Epílogo

       - Vamos Azumi, você consegue. – disse Kaede.

- Não vou. – murmurou Azumi, angustiada.

- Sim, você consegue Azumi-chan. – encorajou Kagome.

Azumi olhou pra as duas, que sorriam, e depois corou.

- No momento que eu disse que eu queria ficar com o Hino, não significa que eu quero me casar com ele. – Azumi disse estressada.

- Aaaaah! – Kagome disse decepcionada.

Azumi olhou para fora e viu Setsu e Ichiu brincando.

Fico tão feliz em saber que eles podem viver juntos aqui, sem ter que caçar ou matar youkais. Pensou ela feliz.

Ela olhou para Sakura, que estava com Monka. As duas sorriam, pois podiam viver juntas agora no templo de Sakura.

Azumi olhou em volta e viu Sayuri e Ikko juntos, meditando e tranqüilizando onde Inuichi foi “enterrada”. Sim, Inuichi foi para o submundo junto com a Tasseiga. Agora todos podiam viver suas vidas normalmente.

Azumi continuou a admirar a tranqüilidade do vilarejo, viu Teito encantando as mulheres solteiras do vilarejo, viu Rin entrando na brincadeira com Ichiu, Sango e Miroku cuidavam dos filhos e Shippou brincava com eles.

Ela sorriu e sentiu uma energia forte.

- Ah, chegaram. – disse Kaede.

Azumi e Kagome assentiram. As duas saíram da cabana e viram Sesshoumaru, Inuyasha, Hino e Jaken chegarem ao vilarejo.

- Sesshoumaru-sama! – gritou Rin.

Azumi franziu o cenho e decidiu brincar.

- Sesshoumaru-nii-chan! – gritou ela.

Era engraçado fazer isso com Rin, pois Hino ficava com ciúmes.

Azumi abraçou Sesshoumaru e Rin abraçou Hino. Azumi olhou para Rin, que estava lhe dando língua.

Teme... Pensou Azumi com ciúmes.

- E eu? – disse Inuyasha triste.

Kagome sorriu e foi até ele, lhe abraçando e dando um beijo.

- Feliz agora? – perguntou Kagome.

- Vindo de você tudo é feliz. – disse Inuyasha.

Kagome corou e escondeu seu rosto.

Azumi sorriu e olhou para Inuyasha, que sorria para Kagome.

Todos estão apaixonados... Pensou ela.

- Ah, Hino... – disse Sesshoumaru de repente.

Hino leu os pensamentos de Sesshoumaru e corou.

- Ér... Rin pode parar... – disse ele com a voz grossa.

- Hai.

 A pequena humana parou de abraçar Hino e olhou para ele.

- Azumi... Ér... – coçou a cabeça.

Azumi corou fortemente. Sim, ela sabia o que ele ia dizer.

- Ér... Hino... – disse ela parando de abraçar Sesshoumaru e mordeu o lábio.

- Sabe Azumi... Quando estávamos chegando... – hesitou.

Azumi e Hino estavam corados e todos assistiam aquilo com um sorriso na cara.

Hino-sama vai pedir Azumi-sama em casamento! Pensou Ikko alegre.

- Ér... – continuou a hesitar.

- Ah, Hino seu fraco! – gritou Inuyasha. – Quando estávamos chegando, vimos um neko youkai machucado. É difícil assim? – jogou.

Todos tombaram a cabeça para o lado.

- E o que eu tenho haver com isso? – perguntou Azumi ranzinza.

- Que ela pediu pra te chamar. – disse Hino.

Azumi sorriu e se aproximou de Hino, tocou em seus ombros e disse:

- Baka! Hentai!

Hino foi ao chão, formando uma cratera, e Azumi foi correndo para onde sentia o cheiro da neko youkai.

Ela viu uma pequena neko negra à margem do riacho. Ela sorriu e chamou:

- Akira.

A neko olhou para Azumi e correu até ela, pulando nos braços da dona.

- Senti sua falta. – disse ela abraçando a neko.

