Secret Love escrita por grazidiasss


Capítulo 18
UMA CONVERSA FRANCA


Notas iniciais do capítulo

:)



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Stefan beijou-me com doçura, seus lábios delicados tocaram os meus em tempo de sentir seu doce perfume queimar minhas narinas, tinha um cheiro forte de maça, com o seu perfume natural. Ele riu quando Caroline nos interrompeu com um espasmo forçado.

— Cara, se querem se beijar saiam do quarto. Ou vão pro de Stefan. — Ele revirou os olhos, mas riu. Stefan segurou minha cintura e levou-me para fora do quarto.

— Vá tomar banho, eu vou arrumar as coisas para o nosso 'piquenique nas estrelas'.

— Há. — ele me beijou novamente, mas para minha tristeza, foi um beijo breve.

Subi correndo novamente ás escadas da casa e encontrei Katherine e Caroline no quarto, a tempo de olha-las através da porta. Caroline gargalhava abertamente, enquanto Katherine relembrava fatos.

— Lembra daquela vez em que você jogou molho de pimenta na Absley Ander só porque ela deu em cima de Stefan e eu estava namorando com ele. — Katherine riu — Ela disse "Mas eu só..." e você jogou o molho bem nos olhos dela. — Caroline tocou no braço dela, rindo tanto que podia ser ouvida a metros.

— Ah, eu me lembro. Você a ajudou, afinal, ela teria ficado cega se você não a ajudasse.

— Ah... tempos bons.

Eu engoli em seco, nunca conseguiria ser doce e engraçada como era. Ela tinha uma risada leve, uma forma de explicar os fatos que os deixavam 100x mais engraçados. Minha barriga roncou e eu resolvi deixa-las lá enquanto fui na cozinha.

Coloquei o bife pra esquentar junto com o arroz enquanto pus o suco no copo. E então... a ultima pessoa que eu precisava ver agora, entrou na cozinha.

— Sentiu fome?

— Ah, não, imagina. Estou esquentando isso pra dar pros cachorros.

— Mas nos não temos cachorros.

Revirei os olhos.

— Mas então, qual a do meu maninho levando lençóis, travesseiros, comidas, telescópios, e tudo que tem direito pro teto? — Damon disse, enquanto colocou os dedos dentro do molho e fez cara feia.

— Por que o interesse, pensei que estivesse ocupadíssimo com a "Katherine".

Ele riu.

Eu estava encostada a bancada, e mesmo com a distancia entre nós eu podia sentir o puro calor que fluia de sua pele até minha. Podia sentir a necessidade que suas mãos sofriam para tocar a minha pele, logo senti meu coração pulsando tão rápido que todo meu corpo trabalhou mais rapidamente. Não pude evitar, eu não resistia mais a ele. Eu peguei sua mão e senti, ao menos uma vez, mais livremente a sensação que seu toque me proporcionava. Ele focou seus olhos verdes em mim , com um sorriso malicioso escorrendo por seus lábios, aquilo cortou cada pedaço de mim como uma navalha afiada corta sem pena um coração atordoado. E eu senti o cheiro do sangue.

— Eu fiz uma promessa... eu prometi, Elena. Prometi fazer você se apaixonar mim. — eu o encarei.

— Mas eu não estou apaixonada por você — ri, mas pela forma de como ele continuava me olhando, notei que ele não acreditou. Estávamos a cm's de distancia quando ele pôs sua mão grossa em volta da minha cintura, quase da mesma forma que Stefan, só que com menos delicadeza. Pôs sua perna ao meu redor, aninhando-me a ele como uma mãe aninha seu filho ao peito.

