Diário De Um Lírio! escrita por Peter Van Houten


Capítulo 4
Capítulo 4 - 30 de Janeiro.




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22 de Janeiro – Quinta-feira.

08h, Ala hospitalar. A Lily está um pouco melhor, estou triste por ela, coitada, está com o rosto totalmente queimado, tem que tomar aqueles líquidos ruins da Madame Pomfrey, um tipo de verde musgo, e sem contar que o rosto dela fica verde musgo também! Espero que ela não fique muito tempo na ala hospitalar, daqui a uns dias é o aniversário dela. E ela está dormindo, se ela estivesse acordada ela gritaria “Potter! Devolva meu diário agora, seu ser insignificante”, sim! Potter, aqui é o James.

Às vezes acho que a Lily me odeia, para valer mesmo, quando ela me discorda, me ignora, na capa eu estou normal, mas por dentro eu estou triste, machucado, sei que soo muito gay, mas é a verdade, o jeito que ela me retratou aqui é como se eu fosse a pior pessoa do mundo, é como se eu fosse um monstro que só me importo comigo mesmo, não sabe ela que todo o meu tempo livre eu passo aqui, olhando para seu lindo rosto branco e seus lindos cabelos cor de acaju, me dá vontade de beijá-la no exato momento que vejo que está vulnerável, mas seria muita petulância minha, mesmo que ela pense que eu sou petulante, mas acho que não sou, ou sou? Será que no fundo ela gosta um pouquinho de mim? Será que ela é tão ruim comigo por que me ama, ou por que me odeia? Não sei a resposta diário, só sei que a capa dela é me odiar para todo o sempre, assim como a capa do Sirius é procurar nas garotas o amor que sua mãe nunca lhe dera, por isso ele é tão apegado a um rabo de saia qualquer, espero que aquele pulguento não sinta alguma coisa pela Lily, por que ele seria um bruxo morto, a se seria!

– Senhor Potter! – exclamou Madame Pomfrey, para mim, pela milésima vez. – O senhor tem que se retirar da ala hospitalar, está me atrapalhando.

Não entendo como eu a atrapalho, já que a Lily está dormindo e eu estou sentado numa cama vazia apenas escrevendo sem falar uma só palavra. Uma coisa eu tenho que falar: Hogwarts é lugar para loucos, não literalmente, mas sim, é um lugar para loucos, já reparou? Madame Pince odeias estudantes lendo na biblioteca, o que é estranho já que a biblioteca é feita para se ler, mesmo que eu não vá para lá, temos um professor fantasma que não bate bem da cabeça e fica ditando uma aula chata e atravessando em nossos corpos, fazendo todo mundo sentir aquele frio instantâneo e incomodante, apesar de que só a Lily faz esta aula.

9h, aula de Transfiguração. Oh, desculpe diário, o retardado do James ficou expressando seus sentimentos aqui, neste papel, você não fez nada de mal para escutar o surto gay dele. Sabe, o James às vezes é assim, acho que ele começou a não ser um homem de verdade a começar a gostar de uma só garota.

– Ei, eu não tenho surto gay! – ele exclamou enquanto lia o que eu escrevia na mesa, que por acaso ele estava ao meu lado. – E você só estar com inveja por que eu bati seu recorde ontem à noite com Mellany Bones.

– Quero que saiba que eu já sai com a Mel, e ela não beija muito bem. – rebati.

– Há, há, há! Está revoltada?

– Revoltado.

– Revoltada.

– Revoltado.

– Com licença? – a professora Minerva nos chamou. – Os dois querem compartilhar alguma coisa com todos nós.

– Ah, não professora. – James respondeu.

– A senhora está bonita hoje, o que fez nos seus cabelos? Ficou realmente muito bonito. – dei um grande sorriso, e recebi de volta um olhar severo.

– Senhor Black, e senhor Potter, se vocês interromperem minha aula novamente teria que puni-los, por mais que eu não queira.

Ela se virou contra nós e eu cochichei:

– Te desafio a transfigurar o sapato da Minerva em grandes e vermelhos sapatos de palhaços.

– Como se desse para ver os sapatos dela. Mas eu aceito o desafio.

Pontas não escapava de uma, sempre fazendo pegadinhas, uma coisa tenho que falar: Ele é corajoso ao ponto de transfigurar os sapatos da professora mais severa de Hogwarts. Não que eu não tenha feito nada menos corajoso que isto, lógico.

