Inuyasha: O Mistério De Inuichi 2 escrita por Mira Pevas


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi, minna-san, ainda se lembram de mim e da fic? Não? Okay...
PENÚLTIMO CAPÍTULO!!!!!!!!! :O
Minha gente, esse capítulo é cheio de grandes emoções, então se você é muito sensivel a emoções... Leia, que é legal, uahsuahsuahs
Boa leitura
almirapevas =)



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18


       Eles me olharam preocupados e me ajudaram a levantar.

- Você bateu com a cabeça, Azumi-chan. Acho que você estava sonhando e imaginou alguém com esse nome. – disse jii-chan.

- Acho que foi isso. – ri sem mesmo achar engraçado.

Eles me levaram para dentro de casa e cuidaram de mim.

***

       - Higurashi-san, eu já estou indo! – gritei.

- Ah, até mais! – gritou da cozinha.

Sorri e fui correndo para fora de casa, mas hesitei ao perceber que estava indo para o templo que tinha o poço. Senti uma sensação de vertigem e depois balancei a cabeça.

- Estou atrasada! – murmurei e voltei a correr.

Eu estava fazendo faculdade depois de quatro anos (n/a: Sim, já se passará quase um ano desde que Azumi caiu no poço no primeiro capítulo, mas como isso “não” aconteceu, ela passou um ano tentando algo para fazer na vida). Suspirei quando entrei no trem.

Vou ficar louca com tanto trabalho. Pensei cansada.

Sentei em um dos bancos e deixei que uma garota de cabelos laranja senta-se ao me lado. Sorri para ela e ela devolveu o sorriso. Depois uma garota de cabelos cor de rosa sentou ao seu lado e as duas começaram a conversar.

O trem parou, desci naquela estação e fui correndo para fora. Sem, eu corria que nem uma lesma, mas eu não queria chegar atrasada para a faculdade.

E sendo uma lesma, é obvio que eu vou esbarrar em alguém.

- Ai, ai, ai.

- Você está bem? – perguntou a pessoa em que esbarrei.

Olhei para a pessoa e tive uma sensação de deja vu. Ele tinha olhos negros, que eram gentis, e cabelos vermelhos (n/a: mais informações, capítulo 30 da primeira temporada). Eu o conhecia de algum lugar, mas não sabia quem era.

Ele me ajudou a levantar.

- Você está bem? – repetiu.

- Sim, estou. – sorri.

Ele sorriu de volta e começou a andar na direção que eu ia.

- Ei! Espera! – eu disse.

Ele parou e me olhou.

- Você vai pra faculdade que tem aqui perto? – perguntei.

- Hai. – sorriu.

Resfoleguei e começamos a andar juntos.

- Qual o seu nome? – perguntou puxando conversa.

- Azumi. Hoshui Azumi. – respondi. – E o seu?

- Ichinomia Ikko.

Ikko? Parei de andar ao sentir uma sensação agonizante. Era como que... Não! Eu já ouvi esse nome em algum lugar! E ele também!

- Algum problema? – disse me acordando.

- Ah... Iie. – respondi abanando a mão.

Recomeçamos a caminhar.

Por que essa sensação de já conhecê-lo? Dooshite? Queria que essa agonia que estava em meu peito acabasse...

- Hino-san! – gritou Ikko.

Parei e levei meu olhar para aquele ser que ele chamou de Hino. Não conseguia explicar porque meu coração batia tão rápido. Eu tenho que sair daqui? Sim, eu quero.

- Ikko-kun, e-eu vou na f-frente. – gaguejei.

Por que estou gaguejando?

- Hai, Azumi-san. – disse ele gentilmente.

Olhei para o garoto de olhos escarlates e cabelos castanhos. Corei e comecei a caminhar.

Ou o mundo era pequeno ou eu estava louca! Como eu posso sentir que os conheço de algum lugar, sendo que eu acabei de conhecê-los!

Destino?