— Então olhe para mim, bem no fundo dos meus olhos, e diga que não sente nada. — ele me encarou, e seus olhos eram tão azuis e profundos que eu tive a sensação de ver sua alma: oca, vazia, sozinha. — Diga que não sente o arrepio, o fogo queimar por sua barriga e descer... — Damon passou as mãos grossas por minha pele — Diga que não quer me beijar — Estávamos face a face, eu podia sentir seu halito quente penetrar na pele delicada do meu rosto, mas eram seus olhos que me hipnotizavam, era como se ele tivesse o controle da minha mente e se, por um momento — um estranho momento onde eu não respondia por meus atos — ele pudesse dizer a mim como agir e o que fazer. Eu fechei meus olhos, e senti lentamente o corpo de Damon grudar ao meu. Senti seu peito musculoso em mim, eu podia sentir ele.

Um barulho.

Um rosto.

Katherine chegou na cozinha, e tomou um susto.

— Ah... meu deus... é... quero dizer... me desculpem, eu, ou, é... bem... err. — ela parecia realmente envergonhada. Sua pele clara ficou rosada, e seus olhos — lindos olhos castanhos — fitavam a mesa da cozinha sem dizer mais nada.

Eu apressei-me, em parte, porque eu Damon não estávamos fazendo nada, ou bem...

— Preciso ir, podem comer o bife. — eu disse e meio que dei as costas a eles, sentindo em mim a vergonha do mundo inteiro.

Para minha completa sorte, quando cheguei no quarto Caroline já havia adormecido. Então enfiei-me debaixo do chuveiro e fiquei mais calma com a aguá quente escorrendo por meu corpo. Eu tinha que contar á Stefan. Eu devia isso a ele.

Saí do banho mais calma, mas a culpa de quase ter beijado Damon por vontade própria estava me dominando. Meu coração dizia para eu parar, mas a minha mente tinha a necessidade estranha de tê-lo e...

Oh good.

No que eu estava pensando? Reprimi a magoa. Coloquei um vestido leve, e enquanto penteei os cabelos pensei em mil maneiras de contar para Stefan que eu havia beijado Damon, ou melhor, que ele havia me beijado e isso acontecera a um bom tempo atrás. Como ele reagiria? Eu tentei ver a cena em minha mente...

Com toda certeza ele estaria sendo o Stefan de sempre, fazendo-me sentir a pessoa mais amada do mundo. Eu conseguiria dizer a ele? Não adiantava pensar, eu tinha que agir.

Sai do quarto devagar, sem querer demonstrar misero nervoso. Eu podia ouvir a musica suave que vinha de algum lugar, mas ainda assim, andei devagar até o quarto de Stefan, e ele não estava lá. Então subi as escadas que levava até o teto e o vi olhando as estrelas. Ele havia colocado almofadas e lençóis no chão. A luz era fraca, ainda mais pelo fato de que haviam arvores ao lado e consequentemente nenhuma picada de mosquitos. Ele pôs uma pequena mesa, agua, pudim e chocolate. Eu sorri. Primeiro, porque o dia dos namorados estava quase acabando, e segundo, porque Stefan.... ah Stefan... eram costas perfeitas, ele tinha os músculos mais definidos que os de... bem, de Damon. Ele havia tirado as roupas da festa e estava de bermuda e camiseta, mau passei minutos o observando e ele já virou para falar comigo.

— Uma noite dos namorados. — ele disse, e eu tentei me envolver com o momento.

Mas ele estava ali.

E minha consciência também.

— Stefan, eu preciso... — Stefan calou-me com um beijo, e me girou ao ritmo de nossos corações. O meu batia desesperadamente acelerado, e quando suas mãos encacharam perfeitamente em minha cintura, eu senti todo meu corpo formigar.

Coloquei minha mão em na nuca dele, e ele me abaixou para perto do travesseiro. Primeiro, eu estava entorpecida com o sabor de seus lábios para poder reagir , segundo eu não queria estragar o momento.

Suas mãos grossas passearam por todo meu corpo... Aquela poderia ser a noite perfeita, mas tem sempre....

— Stefan eu... — tia Isobel olhou para nós seriamente, ela sabia de nosso amoroso, mas praticamente nos encontrou transando. — O que está acontecendo aqui? — perguntou, como se não soubesse. Stefan levantou-se apressado e ficou na minha frente.

