Quando o sol apareceu na janela, eu me levantei, pois já era 6 horas e 30 minutos da manhã. Engraçado o sonho que tive ontem a noite, sonhei que Gaara havia me beijado tanto, tanto a ponto de deitar – me na cama e dar leves mordidas em meu pescoço. Parecia tudo tão real, será que não foi um sonho? Levantei – me da cama que estava muito boa e fui direto tomar um banho, mas engraçado eu não durmo dos dois lados da cama de casal, então por que o outro lado estaria bagunçado? Ah, então não foi sonho nenhum, mas onde estaria ele nesse instante?

Depois do banho coloquei uma roupa de frio, porque estava fazendo um friozinho, e andei até a porta de meu quarto, que nesse instante estava semi fechada. Olhei para fora de lá e vi Gaara na cozinha preparando um “Suposto e Grande demais café da manhã”. Caminhei furtivamente até ele sem fazer barulho e tampei seus olhos bem devagarzinho;

- Bom dia, Gaara- kun. – ele se virou um tanto radical – Dormiu bem? Alias agora se lembrou de mim amoré?

- Bom dia minha princesa, dormiu bem? – ele disse virando – se novamente para terminar de fazer as panquecas – Me lembro muito bem de você, e desculpe. Aliás, você devia ter persistido mais e falado que eu era seu namorado, assim eu me lembraria mais depressa!

- Desculpe Sr. Gaara, alias tenho umas perguntinhas para lhe fazer, será que posso? – ele fechou a cara e fez biquinho de menino Malandro quando está emburrado – Que foi amor, não posso não?

- Depende que perguntas são essas – ele então terminou de colocar as panquecas no prato e colocar um pouco de calda em cima delas, eram panquecas doces – Está servida?

- Bom se não estivesse não tinha problemas não é mesmo Gaara? – disse depois de limpar o canto da boca que estava sujo de calda, ele definitivamente enfiou a panqueca na minha boca –

Mas a minha pergunta é; o que fizemos ontem de noite?

Ele corou e ficou tão serio que não consegui conter uma risada. Ri da sua cara, e é lógico que eu me lembrava da noite anterior, mas e ele se lembraria ou só foi um breve momento de prazer?

- Bom não sei direito como te responder Hina – ele coçou a cabeça e depois de dar uma bela mordida na panqueca e derrubar caldo por toda mesa, pareceu achar a resposta certa para minha pergunta – Bom, eu acho que fui impulsivo demais, me perdoa Hinata!

- Impulsivo pelo o quê? – perguntei, mas eu já sabia do que era e comecei a rir e ele com cara de tonto me encarando sem entender nada – Eu já sabia Gaara, só fiz um teste com você seu bobo! Eu fiquei 4 dias com saudades de tu, e enquanto você estava naquele hospital tive vontade de me jogar em cima de você, mas não podia, alias tenho mais uma pergunta!

- Fale minha pequerrucha – ele encheu a caneca de café com leite enquanto eu me sentava de frente para ele – o que necessita me perguntar, sua linda?

- De onde você conhece a Sandy? – ele corou e eu fiquei nervosa e com ciúmes, é com certeza amoré encontrou alguém muito ciumenta- Hein, da onde?

- Ela era minha ex- namorada, Hinatinha do meu coração – pronto me acalmei, como? Quando? Por quê? – Mas fique tranqüila, só tenho olhos para você!

- é bom mesmo! Estou de olho em você! – eu disse fazendo carinha de sexy, ta não exagere não era tanto assim – mas e ai gostou de ter vindo parar numa casa onde você mesmo desconhece ou achou bom?

- Achei muito bom! E adorei a recepção! – ele deu um grito perto dos meus tímpanos, e depois soltou uma gargalhada sem vontade – e devo admitir Hinata, você é muito boa nisso!

- .... – Que seria isso, falar que eu sou boa naquilo! Onde já se viu – Gaara seu tapado, isso me envergonha!

- Ainda bem que sou tapado! He He – Me pergunto por quê? – Por que senão eu não seria seu namorado, tapados por igual. Mas olha a musica que eu vou cantar pra você.

Ele pegou o violão, guardou a panquecas no forno, me levou até o quarto, me fez sentar na cama e pediu para que eu olhasse bem para ele:

"De noite eu penso quem
Estará no meu lugar
Pra te dar carinho
Fazer brilhar o seu olhar

Quando a chuva cai do céu
Quando choro de paixão
Eu me lembro de você
Longe do meu coração

Se eu fosse um anjo
Pra ir aonde você for
Se eu fosse seu amor
Pra ir aonde você for

Talvez eu descubra
Esse caminho outra vez
Te dava pra sempre
O amor que eu tinha
E não te dei

Quando a chuva cai do céu

Quando choro de paixão
Eu me lembro que você deixou
Vazio meu coração

Se eu fosse um anjo
Pra ir aonde você for
Se eu fosse seu amor
Pra ir aonde você for

Sem você não vai dar
Sem você eu não vou
Sem você meu amor

Eu ando sozinho
A vida insiste em prosseguir
Eu pensei
Eu sonhei
Que você nunca ia partir

Se eu fosse um anjo
Pra ir aonde você for
Se eu fosse seu amor
Pra ir aonde você for!...."

[...]

Chorei emocionada, eu o abracei.

- Que isso amor? Chora não – ele limpou as lagrimas de emoção – Hey, psiu? Te amo!