Secret Love escrita por grazidiasss


Capítulo 15
UM BRANCO


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpem pelo ep meio sem nexo ahahhaha é que eu queria só atualizar e fiz nas pressas, amanha faço outro pra compensar a demora... boa leitura :* e por favor, review :)



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  Fazia exatamente alguns dia desde que Damon havia me beijado.

       Eu estava com minha musica preferida no volume mais alto do mp4, olhava atentamente para o teto, e sabia que depois de amanhã eu provavelmente estaria vestindo um daqueles vestidos apertados e cheirando flores delicadas no festival, por que eu realmente sentia vontade de ir. Mas uma parte minha... uma parte  que eu estava lutando para manter afastada, necessitava que eu fizesse algo diferente, atraente e sexy no domingo. Mas tinha também a maioria de mim, acho que metade das células do meu corpo coexistam juntas, as outras metades queriam outra coisa. 

     Era estranho, porque eu dormi com Stefan a noite passada, ele alisou meus cabelos, cantou musica para eu dormir, e me fez ter momentos incríveis e delicados, sua companhia me proporcionava calma e segurança, era como se fosse minha metade boa, a sã, a intacta e sem sangue fervendo, a parte que simplesmente queria relaxar e amar intensamente sem medo algum. Não que houvesse uma outra parte...

    Mas ah, quer saber? Eu me senti estranhamente ridicula pensando nas coisas dessa forma, como se existe diversas partes de mim em um corpo só. Eu não era bipolar, nunca fui, sempre tive minha opinião formada. De repente uma vozinha ecoo em minha mente "Olhe para você! está tão diferente". 

    Eu passei a noite toda com Stefan... e minha mente nem ficou um pouco preocupada em dizer a ele. 

    Mas eu iria contar, e seria hoje, depois do trabalho. Depois de mais um dia encarando e trocando olhares com Damon... 

    Já estava amanhecendo, mas eu só consegui dormir na noite anterior porque Stefan estava aqui, Eu não consegui ficar relaxada, Caroline se mexia nervosamente na cama ao lado, murmurando palavras, consequentemente sonhando com vestidos e sapatos. Eu suspirei novamente, e então meu alivio bateu a porta. 

    Uma batida na porta, outra no coração. 

    Stefan me analisa com olhos quentes, ele devia ter acabado de chegar da faculdade, presumi. Ele me puxou para fora do quarto, e me encostou na parede. 

    — Não vai entrar? — perguntei, ele deu leves beijinhos no meu rosto que me proporcionou a mais perversa sensação, um calor no peito. 

    — Prefiro levar você pro meu quarto. — ele riu, mas foi um riso leve, de escarnio. 

    — Na verdade você nunca me levou! 

    — Vamos? — ele nem esperou minha resposta, me puxou com pressa para a porta branca duas depois da minha. 

   E era exatamente como eu suspeitava.

   Seu computador ficava abaixo da delicada prateleira de livros, haviam tantos livros, clássicos, romances, adolescentes, filosofia, religiosos. O enorme abajur ficava ao lado da cama de casal, forrada com uma colcha de veludo esbranquiçada e perfumada, era tudo tão bem arrumado e organizado, eu abri sua gaveta e vi que até suas roupas eram separadas por cor e marca. 

    Stefan me puxou para perto dele. 

    — Fica tão lindo com essa carinha de sono. — senti vontade de sorrir, mas logo que seus olhos verdes invadiram meu campo de visão, a culpa, a raiva e o ódio tomaram conta de mim. E ele era tão perfeito!  

    Estupida! Estupida! Estupida! 

    As mãos de Stefan escorreram por minha blusa, seus dedos estavam gelados e seu boné — mesmo que para trás — incomodava minha testa na sua. Ele o tirou. 

    Stefan me beijou, mas seu beijo era diferente. Tinha um toque doce, delicado, com um medo de exigir demais de mim, seus dedos enrolaram-se em meus cabelos, arrepiando-me completamente, Stefan me jogou em sua cama, e então não me preocupei com mais nada, eu sorri, e realmente, parecia que toda culpa havia indo embora. 

    Ele parecia tão havido por mim, que estranhei quando de repente Stefan parou de me beijar, e simplesmente fez carinho em minha cabeça. Ficamos nos olhando. Até que meus olhos se fecharam...

   Stefan havia me acordado naquela manhã, e eu tomei café rapidamente. Ele me deixou no Grill, e tarde do ultimo dia de trabalho também foi simples. Eu estava encostada na cozinha quando ele chegou. 

   — Resolveu ficar sem falar comigo? — Damon perguntou, tentando fingir indiferença mas eu conseguia — com aquele quase dom que me permitia ver talvez os sentimentos das pessoas — ver em seus olhos que ele realmente se importava.

    — Claro que não... — gaguejei — eu só... preciso de um tempo sozinha. 

    Ele riu. 

    — Dormindo todas as noites com Stefan? Não parece estar sozinha. 

    — Tem me observado? 

    — Moramos na mesma casa, Elena.

    — Olha, eu... só, não quero ser confundida com esses tipos de garotas que você sai

    — Você é diferente, Elena

    — ´Por que sou a nova namorada do Stefan? Ou por que estou dando uma de dificil? — ele ergueu a sobrancelha. 

    — Me de uma chance. 

    — Para que? 

    — Pra provar a você que também a mereço. 

    — Não existe competição, Damon. 

    — É claro que existe! Você não vê na sua relação com Stefan, o que eu vejo!

    Soltei uma gargalhada. 

    — E o que você vê? 

    — Ele só se aproximou de você, por vingança! Ele sabia que... quero dizer, a adorei desde a primeira vez que a vi. Ele quer me mostrar como doí, e realmente...  

    — Isso é tão sua cara tentando envenenar meu relacionamento com Stefan. 

    — Olha só Elena, se não quer acreditar, não acredite! Mas eu aposto que você pedirá por um beijo meu, logo mais... — ele me deu as costas. 

     "Sua idiota!" a voz disse novamente "Não, você fez o certo" a outra entoo, enquanto as duas personalidades de mim tentavam coexistir juntas, eu terminei de fazer todas aquelas coisas, e esperei Caroline no Grill. 

      — Eu estava com saudades disso. — admitiu ela quando entrei no carro — Sabe, garotas, e compras... 

      — Ainda vai mais alguém?

      — Rebekah — Caroline respondeu.

      — Serio? 

      Antes que ela pudesse responder, Rebekah, perfeitamente loira apareceu. Sua pele era tão perfeita, que sobre a luz da noite podia ver o reflexo da lua e das estrelas, seus lábios grossos estavam cobertos em um tom forte de vermelho, ela ficou feliz por me ver, ou era o que parecia.

     — Então vamos as compras. — disse quando Caroline acelerou. 


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