— Nós estávamos... bem, é...

— Bem, não quero saber... Caroline pediu que eu chamasse, está no hall com todas aquelas pessoas.

Stefan ergueu a sobrancelha, mas logo me puxou para irmos ver o que estava acontecendo. Quando chegamos no hall, Katherine e Damon estavam conversando sobre algo enquanto Caroline ligava do celular, Stefan revirou os olhos enquanto os observava e eu ri.

— O que querem? — ele perguntou a todos, com o mesmo olhar que alguém fica quando está fazendo um discurso.

— Bom... está tendo um show legal na costa — Katherine disse, e sua voz saiu fanha e vergonhada.

— Queríamos saber se por acaso estão a fim de vir conosco — Caroline completou.

Damon deu um passo á frente e me encarou abertamente, pouco se importando com o olhar frio que Stefan virou para ele.

— Se estiver preocupada com o nosso emprego, ou seja lá como queira chamar, nós vamos faltar amanhã, se importa? — eu senti o impulso de gritar e dizer que ele não podia decidir por mim, mas o que eu podia fazer mesmo? Eu não aguentava mais ficar olhando os mesmos rostos, talvez fosse legal ir á um show.

— Eu me importo. — Disse Stefan, a voz entre cortada do esforço que ele fez para tentar ser delicado ao falar. — Se me permiti, não quero que ela seja presa.

— Calma maninho, é só uma noite. — Damon o fitou cético.

— Vocês estão mesmo discutindo por uma decisão que deveria ser dela? — Katherine intrometeu-se, e o que mais achei estranho é que ela realmente parecia estar chateada com a situação. — Se continuarem com essa briga ridícula nós vamos e deixamos os dois ai.

— Não é má ideia. — Caroline gritou tirando sua atenção do telefone.

Katherine estava certa, eles estavam discutindo para eu ir ou não ir ao show, e isso deveria ser uma decisão minha.

— Eu estou realmente afim de ir — eu disse á meia voz. Pude sentir os olhos de Stefan virando lentamente para mim, seu olhar seco e mal humorada me fizeram ter um espasmo de dor, mas foi só por um instante. Stefan mudou o rosto, colocou um sorriso forçado e pôs o casaco.

— Então vou com vocês. — disse, e no mesmo instante que Katherine andou um passou a frente eu grudei ao lado dele.

— Tyler e Matt também vão, vamos se encontrar lá. Mamãe já sabe, agora vamos! — Caroline disse e andou por nossa frente até o carro de Stefan.



Estava absolutamente lotado. Haviam pessoas bebendo, outras usando drogas, e outras simplesmente coladas enfiando a língua dentro da boca da outra. O som era extremamente alta que podia ser ouvido á 20 km — ou não, mas de uma coisa eu tinha certeza absoluta. Tyler estava bêbado, Matt estava bêbado, Damon já segurava uma garrafa de cerveja nas mãos. Matt e Stefan eram os únicos que pareciam ter vindo só por obrigação, mas então me veio o motivo em minha mente.

“Será uma noite dos namorados especial” as palavras de Stefan rodearam a minha cabeça, meu deus, eu havia esquecido que ele queria que passássemos a noite juntos.

— Stefan, me desculpe... eu... quero dizer.... — virei-me para olha-lo, mas só vi atrás de mim Caroline e Katherine conversando.

— Onde está Stefan? — eu perguntei, elas viraram para me encarar.

— Ele foi pegar uma bebida com Damon, Tyler e Matt.

Na verdade eu não estava preocupada com isso, nem ao menos o vi sair de perto de mim.

— Vem Elena, vamos comprar uma bebida, sentar em uma mesa, conversar... — Katherine disse, e de repente eu senti que ela estava sendo natural. Eu as segui por meio da multidão da boate enquanto percebia como ela falava, se expressava, parecia tão infantil e medrosa, que de repente me senti extremamente superior.