Algum pulsou em meu pulso esquerdo, mas não havia nada. Será que estou tão nervosa que senti minha própria pulsação?

- Garota. – um mendigo me chamou.

Parei e o olhei. Senti a mesma reação quando eu vi aquele garoto. Ele tinha longos cabelos negros encaracolados e olhos vazios, com um semblante sombrio e frio.

- Azumi, certo?

Assenti. Como ele sabia meu nome?

- Bem, a única coisa que você tem que fazer agora é acordar. – falou numa voz fria e grossa.

- Acordar?

- Sim, acordar, Azumi-sama.

Algo despertou em mim. Eu sabia quem ele era. Arfei e o olhei.

- Na... Naraku. – sussurrei.

- Azumi-sama, volte para casa e pule no poço assim você vai acordar.

Fiquei encarando Naraku por longos minutos e assenti.

- Hai.

Comecei a correr na direção oposta, nem Ikko nem Hino estavam lá. Peguei o metrô de volta para casa, desci na estação e recomecei a correr, esbarrando em algumas pessoas. Cheguei ao templo, ofegante, subi aquela imensa escada, largando a mochila quando cheguei perto do pequeno templo. Abri a porta e desci os degraus.

Hesitei quando fiquei frente a frente com o poço. Suspirei, fechei os olhos e pulei.

***

       Era escuro. A energia desse lugar era sombria, com nenhum ponto de luz. Não dava para ouvir nada.

A sensação de deja vu cresceu em minha mente. A sensação de que a escuridão me abraçara era grande.

Escuridão... Um lugar onde todos seus medos se tornam realidade. Um lugar onde suas imperfeições, inseguranças e pecados vão à tona. O lugar onde o sombrio habita. O lugar onde o Inferno está.

Não quis abrir meus olhos, pois eu sabia que não veria nada. Estranho saber que era para esse lugar que eu vinha, depois de todos os meus esforços. Depois de tudo.

Algo clareou.

Abri meus olhos e um holofote, mais parecido com um telão de cinema.

A cena mostrou uma garotinha de cinco anos brincando com um cachorro, mais especificamente um Akita (link). A garotinha de cabelos pretos e curtos sorria e corria com o cachorro. Os olhos do cachorro eram amarelos, o pelo era uma mistura de castanho com partes brancas.

O holofote apagou e depois de minutos abriu outro.

Lá havia o mesmo cachorro só que com uma garotinha de doze anos, ela chorava, pois o cachorro não podia vir para o Japão com ela e o pai. O cachorro tentou acalmá-la, mas o ato foi em vão. Ela abraçou o cachorro e continuou a chorar de um modo triste e desesperado.

O holofote se apagou, só que desta vez ele não voltou a ascender.

Suspirei e sorri.

A luz do holofote voltou a ascender mais uma vez, só que fraca. Não mostrava imagem alguma, só uma frase: “E o cachorro?

Dei de ombros, pois não sabia.

E apareceu outra frase: “Quer saber onde ele está?

Assenti. O holofote se apagou e ascendeu de novo.

Ele mostrava youkais puros lutando com outros youkais e então apareceram lâminas com o fundo do submundo. A imagem se focou em Inuyasha, que segurava a Tessaiga firmemente, e Hino, que estava na forma de daiyoukai, protegendo meu corpo, enquanto Ikko, Sayuri e Sakura tentavam me acordar.

O que isso quer dizer? Perguntei.

Ele apagou e colocou outra frase: “Quer dizer que você sempre pertenceu a essa Era. Aquele Akita que você amava, morreu no mesmo instante em que você foi puxada para o poço.” Ele apagou e continuou: “Hino sempre esteve ao seu lado, junto de Inuyasha. Entenda que você sempre esteve protegida por eles.”

Não entendo.

O holofote se apagou. A escuridão tomou conta. Eu conseguia ver um ponto de luz pura naquela escuridão. Eu conseguia ver! Sim, era uma luz puríssima, mas...

Não entendo. Voltei a repetir.