Pontas apontou a varinha para baixo, mirando cautelosamente para os sapatos que praticamente não apareciam da professora Minerva. Em um segundo apareceu dois pares vermelhos nos pés da professora Minerva, ela não percebeu, só encarou a turma toda que não parava de rir, estavam todos com o rosto vermelho e com lágrimas saindo dos olhos, como é bom fazer os outros rirem.

– Então, o que vou receber?

– Detenção, os dois!

– Eu não acredito! – exclamou Remo, sim, Remo! Eu não estou nem aí para detenções, mas quem vai ficar conosco é o Remo, que tem um compromisso logo hoje que a ruiva está na enfermaria e não tem ninguém para substituí-lo.

12h01, almoço. – Vocês dois querem me matar, só pode. – reclamou Remo.

– Ah aluado, se você conseguiu chamar a Emelinne para sair uma vez, você vai conseguir chamar a segunda.

– Cale sua boca, seu cachorro imundo! – ele estava realmente com raiva. – Eu já tinha planejado tudo, e agora? Como vou dizer? “Ah Mel, eu não vou poder ir para um encontro que eu convidei por que tenho amigos infantis”.

– Chame como quiser! – comentou James. – Mas você tem que admitir que foi engraçado.

Remo por um tempo não falou nada, mas caiu na risada.

– Ta bom, foi.

– Remo! – Emelinne sentou ao lado dele. – Então... Hoje a noite está tudo certo, não é?

– Hã... Desculpe mas eu não vou poder, James e Sirius tem detenção.

– Ah... ok, então.

A garota não esperou um segundo e saiu do lado do Remo e foi ficar com as meninas, imagino o que elas estão falando, provavelmente que nós marotos somos uma raça muito ruim, infantil, esnobe, ego inflado... Pelo menos sobre eu e o James, por que o Remo é um santo.

– Finalmente, o que vocês iriam fazer?

– Estudar.

Eu e James começamos a rir.

– Te livramos dessa.

Remo fez cara feia para gente, e depois fez uma cara de quem fosse começar a citar um discurso.

– Saiba que estudar, faz de você uma pessoa capacitada a realizar diversos atos, principalmente ir bem nas N.I.E.M’s e em qualquer outra prova, caso você não estude irá afundar na lama.

Nem eu nem James prestamos atenção no que Remo falou, e sim na corvina que acabara de passar.

– Coisa bonita, irá fazer algo hoje à noite? – sorri sedutor.

– Eu não, mas acho que você sim, não é Black? – a morena de olhos acinzentados deu um sorriso cínico e estalou um beijo o ar, me deixando babar.

O safado do Pontas riu mais que qualquer coisa que já se pode existir na vida, ele estava ficando roxo de tanto rir e deixar de respirar, vamos relevar desta vez, pois se eu batesse nele o veado escaparia da detenção.

Fuzilei ele com os olhos.

– Não vai adiantar, já estou acostumado com a Lily botando cara feia para mim. – ajeitou os óculos grandes e quadrados. – E tenho que enfatizar que cara feia para mim é fome, meu caro.

– Não venha com meu caro para meu lado, você sabe muito bem que quem fala isso sou eu, jovem.

Ele deu uma risada abafada enquanto tomava seu suco.

– Temos dez minutos de sobra... – comentou Remo olhando o relógio.

Nós três saímos e deixamos Peter comendo a sua terceira poção de comida silenciosamente.

– Remo Lupin. – Katheryn, a fofoqueira da lufa-lufa, que com certeza já foi citada aqui chamou o Remo, já sei que não é coisa boa, já que vem dela.

Remo parou e se viro para ela.

– Sim?

– Acho que você não está sabendo que a Vance já está com outro acompanhante para hoje à noite.

Remo ficou um pouco surpreso, mas pelo o que eu vi ele escondeu isso muito bem.

– E eu com isso?

– Por mais que vocês dois sejam tão reservados eu sei que iriam se encontrar ainda hoje.

Remo não respondeu nada, ficou ali parado encarando ela enquanto eu e Pontas assistia tudo.

– Minutos depois que vocês se falaram na hora do almoço, um sonserino foi falar com ela, e não posso esconder de você, a expressão do rosto da garota foi bem afirmativa.

– E como você sabe que ele chamou a Mel para um encontro?

– Eu tenho minhas fontes. – deu seu típico e enjoativo sorriso cínico, nunca fui com a cara da Katy.

– Era só isso que tinha para me falar?

