Um Amor Pra Se Recordar escrita por Marry


Capítulo 16
Salva- me esta noite!


Notas iniciais do capítulo

Bom leitores essa é a ultimo capitulo da fic, então podem se despedir.....
Ps: Avisos importante nas notas finais!



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How can you see into my eyes like open doors?

Leading you down into my core

Where I've become so numb?

Without a soul, my spirit's sleeping somewhere cold

Until you find it there and lead it back home

Eu pensava intensificamente, ao sair do consultório, da medica amiga, o tipo de erro que havia cometido ao brigar com Gaara e mandá–lo embora. Não dei nem uma chance dele explicar- se, onde estaria meu amado numa hora dessas? Sentia – me angustiada, queria

Matar- me. Mas para quê? Não podia correr, não podia gritar. A única que fiz foi socar a parede de concreto mais próximo de mim, pelo menos assim, teria mesmo algum motivo pra chorar, Mas nenhum efeito aquele soco teve. Tentei ligar em seu celular, mas só dava caixa postal. Teria alguma coisa acontecido? Olhei para o relógio que agora davam quinze horas da tarde. Não me contive, arrumei uma pequena mala e, por mais que não pudesse cometer aquele erro, não me acometeria a um maior que aquele, deixa- lo partir para sempre. Às dezessete horas eu já estava pronta e sonolenta me dirigi ao ponto de ônibus mais próximo, eu não tinha quase certeza de para onde ele havia ido, mas só tinha uma opção: Procura- lo até no fim do mundo. Eu estava acabada, em menos de um dia de choro consegui acabar com a beleza peculiar de meu rosto. Ele estava cheio de marcas de expressão, mas por que estaria?

Eu não sei, porém sei que meu coração está gravemente ferido, e mais uma vez sei que a culpa é minha. Na verdade, eu preciso de um tempo pra conversar comigo mesma, eu não agüento mais, tanta angustia e problemas sem solução. A noite estava chegando, entretanto não tive medo, entrei no ônibus e me sentei, após ter pagado o cobrador.  Estava caindo uma fina neve na cidade enquanto eu, sozinha no ultimo banco me afastava dela. Às vezes sentia minhas pernas sucumbirem, e outras meus olhos se fechavam, eu estava pregada de sono. Mas dai só vieram às preocupações. A neve se tornava intensa e perigosa, o motorista já não conseguia enxergar mais nada, alem de vidros embaçados. Enfim o trânsito inteiro parou. Nenhum carro ou caminhonete, caminhão ou qualquer outro veículo transitava pela estrada. Amanheceu o dia e ainda estávamos presos lá, mas a tempestade de névoa fora tão grande, com granizo que destruiu uma parte do veiculo, impossibilitando todos os passageiros de prosseguirem sua viagem em rumo aos lugares destinados. Fomos obrigados a percorrer alguns quilômetros em procura de um ônibus que não tivesse sido atingido pelo temporal.

Quando enfim achamos um, esse estava sem gasolina. Como estávamos perto de uma cidade que era mais considerada como “cidade Fantasma” caminharíamos para lá. A caminhada era imensa e fazia meia hora já que eu estava indo meio que em direção ao nada, ou seja, eu estava indo em direção á uma rua meio deserta, mas estava até com um pouco movimento. Cheguei ao ponto que devia ser o centro da cidade, mas parecia estar mais abandonada que as próprias ruas. Apenas “parecia”, pois não estava. Adentrei a pequena loja que estava muito, muito cheia. Apenas comprei uma água e um pacote de salgadinhos, porque já era o bastante pro café da manhã. Não que aquela refeição fosse necessária em casos normais, mas você já pensou, ‘Eu estou Grávida’, poxa preciso me alimentar de manhã. Depois de acabar rapidamente com o salgadinho, continuei andando, pois a previsão de ônibus seria somente daqui a dois dias, no MINIMO!