Azumi-sama era mais esperta. A voz de Naraku surgiu. Senti algo me abraçando pela cintura. Entenda Azumi. Você já conhecia todos os inimigos de Inuichi. Não pelo fato de ela ter deixando um pouco das lembranças com você e sim pelo fato de eles já passarem por sua vida. Disse numa voz grossa perto do meu ouvido.

Arregalei um pouco meus olhos, pois estava surpresa.

Lembra-se daquela garota de cabelos laranja que você viu na visão? Perguntou. Assenti. E aquela garota que estava ao lado dela? Assenti mais uma vez. Você sabe quem são elas?

Sakura-hime-sama e Monka-chan. Respondi.

Você de fato se lembra delas em algum momento de sua vida? Perguntou querendo logo chegar ao ponto final.

Sim, Monka era uma amiga minha que cantava aquela cantiga para mim e Sakura era outra amiga minha. Respondi me lembrando da minha infância.

E Teito, você se lembra? Continuou.

Forcei um pouco minhas lembranças. Sim, me lembro. Teito era filho do amigo do meu pai, éramos amigos também. Respondi.

De Ikko?

Ri e assenti. Ikko era meu melhor amigo quando eu tinha cinco anos, amávamos brincar com aquele Akita.

Então me diga Azumi-sama, você conhece Hino de algum lugar? Mesmo sabendo que ele era aquele Akita? Perguntou.

Corei ao me lembrar dele como... Meu primeiro namorado...

Naraku riu. O que você acha disso?

Destino?

Sim, destino, Azumi-sama. Você sabe onde está então. Disse.

Sim, sei. Respondi já determinada.

Então o que você vai fazer?

Vou tornar a Pérola do Destino pura. Senti-me mais forte e corajosa para fazer isso.

Como você vai fazer se está sem seu Chi e Tamashii? Perguntou apertando o abraço.

Quem disse que estou sem minha tamashii? Retruquei.

Entendo. Então Tamashii é o Amor quando em perigo e Chi passa seu poder para o Coração. Certo? Disse.

Hai. Para você ter Vida, tem que ter Tamashii e Chi. O Coração bombeia o Chi. Os elementos – Água, Fogo, Terra e Ar – são essenciais. A Amizade tem o poder de curar tudo. Para ter essa Força, você tem que ter Coragem para enfrentar o Destino. E além do mais... As Pérolas têm Voz para dizer se é certo ou errado. Expliquei uma coisa que quase ninguém sabia. Por isso que elas estão se esforçando para tirar a impureza do Destino. Elas querem acabar com isso de uma vez e se tornarem representantes, ao invés de armas.

Como chegou a essa conclusão? Ah, já sei! Para alguém que é descendente da criadora das Pérolas é fácil. Ele falou e depois se afastou de mim. Azumi-sama, você sabe o que fazer.

Assenti e fechei os olhos. Minha energia de miko fluiu pela escuridão. Todas as Pérolas estavam ajudando, queriam que o Destino estivesse seguro. Senti minha alma voltar ao meu corpo e meu sangue também. Eu já estava pronta para voltar, mas eu quero terminar isso logo de uma vez. Se não foi antes, vai ser agora!

A escuridão persistia, mas minha energia de miko era mais forte. Em questão de segundos, minha energia cobriu toda a pérola e tirou aquela escuridão que tanto a castigava. Livrei-a de algo ruim e, ao mesmo tempo, livrei todos de algum ruim no futuro.

Sorri quando vi aquela escuridão sair e a luz voltar. Tudo ali estava claro e puro.

Azumi-sama era isso que você queria? Naraku perguntou a minha frente.

Olhei para ele e sorri.

Sim, obrigada por me ajudar. Hoje e naquele dia (n/a: capítulo 6 dessa temporada). Agradeci por tudo o que ele me fez. Mesmo você sendo mau com os outros, comigo você é diferente. Percebeu meu potencial, se redimiu. Isso é extremamente legal da sua parte Naraku. Arigatou gozaimassu. Continuei a sorrir.

