Seus melhores amigos, sua pequena cidade natal

Estaremos te esperando onde quer que você vá agora

Você sabe que sempre pode voltar

Porque este mundo é grande e louco

E essa garota está pensando que talvez

Esta vida é o que algumas pessoas sonham

Porque quando estou me sentindo para baixo e eu estou sozinha

Eu sempre tenho um lugar onde posso ir

Porque eu sei

Você pode mudar seu cabelo e você pode mudar suas roupas

Você pode mudar de idéia, é assim que funciona

Você pode dizer adeus e pode dizer olá

Mas você sempre vai encontrar seu caminho de volta para casa

Você pode mudar seu estilo, você pode mudar seus jeans

Você pode aprender a voar e você pode seguir seus sonhos

Você pode rir e chorar mas todo mundo sabe

Você sempre vai encontrar seu caminho de volta para casa

You'll always find your way back home

Pov Bella

Forks.

Como essa cidade de que eu sempre quis sair pode representar tanto?

Sinceramente. O arrependimento corroi cada artéria... Como eu pude perder meus amigos? Fui tão burra!

Isso me lembra certa música...

Chegamos ao aeroporto, e parece que descobriram que estávamos no avião. Sabe o que acontece? Eu amo meus fãs, é por eles que estou aqui hoje, mas você perde a privacidade.

O pior, é que agora vão alimentar os rumores que estou namorando um dos dois. Sempre tem, mas como eu sou muito amiga deles, sempre dizem coisas assim.

Foi até tranquilo. Não ignorei ninguém, mas também não parei. Entramos no carro e fomos seguindo para Forks, enquanto Emmett bebia uma latinha de Coca-Cola tranquilamente.

- Quem será que vai ser meu namorado dessa vez? – Falei brincando, e eles me olharam.

- Talvez digam que estamos em um triângulo amoroso. – Jacob deu os ombros e eu ri.

- Ah tá! Até parece, nós namorando né? – Falei rindo. Eu nunca pensei na possibilidade. Com nenhum dos dois. São garotos lindos, isso é fato... Mas, já sabe.

- É né, impossível.  – Disse Jacob distante.

-  Bells, uma coisa aqui... Quem é o cara pra quem você cantou Stay? – Falou Emmett.

- Quem disse que é para um cara? – Rebati.

- Eu sou idiota, e não burro, conta o que aflige seu coraçãozinho de cantora pop.

- Ahn... Eu...

- Ah, fala Belutcha! – Insistiu o fofoqueiro. Fuzilei ele com o olhos, por que odeio esse apelido, mas ele nem ligou.

- É Bella, conta quem te magoou tanto, e você ainda corre atrás. – Incentivou Jacob, e eu fiz uma careta.

- Ele não me magoou, eu o magoei. – Soltei.

- UII, o que você fez? – Falou Emmett quicando de ansiedade. De repente eu estava contando, mas não queria dizer o nome dele.

- Eu deixei ele em Forks e fui para Los Angeles. – Suspirei. Eles me encararam.

- Você vai voltar por ele!  - Disse Emmett, em uma afirmação.

- Esse cara devia ter te apoiado. –Falou Jacob amargo.

- Ownt... Eu fui horrível, uma namorada horrível. Ele era o melhor namorado do mundo e qualquer garota teria sorte de ter ele, mas ele me escolheu, e eu joguei tudo no lixo! Cara, eu sempre fui apaixonada por ele e então...  – Balancei a cabeça negativamente.

- Bella, você só não acha que esse cara deveria ter te apoiado na decisão de você seguir atrás do seu sonho... Se eu fosse seu namorado eu te apoiaria. – Jacob disse, e até vi uma sugestão na frase, mas só pode ser coisa da minha cabeça.

- Eu terminei com ele, e não dei aviso prévio que viajaria, eu fui horrível com o Edward... – Me interrompi, percebendo que havia dito o nome dele.

Mas a reação do Emmett foi a pior.

Ele cuspiu TODO o refrigerante na cara do Jacob.

- Caralho! – Gritou, e eu o olhei feio.