Mas ela parecia tão indiferente com tudo.

— Por favor, três tequilas — ela disse no bar, o rapaz alto e atraente semicerrou os olhos, mas acabou não fazendo perguntas.

Sentamos em uma mesa ao lado do banheiro e perto do bar, havia uma garota alta e morena com um enorme pircing no nariz, seus cabelos escuros em torno de seu rosto pálido fazia com que ela tivesse uma imagem ainda mais obscura, devia ter mais de sete piercings apenas no rosto, eu troquei o olhar antes de vomitar, quando pus os olhos em nossa mesa Katherine já estava virando para mim a dose dupla de tequila.

— Vocês querem jogar um jogo? — ela perguntou, e no momento em que Caroline assentiu, Katherine chamou o garçom e tirou 80 dólares do bolso. Ele olhou para ela de uma forma estranha, quando Katherine finalmente sibilou entre os ventes com sua voz suave: — Queremos o litro inteiro, pode trazer.

Assim que Katherine disse estas palavras eu automaticamente lembrei que não aguentava nem ao menos a ultima dose que havia tomado.

— Acho que irei recusar esse jogo. — eu disse, ela virou para mim quase como se eu tivesse cometido um crime terrível.

— Ah qual é Elena! Vai dar uma de careta agora? Vamos nos divertir.

— Eu não sou boa com bebidas, fico tonta muito rápido. — eu disse, e podia sentir minhas bochechas rosando.

— Bom... mas é consumindo que aprende.

Nesse mesmo momento o garçom deixou a garrafa e um pote de gelo ao nosso lado.

— Como o convenceu a não pedir nossas identidades?

Katherine criou um sorriso malicioso enquanto colocou doses nos nossos copos.

— Bom... Eu conheço Nick de Atlanta, uma festa que íamos. O cara é muito louco! Eu não sei como o aceitaram em um emprego. — ela revirou os olhos e tomou a dose de uma vez. — O jogo que eu quis dizer, é: Verdade ou Tequila.

— Bom e como se joga? — Caroline perguntou e a essa altura era notável que ela era apaixonada por jogos.

— Quem está na vez, faz uma pergunta, se você não aguentar dizer a verdade bebe.

Caroline sorriu de imediato.

— Parece legal, vamos! Quem começa?

— Pode ser você... Elena... — Katherine disse ao mesmo tempo que encheu meu copo no topo.

— O.K — eu disse entredentes, olhei para elas que estavam com os pequenos olhos animados. — Caroline... você é.... virgem?

Ela olhou para mim como se eu tivesse feito a pergunta mais besta do mundo e soltou uma gargalhada junto a Katherine.

— Não... — ela disse, sem importar. Então Katherine revirou os olhos e disse que era a vez dela... seus olhos cintilaram com uma vontade imensa de dizer algo, então ela tomou um gole. Suspirei.

— Bom... Minha pergunta é para você Elena... — sibilou, e no mesmo instante eu senti que algo de bom não vinha ali — Qual dos irmãos Salvatore é mais atraente? — assim que ela perguntou, eu notei que aquela brincadeira não era uma boa ideia e que, Caroline e Katherine não eram boas em guardar segredo. Mas eu olhei para fora e vi minha salvação. Stefan, Matt, Damon e Tyler entraram no bar, eu suspirei de alivio.

— Então... sobre o que as garotas estão conversando? Unha? Uma roupa que viu na vitrine? Cabelos?... — Damon disse com o perene sarcasmo de sua voz.

— Acredite ou não, mulheres também falam sobre varias coisas...— Retrucou Katherine.

— Tipo....(?)

— Estamos jogando verdade ou tequila... Uma coisa bem... Masculina. — Assim que as palavras saíram de Katherine todos riram, não havia nada masculino nesse jogo.

Katherine continuou me fitando com seus olhos desesperados enquanto os garotos pegavam cadeiras e sentavam ao nosso lado.