– Era. – ainda com seu sorriso andou com seu bando de garotas de cabelos tingidos de dourado.

Remo estava olhando para o nada.

– Não ligue, você sabe, esta garota só fala mentiras.

– Ou verdades retorcidas. – corrigi.

Remo estava olhando para lá fora, segui seu olhar e encontrei que ele olhava para a Emelinne, estava com o tal cara de vestes que possuía uma cobra bem do lado de seu peito estufado.

– Vamos, se faltarmos na segunda aula da professora Minerva ela vai dar um mês de detenção, e é isso que você quer?

Remo ficou calado e nos acompanhou para a sala de transfiguração, a sala não estava cheia, com apenas quatro lugares faltando, um deles era um na frente que pertencia à ruiva.

20h, sala comunal. Bom, o que podemos dizer? O Remo está normal, não está chocado nem nada, esperava algo mais implorador que ele dê uma explicação de psicólogo para sua calma.

– A detenção será de quantas horas?

– Onze. – respondeu Remo, lendo seu livro.

– Olá Aluado, Pontas, e Almofadinhas. – a Kat se sentou na poltrona perto de nós.

– O que é isto na sua cabeça? – perguntou Pontas, tirando uma fica do cabelo cacheado da garota.

– Ah, é a fita da armação de cabelo que eu estava fazendo para o encontro da M... – ela parou repentinamente. – Oh, desculpe Remo, eu não deveria tocar neste assunto.

– Ah, não se preocupe...

– Por que você não assume logo que está sim chocado? Por mim isso não é só coisa de meninas, sério.

Ele desviou o olhar do seu livro e olhou para ela, sério.

– E tenho que lhe contar uma coisa... – ela balbuciou algo que eu não consegui ouvi. – A Mel está indo por não ter escolha, o garoto não deixou ela falar nada. Sinto que foi a armação da tal Katheryn.

– Sente? Pensei que não tinha mais dom algum. – fui irônico.

– Haha. – ela deu um riso falso. – Não é preciso ter nada sobrenatural para sentir que pistoleiras não prestam.

– E por que a Katheryn iria fazer isso?

– Não sei, Remo, furos de reportagens para o jornal de fofoca de Hogwarts?

– Não sabia que ela fazia alguma coisa da vida além de não passar nos exames. – brinquei franzindo o cenho.

Os três riram comigo.

– Vocês acham que iriam deixar escapar a maior fofoqueira de Hogwarts para o jornal?

– O aniversário da Evans está chegando... – comentou Pontas mudando de assunto.

– Eu sei, fui até a Ala hospitalar um dia desses e Madame Pomfrey disse que a Lily pode sair até lá, mas achava difícil. – ela respondeu enquanto balançava as pernas na poltrona. – E foi muito feio o que vocês fizeram... Coitada da Lils.

– Você sabe muito bem que não foi por querer.

– Não adianta, pegadinhas são errado.

– Olha quem fala.

– Quem fala o quê? Seu pulguento. – ela jogou uma bola de papel em mim.

– Depois que você se aproximou da Lily você parou de participar das nossas brincadeiras.

– Só foi entrar naquele mundo onde só falam mal da gente e como nós somos as piores pessoas do mundo. – completou Pontas.

– Quero que saibam que sempre discordei delas. E eu sempre falo com todos vocês, menos o Peter... – franziu a sobrancelha.

– Peter sempre afastado. – finalmente o Aluado com dor de cotovelo falou alguma coisa. – Acho que isso é psicológico.

– O problema é que para você tudo é psicológico, Remo!

Nós rimos, até mesmo o próprio Remo.

Ouvimos passos lá de cima, e Emelinne apareceu seguida pelo o resto das garotas.

– Senhorita Vance? – Remo chamou, estranho o “Vance”, e o “Senhorita”.

– Sim?

– Sinto em lhe informar que não poderá sair a esta hora da noite da torre da grifinória.

– Desculpe, mas ainda tenho a autorização que você me deu.

Sem mais palavras ela saiu de onde estava e passou pelo o quadro. Acho que nessa ela pegou o Aluado.

– Não ligue Remo, a Mel é assim mesmo, ela é gente boa, sério. – a Kat sempre querendo reparar a ferida das pessoas, eu se fosse ela deixava cicatrizar sozinha. – Por acaso um de vocês poderiam me emprestar uma coruja?

– Para quê? Posso saber?

– Mandar cartas? O que mais seria? Para roubar?

