Castigada escrita por Lucas


Capítulo 6
Atormentada


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, desculpem a demora para postar, estou percebendo que vocês não estão mais me deixando reviews, demoro para postar por que fico esperando vocês comentarem, mas vocês não deixam, porém decidir continuar postando em respeito à
483Bruh que continuou me motivando. Meu sincero obrigado à
483Bruh.
Quanto ao capítulo, é bem leve.



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Chuto o redor do carro com força para aliviar a raiva. Pego o resto das caixas do porta-malas super-organizado da Sally, fecho tudo e tento sorrir antes de entrar em casa. Mas ele surge atrás de mim.

O guarda-costas.

Levo um suto horrível levando ao chão todas as caixas em minhas mãos e caio na poça de água gelada (por conta do irrigador do jardim). Quando estou prestes a voar em cima dele e o mandar parar com essa palhaçada de perseguição, ele novamente desaparece, me fazendo ir ao chão outra vez só que agora, de barriga.

Me ajoelho, sem forças para levantar, enterro o rosto entre as mãos tentando conter as lágrimas tanto de dor quanto de saudades do tempo em que podia me sentir segura por estar com minha mãe e meu pai. Minha mãe era a pessoa mais corajosa que já conheci, e meu pai mesmo com seus problemas seria capaz de tudo por mim, tenho certeza. Sinto saudades.

- Você está bem? O que aconteceu? – Ele me fita, seus olhos estão repletos de preocupação, e me doi saber que não posso contar a verdade, não sem ele me chamar de louca. – Foi Camile que fez isso com você? – Ele pergunta, agora com afeição de raiva. Ele mais do que ninguém conhece sua irmã hipócrita e egoísta.

- Não... – Me apoio em sua perna fina (e cabeluda) para levantar e tento sorrir para não demonstrar minha tamanha frustração, mas sem sucesso! – Não, claro que não, eu só... Tropecei e cai aqui na lama. – Minto.

- Então acho melhor ir se trocar para irmos naquela sorveteria de sempre. Que tal? – Ele indaga me deixando feliz, realmente feliz.

Corro pelas escadas escorregadias pelo fato de que Sally nem bem chegou e já está engraxando completamente a casa.

- Não precisa, sér... – Desisto te tentar convence-la pois sei que  a minha tia sempre foi muito ativa e que independente de qualquer palavra que eu fale, ela só vai me ignorar e continuar limpando.

Peter passa rápido por mim e puxa a cadeira, ordenando que eu me sente ao dizer:

- Primeiro as damas... – Ele ri e vai para o seu lugar, à minha frente.

Logo uma outra garçonete se aproxima da mesa com o sorriso um tanto radiante, parecendo estar vindo nos atender, isso me frustra.

- Onde está Mary? Ela que costuma me atender! – Respondo, de forma grosseira, me arrependendo logo depois.

- Ela faltou hoje, parece que está doente, então, ou você aceita que eu te atenda ou escolha o novato esquisito.

Fico cheia de raiva pelo fato de uma ridícula garçonete de merda estar me confrontando.  Peter está segurando para não rir do outro lado, e então para cortar a brincadeira daquelazinha que nem sei o nome, digo:

- Prefiro o novato, obrigada! – Provoco, pensando ter me dado bem, mas fico estupefata ao ouvir suas palavras

- Então se levante e o chame por conta própria. – Ela diz virando-se, assim, mostrando seu enorme cabelo tão lindo e liso que quase me deixou com inveja.

Peter chama o garçom novato enquanto rimos por ele ter chamado a garçonete de “vadia”.

No momento em que me viro e meu coração para, minha vista se dilata e em meio a tanta perfeição, em meio àquele olhar intenso e boca perfeitamente desenhada, àquela pele pálida e cabelos longos e claros, eu só consigo enxergar uma coisa: Seu pescoço.

Está lá, manchando toda aquela beleza, manchando tudo de bom que se encontra nele, manchando todas as minhas esperanças de ter um pingo de sossego. A tatuagem que representa o lado obscuro do sol. O sinal que tenho temido desde o dia que tive aquele encontro com a criatura sombria, e agora eu sei que além de match, mais um desses enviados da trevas está invadindo meu espaço, a minha privacidade, o meu único lazer. Tenho que tomar mais cuidado, muito cuidado.

- Laurie. – Acordo dos pensamentos ao escutar a voz do Peter, que está me olhando fazendo cara de assustado. – Ele está esperando você fazer o seu pedido.

Olho para cima com cara de lerda, boca aberta e olhos vazios, vejo-o sorrindo de uma forma sarcástica, me deixando com raiva. Desvio o olhar, assim podendo ver seu crachá de funcionário, seu nome é Jeremy e tem 19 anos.

Jeremy Abranngent.

- Vou querer uma água, só. – Indago, com a garganta ardendo.

- Anotado! -  Ele brinca e logo volta ao normal, fazendo uma cara feia e fechada ao perceber que eu não estava querendo nenhum tipo de brincadeira com ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, e por favor, voltem a deixar reviews. Amo vocês!