Ele sorriu e se curvou, desaparecendo logo em seguida.

Tenho uma vagabunda para matar. Pensei rapidamente e fechei os olhos.

***

       - Ela voltou. – murmurou Ikko.

- Sim, voltou. – Sakura sorriu e se levantou. – Agora, moleques, me deixem brincar também. – disse saindo do kekkai.

- Essa é a Sakura que eu conheço. – disse Hino.

Sakura sorriu e sua energia aumentou, tornando o lugar com cheiro de cerejeira.

- Megume! – gritou. – Você é minha!

Sakura correu até Megume, que despertou parando de liberar os youkai, e ficou preparada. Sakura criou um chicote de sua mão e atacou Megume, que não conseguiu desviar. O chicote cortou as costas de Megume, mas não a matou.

Agora vem a parte que eu gosto. Pensou Sakura.

O chicote se transformou em uma katana e Sakura mais uma vez atacou Megume, que desviou e atacou a garota de cabelos rosa com a espada. Sakura desviou e a atingiu no coração.

- Agora, volte para o lugar de onde veio. – murmurou Sakura e retirou a espada do peito de Megume.

O corpo de Megume se tornou poeira e sua energia maligna se foi.

Acabamos com uma. Pensou Sakura.

Agora falta a outra. Pensou Ikko e olhou para onde Sesshoumaru e Inuichi lutavam.

Azumi recobrou a consciência e sua energia estava mais forte que antes. Ela abriu os olhos e se sentou rapidamente.

- Cadê minha katana? – perguntou.

- Aqui. – disse Sayuri entregando a katana e se desfazendo do kekkai.

Ikko ajudou Azumi a se levantar e pegou sua katana, que pulsou com o toque.

- Agora eu já sei como usá-la. – disse ela com a voz fria e grossa.

Azumi viu Sesshoumaru lutar com a irmã e suspirou. Ela olhou para Hino e sorriu.

- Aconteça o que acontecer – começou a andar na direção de Hino –, eu quero que você fique comigo.

Hino assentiu e beijou a testa de Azumi.

- Não importa se Sesshoumaru já...

- Não importa. – o interrompeu. – Eu não quero mais sentir dor. – disse.

Inuyasha olhava para sua irmã e entendeu perfeitamente o que ela quis dizer. Se Hino a fazia feliz, ele estava feliz.

- Azumi, rápido. – disse Sakura.

Azumi assentiu e correu. Já não fazia tempo que tinha salvado Sesshoumaru de uma luta.

***

- Pensava que você era mais forte Sesshoumaru. – debochou Inuichi quando suas katanas se encontraram. – Vejo que Azumi tirou vantagem dessa vez, fazendo meu irmão de bobo. 

- Cala a boca, Inuichi! – gritou e a empurrou com a Bakusaiga.

Inuichi cambaleou, mas continuou a fazer força contra a Bakusaiga.

- Você não vê Sesshoumaru. Azumi não te ama. Ela estava se aproveitando de você. Ela ama Hino e não você. – continuou. – Sesshoumaru-nii-chan, Azumi não presta.

Sesshoumaru ficou sério, mas depois sorriu.

- Eu sei que Azumi ama Hino. – disse ele.

- Nani? – disse ela surpresa.

- Você acha mesmo que eu casaria com minha irmã? – disse sarcasticamente.

- Então você me substituiu? – disse Inuichi irritada.

- Eu te substitui desde quando conheci Azumi. Só que essa coisa virou algo que eu queria possuir. Foi a primeira vez que amaria alguém depois daquela hime, mas percebi que Azumi só era alguém com quem eu queria passar o tempo e chamar de irmã. – explicou ganhando mais força. – Não importa as vezes que eu disse a ela o quanto eu a amava, que é verdade. Não importa o quanto eu a fiz sofrer. Não importa se ela gosta de Hino. Eu vou continuar a amar e proteger minha irmã. E você não vai ser a vagabunda que vai acabar com isso.