– Bem pensado. – assobiei e minha coruja pousou em meu ombro. – Cuide bem dela.

– Para quem vai mandar? – perguntou Remo.

– Meu amigo de Durmstrang.

– Durmstrang?! – cada um de nós falou em escala.

– Sim, conheci numa viajem que eu, mamãe e papai visemos para a Bulgária.

– Mas os alunos de lá não estudam arte das trevas?

– Conheço o Louis há um tempo e não vi um lado obscuro dele. Tudo bem, ele pode ter aquela pose de ser carrancudo, mas sei que dentro daquela capa dura tem um bom coração.

– Filosofou! – exclamou Pontas enquanto ela passava subia para o dormitório. – Como sempre. – então se virou para nós. – Remo, você não vai parar de ler isso não?

– Ah, é um romance, Romeu e Julia, a Lily me emprestou.

– Acho que já ouvi falar. E... Que gay!

– Gay?

– É, você ler um romance é estranho.

Remo riu, ele sempre levava tudo que nós falamos na brincadeira, deve ser por que tudo que agente fala é brincadeira.

28 de Janeiro – Quarta-feira.

12h16, almoço. – O que nós vamos fazer para quando a Lily sair da Ala Hospitalar? – perguntou Kat.

– Esconder este diário para nós não irmos para na Ala Hospitalar.

Ela riu.

– Isso não é uma opção. E vocês sabem que a Lily vai matar vocês por duas coisas, que está em divida com os dois.

– Acho que não, posso me esconder até morrer, mas ela não me achará.

– Agora sério, ela vai sair daqui a dois dias.

– Dois dias?! – Pontas repetiu.

– Sim, no aniversário dela, e quero que as coisas sejam boas, já que a coitada passou tanto tempo na Ala Hospitalar tomando aquelas coisas cor verde musgo que a Madame Pomfrey da para ela.

– Eu não sabia.

– São horríveis, quando um explosivim me queimou e mord...

– Não! Eu não sabia que ela ia sair depois de amanhã.

– Ah!

– B! – a garota me deu um tapa. – Ei! Eu nem cheguei no “D”. – me deu outro tapa, assim não vale!

– Nós poderiam fazer alguma coisa na torre de astronomia, a noite, já que a Lily é monitora poderia dar um jeito com minha capa.

– Sim, mas e as meninas? Elas não sabem sobre sua capa.

– Hã... O Remo é...

– Monitor, eu sei! Continue.

– Ele poderia nos ajudar.

– Pensei que estava “evitando” a Lils.

– Mas estou...

– Não parece.

– Mas é claro que parece.

– Mas é claro que não parece.

– Arh!

– Arh!

– Para!

– OK. – ela começou a rir como uma condenada. Uma coisa que nós, marotos, temos igual à Kat é a idiotice de rir de qualquer besteira. – Vocês acham que ela vai gostar?

– Por mim tanto faz.

– É sério, Sirius.

– Acho que sim.

– Não fale só por falar.

– Caramba! Você quer que eu fale o quê?

– “Acho que sim”. – ela voltou a rir, por que ser trollado é uma arte não apreciada por muitas pessoas?

– É claro que ela vai gostar.

– Um fato bom nessa desnecessidade toda: Talvez ela fique tão feliz que dê uma amnésia naquela cabeça ruiva e cheio de coisas nada importantes e ela se esqueça que tem um diário.

– Por quê? – ela deu um sorriso malicioso. – Não m...

– Não fale nada! – me adiantei. – Já chega de ser trollado por hoje.

– Não me diga que você quer ficar com o diário almofadinhas? – pontas concluiu.

– Haha, claro que não, só quero permanecer vivo.

– Isso seria uma perda de tempo, pessoas como você não merecem viver, Sirius. – a palhaça do dia brincou.

– E pessoas como você merece viver? E obrigada pela parte que me toca!

– Você sabe que eu lhe amo. – estalou um beijo no ar, se levantando. – E obrigada pela a parte que me toca.

E assim, foi embora do salão principal.

30 de Janeiro – Sexta-feira.

