Youve Got That One Thing! escrita por diwasdirectioners


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpa demora! Foi mal, mas eu estava estudando muito, e minha mãe me proibiu de entrar no pc... Já sabe como é né? Mas então, eu escrevi um capítulo grande e acho que vocês vão gostar bastante!



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Eu estava ofegante, meu corpo gritava por algo que eu não sabia. Estava tremendo, o suor escorria pela minha testa e meu coração estava quase saltando para fora do meu peito. Eu estava em algum quarto escuro, onde tinha apenas uma cama e uma porta. Já tinha tentado abri-la várias vezes mas foi em vão. Ela estava trancada. Meus olhos se encheram de lágrimas e escorreguei pela porta me sentando no chão chorando e soluçando. Eu estava desesperada com aquilo, eu não sabia porque estava ali, e muito menos como eu cheguei até lá. Senti um impacto grande nas minhas costas e consequentemente caí de bruços no chão em frente a porta. A porta fora aberta. Meu estômago estava vazio, mas mesmo assim eu não pude conter o vômito. E pude perceber que – como não tinho comido nada até agora – era sangue. Quem quer que seja que me botou aqui teve a intenção não só de me matar, mas de me torturar.

– Vire-se! – Disse uma voz de um homem. Fiz o que ele pediu e ele tinha uma mascara em seu rosto. Nada muito chamativo apenas mostrava seus olhos e seu nariz e o resto, era a máscara preta que cobria a sua cabeça inteira. Pude perceber que ele estava com alguma coisa na mão. Foi ai que eu ví algo cintilar da mesma. Um faca. Ele iria me matar. Eu me arrastei pra trás e enquando eu fazia isso o homem apenas se aproximava mais e mais de mim – agora com a faca esposta. Todo o meu corpo estremeceu quando bati as minhas costas na parede e percebi que não tinha lugar algum pra ir. – Não fuja bonitinha!

– O-o que você vai fazer comigo? – Perguntei gaguejando. Ele se agachou perto de mim e chegou perto do meu rosto.

– Nada que você não goste princesinha. – Disse ele no meu ouvido mordendo o mesmo. Eu – que já estava chorando antes – comecei a soluçar de novo. Isso pareceu deixar o homem furioso, então senti a faca cortando minha testa me segando com sangue. Aquilo era perturbador, agonizante. Eu queria sair dali o mais rápido possível e poder me aconchegar nos braços do Harry. Por um momento tudo parou e apenas me veio a imagem de Harry na cabeça. One ele está? Porque ele não veio me salvar? Então eu o vi. Na porta, rindo de tudo. Aquilo era engraçado pra ele? Digo, na última vez que o ví ele estava querendo se casar comigo!

– HARRY! HARRY ME AJUDA POR FAVOR! – Eu gritava, e parecia que alguém me respondia. Era o verdadeiro Harry. Mas ele estava muito longe de mim! Senti alguém me sacudindo, e derrepente tudo gira e eu acordo no meu quarto – na verdade do Harry. Abri os olhos lentamente tentando me acostumar com a luz. Já era de manhã? Olhei para o lado e vi o Harry com cara de desesperado olhando pra mim.

– Ah Meg. Não me dê um susto tão grande assim! – Disse ele deitando-se parecendo cansado e desesperado. Só foi ai que eu percebi que eu estava suada e arfando. Olhei para o meu braço e vi marcas de unhas, como se alguém tivesse as encravado ali. Alguém como... eu!

– O que eu fiz? – Perguntei me sentando na cama ainda atordoada pelo sonho e tonta pela luz.

– Começou a gritar e chorar, derrepente começou a suar e se arranhar e depois começou a gritar meu nome e…

– Está tudo bem! – Disse passando a mão no seu rosto o acalmando. – Está tudo bem! Eu estou bem agora não estou?

– Sim está. – Disse ele se acalmando. - Mas o que aconteceu?

– Eu não sei! – Disse sinceramente. – Tive um pesadelo muito horrível! Um homem estava tentando me estuprar e você estava rindo de tudo, como se você quisesse aquilo.

– Eu estou aqui, e vou te judar em tudo o que você precisar está bem? – Ele disse ficando em minha frente bem perto de mim. Eu assenti e deixei que ele me beijasse. Minhas mãos foram inevitávelmente parar em seus cabelos agora bagunçados. Suas mão estavam em minha cintura me fazendo chegar mais perto dele. Me separei dele e olhei naquela imensidão verde. Nada e tudo foi dito ao mesmo tempo. Seus olhos me falavam algo que nem eu mesmo entendia, e duvido que ele também saiba. Digo, deve está tudo muito confuso pra ele também.

