Abri os olhos lentamente, dando conta de não estar em meus aposentos. Arregalei os olhos, sentindo um olhar sobre mim. Apertei minhas pálpebras, tentando enxergar melhor o ambiente.

Senti um grande alivio ao perceber estar deitada sobre o duro sofá da sala.

Depois das varias rodadas e gargalhadas no bar, Damon me trouxe pra casa em um Porsche avermelhado às cinco da manhã. Sai para caçar, matei algumas pessoas; equivalente à metade do bar que estávamos ontem e eram as mesmas. Joguei seus corpos a frente da casa da primeira dama.

Queria provocar um pouco, afinal trazer um pouco de terror a cidade dos medos, não é nada incomum não é?

Escutei passos em minha direção. Aquele cheiro...

_____:- Dormiu bem sanguinária? Observou a estatura a sua frente. Não podia ser!!! Aquela mulher já me trouxera problemas demais.

_____:- Nunca durmo mal. Sorri maliciosa, sentando-se, e aceitando o copo que a mulher me entregara.

_____:- Acertou-se com o Nik? A loira ligou a TV, sem se importar, em estar ou não em sua casa.

_____:- Você sabe que não Rebekah. Murmurei inconformada. Rebekah era muito petulante, mimada e chata, mas mesmo assim sentia-se melhor com ela, do que com Elena e suas amigas.

“Mais sete corpos foram encontrados. A primeira dama teve uma surpresa não muito agradável nesta amanhã, ao acordar e encontrar os corpos espalhados na frente de sua casa. Não sabemos ao certo, mas pelo que nos foi passado, um animal feroz as atacou. Não desligue a TV, mais informações em breve”.

_____:- Um animal feroz... Gostei da definição. Mordi os lábios. Sorrindo satisfeita.

_____:- E a Sanguinária está de volta. Rebekah olhou-me dando um sorriso aterrorizante, logo após retribui, dando um gole no chá que ela havia me entregado.

(...)

_____:- Hoje tem baile nos Salvatore. Olhou-me. Eu estava sentada com um pote de guloseimas, doces e besteiras nas mãos. O quarto estava completamente sujo. Fazia pouco mais de duas horas que estávamos do mesmo jeito. Deitadas assistindo algo banal na televisão.

Joguei o pote de doces na parede, fazendo um estalo com os lábios.

_____:- Infelizmente. Bufei entediada. O relógio marcava 15h06min.

_____:- Droga. Levantei-me, sentando sobre minhas pernas, e observando Rebekah esticada sobre a cama.

_____:- Vai embora quando? Ela virou-se para mim, dando um sorriso, e sentando-se encostada na parede.

_____:- Não sei. Revirei os olhos, observando novamente o quarto repleto de sujeira. Era o que ela estava hospedada, então não tinha o porquê me preocupar em limpar.

_____:- Não se esqueça. Você não me conhece. Olhei-a arfante, mordendo os lábios.

_____:- Não precisa ficar em lembrando á cada novo minuto Alison. Arqueou a sobrancelha irritada. Dei de ombros, deitando-me sobre meus braços.

_____:- Vai como? Perguntou interrompendo o silêncio que estava pronto para se instalar. Olhei-a com repulsa.

____:- Não estou me preocupando com isso. Ela riu, levantando-se, e indo até sua mala.

____:- Não sei do que vou. Murmurou olhando-me.

_____:- Sou péssima nessas coisas Rebekah. Virei-me, olhando para o teto.

_____:- Claro que não, por favor, ajude-me, prometo que irei para a casa do meu irmão em breve. Contestou. Bufei, sentando-me.

_____:- Você é quem sabe, não estou te mandando embora, contanto que não me aborreça. Suspirou sorridente.

_____:- Você acha que o Matt irá mesmo comigo? Olhei-a espantada. Desde quando ela se importava com essas vulgaridades?

_____:- Acho que sim, mas por que a pergunta? Resolveu ligar seus sentimentos Rebekinha? Gargalhei vendo sua expressão de fúria.

____:- Mas é claro que não, apenas não quero ter que entrar sozinha ora. Revirou os olhos, furiosa, experimentando um brinco que estava em sua mão.