A neko esfregou o rosto no pescoço de Azumi, se sentindo feliz nos braços da dona.

- Vamos para o vilarejo?

A neko miou e as duas voltaram para o vilarejo.

***

       - Sinceramente, Hino. Por que você não se casa logo com Azumi? – perguntou Inuyasha.

- Porque não queremos oficializar, tá bom? – disse ele emburrado.

- Sei...

- Ah, o quê? – perguntou Hino, corando.

Ikko olhou para o amigo.

- Vocês deveriam fazer isso. – disse Ikko.

- Até você Ikko! – a voz de Hino saiu fina.

- Desculpa Hino-sama, mas todos aqui acham melhor. – falou Setsu.

Hino ficou mais vermelho do que seus olhos.

- Sinceramente, eu não vou forçar Azumi a fazer uma coisa que ela não quer. – disse olhando para o lado.

- Ou por que você está com medo de torná-la realmente sua. – disse Miroku olhando maliciosamente.

- Seu monge pervertido! – Hino ruborizou mais.

Inuyasha fechou a expressão e começou a fuzilar Hino com os olhos.

- N-não... Eu não vou fazer a-aquilo com Azumi. Até p-porque ela é uma miko e ela não pode perder sua p-pureza. – gaguejou.

Todos olharam para Hino, que estava nervoso.

- Mas isso não quer dizer que Hino-kun quer fazer, certo? – perguntou Teito maliciosamente.

Hino corou e balançou a cabeça negando.

- Melhor nós pararmos por aqui. – disse ele se levantando, nervoso.

- Ah, que isso! – reclamaram.

Vão por mim, não quero que vocês fiquem nos cercando. Pensou ele com raiva.

Hino saiu da cabana onde estava e correu para o riacho.

***

       Azumi olhava para o céu escuro, que estava calmo e sereno. A floresta estava tranqüila e só se escutava o som da água batendo contra a margem do riacho. Ela estava deitada na grama, aproveitando a noite.

Ela suspirou, fechando os olhos, e sorriu. Nunca se sentira tão leve na vida. Sem nenhum problema para perturbá-la. Era apenas a calma e a tranqüilidade que habitavam aquele vilarejo, mesmo tendo pessoas que não falavam nada com nada.

Ela sentiu a presença de Hino. Ela abriu os olhos e se deparou com belos olhos escarlates, encarando-a.

- O que foi? – perguntou.

- Bem, é que... – Hino se deitou ao lado dela.

- É sobre nós nos casarmos? – perguntou.

- Também. – murmurou.

- Como assim? – disse ela se virando para encará-lo.

Ele se virou e tocou no rosto no rosto de sua amada.

- Azumi-chan... Ér... Você já... – gaguejou.

Azumi gargalhou.

- Se eu já me relacionei com alguém? – disse ela ainda rindo.

Hino ruborizou e fez bico.

- Ér quase por ai... – disse enciumado.

- Você quer? – perguntou Azumi.

Ele corou mais ainda.

- N-não... Ér... – gaguejou. – É que... Se eu fizer com você... Você vai ficar impura... E eu não sei me controlar... – disse nervoso.

Azumi corou e depois sorriu. Tocou no rosto de Hino, que parou de corar.

- E daí? Estamos juntos. Não tem mais ninguém para nos atrapalhar. Eu e Sesshoumaru somos irmãos. Eu e você somos namorados. – disse ela numa voz rouca.

Hino sorriu e pegou Azumi pela cintura, puxando-a para perto.

- Eu não quero te machucar... – sussurrou.

- Você vai saber se controlar. – sussurrou ela tocando no rosto de Hino e beijando-o (n/a: se eu fosse vocês, eu respirava primeiro para poder ler o que vem a seguir. Preparem-se...).

O beijo começou levemente, mas depois começou a ter mais luxúria. Hino ficou por cima de Azumi, beijando-a profundamente. Sua língua pediu passagem para explorar a boca quente de Azumi, que aceitou. Azumi puxava Hino para mais perto dela, queria senti-lo a todo custo.