– Só me diz que eu fiz a escolha certa ficando com o seu filho. – Disse sem me desviar de seus olhos.

– Você fez a escolha certa em ficar com ele. – Disse ele sorrindo. Aquilo me doia demais. Como eu pude ser tão estúpida ao ponto de dizer que eu iria ficar com o filho dele? Eu nunca iria aceitar se fosse comigo. Nunca iria deixar que meu filho fosse tirado de mim.

– Não eu não fiz. – Disse e me levantei. – Harry, naquela hora eu estava chocada com tudo o que tinha acontecido e não estava me governando direito! Eu não posso e não vou conseguir tirar um filho de uma mãe! – Harry simplesmente se levantou e veio até mim. Tirou um mexa do meu cabelo de meu rosto, me enlaçou pela cintura e sorriu.

– Tudo vai ficar bem. – Ele disse me me beijou. – Eu vou descer, você vai? – Eu assenti e ele desceu. Sentei na cama ainda atordoada com o sonho e sem conseguir pensar direito. Eu tinha assumido um compromisso com a Tia Anne e de alguma forma tinha que cumprir. Mas eu simplesmente não poderia tirar um filho de uma mãe! Ah, eu definitivamente preciso de uma pausa. E de algum jeito isso só me fazia me sentir mais fraca e vulnerável do que eu já sou. Mas era verdade. Tudo que eu queria era fugir. Mas eu queria fujir sozinha. Ir para algum lugar no meio do nada e só voltar quando tudo estivesse certo. Eu já tinha sentido isso antes, quando minha mãe ficava em depressão e eu tinha que passar semanas e mais semanas no hospital. Isso só me deprimia mais e de algum jeito fazia com que eu ficasse mais fria. E hoje? Eu não estou nem mais me reconhecendo! Digo, estou amando o meu melhor amigo, e daqui a 9 meses eu acho que vou ser “mãe” e de algum jeito eu tinha que desfazer a burrada que eu tinha feito.


Entrei no closet, peguei uma blusa do Harry e um short e vesti. Provavelmente Tia Anne teria ido trabalhar e tio Dess também. Então só deveria estar eu, Harry e Gemma na casa. Sabe o que eu queria fazer? Uma festa. Já que no meu aniversário não deu pra fazer. E também me ajudaria a esquecer dessas coisas. Desci e vi que Harry estava sozinho botando a mesa, e mais um detalhe: ele estava só de cueca. Mil e um pensamentos indecentes passaram pela minha cabeça pevertida, mas como a Gemma estava aqui em casa eu tive que me controlar.

– O que você está fazendo Sr. Pelado? – Disse calmamente o abraçando por trás. Ele riu e se virou pra mim.

– O nosso café Srta. Fico fofa com a camisa do meu namorado. – Disse ele me dando um selinho.

– Namorado? – Disse rindo e encostei minha cabeça no peito dele.

– Acho que sim! Ou você não quer? – Disse ele fingindo desapontamento.

– Eu quero sim, mas não acha que tem que ser mais bonitinho não? – Disse olhando pra ele agora.

– Você quer mais bonitinho? Então é bonitinho que você vai ter! – Disse ele me pegando no colo como o príncipe faz com a princesa. Ele subiu as escadas e entrou no nosso quarto. Ele me botou delicadamente na cama e me beijou. Não era um beijo como todos, era mais ligeiro e com desejo. Como se recompenssasse todos os anos que nós não tinhamos nos visto. Esse foi o único beijo até agora, que me fez querer tirar o filho de uma mãe, apenas pra poder ficar com o Harry. Foi o único beijo até agora que me fez querer ser sua mulher. Ele chegou perto do meu ouvido e sussurrou:

– Você quer ser a minha namorada?

– Sim, tudo o que eu sempre quis foi ouvir você fazendo essa pergunta! – Disse sorrindo.

– E agora, você quer ser a minha mulher? – Disse ele agora olhando em meu olhos.

– E a Gemma?

– Ela saiu e só vai voltar tarde.

– Sim, eu quero mais do que tudo ser a sua mulher. – Disse. E ele tomou não só a minha boca, mas também o meu corpo. E derrepente aquela grande cama de casal estava muito pequena para todo aquele amor. E derrepente, todos os meus problemas não eram nada perto de todo aquele prazer. E entre as palavras que nós soltamos a manhã inteira, as que eu mais gostei foram "Eu te amo."



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Notas finais do capítulo

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