sério.

– Estou falando sério Harry. – disse soltando um riso abafado.

– E eu também Valentina. Mas, porém tenho um medo parecido ou até igual ao seu. – disse ele ainda sério.

– Qual? – perguntei.

– Decepcionar as pessoas. – ele disse abaixando a cabeça.

– As fãs? – perguntei já sabendo a resposta.

– Justamente. Não gosto dos comentários negativos sobre mim e isso me afeta, não quero que isso faça com que eu decepcione minhas fãs. – disse ele ainda cabisbaixo.

– Você não irá ok? Vamos fazer um trato? – sugeri.

– Que trato? – ele perguntou agora com a cabeça erguida e me fitando os olhos.

– Ambos precisamos de ajuda para superar essas angustias e inseguranças, e caminhamos juntos e tentamos superar juntos. – sorri.

– Topo amor. – ele disse me abraçando forte e depositando um beijo em minha testa.

– Então podemos começar com... – ele sorriu malicioso.

– Sossega ai Styles. Calma, as coisas com pressa não saem perfeitas. – pisquei e me levantei do sofá.

– Sempre misteriosa. Aonde vai? – perguntou ele.

– Tomar um banho. – eu respondi.

– Ok, irei junto. – ele sorriu brincando.

– Eu ia deixar, mas já que brincou. – disse provocando.

– Valentina para de me provocar e me torturar. – Harry disse fazendo biquinho.

– Aw neném. – me aproximei apertando suas bochechas. Ele me segurou pela cintura me puxando para perto de seu corpo que já estava de pé. Olhei seus olhos, doces olhos.

– E agora? – ele sorria.

– Agora deixa eu tomar banho amorzinho. – fiz bico e depositei um selinho.

– Tudo bem, volte logo. – disse ele me soltando.

Me dirige ao banheiro, já tinha pedido para que deixassem as coisas aqui arrumadas, estava tudo limpo e havia comida para os dias que ficaríamos aqui. Despi-me fitando-me no espelho, sorri, tinha contado enfim sobre eu de verdade para Harry. Entrei debaixo do chuveiro, deixando a água gelada cair sobre meus ombros, estava calor no Brasil, e eu sentia falta dos meus banhos bem gelados para refrescar. Eu refleti por alguns instantes enquanto me banhava e decidi então sair logo, Harry devia estar com fome. Sai do me enxugando um pouco e enrolando a toalha em meu corpo, havia esquecido a roupa no quarto. Fui em direção ao quarto e dei de cara com Harry.

– De novo sem toalha amor. Assim fica difícil. – eu ri enquanto ele dizia.

– Desculpa, não foi minha intenção. – sorri chegando perto da minha roupa que estava em cima de uma poltrona. - Vou me trocar no banheiro, preciso fazer xixi ainda. – ri de leve.

Sai dali e fui ao banheiro, fiz o que precisava, me arrumei um pouco, minha cara não denunciava que havia chorado, porém queria ter certeza disto. Fui para a cozinha pequena que existia na cabana, Harry me esperava na bancada.

– Estou morto de fome. – ele disse passando a mão pela barriga.

– Eu também. – disse por fim.

– Temos o que pra comer amor? – perguntou ele.

– Acho que tem pizza e alguns lanches prontos. Pode ser? – sorri o olhando.

– Claro, estou com fome demais. – ele abriu a janela e vasculhou para achar as coisas, pegou então a pizza e os lanches. Eu peguei os molhos, porque não conseguia comer pizza sem molho de pimenta né. Depois de pronto as coisas, nos sentamos no sofá e devoramos tudo que havíamos pegado.

– Vou tomar um banho ok? – disse Harry se levantando.

– Vai mesmo, quero você cheirosinho. – falei e ri.

– Pra que? – disse ele provocando.

– Vai logo Harry. – ri de leve.

– Tem toalha no banheiro? – perguntou.

– Sim, pode ir. – disse e ele se retirou ao banheiro fechando a porta. Decidi ir ao quarto e ver se a internet pegava aqui, era o ponto de melhor sinal, mas as vezes nem mesmo na cabana pegava. Fui ao quarto, me jogando na cama e pegando o not, tentei entrar, mas a internet não pegava de modo nenhum, desisti então e resolvi assistir algum filme de terror, esperava que Harry não demorasse. Colocou o filme me enfiando debaixo das cobertas, mais de noite ficava um pouco frio devido as árvores dali. Ouvi então um barulho de porta, Harry saindo. Ele entrou no quarto apenas de boxer e sorriu.

– Não se importa né? – tentei não olhar muito.

– Não. – engoli seco e ele riu de leve.

Ele foi em direção ao seu not, mas o interrompi com palavras.