— Então... Elena. Se não for capaz de responder minha pergunta, vai ter que beber tudo. — Ela apontou para o meio copo de tequila ao meu lado.

— Qual era a pergunta? — Stefan disse enquanto delicadamente colocou a cadeira mais á meu lado.

— Ah sim era... — eu interrompi Katherine com meu movimento rápido enquanto tomava rapidamente a tequila. — Bom... Não importa. — Ela sorriu para mim com condescendência.

— Acho que os garotos também vão querer entrar na brincadeira — disse Caroline e logo em seguida pediu que o garçom trouxesse mais copos descartáveis.

Eu estava realmente me divertindo desde o dia da praia, as brincadeiras erma semelhantes, mas nós não tínhamos Rebekah, tínhamos Katherine, e a forma de como ela parecia jogar era semelhante a de uma abelha rondando uma colmeia alheia.

Eu estava calma, porque consegui responder as perguntas melhor com Stefan á meu lado, e o único meio copo que eu havia tomado já circulava livremente por meu corpo.

Até agora.

Damon, pela primeira vez no jogo sentiu a necessidade de fazer uma pergunta tão desnecessária quanto sua intenção.

— Será que meu maninho ainda sente algo por você, Katherine? — ele disse, e assim que as palavras entraram no meu campo de audição eu senti o corpo todo de Stefan ficar mais rígido ao meu lado, eu suspirei, com certeza ele diria que não. Estava tão obvio.

Mas houve o contrario, Stefan levantou a mão devagar e bebeu a tequila do seu copo. Meu estomago embrulhou.

— Com licença, vou até o banheiro.

Eu sabia que parecia drama, realmente, sei disso. Mas não era só sobre ele, era sobre mim também, eu mentia a todo o momento. Mentia a mim mesma. Isso tinha que parar.

Droga!

Eu também sabia que ele viria atrás de mim.

— Me desculpe, Elena, eu...

— Não conseguiu dizer na frente de Katherine que não sentia nada por ela? — eu o interrompi.

— Eu não sabia o que falar... Eu não posso fingir que ela nunca esteve na minha vida.

— Mas devia. Você deve isso á mim.

— Da mesma forma que você deveria me contar a verdade? — meu sangue começou a bombear mais forte. — Não se faça de idiota agora, Elena.

— Eu não sei sobre o que você está falando. — gaguejei.

— Eu sei de tudo Elena, sobre você e Damon, exatamente tudo que você nunca contou á mim.

Havia uma mistura de alivio e medo dentro de mim, alivio porque ele finalmente sabia, e medo porque não foi eu quem contei.

— Eu ia contar... Eu juro que ia....

— Mas não contou, e olha, eu só fiquei sabendo disso á algumas horas atrás. Você devia ser a ultima pessoa que deveria me julgar. Você é tão igual á ela...

— Ei... — Chamou Damon da porta.

— Ótimo. — Disse Stefan com amargura enquanto nos dava as costas.

Eu olhei para ele sem acreditar.

— O que está fazendo aqui?

Ele segurou minhas mãos, eu as soltei.

— O que vou lhe contar, pode ser bem difícil... Mas, Elena pode contar comigo. Eu sempre vou estar aqui.

As lagrimas caiam do meu rosto, eu queria desabar, poder abraçar ele e agradecer por me dizer estas palavras. Mas eu não estava entendendo.

— Sobre o que está falando? — enxuguei as lagrimas com a manga da jaqueta dele.

Ele parecia recuar, quando Damon abriu a boca, só saíram arfadas e então eu definitivamente o encarei. Eu já havia parado de chorar.

— Sobre o que está falando? — repeti.

— Tio John... seu pai, ele... — Damon parou, mas finalmente respirou fundo e terminou a frase: — Está na UTI.

Assim que ele disse isso, me abraçou como se nunca mais estivesse me visto.

Á essa altura eu podia ouvir o barulho acelerado do meu coração.

Ah meu deus!



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