15h47, aula de feitiços. Ok, tive preguiça de descrever o resto do dia de 28 de Jarneiro, quarta-feira, mas o que aconteceu? Nada de mais, só que eu me arrependi de tocar no assunto que a Senhorita Sullivan (Kat) não falava tão bem comigo nem com os meninos, e de daquele dia para cá ela não para de falar da tal festa surpresa da ruiva, e só eu fico boiando, por que o Pontas ama falar sobre isso, o coitado acredita que com isso a ruiva vai gostar mais dele, acho difícil na minha opinião, mas como ela não vale para muita gente eu apenas acento e fico sorrindo, como uma miss, mas tirando a parte de que eu NÃO sou uma miss, que eu fico sorrindo e que eu acento, na verdade eu só fica olhando para o nada, ou indo falar com alguma garotas bem bonitas que passam com aquele perfume com cheiro de rosas de propósito ao meu lado, por que todos sabem que Sirius Black é irresistível e muito bonito, sem querer me gabar, claro, eu sou muito humilde e modesto, disto todos sabem!

“Sirius! Você não se interessa por nada! Já comprou o presente da Lily?”

Me mandaram um bilhete, esqueceram de escrever quem havia mandado, mas isso é fácil de responder. Mas um por um lado, a coitada só quer dar um ótimo aniversário para Lily, já que ela passou dias e semanas imobilizada em uma casa e com o rosto todo queimado que também foi um pouquinho culpa minha. Quem sou eu?

“Esqueci de assinar! – **Kat**"

“Sim, comprei, o Remo também comprou comigo e o James provavelmente esta fazendo um para ela, não sei muito bem. – S.O.B”

“OK!”

A aula está realmente chata, estamos revisando algumas coisas para terminar o capitulo, o professor passou uma tarefa de 20 cm de pergaminho, mas eu sei que não vou fazer então não anotei... Espera, eu anotei aqui, mas não está completo... Bom, isso está um pouco confuso, então vou colocar um ponto final em tudo e pronto! (Não coloquei ponto final por que era uma exclamação... Claro).

18h08, torre de astronomia. – Bom, a Lily chega em qualquer minuto. – comentou Marlene. – O Remo foi pegar ela...

Tenho que dizer que estava tudo organizado, tinha uma mesa com um bolo, e muita gente da grifinória estava lá, dançando, digamos que o abaffiato serviu para alguma coisa, e quando eu sigo que varinha o Dumby é boa, é por que é boa!

A Lily entrou pela a escada resmungando “Para onde você está me levando?” trezentos milhões de vezes.

Ela foi recebida com um “parabéns para você” muito clássico, digamos que ela ficou surpresa e com os olhos arregalados enquanto o James segurava o bolo que chamuscava pequenos jogos com um “Parabéns Lily” bem brilhante.

A ruiva colocou a mão na boca.

– Faça um pedido! – gritou Marlene sorrindo grande.

Ela assoprou a vela de 16 anos, parecia muito com aquelas festas de filmes trouxas (sim, já ouvi falar, mas nunca assistir, a Lily fala muito sobre “coisas trouxas”).

– Para quem vai o primeiro pedaço? – Emelinne perguntou para a aniversariante ruiva.

Lily tirou o primeiro pedaço, e estendeu no ar.

– Este pedaço vai para todos vocês que estão aqui para comemorar meu aniversário. Obrigada.

Todos gritaram, eu sorri.

VAMOS AOS PRESENTES! – a Kat gritou, estava um pouco cedo para isso, mas parecia que ela estava tão apressada para isso.

– Lily. – começou Remo. – Eu sei de algumas coisa sobre você, e alguma delas é que você odeia romances, eu posso estar descrevendo o que eu vou lhe dar, mas espero que goste.

Pelo o que eu vi (detalhe: Eu estava de longe), era um livro, um romance provavelmente, depois quando digo que ele está firando gay ninguém acredita!

– Lily! – a Kat veio com um grande sorriso para perto dela. – Como eu sei que você gosta de ler, escrever, essas coisas... Eu vou lhe dar este tipo de caderno... Não é diário, é um caderno mesmo, para você poder escrever histórias mirabolantes. – depois deste longo texto que eu não sei se eu escrevi certo ela entregou um tipo de caderno a ruiva.

(Voltando para como era antes)

RUIVA! – Sirius gritou para mim. – Aqui está seu presente... – me entregou o MEU diário, MEU, enfatizei o bastante? Ele não estava me dando e sim me devolvendo. Eu peguei. – Estou brincando ruiva! Este é seu presente.

“Outro livro”, pensei muito feliz. Sim, feliz, pois você não sabe como eu gosto de ler, era um “estradas da vida”.

– Chegou a minha vez? – perguntou o Potter. Ele me deu um embrulhe bonito, enquanto olhava para mim.


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