Trigésima Edição escrita por Liv


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Desculpem MESMO pela demora :[[[[
Mas enfiiim, tô de volta! kk e também desculpem por esse capítulo, ele está pequeno e decaiu um pouco o conteúdo, mas juro, JUUUURO, que irei melhorar no próximo capítulo! por isso não deixem de dar reviews e lerem a fanfic :[
em todo caso, espero que gostem! (gostaram da nova capa fanfic?)



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- Cara, porque você tá fazendo isso?

Kieran queria sair correndo dali e não fazer isso. Mas Bethany continuava o olhando, criticando-o e seria motivo de risada e mais surra em sua casa.

Olhou infeliz para o garoto e lhe deu um chute.

Depois um soco, outro e outro e outro...

Até o menino cair desmaiado no chão.

- Bom trabalho, maninho. – exclamou Bethany, depois se aproximou do seu ouvido e sussurrou: - Agora é melhor correr.

[...]

Estou no limite e estou gritando meu nome

Como um tolo a plenos pulmões

Algumas vezes, quando fecho meus olhos, eu finjo estar bem

Mas nunca é suficiente

Porque meu eco, eco

É a única voz que volta

Minha sombra, sombra

É a única amiga que tenho

- Então, - perguntou Kieran enquanto estalava os dedos repetidamente. - você está gostando disso?

Deu outro soco em Dex enquanto Túlio gritava.

Kieran deu um sorrisinho enquanto via uma linha fina de sangue sair do nariz e da boca do garoto. Dex tentava o máximo não chorar, com os olhos lacrimejando levemente e a vista embaçada, virou para olhar o antigo aliado.

Nessa situação, eles não poderiam ser mais aliados.

Mas não tinha jeito, eles não iam se largar tão fácil assim. Se Túlio pudesse, iria até lá, enfrentaria Kieran e libertaria Dex. Mas estava preso com cordas sobre uma árvore: era impossível se livrar delas de tão apertadas que estavam.

Era tudo minha culpa, Túlio pensava, ele vai morrer por minha causa.

- Você não vai vencer, Kieran!  –exclamou Dex evitando outro soco fazendo Kieran parar para ouvi-lo brevemente. – Sabe o que você? Você sabe? Um fraco. UM FRACO! E FRACOS NÃO VENCEM OS JOGOS VORA...

Não conseguiu completar: uma série de socos aconteceu, socos tão fortes, eram vários que Dex agora nem conseguia respirar.

Túlio agora se debatia com veemência na árvore, tentando de todas as maneiras se libertar das cordas, mas não conseguia, simplesmente não conseguia.

As cordas já estavam até o cortando.

- Fraco?! – exclamou Kieran com o rosto mais vermelho do que nunca. – Vou te mostrar quem é o fraco, imbecil.

Dex nem estava mais consciente para ouvir isso.

Kieran não pareceu se importar, continuou dando socos na cara do garoto; se continuasse, iria estraçalhar totalmente o pequeno rosto de Dex.

- Não! Seu desgraçado! – gritava Túlio. – Solta ele! Ele NÃO!

O tiro do canhão foi ouvido.

[...]

Astrid estava acertando a flecha em um pássaro que sobrevoava o lugar logo em seguida ouvindo o tiro de canhão.

Enquanto o pássaro caia pesadamente no chão, rezava para que o morto fosse Kieran; ele já deveria estar morto desde a Cornucópia.

Arrumou a aljava e arrancou a flecha ensanguentada do pássaro e começou sua trilha. O destino era a Cornucópia, provavelmente os outros tributos estariam lá.

Atualmente, poderia contar nos dedos quantos tributos sobraram: Kieran do Distrito 1, o do 2, o garoto do Distrito 9, o menininho do 3 e obviamente, ela, do 12. Astrid era a única menina dessa edição agora.

Não sabia qual deles morreu, por enquanto, mas, agora ela iria descobrir.

Estava olhando para o grande mar que se estendia, o que lhe fez estremecer, não queria entrar aí dentro novamente nem hoje nem nunca. Mas ela se lembrava muito bem de Noah a salvando.

Não sei o que está acontecendo

Não sei o que deu errado

Você consegue, ele dizia.

Parece que foram cem anos

Eu ainda não acredito que você se foi

Antes ela não acreditava que conseguia, agora era somente questão de ver se conseguia mesmo ou não, pelo menos; ela estava preparada agora.

Virou para trás com o arco erguido.

Um vulto se movimentava entre as árvores, era bem mais alto que Astrid e possivelmente mais forte, mas não chegava ao ponto de ser monstruoso e de poder ser um bestante.

Bestantes, coiotes ou qualquer coisa desse tipo era o que ela menos queria agora. Era somente os outros tributos e pronto.

O menino do Distrito 2 saiu dentre as árvores.

Qual era mesmo o nome dela? Jor... Jordan? Jordan Sei-lá-o-que.

Lançou uma flecha em direção a ele.

Jordan conseguiu se desviar, passando de raspão na cintura dele, talvez tivesse feito um leve arranhão. Mas somente isso, mas Astrid não podia perder tempo, então lançou outra flecha. O garoto deu uma virada e foi correndo na direção dela, com a espada erguida e antes que Astrid conseguisse pegar outra flecha, havia recebido um chute bem na barriga.

[...]

Kieran se levantou do chão e olhou para suas mãos.

Cheias de sangue, inundadas de sangue. Alguns e outros arranhões distribuídos pela pele, mas isso não era nada. E sim, ele havia provado mais uma vez que pode ser muito melhor do que pediram.

Talvez o pai dele estivesse orgulhoso.

Mas agora dane-se, isso era por ele próprio, não por sua família estúpida. Agora não era nem mais uma prova pra si mesmo, agora sim, era uma questão de sobrevivência.

- Você... matou ele... – Túlio sussurrou, perplexo, em meio a pequenas lágrimas. – com socos...

Kieran se virou e encarou Túlio.

- Pois é.

Foi até sua cimitarra no chão e foi indo pesadamente até Túlio no qual nem olhava para sua cara.

Perplexo demais, culpado demais, irreal demais.

Foi minha culpa, foi minha culpa...

- Não fique triste. – completou Kieran. – Vou te levar para ficar junto com o pirralho.

E dessa vez, sem sorrir ou demonstrar nenhuma emoção no rosto, enfiou a cimitarra no coração de Túlio.


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Notas finais do capítulo

Echo - Jason Walker
Gone Forever - Three Days Grace