Para Sempre Shadow-Kissed escrita por liljer


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Gente!! Normalmente, eu posto nos sábados, mas... Eu fiquei sem net desde quinta feira, senão me engano... E a Oi me sacaneou muito legal... Então eu aproveitei que ia levar meu irmão para a escola, e vim numa Lan. Meu trauma de infância. Mas fazer o que, né... O que a falta de net não faz.
Então, enquanto eu fico sem net, eu escrevo feito uma louca. E acreditem, vocês vão amar os próximos capítulos... e.e Mas deixa quieto... Por enquanto.
Aí tá o capítulo, eu realmente não sei quando eu posto o próximo, eu espero que na semana que vem, no sábado, como normalmente eu faço. Porque eu to começando a cogitar processar a Oi.
Boa leitura, boa semana e se cuidem. ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/211434/chapter/12

Os dias se passaram, e de, alguma forma, eu havia ficado contente com isso. As pessoas começaram a se acostumar com a minha presença. Não havia tantos mais boatos ao meu respeito como no inicio. O que era bom...

Lissa e eu estávamos em um início bom, próximas, como costumávamos ser antes de eu ir embora. E a sensação de carência foi embora de mim, apesar de ainda, toda vez em que eu ia dormir, eu via os olhos decepcionados de Dimitri me olharem.

Nós não havíamos feito às pazes. Ele me ignorava, e eu, deliberadamente, o evitava. E não era como se aquilo estivesse me fazendo bem.

Outro dia, eu estava saindo da ala dos Guardiões, depois ir ter me encontrado com Mason. Nós havíamos conversado e marcado para sairmos com os nossos antigos amigos da nossa turma. Eu estava contente com aquilo. Mason havia sido um dos meus melhores amigos enquanto eu estudava no St. Vladimir. Quando eu tombei sem querer em Dimitri.

– Hey, olhe para onde anda! – eu resmunguei, enquanto eu caia. Eu levantei meu rosto para vê-lo tão aturdido quanto eu. Dimitri se levantou e me estendeu uma mão. Eu a peguei, enquanto me levantava.

– Você está bem? – perguntou ele, ao invés, enquanto me analisava.

– Eu vou ficar, além de uma marca. – eu dei de ombros, enquanto esfregava com a palma meu traseiro que doía.

– Eu sinto muito. – ele disse, se adiantando logo. Provavelmente com muita pressa. Eu suspirei, enquanto o observava se afastar. Definitivamente. Ele estava tentando me evitar.

Eu me sacudi, enquanto pegava uma bomba de chocolate e chá no refeitório, eu notei a coisa mais absurda. Risque isso... Eu notei as duas coisas mais absurdas.

A primeira era que era domingo de manhã e eu já estava acordada. Tão cedo... Para a minha mais pura revolta.

E a segunda era que eu estava chateada por não estar falando com Dimitri. O que deveria ser estúpido, afinal de contas...

– Hey, Rose! Você acordou cedo num domingo! – Lissa soou. Eu provavelmente estava tão entretida nos meus pensamentos que eu não havia notado ela se aproximar pelo laço.

Christian Ozera estava logo ao seu lado, estupidamente arrogante. Eu me perguntava o que Lissa havia visto nele. – Rufem os tambores... – eu sorri. Lissa se sentou ao meu lado, e em seguida, Christian sentou-se ao seu.

Eu poderia dizer o porque de eu ter acordado cedo. Já que eu não havia dormido muito bem, depois da noite tentando bloquear os pombinhos em suas tentativas selvagens. Diabos, havia sido aterrorizante. Eu podia sentir que meus olhos queimariam só de lembrar daquele maldito pesadelo.

– Não gostaria de ir à igreja conosco? – ela ofereceu, me tirando dos meus terríveis pensamentos.

– Rose não é ateia? – Christian perguntou, provavelmente, torcendo para que eu não aceitasse. E eu definitivamente esperava que a igreja da Corte não servisse de motel para os dois, como a igreja de St. Vladimir havia servido para os dois.

Eu estava pronta para dizer um não, alegando sono, quando eu olhei em direção à igreja, quando eu o avistei. Dimitri entrava lá. Seria um excelente lugar para conversar, já que ele estava me evitando naqueles malditos últimos dias, desde o encontro com Braddy. – Seria ótimo. – eu disse, bebendo meu chá de uma só vez. – Deus e eu precisamos manter as coisas em dia.

Lissa sorriu plenamente, enquanto Christian fazia uma careta de desgosto ao seu lado. Então, quando nos levantamos, eu me aproximei de Christian e sussurrei um supere para ele, recebendo em troca um olhar mortal. Aquilo definitivamente seria divertido.

– Desde quando você frequenta a igreja? – Lissa perguntou, enquanto enlaçávamos nossos braços e adentrávamos, como duas adolescentes.