Inuichi arregalou os olhos e deixou se levar pelo golpe baixo. Sesshoumaru a empurrou e ela voou para o outro lado. Ela se recuperou e os dois começaram a dançar com as espadas.

- Eu ainda te mato, Sesshoumaru! – gritou Inuichi.

- Não vai ser hoje que eu vou morrer. – debochou.

- Azumi não presta! – gritou com a voz chorosa.

- Sim, ela presta. Mais do que você. – cortou (n/a: todos falam pôooooooo!).

Inuichi falhou no golpe, fazendo que Sesshoumaru a atingisse, mas a Tasseiga rapidamente a acordou, protegendo-a.

A Tasseiga protegeu Inuichi. Pensou Sesshoumaru perplexo.

Sesshoumaru pulou para trás. Nunca pensara que a Tasseiga ia proteger Inuichi mais uma vez. Não depois de todas as coisas que Azumi fez. Ele estava surpreso e Inuichi também.

- Olha uma coisa boa, ela ainda gosta de mim. – disse Inuichi feliz.

Sesshoumaru rosnou. Sua raiva estava no limite, mas não queria se transformar.

- Eu só quero saber de uma coisa. – disse Inuichi.

- O quê? – disse frio.

- Por que ajudou Megume a pegar meu corpo? – perguntou.

Sesshoumaru cerrou os olhos.

- Pelo mesmo motivo que você fez com seus amigos. Eu queria que você voltasse, queria lutar com você mais uma vez e te ver destruída, mas não pelas minhas mãos e sim das de Azumi. Queria tanto isso. – disse rudemente.

Inuichi arregalou os olhos e seu coração falhou uma batida.

- Então é assim. – disse cabisbaixa. – Então por que estava estranho com Azumi?

Sesshoumaru bufou e respondeu:

- Queria que ela parasse de se sentir fraca. Depois do que Megume fez, só apressou o processo.

- Você queria que Azumi fosse forte?

- Sim, queria. Era por isso que eu andava estranho, pois eu sabia que ela tinha potencial para te destruir e libertar as pérolas. – respondeu.

Inuichi fechou o punho e rosnou.

- Você queria que ela parasse de ser confusa, certo? Por isso dos ciúmes, dos beijos, das brigas, de tudo! VOCÊ QUERIA QUE ELA FOSSE MAIS FORTE QUE VOCÊ! – gritou.

Sesshoumaru sorriu e assentiu.

- Hai. Tanto é que ela está forte agora.

- Teme... – murmurou. – Sesshoumaru... – disse ela preparando a Tasseiga. – Shine... – ela traçou uma esfera com a Tasseiga. – Fúria da Chuva! – disse lançando a esfera negra com a mão esquerda.

A esfera atingiu Sesshoumaru, só que...

- Sinceramente, vagabundas devem morrer. – a voz de Azumi surgiu em meio à fumaça.

Azumi movimentou sua katana, retirando toda aquela fumaça. A katana de Azumi brilhava e liberava uma energia pura.

A verdadeira energia das Pérolas... Como? Pensou Inuichi, assustada.

O olhar de Azumi era frio e furioso. Inuichi sorriu e entendeu o que Azumi queria.

- Quer lutar comigo? – debochou Inuichi.

- Pra que lutar se você já perdeu. – disse Azumi calmamente.

Inuichi cerrou os olhos e sorriu diabolicamente.

- Não, eu ainda não perdi. – rosnou Inuichi.

Ela atacou Azumi, que se defendeu. Inuichi ficou impressionada, pois Azumi estava segurando a espada com uma só mão – a mão em que as pérolas estavam. Inuichi não queria se abater, mas continuou forçando a Tasseiga contra a katana de Azumi.

- Que merda. – Azumi disse impaciente e empurrou Inuichi.

Inuichi caiu no chão.

- Sinceramente, você quer acabar com isso? Por que não desiste? Não está vendo que já perdeu a batalha, Inuichi? – disse Azumi.

