Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 24
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oláa... Ok, 2 da manhã e eu postando... E ainda por cima no domingo. OK, explicações... Eu não consegui terminar o capítulo a tempo, mas... Ficou muuuuuuuito grande, então, não sou má, e é dia dos pais (deem parabéns aos pais de vocês), então, decidi dividir o capí. Detalhes... Vou postá-los agora. Então, comentem nos dois. u_u
Segue o capítulo 22 e em seguida, a continuação dele, que será o 23.
Boa leitura.



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O silêncio era perturbador.

Eu me perguntei se demoraria muito para Dimitri viria a me enquadrar, questionando o porquê de eu ter fugido. Bem, eu realmente aguardei aquilo, com meus punhos cerrados e meus dentes trincados no mais profundo silêncio até que Adrian se mexeu ao meu lado no banco de trás do carro, eu podia apostar todas as minhas fixas que ele queria um cigarro. Por um instante eu pensei em dar-lhe uma cotovelada significativa, dando-lhe um pouco de apoio, mas meu pensamento de boa companhia se foi quando Dimitri estacionou o carro. É agora ou nunca, pensei mordendo minha boca por dentro.

Dimitri saiu do carro, e ao contrário do que se esperaria de um guardião, ele não deu a volta e abriu a porta para Adrian, o que fez eu me perguntar se eu realmente não estava muito encrencada. E bem... Aquele pensamento fez minha cabeça dar voltas.

O sol já havia se posto no horizonte. E olhando para os lados algumas vezes, eu procurei por algum perigo — bem como se eu pudesse notar algum. Adrian saiu em seguida, eu o segui até o prédio no fim de mundo onde estávamos.

– Poderíamos ter arranjado alguma coisa melhor. – reclamou Adrian, pegando um cigarro de seu bolso e o acendendo com um pouco de dificuldade, devido à ventania. Atravessamos o estacionamento, ainda que cuidadosos, até o prédio. O grande conjunto de quartos me fez um pouco esperançosa. Eu estava sonhando com um bom banho, afinal.

Dimitri não disse sequer uma palavra, o que me deixou ainda mais preocupada. Adrian e eu o seguimos até a recepção. Sentamo-nos em alguns sofás, esperando Adrian terminar de tragar seu cigarro, enquanto Dimitri conversava algo com a recepcionista de cabelos longos e negros, ela sorria, como se ele tivesse dito algo engraçado. Eu reprimi um gemido, fazendo minha melhor cara de desinteresse. Adrian gargalhou ao meu lado, o que me fez olhá-lo — tirando o fato de achar Adrian mais interessante de se olhar do que a cena.

– O que? – resmunguei.

– Você poderia dar menos na cara, pequena Dhampir. Eu não sei como Lissa não percebeu vocês dois ainda. – ele disse, debochado – Não é como se ela fosse pular nele e beijá-lo, a não ser que ele se abaixe um pouco mais... Vê? Ele não está olhando para o decote dela, ou está?

– Háhá! – disse secamente.

– Sabe... Belikov pareceu bastante desesperado quando apareceu na minha porta mais cedo. Você deveria se explicar a ele, afinal... Não é todo cara que iria atrás de uma garota que fugiu para ir atrás do namorado.

– Ex. – corrigi. – Eu não pedi que vocês viessem. Afinal, eu sei me virar sozinha.

– Assim como conseguiu se livrar dos strigois na Marcy. – uma voz soou. Eu me virei para ver um Mason Ashford muito, muito emburrado. Seguido por um Eddie e um Christian muito aparentemente entediado. Eu me levantei em um átimo e pulei no pescoço de Mason, o abraçando apertadamente. Ele correspondeu o abraço, mesmo que de inicio timidamente.

– O que diabos fazem aqui? – exigi assim que me afastei, colocando minhas mãos na cintura. Aquela fora a vez de Christian me olhar como se eu fosse uma tremenda idiota — o que eu estava começando acreditar que eu era.

– Você realmente achou que a cavalaria era apenas Belikov e Adrian? – dessa vez, quem disse fora Eddie Castile, fingindo indignação.

– Wow. Tenho certeza que Lissa vibrou em sair com vocês. Em falar nisso, onde ela está? – perguntei, procurando por minha melhor amiga em algum lugar daquele saguão.

– Lissa ficou na Corte, segurando as pontas com todo mundo. Apesar dela quase ter esperneando para vir. – Christian disse, parecendo ainda incomodado. Provavelmente, eles teriam uma bela discussão de como eles deveriam ir juntos da próxima vez. Eu me perguntei quem havia arrastado ele até Connecticut, mas a minha pergunta foi interrompida, assim que abri a boca para fazê-la, por um cara alto, trajando um casaco de cowboy. Dimitri se aproximou, segurando alguns molhos de chaves. Ele passou um molho para Eddie e Mason. Ambos os pegaram. 

– Acho que por hoje chega. – disse ele, com uma careta. Todos nós o encaramos.

– Bem, eu ficaria muito contente em dormir com você, Rose... Mas sabe como as coisas são. Eu não dormiria com você. – disse Adrian, se levantando e caminhando até Mason e pegando o molho de chaves de sua mão. Mase lançou um olhar por cima do ombro, antes de seguir Adrian, muito contrariado em dormir com o mesmo. Eu segurei uma risada, mas Christian não, fazendo Mase corar um pouco e adiantar seus passos atrás de Adrian.

– Eu espero que Adrian não seja sonâmbulo. – zombou Christian, alto o suficiente para Mason escutar.

– Você não deveria dizer isso! – critiquei.

– Fica quieta, Hathaway. Você faz pior. – criticou de volta. Eu cerrei um punho, segurando a língua para não retrucar. Então, Eddie seguiu até as escadas do pequeno hotel. Ele murmurou algo como “boa noite” e subiu, me deixando sozinha com um Dimitri quase imperceptível, encostado na parede do lugar. Eu encarei a parede ao lado dele, bem... Mas nunca para ele.

– Anda. – ele disse, se desencostando dela – vamos dormir. Amanhã será um longo dia.

 Eu não respondi, apenas o segui em o mais pleno silêncio, até as escadas. Seguimos para um corredor de paredes vermelhas. Eu poderia vir a dizer o quão eram bonitas as persianas, afinal, eu estava mais as encarando do que aceitando o fato de que receberia uma bronca de Dimitri. Eu não sabia exatamente o porquê do meu receio, mas eu sabia que era palpável, afinal... A tensão entre nós era realmente palpável.

Dimitri parou no final do corredor, e enfiou uma chave na porta, a abrindo em seguida. Nós adentramos. Ele fechou a porta atrás de nós, enquanto eu reparava o quarto de duas camas de casal e paredes cobertas por um papel vinho e branco. Diabos, aquilo me pareceu luxurioso, em todo o vermelho e Dimitri — talvez lençóis vermelhos de seda não fizesse tão mal naquele instante.

Um pigarro me tirou dos meus devaneios, me fazendo corar, como se ele tivesse lido minha mente. 


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