– Não pega internet. – disse.

– Não tem problema, assisto filme contigo. – disse ele se aproximando da cama, deitou ao meu lado cobrindo com o edredom. Eu amava edredons.

– Bom mesmo, é de terror. – disse.

– Mas não é você que não tem medo? – ele zombou.

– Não. Mas em uma cabana no meio do mato sim. – ri de leve segurando filme a coberta.

– Está com frio? – perguntou ele.

– Deu pra perceber né. – ri mordendo seu ombro nu de leve.

– Podemos resolver isso. – ele me fitou com um sorriso malicioso no rosto.

– Err... – tentei dizer algo e respirei fundo, eu não tinha nada a dizer. Ele continuou me fitando, colocou sua mão quente em meu rosto e me puxou para um beijo, me rendi. Começou calmo e lento e foi se intensificando a cada segundo. Ele se pôs em cima de mim sem descolar nossos lábios, seus braços de apoiavam na cama enquanto minhas mãos percorriam suas costas nuas, nossas línguas travavam uma guerra, mas do tipo que ambos ganhavam. Ele desceu seus beijos até meu pescoço, deixando chupões e me fazendo arfar. Cravei minhas unhas de leve em suas costas e ele suspirou voltando a colar nossos lábios. Um beijo cheio desejo agora, eu não pude deixar de notar o volume em sua cueca, afinal, eu estava de vestido e sentia roçar em minha intimidade. Já respirava com mais dificuldade, enquanto ele desceu sua mão direita até minha bunda e aperto com força a mesma me fazendo arfar de novo.

– Você quer? – ele sussurrou em meu ouvido me fitando com puro desejo.

– Sim. – disse e então ele voltou a chupar meu pescoço de modo que certamente iria me deixar várias marcas. Continuou com o tour pelo meu corpo e eu cravava cada vez mais minhas unhas em suas costas. Ele ficou de joelhos no meio das minhas pernas e foi subindo meu vestido o retirando, levantei um pouco para ajudar e enfim estava apenas de roupa intima. Ele fitou por uns instantes meu corpo e mordeu os lábios. Voltou a colar seu corpo ao meu e eu já estava quase implorando por ele dentro de mim. Desceu seus beijos passando por entre meus seios ainda cobertos até minha barriga, me fazendo arrepiar inteira, sorriu de leve, e passou as mãos para retirar o sutiã, com sucesso logo na primeira. Ele admirou meus seios desnudos nunca vistos por ele e não demorou muito e sugou um deles enquanto massageava o outro. Meu corpo já se contorcia de prazer, eu iria implorar logo para ele estar dentro de mim.

– Har-r-yyy.- falei com dificuldade. Ele olhou para mim e entendeu o que eu desejava. Subiu e foi aos meus lábios me dando um selinho longo. – Agora irá ter que implorar. – ele sorriu malicioso.

– Não faz isso. – disse respirando fundo enquanto sua mão desceu até minha intimidade e ali começara a massagear devagar, conforme fui me contorcendo ele intensificou os movimentos me fazendo cada vez mais arfar e desejá-lo.

– Por favo-rr. – tentei dizer.

– O que? – ele disse sorrindo.

– Por favor, eu implor-r-ooo. – disse enfim. Ele retirou minha calcinha, passou a língua na minha intimidade, mas não demorou muito a enfim encaixar seu corpo no meu me penetrou e começou com movimentos divagares e calmos. Eu estava ali sentindo ele dentro de mim, minha excitação já estava extrema, eu arranhava mais forte suas costas e ele gemia junto comigo. Suas entocadas começaram a ficar mais intensas e eu a gemer mais alto.

– Você geme e eu me excito mais ainda. – ele disse ofegante.

– Har-r-y Styles. Mas forte. – tentei dizer. E ele me penetrou com mais força ainda, e eu gemia alto enquanto ele já estava todo suado. Ele diminuiu a velocidade e me pus em cima dele.

– Agora é minha vez. – dei um sorrisinho. Comecei a cavalgar em cima de seu corpo e me segurava auxiliando nos movimentos que começaram a ficar cada vez mais rápidos, quicava e ele gemia, ele segurou meus seios, e se levantou para sugá-los mais uma vez, aquilo me deixava muito excitada e não demorei muito e cai em seu peito atingindo meu ápice junto com ele. Deite-me ao seu lado ofegante.

– Valeu a pena esperar. – disse ele.

– Paciência, eu falei. – sorri satisfeita. Ele se colocou com metade de seu corpo sobre mim e me beijou os lábios. – Eu te amo demais. – sorriu ele.

– Eu te amo. – disse e lhe dando um selinho. Virei-me e então ficamos deitados, dormimos enfim de conchinha.