Hino tirou sua blusa e voltou a beijar Azumi. Hino começou a mordiscar e beijar o pescoço de Azumi. Ela arfou, mas depois começou a aproveitar aquele momento. Hino se controlou para não morder aquele belo pescoço.

Ele voltou a beijá-la, mordendo e sugando os lábios dela. Azumi afastou um pouco Hino para poder respirar.

- Você realmente quer isso? – ele perguntou.

- Hino, eu quero ficar com você para sempre. – ela disse ofegante.

Hino sorriu e voltou a beijá-la. Tirou a parte de cima do quimono dela, só que ela os cobriu.

- Azumi... – censurou.

- E-eu sei... É que... É minha primeira vez... – gaguejou.

Hino sorriu e deu um selinho dela.

- Então tire seus braços daí. – murmurou.

Azumi engoliu em seco e tirou. Hino sorriu maliciosamente ao ver os seios de Azumi. Ele voltou a beijá-la, massageando seus seios. Azumi tremeu e gemeu. Ele foi beijando seu pescoço até chegar aos seus seios, mordendo-os e lambendo-os.

Azumi arqueou um pouco o corpo, soltando um gemido baixo. Sim, ele era bom naquilo e ela era apenas uma principiante.

Hino voltou a beijá-la intensamente. Ele passou sua mão pelo corpo de Azumi, chegando à parte de baixo quimono dela. Azumi corou e parou de beijá-lo.

- Não tenha medo, não vou te machucar. – sussurrou no ouvido dela.

Ela assentiu e sentiu suas pernas nuas.

Hino voltou a beijá-la, tocando naquela coxa macia e quente de sua mulher.

Minha mulher. Pensou feliz.

Ele desceu pelo tronco de Azumi, beijando-a nos pontos mais prazerosos, chegando à sua coxa, mordiscando e sugando a pele. Ele parou e olhou para uma Azumi corada e nua. Nunca imaginaria que aquela mulher ia ser sua.

Ele sorriu e abriu as penas dela, mas ela rapidamente fechou.

- Azumi... – advertiu. – Não tenha medo. – repetiu.

Azumi suspirou e assentiu, fechando os olhos. Ela não chorava como qualquer garota que estava prestes a perder a virginidade. Ela estava apenas nervosa, só isso. Mas não a ponto de chorar.

Hino abriu as penas dela de novo e beijou a lateral da coxa dela até chegar ao seu sexo (n/a: pra quem não sabe, eu nunca fiz sexo entre homem e mulher, só entre homem e homem, se ficar uma bosta... Não façam nada, pelo menos eu tentei).

Ele abriu um pouco aquela parte e começou a lamber e sugar.

Azumi tremeu e gemeu. Nunca havia sentido tanto prazer na sua vida e Hino era bom naquilo. Ela não agüentou mais e gozou.

Hino lambeu seu gozo e voltou a beijar os lábios de Azumi.

- Azumi... Agora vai doer um pouco. – avisou.

Ela assentiu.

Ele colocou dois dedos na boca, molhando-os e depois os meteu na entrada de Azumi, que quase gritou se Hino não tivesse a beijado. Ele fez movimentos vai e vem, para que Azumi se acostumasse.

Ele os tirou de lá e olhou para Azumi.

- Agora quero ver o quando você é boa. – disse maliciosamente

Azumi arregalou os olhos e suspirou, já imaginando o que vinha a seguir. Hino ficou em pé e Azumi ficou de joelhos. Ele tirou a calça, tirando uma gargalhada de Azumi.

- Por que está rindo? – perguntou com o ego ferido.

- Pra eu não chorar. – reclamou ela. – Olha o tamanho disso! – apontou para o membro de Hino.

- Gostou?

Azumi corou e balançou a cabeça, negando.

- É grande, Hino! – disse ela com medo.

- Se acostume meu amor. – disse ele maliciosamente.

Azumi abriu a boca e tremeu.