– Desde que preciso disso para resolver algumas coisas. – eu disse aleatória. Enquanto procurava por Dimitri.

A igreja naquele domingo estava cheia, lotada de ‘bons cristãos’. Eu me perguntava como Lissa aguentava aparecer todo final de semana, e escutar o Padre, como se desse para tirar alguma coisa das palavras dele. Mas eu não me aprofundei muito naqueles pensamentos.

– Ela está tentando quebrar algum pacto com o diabo? – Christian disse, logo atrás de nós duas. Eu olhei por cima do ombro, para vê-lo com um sorriso arrogante. Então, eu joguei meu cabelo por cima do ombro, tão arrogante quanto.

– Não preciso quebrar nenhum pacto com você, Christian. Afinal, nem para isso você serve. Senão, teria feito um para você ficar bonito há muito tempo.

– Parem vocês dois! – Lissa repreendeu, encontrando um lugar para nos sentarmos. Eu sentei ao seu lado, escutando, infelizmente, Christian sussurrar coisas como ‘você se lembra da igreja de St. Vladimir?’. Eu ansiei para vomitar.

Eu olhei para trás, como se houvesse um timer perfeito. E o vi, sentado nos bancos do fundo. Tão sereno...

– Com licença. – eu disse, com cara de nojo para Chris.

– Vai tarde. – ele sussurrou. Mas eu o ignorei.

O Padre começou seu sermão, enquanto eu me arrastava, tentando ser o mais silenciosa possível, e me sentando junto dele. Assim que me viu, Dimitri balançou sua cabeça, exasperado.

– Precisamos conversar, camarada. – eu sussurrei, me sentando bem perto dele. Nossas pernas se tocando.

– Isso não é hora... – me repreendeu.

– Bem, essa é a hora, já que você parece estar fugindo de mim, como o diabo da cruz. – eu murmurei, ainda feroz. Dimitri focou seu rosto para a frente, onde o Padre tagarelava. – Oh, pare com isso...

– Shhh! – criticou. Então, virou sua atenção para mim. Ele era tão bonito. Havia um pouco de barba nascendo em seu rosto forte, seu cabelo estava preso, mas ainda havia mexas soltas que saíram da sua pequena tentativa de prendê-lo. Hoje, ele não usava o seu casaco de cowboy, o que eu estranhei. Talvez aquele treco devia ter pegado fogo. Usava apenas um suéter cinza, que havia caído muito bem nele, com suas calças jeans. Eu tinha que me policiar para não suspirar toda vez que olhasse para ele. – Estamos numa missa, Rose. Tenha um pouco de respeito.

– Oh, fique quieto! Não é como se o Padre dissesse essas bobagens pela primeira vez! Ele sempre diz isso... – apontei para o altar.

– É?! E do que ele está falando? – ele perguntou, parecendo divertido e curioso.

– Eu não sei, ok? – cruzei meus braços sobre o peito.

– O que você faz aos domingos de manhã? – ele perguntou, fingindo horror.

– Durmo. – dei de ombros – não é como se ir a igreja todos os domingos de manhã, fosse salvar a minha alma.

– Você não existe... – ele sorriu, balançando sua cabeça, exasperado. Eu bati meu ombro levemente no dele e sorri. Parecia que tudo estava tão certo. Seus olhos encontraram os meus, e aquela conexão estava lá, queimando com tanta química e outras coisas... – O que você quer comigo?

Bem, beijar você seria um principio... Eu pensei, enquanto não conseguia desviar meus olhos dos dele.

– Te pedir desculpas. – eu disse ao invés, corando instantaneamente. Eu era tão estúpida às vezes. Risque... Sempre. – Eu deveria ter contado sobre Braddy. Mas bem... Você não me perguntou e...

– Tem certeza que não perguntei? - Dimitri ergueu uma sobrancelha.

– Bem... Não... Quero dizer, sim. – me embaracei, mas logo, respirei fundo, não me intimidando. – Mas não significa que fez a pergunta certa.

– E qual seria ‘a pergunta certa’? – ele franziu.

– Se eu iria encontrar meu ex-namorado humano.

Ele bufou, encarando de volta o Padre que ainda tagarelava.

– Como se eu fosse imaginar perguntar isso. – ele disse.

– Então já fica anotado. – sorri inocentemente.

– Provavelmente. – ele disse, e eu me perguntei qual seria a próxima vez.

– O que acha de sair comigo mais tarde? – as palavras saíram antes de eu remediá-las.

– Uh?

– Deixa para lá. – corei.

Dimitri me estudou cautelosamente.

– Por mim tudo bem. – disse, me pegando de surpresa. Eu senti meu sorriso enrugar meus olhos, e logo, ele sorriu, mostrando seus dentes bonitos. Naquele sorriso que iluminava tudo ao redor.

– Então nos vemos às cinco?

– Por mim tudo bem, Roza.






Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!