- Bells, qual é o sobrenome dele? – Emmett ignorou o surto de Jacob.

- Cullen. -  Murmurei baixinho, e Emmett se remexeu no banco, desconfortável. – Por que?

- Nada... É que a Rosalie, conhece uma garota aí... É amiga dela, e ela é amiga dos Cullen. – Disse por fim, mas algo me dizia que ele estava omitindo algo.

- Sério, qual o nome dela?

- Ahn... Acho que é Ânia ou algo assim. A garota é sua fã. – Processei as informações no meu cérebro, ela só poderia ser nova na cidade. E minha fã, talvez eu fizesse amizade com ela. Mas o pensamento deles terem uma nova garota no meu lugar... Um momento, Alice não me falou dela!

- Ok. – murmurei.

Desviei um pouco meus pensamentos de Edward, e comecei á penar na escola... Sempre voltava á Edward, mesmo sem querer. Estou com medo de não me ajustar na escola de novo. Você deve estar se perguntando como eu vou entrar certinho no cronograma do colégio, se eu perdi um ano de estudo com a turnê mundial... Pois é né? Como eu era nerd, pulei um ano antes de ir para L.A, e agora posso recuperar na idade certa.

- Bella, eu vou para La Push, minha moto vai chegar semana que vem. – Jacob anunciou, e eu me perguntei por que ele mudou tão bruscamente de humor. Decidi não insistir.

- Ok Jake! Então, a gente se Vê. – Sorri. Emmett iria ficar hospedado na nossa casa, mas Jacob decidiu ir para La Push ficar com o pai.

Eu não anunciei minha vinda para os meus, quis fazer uma surpresa. O carro deixou Emmett e eu na frente de casa, e levou Jacob até La Push. As malas todas, vou saltitante até a porta.

Toco a campainha.

Uma.

Duas.

Três vezes.

Fico na tentativa, frustrada. Eu não acredito!

- Acho que eles não estão Bella. – Disse Emmett, como se tivesse descoberto a América.

- Ah, você acha? – Ironizei. A droga é que minha única amiga aqui é Alice, e eu não tenho a chave da casa.  

Ok, sem pânico. Você só corre riscos de se encontrar com ele, seu sorriso lindo, seus cabelos despenteados, os olhos verdes que parecem ler a sua alma e fazem seu estômago revirar em um milhão de borboletinhas.

- Bella, e agora criatura?  - Disse Emmett irritado por estarmos na chuva. Suspirei vencida e me virei lentamente para ele.

- Vamos aos Cullen. – Declarei, e ele arregalou os olhos.

- Eu vou caçar a casa da Rose sabe Bellinha... Hehe... – Ele disse tirando o time de campo. Correu colocar as malas na varanda aberta da casa. – Boa sorte lá! – Me abraçou forte e me deu um beijo na bochecha, e saiu correndo pela rua. Olhei incrédula para ele.

Poxa, por que ele teve tanto medo do meu encontro com o Edward? Tipo assim, para ele fugir.

É, aí você vê a  verdadeira amizade.

(...)

O caminho para aquela casa eu conhecia bem, então não foi difícil. Resignada, com óculos escuros , com os pés doendo por causa do salto, cabelo bagunçado e preso por uma caneta na metade do caminho, a roupa molhada e suja por ter escorregado e caído de bunda no meio do caminho e agradecendo por não ter sido reconhecida nessas condições, ser fotografada por um engraçadinho e virar um prato cheio para paparazzi, cheguei na frente a mansão Cullen. É bem frustrante eles morarem no meio da mata, mas não posso fazer nada.

A casa estava como minha falha memória lembra.

Toquei a campainha, tirando os óculos e ouvi uma voz desconhecida falar algo como “Eu atendo amore”.

Então a porta se abriu, e uma garota linda apareceu. Nunca a vi, mas é linda. Loira, olhos azul gelo, corpo curvilíneo. Ela me encarou com os olhos arregalados. Parecia catatônica.

- Olá? – Tentei tirar alguma reação dela, que piscou e...

POFT!

Foi só o barulho da garota estatelada no chão.