Inuichi se levantou e olhou para Azumi.

- Eu quero te matar... – rosnou.

Azumi sentiu uma energia maligna, diferente da de Inuichi.

- Vejo que essa é a verdadeira face da Tasseiga. – disse Azumi.

Inuichi sorriu diabolicamente e atacou Azumi, que defendeu segurando sua katana com as duas mãos. Inuichi fazia pressão contra a katana de Azumi.

A Tasseiga está com ciúmes. Pensou Azumi.

- Ah, se estou. – rosnou Inuichi.

 Azumi empurrou Inuichi e pulou para perto de Sesshoumaru.

- Sesshoumaru – chamou ela. Sesshoumaru olhou para Azumi. – Não sei se vou conseguir. – disse.

Sesshoumaru arregalou os olhos, mas depois se recuperou.

- Sabe o que você faz? – disse ele e depois sussurrou algo no ouvido de Azumi.

- Hai. – disse ela depois de ouvi.

Inuichi se recuperou e olhou para a Tasseiga.

Eu sou sua dona e eu te uso. Você não me controla Tasseiga. Pensou ela irritada.

Sim, ela sabia que a Tasseiga tinha chegado ao seu limite, mas nunca pensaria que fosse esse o limite.

Inuichi olhou para frente e viu Azumi correndo até Inuyasha.

- Você não escapa de mim Azumi. – murmurou e começou a correr atrás dela, mas foi impedida por Sesshoumaru.

Sesshoumaru a atacou e ela se defendeu, assim começando outra dança de espadas.

- Sesshoumaru, por que não me deixas matar Azumi? – perguntou Inuichi.

- Porque é você que merece morrer. – respondeu ele, trincando a Bakusaiga e a Tasseiga.

- Nani?

- Inuichi... – começou ele – Sayonara.

Inuichi arregalou os olhos. Dooshite?

- Meidou Zangetsuha! – gritou Inuyasha do outro lado do campo de batalha.

Sesshoumaru sorriu e empurrou Inuichi para a armadilha, só que ela segurou o pé Sesshoumaru, sorrindo.

- Se eu morrer, você vem junto. – murmurou.

A grande esfera veio em direção a eles. Sesshoumaru queria sair do aperto de Inuichi, mas não estava conseguindo.

- Sesshoumaru! – gritou Azumi.

- Azumi! – gritou Inuyasha.

Inuichi sorriu diabolicamente. Sesshoumaru viu Azumi correndo na direção deles. A esfera começou a engoli Inuichi, que chorou ao sentir a dor que lhe esperava do outro lado.

Azumi segurou a mão de Sesshoumaru e começou a puxá-lo, mas Inuichi não desistia em soltá-lo.

- Solte-me Inuichi! – gritou com raiva.

- Nunca, Sesshoumaru-nii-chan! – disse ela infantilmente.

Azumi arregalou os olhos e franziu o cenho logo em seguida. Ela tirou a Bakusaiga das mãos de Sesshoumaru e cortou o braço de Inuichi, que foi direto para o submundo. Mas a esfera não tinha fechado, ela ainda sugava.

Azumi enterrou a Bakusaiga no chão e ficou puxando Sesshoumaru.

- Deixe-me ir! – gritou ele.

Azumi rosnou e rolou os olhos.

- Eu não vou deixar ninguém morrer, droga! – gritou.

Sesshoumaru entendeu o que ela quis dizer e sorriu.

A esfera foi perdendo a força e assim se fechou. Azumi ainda fazia esforço e puxou Sesshoumaru para si, que caiu em cima dela.

- Você está bem, Azumi. – sussurrou no ouvido dela.

Azumi arfava, mas ela estava aliviada em saber que tudo acabou.

- Sesshoumaru... – começou ela. – Você é pesado.

Sesshoumaru riu e se levantou, ajudando Azumi logo em seguida. Os dois se olharam e sorriram.

