4 Anos Depois.

- Omma – A criança a chamara.

- Sim? – Perguntou sorrindo para o pequeno menino a sua frente.

- Quem é aquele? – Ele perguntou apontando para um homem alto que se aproximava.

Ela olhou para aquela imagem como se não acreditasse. Mais na verdade ela não poderia acreditar, aquilo era surreal, quem em sã consciência imaginaria aquilo? Seu maior inimigo estava ali, olhando-a como se sentisse sua falta,como se estivesse arrependido de algo. Por um momento ele desviou o olhar dela e olhou para a criança, ela sentiu a surpresa dele ao ver o rosto da criança, era idêntico ao pai disso não tinha duvidas.

- Vá lá pra dentro – Ela sorriu para a criança como se nada estivesse acontecendo.

O pequeno olhou-a e olhou para o estranho,sentia uma atmosfera diferente, queria ficar perto de sua omma para protegê-la mais nunca desobedeceria a uma ordem, então dirigiu-se a casa de portões de ferro e um tanto quanto sombria. Abriu as portas que eram enormes,parecia-se com um castelo,mais sem princesa e príncipe, só com sua omma e ele. As vezes ele acreditava que era o pequeno príncipe de um castelo assombrado e que sua mãe era a rainha,pois ela era perfeita com ele. Foi até a janela para observar o que acontecia, arregalou os olhos ao ver o que se passava.

- O que quer aqui? – A jovem perguntava-o enquanto apontava uma arma para o mesmo.

Ele não sabia o que pensar,havia vindo com um propósito mais já não sabia se poderia cumpri-lo pois havia descoberto que ela tinha um filho e ao que tudo indicava ele era o pai,não poderia cumprir com aquela missão que era para ser simples.

Mas mesmo que não houvesse a criança,ele sabia que não seria simples. Não foi simples a deixar,arrependia-se todos os dias por ter feito mal a ela,por ter deixado-a,fizera promessas a ela e nenhuma cumpriu. Mais o que ambos esperavam? Ela sabia que ele era um espião e que deveria cumprir com sua missão a todo custo. Era para ele matá-la naquela época,mais foi fraco e não pode fazê-lo,mais agora pensando em tudo,ele deveria ter feito,assim pouparia sofrimentos a ambas as partes.

- Agora eu já não sei – Respondeu-a enquanto abaixava a arma que segurava e jogava-a no chão.

A morena pareceu surpresa com o ato dele,ela nunca esperaria isso e ele sabia, na verdade nem ele esperaria por isso,foi uma ação involuntária, algo que ele não deveria ter feito,mais já que fez,agora falaria tudo o que queria.