Pensando bem... Pensou ela para Hino. Hino, se você me machucar eu te mato.

- Então vou fazer o máximo para não te machucar. – murmurou.

Azumi bufou.

Só Azumi para ser Azumi nesses momentos. Pensou Hino.

Azumi pegou o membro dele e lambeu a cabeça, depois o colocou na boca. Nunca havia passado por uma situação dessas. Mesmo sendo mulher, ela achava... Bem, ela achava que estava se tornando submissa a Hino, quando na verdade era ele. Pois, ele tinha o rosário e Azumi sempre o mandava para o chão, por uma simples palavra.

E agora ela estava ali, fazendo coisas de passivos (n/a: Azumi gosta de ser a “ativa”...).

Hino riu com o pensamento de Azumi. Estranho pensar que Azumi nunca fez aquilo e estava fazendo um bom trabalho.

Hino soltou um gemido e depois afastou Azumi. Ela estava suada e com os olhos em chamas. Não, não era de prazer e sim de irritação.

Ele riu e sentou, colocando Azumi em seu colo.

- Agora vai doer. – zombou.

Azumi corou e assentiu.

Hino colocou seu membro na entrada de Azumi, que gemeu de dor. Em imaginar que Azumi era bem apertada. Ele começou a movimentar Azumi para cima e para baixo, fazendo-a cavalgar em seu colo. Os dois gemiam loucamente com aquilo.

Azumi jogou sua cabeça para trás de tanto prazer, deixando seu pescoço à mostra. Hino não podia fazer aquilo, não queria transformar Azumi numa daiyoukai como ele. Ele tinha que se controlar para não morder Azumi.

- Azumi... – tocou na cabeça de Azumi a puxou para beijá-la.

Esse era o único modo de ele se controlar, beijando Azumi terna e apaixonadamente.

Azumi gemeu quando Hino acertou naquele ponto. Ela continuou a cavalgar especificamente naquele lugar e ele continuou a beijá-la.

Hino não agüentava mais, queria morder algo para aliviar aquela tensão que sentia. Ele parou de beijar Azumi e a deitou no chão, continuando a estocar naquele lugar.

Azumi viu a face de Hino mudando. Os olhos escarlates ficaram mais vermelhos, as presas de vampiro apareceram e sua pele ficou mais branca.

Eu tenho que morder algo! Pensou desesperadamente.

Azumi entendeu o que aquilo significava. Ele estava a ponto de desmanchar (n/a: vulgo gozar) nela. E ela sabia que Hino não queria transformá-la numa daiyoukai, nunca quis isso para ela.

Ele não agüentou mais e mordeu o próprio pulso. Azumi arregalou os olhos. E os dois gemeram quando o orgasmo chegou.

Hino caiu sobre ela, tirando seu membro de dentro de Azumi.

As Pérolas de Azumi pulsaram, percebendo que ela fez uma coisa errada, mas estavam felizes por Hino não transformá-la em uma daiyoukai.

- Hino, você está bem? – perguntou Azumi.

- Hai. – disse se deitando ao lado dela.

Azumi viu que o pulso dele curou e deitou no peito dele.

- Eu sei que você não quer que eu vire uma daiyoukai, mas nunca mais faça isso, tá bom? – disse ela sonolenta.

Hino pegou a parte de cima do quimono de Azumi – que mais parecia um lençol – e os cobriu.

- Temos todo o tempo do mundo para eu me controlar, meu amor. – disse ele.

- Ai shiteru, Hino-chan. – ela disse numa voz rouca.

- Ai shiteru, Azumi-sama. – disse ele sorrindo e olhando para Azumi enquanto ela adormecia, sorrindo.

Hino olhou para o céu, que estava estrelado e sorriu.

Temos todo o tempo do mundo, Azumi-sama. Pensou ele. Nunca vou te abandonar. Nunca vou te deixar. E se eu fizer isso, eu juro que vou me matar. Prometeu para si, assim fechando os olhos e abraçando Azumi.

Fim.