- Azumi! – todos gritaram em uníssono.

Monka pulou em cima de Azumi.

- Azumi-chan, não faça mais isso. – chorou.

- Azumi-chan, você está bem? – perguntou Kagome.

- Est...

- Tem certeza? Você parece pálida! – disse Teito tocando em sue rosto.

- Hai, hai! – disse Shippou no ombro de Teito.

- Azumi-sama, está ferida? – perguntou Myouga.

Todos olharam para a pequena pulga que estava no nariz de Azumi.

- Myouga-jiji... – murmurou Azumi. – Há quanto tempo! – disse ela feliz.

- Azumi-sama sentiu mi... – ele não terminou, porque Azumi bateu com a mão na pobre pulga.

- Sinceramente, onde ele estava esse tempo todo, hein? – perguntou ela.

- Myouga-jiji gosta de fugir – disse Shippou.

- Hai, hai. – Sayuri assentiu.

- O que importa é que todos estão bem. – disse Ikko.

Todos assentiram.

Azumi olhou para Sesshoumaru, que sorria um pouco, e viu que Rin o abraçava, preocupada, com tudo o que aconteceu.

Não vai ser eu que vou casar com você Sesshoumaru. Pensou Azumi.

Monka parou de abraçá-la e braços mais quentes a envolveram.

- Você é louca. – sussurrou Hino em seu ouvido.

Pior que eu sou Hino-chan. Pensou Azumi.

Hino corou com pensamento de Azumi e parou de abraçá-la, olhando para o lado. Azumi olhou para Hino e o viu corado.

- Hino-sama está corado? – perguntou Ikko tentando olhar pra Hino.

- Não! – disse ele escondendo o rosto.

- É a primeira vez que eu vejo Hino corar com alguma coisa. – disse Sakura, debochadamente.

- Ei, chega Flor de Cerejeira! – zombou Hino.

- Do que me chamaste moleque! – gritou ela.

- Flor-de-ce-re-jei-ra! – debochou.

Sakura rosnou e olhou para Azumi, que deu de ombros e tocou no ombro de Hino.

- Hentai. – disse ela e ele foi ao chão.

Esse é o primeiro de muitos. Pensou Hino, alegre.

Continua...


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM? REVIEWS? QUEREM LOGO O EPÍLOGO?
Eu vou deixar essa enquete por uma semana, pois eu não deixei muito claro na semana passada, então vamos lá: QUEREM COM OU SEM CENSURA A PRIMEIRA VEZ DE AZUMI E HINO????? Pronto fui diretamente direta.
Agora, pelo amor do amor da Sakura e da Monka, respondam nos reviews, pois eu quero mesmo perguntar antes de postar, não quero deixar o epílogo muito... entediante.
Mas, whatever, quero lhes perguntar mais uma coisa, vocês querem capítulos extras? Tipo, capítulos com a Monka e a Sakura, e com o epilogo do epilogo? ^^ uahsuahsuahs
Qualquer sugestão está aberta, okay?
Ah, sim, algumas leitoras vão ficar com raiva, pois eu matei a Inuichi de novo, mas está aqui minhas sinceras desculpas... Alguém tinha que morrer, infelizmente. =( E sim, eu ATÉ QUE gostava da Inuichi, mas antes dela se tornar vilã em minha imaginação... Ér... Momentos dificeis da vida...
Ah, sim, outra coisa antes de me despedir neste capítulo: Como comentado alguns capítulos anteriores (não me lembro qual foi), estou fazendo uma outra estória (sim, estória é o correto, não história), e ela é incesto, yaoi e original. Alguma das minhas leitoras topa ler quando eu postar? Pois eu acho que eu vou postar na semana que vem junto com o epílogo, okay? Please, quero saber a opinião de vocês, mas só na semana que vem.
Ja ne, minna-san, até o ÚLTIMO CAPÍTULO, muahahahaha (vocês: nãaaaaaaaaaao), aushaushaus.
almirapevas =3



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