Aproximei- me da floresta que era depois da cidade e percebi algumas pegadas pela terra ainda úmida. Continue caminhando, a mata era densa e muito, muito perigosa, quase não dava para enxergar os pequenos galhos, somente os troncos eram possíveis ser vistos. Andei tanto e aquela mata virgem parecia não ter nem de longe um fim. Eu até pensei estar andando em círculos, mas não estava. Cansada, parei para descansar, e em cima de um tronco eu me sentei. Fazia algumas horas que eu já estava lá, naquela floresta. Senti-me fraca, muito fraca, quase desmaiei, tive dores horríveis na região do abdômen. Continuei andando até não ter mais força para resistir contra aquela dor. Em meio de galhos e espinhos me deitei, com lagrimas de sangue* escorrendo rapidamente, eu estava perdida. A tarde estava indo e eu tomada pela solidão angustiante, ainda deitada sobre aquele lugar, provava de “um” certo pesadelo em minha vida. Como já estava escurecendo, só consegui ver um vulto aproximando- se de mim, pegando- me no colo. Seus braços fortes e um grande mal cheiro de suor. Dormi naqueles braços sem saber para onde estava sendo levada.

(Wake me up)

Wake me up inside

(I can't wake up)

Wake me up inside

(Save me)

Call my name and save me from the dark

Acordei e estava deitada sobre uma rede, um homem de cabelos longos, um pouco grisalhos e um pouco preto azulados, estava sentado frente à um fogão de lenha e aparentava estar fazendo uma sopa. Seus olhos perolados voltaram- se para mim, encarando- me seriamente:

- Não, não se levante você não esta em condições para ficar se mexendo – ele fez uma pausa, franziu as sobrancelhas e continuou – Você perdeu muito sangue hoje...

- Eu perdi? Eu perdi meu bebê? – Perguntei aterrorizada, segurando o abdômen que nesta hora estava enfaixado com faixas e ataduras – eu o perdi?

- Não, minha jovem – ele disse voltando sua atenção para a cozinha, e voltando a mexer com uma colher de pau a sopa que agora era evidente pelo cheiro – Seus braços estão feridos e do lado do abdômen,

- Obrigada senhor – eu disse me sentando na rede – mas porque me ajudou?

- Veja bem minha filha – ele continuou olhando a sopa fervendo – É muito raro alguém vir a essa floresta, todos os moradores têm medo dela. Porque todos que aqui se perderam, jamais foram encontrados. Mas você teve sorte minha jovem, ainda bem que eu estava passando por lá, já que conheço a floresta a mais de anos.

- mas você ainda não respondeu minha pergunta! – Tentei me levantar, mas cai bruscamente no chão forrado de palha.

- E você não seguiu minhas ordens sobre não se mexer! – ele me ajudou a sentar – me e depois prosseguiu – É que você se parece com minha filha, não há vejo a oito anos. Na verdade faz cinco anos que não me comunico com ninguém da minha família faz cinco anos. Minha única filha se chama Hinata, ela é minha filha e de minha primeira e única mulher. Alias Hinata é minha única filha biológica, mas tenho outra adotiva, a Hanabi.

- Pai? – perguntei aflita e já desatando de chorar! E então quem seria o outro homem que não ligava para mim e que eu considerava como pai? –mas então quem aquele outro homem?

- Olha minha filha – ele disse me abraçando e sufocando meu ar, me impedindo um pouco de respirar- ah, aquele homem é o verdadeiro pai de Hanabi. Sua mãe se apaixonou por aquele cara e quando ela descobriu que ele estava traindo- a com a secretaria da empresa, ela o mandou embora de casa. Então nessa época aproveitei para procura- La mas não encontrei, ficando perdido nessa floresta só eu conheço.

- Mas pai, você não tem vontade de voltar para a cidade onde ela morava? – eu disse curiosa e esperando ansiosamente pela sua resposta – Quis minha filha, sempre quis – ele pigarreou um pouco – mas as pessoas daqui dependem de mim, e elas não querem que eu vá. Eu quero continuar sendo o “Hiashi da Floresta”. Não posso sair daqui, mas posso ajudar você a se livrar do fardo de não voltar mais!

Ele foi até o balcão e pegou um prato e me ajudou a levantar para ir à mesa. Comi, e recompus minhas forças e com um objetivo em mente – Preciso encontrar a cidade de Tártaros, e também quero achar Gaara.

- Por acaso ele é um ruivo de olhos cor de água de piscina, e ser for ele passou por aqui – Meu pai disse e meus olhos brilhavam e eu sentia isso- Ele ficou me ajudando até ontem de tarde. Se tiver sorte poder chegar à cidade antes dele.

