Ela estava partida, quebrada, ele finalmente havia cumprido com a promessa e partido, então era isso? Ela finalmente resolvia se entregar a “paixão” e ele a deixava... Realmente o amor é uma droga, pelo menos era o que ela pensava naquele momento. A exaustão era grande,ela havia ficado acordada por horas,sem comer,só esperando que ele voltasse. Mas ele não voltou e ela sabia que ele não voltaria,era uma questão de princípios para ele e só isso. Não havia “paixão” ou “amor” dá parte dele,mais horas, o que ela queria ou poderia esperar de uma pessoa fria e calculista? Ela não sabia direito o que sentia,era uma mistura de vários sentimentos, ódio,raiva,amor,obsessão,paixão entre outros que ela mesma não queria denominar... Descobrir mais sentimentos do que esses a causava arrepios,já bastava o que estava sofrendo.

Nunca sentiu tanto ódio de si mesma,como pode ser tão burra e infantil? Ela deveria ter guardado os sentimentos,fingido que não os sentia, quem sabe seria mais fácil quando ele partisse. Ela não sentia ódio dele e nem raiva, isso ela só sentia de si mesma a única coisa que ela conseguia sentir quando pensava nele era algo frio e quente,uma dor no coração e um gelado intenso no estomago , era como se ela estivesse morrendo em um lugar frio,muito frio. “Será que algum dia ele vai perceber o que fez e voltar?” A estupidez de seus próprios pensamentos a assustava,nunca havia sentido aquilo e derrepente se pega desprevenida,sem forças para lutar contra aquele sentimento ridículo,horrível e que só trás dor.

Mais aquilo não ficaria assim,ela não poderia se deixar abater por algo que nem merecia sua devida atenção, ela levantou-se como se nascesse de novo,havia decidido que o faria se arrepender... E assim quando levantou daquela cadeira,ela o fez.