Mexi a cabeça positivamente. Meu pai me guiou até fora da floresta, depois pediu para os moradores que há muito tempo conhecia, e eles me levaram de carro até a “tal” cidade. Fiquei acomodada no hotel e, mais tarde ele chegou, e estava exausto. Enquanto ele estava sentado nos bancos descansando, conversei com a recepcionista antes dela fechar contrato do quarto dele. Para que ele não percebesse minha presença ali, usei uma capa que escondesse, cobrisse meu corpo e meu rosto. Dirigi- me ao quarto, fiquei a sua espera. Depois de 20 minutos ele apareceu, estranhando minha presença ali. Nesse instante, em um movimento rápido e delicado retirei a capa, mostrando meu rosto e depois meu corpo, que estava coberto por um vestido de fina seda azul.

(Wake me up)

Bid my blood to run

(I can't wake up)

Before I come undone

(Save me)

Save me from the nothing I've become

- Gaara, desculpe- me – disse caminhando em sua direção, as ataduras e as faixas, ainda estavam à mostra os braços-  Perdoe- me, eu estava confusa quando sai correndo, mas ainda assim você precisa me explicar algumas coisas importantes, me explique.

Ele correu em minha direção e eu não me movi, só deixei suas mãos quentes tocarem calmamente minha pele, me dando uma sensação de paz e harmonia, ele segurava minha cintura e beijava- me ternamente, Descendo e subindo as mãos por minhas costas.

- Vai me contar? – eu disse sentindo sua mãos cessarem os movimentos e aquelas orbitas lindas me fitando  intensamente.

- Oh Hina – ele disse – se pudesse ter me compreendido ontem, pelo menos estaríamos numa conversa melhor. E é também porque você chegou no meio da conversa, não deve ter entendido direito, mas o que você quer saber de verdade?

- O que vocês conversavam? – Agora quem investia nas carecias era eu, e ele continuamos falando – nós estávamos falando sobre o passado, enfim ela queria me beijar, mas eu não. Depois veio com um papo e tentou jogar charme em cima de mim e depois eu disse “Eu não te amo” e ela acabou conseguindo me beijar, por causa do meu descuido. Foi nessa hora que você chegou e entendeu tudo errado. E alem de tudo, foi embora chorando pra casa e nem me deixou chances para explicar alguma coisa.

- Então me perdoa – acho que como forma de dizer “eu te perdôo” , ele me segurou, movendo- me para cima da cômoda e começou a apertar minhas coxas.

- Gaara, não aperte- as, estão machucadas! – eu exclamei uma palavra de felicidade – você conheceu seu verdadeiro sogro ontem, e hoje eu tenho uma coisa pra te dizer...

Ele ainda continuava a apertar minhas coxas e também mordiscava meu pescoço, de vez em quando passava as mãos suavemente por minhas costas. Era um amor frágil, porem muito determinado a dar certo.

- E o que seria, meu amor? O que precisa me contar? – ele agora havia me carregado para a cama – eu estou esperando um filho seu!

- Ó céus! Que linda! – ele sorria e agora o vazio que eu senti na floresta havia sido substituído por aquele carinho. E noite inteira passamos entre caricias, desejos e palavras de compreensão!

Now that I know what I'm without

You can't just leave me

Breathe into me and make me real

Bring me to life

(Wake me up)

Wake me up inside

(I can't wake up)

Wake me up inside

(Save me)

Call my name and save me from the dark

(Wake me up)

Bid my blood to run

(I can't wake up)

Before I come undone

(Save me)

Save me from the nothing I've become

Bring me to life

I've been living a lie

There's nothing inside

Bring me to life

Frozen inside without your touch

Without your love, darling

Only you are the life among the dead

All of this time

I can't believe I couldn't see

Kept in the dark, but you were there in front of me

I've been sleeping a thousand years, it seems

Got to open my eyes to everything

Without a thought, without a voice, without a soul

Don't let me die here

There must be something wrong

Bring me to life

(Wake me up)

Wake me up inside

(I can't wake up)

Wake me up inside

(Save me)

Call my name and save me from the dark

(Wake me up)

Bid my blood to run

(I can't wake up)

Before I come undone

(Save me)

Save me from the nothing I've become

Bring me to life

I've been living a lie

There's nothing inside

Bring me to life


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Notas finais do capítulo

Brincadeirinha gente, esta estória esta longe de acabar por isso continuem acompanhando. beijos