Três Loucas E Um Acampamento escrita por BadDream


Capítulo 6
Sou uma arma mortal...




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Ficamos conversando até que a Dannyh olhou para mim e deu um grito. – O que ouve com o seu braço?

– Um Grifo me arranhou. – Falei calmamente.

– Você lutou com um Grifo? – Fernanda falou animada e eu assenti. – Uau, com certeza você não é filha de Afrodite! - Ela disse me fazendo rir.

– Quem fez esse curativo? – Dannyh perguntou, e eu percebi que a bandagem estava amarela.

– O Nico... – Falei e ela me interrompeu.

– Tinha que ser aquele idiota! – Ela falou com um sorriso bobo no rosto, o que me deixou enciumada.

– Posso dar uma olhada? – Harry falou apontando para o braço.

– Claro! – Falei.

Ele pegou o meu braço com cuidado e desenfaixou.
– Ai, esta feio! – Falou Dannyh.

– Sério? – Falei olhando assustada para o meu braço.

– Não! Hahaha – Ela falou rindo. – Eu estava brincando, devia ver a sua cara! – Ela falou docemente.

Dei um sorriso amarelo, e vi Harry analisar o meu braço, ele suspirou.

– Não está ruim, só precisa de um pouco de Alfavaca-roxa. – Ele falou como um verdadeiro filho de Apolo, Deus da medicina, das musicas, das profecias e do sol.

– Alfavaca-roxa? – Perguntei.

– A sim, é uma planta que misturada com néctar pode curar qualquer machucado. – Ele falou, mas sem tirar o olho do meu machucado. – Acho que tem um pouco no chalé, né Dannyh? – Ele falou se virando para a irmã.

– A sim, se você quiser eu pego! – Ela falou sorrindo.

– A claro. Vou levar ela para o chalé de Hermes, depois nos encontramos. – Ele falou apontando para mim.

– Ok, tchau Ana! – Ela falou me dando um beijo na minha bochecha.

– Tchau! – Falei desanimada. – Tchau Fernanda. – Falei para a morena que sorrio e mandou um Tchau.

[...]

Eu e Harry caminhávamos pelos chalés e ele me mostrava cada um. Quando paramos na porta de um chalé de acampamento normal, velho, com a pintura descascando e um caduceu acima da porta. Avistei Nico encostado ao lado da porta.

– Aqui é o chalé de Hermes, a onde você ficará até ser determinada. – Harry falou.

– Ok, Olá Nico! – Falei indo para a porta do chalé.

– Se eu fosse você, não entraria. – Disse Nico.

– Porque não? – Falei assustada.

– Veja por si mesma. – Ele falou abrindo a porta do chalé.

Aquilo era o verdadeiro fim de mundo, havia varias crianças correndo pelo chalé, adolescente brincando com roupas, e pior, eram as minhas roupas, varias coisas espalhadas pelo chão, as camas desorganizadas, havia até latas de tinta em spray tacadas pelo quarto e o um Sleeper todo pintado. E para piorar tudo, Seth e Renata estavam quase se comendo no canto do chalé.

– Mas o que ta acontecendo aqui? – Gritei com toda a raiva que tinha em mim.

Todas as crianças e adolescentes do recinto olharam para mim, como se eu fosse o próprio Hades em pessoa.

– Calma Ana! – Nico gritou me chacoalhando.

– Eu to calma! – Eu falei.

– Não, ta não! – Ele falou apontando para as janelas.

Ok, deixe-me explicar o que eu fiz, por incrível que pareça, haviam trepadeiras e raízes quebrando as janelas e puxando semideuses pelos pés.

– Ok, quieta! – Gritei em desespero e as plantas me ouviram e pararam de tentar matar os semideuses.

– Mas o que está acontecendo? – Gritou uma voz atrás de mim.

E adivinha quem era? Se você pensou em um certo pocotó, lamento mas você está certo!

– Quem foi que fez isso? – Quíron falou, havia ódio em sua voz.

E claro que todos apontaram para a mamãe aqui!

– Eu to ferrada né? – Falei dando um sorriso.

Quíron me olhou com angustia, e negou com a cabeça.

– Não, mas você dormirá no sótão hoje! – Ele falou com um sorriso sínico no rosto, o que me deu MUITO medo.

[...]

(PV. Nico)

Nunca vi alguém fazer aquilo, a Ana praticamente destruiu o chalé de Hermes e saiu impune disso. Ok, até que dormir no sótão pode ser pior do que passar uma noite no submundo, mas é só por uma noite, mas também os filhos de Hermes estragaram as roupas dela e o Sleeper está todo cheio de tinta e... Ok, vocês já entenderam.

Bem, a onde a gente estava? Aé, bom, nós estávamos no refeitório, era hora do jantar e por punição Ana se se sentou à mesa junto com Quíron e Sr. D. Eu como sempre, me sentei sozinho na mesa de Hades.

– Eu não acredito! – Gritou o Senhor D. – Você! Fez isso? Santa Afrodite, você puxou a mim! – Ele gritou tão animado, que só faltava dançar em cima da mesa.

– Fica quieto vô! – Ana falou rindo dele.

Todos começaram a olhar para a mesa.

– Acho que eu falei alto de mais! – Ana falou.

– Você acha? Eu tenho certeza! – Quíron falou sorrindo.

– Ham... Acho que perdi o apetite. – Ela falou se levantando da mesa.

– Mas você nem tocou na comida! – Falou Quíron.

– Deixe Quíron, ela é igual à mãe, sempre enjoada. – Senhor D. falou comendo seu macarrão.

Ana deu a língua para ele, e Quíron riu.

Comecei a olhar para a minha pizza, e a comi, apesar de não estar com muita fome, o que é raro de acontecer, eu não ia desperdiçar aquele pedaço de massa divino.

[...]

Depois de jantar, eu fui dar uma volta, não estava a fim de ir à fogueira, e ouvir os filhos de Apolo cantando, o Harry era uma santa desafinação.

Passei pela Casa Grande, e vi as luzes apagadas, provavelmente eles haviam ido a fogueira. Adentrei na floresta, como estava de noite, estava escura, e eu amava isso. Ouvi algumas vozes, na clareira, e fui ver que era.

– Ah que merda! – Disse uma das vozes.

Cheguei mais perto, e me escondi atrás da moita e consegui ver quem era, Renata, Milly e Ana, estavam sentadas em volta de uma fogueira improvisada.

– O problema não é meu se... – Renata falou.

– Ok, chega, eu não quero mais ouvir sobre essa história! – Falou Milly. – Mas vem cá, que história é essa de ficar de agarrando com o Seth? – Milly falou olhando para a Renata.

– A tipo... – Renata explicava.

 – Calem a boca! – De repente Ana gritou, e elas obedeceram. – Tem alguém observando a gente! – Ela falou olhando em minha direção, ela pegou e transformou o seu anel em adaga, e as meninas fizeram o mesmo. – Quem está ai? – Ela gritou se levantando.

Levantei-me o mais rápido possível, e tentei sair dali sem fazer barulho. Mas quando eu me virei, uma videira se enroscou no meu pé e me puxou para cima da árvore, fiquei de ponta cabeça.

– Ah que coisa feia Nico! – Murmurou Ana. – Ouvindo a conversa dos outros?

– É fazer o que? Sou curioso! – Falei em minha defesa. – Agora me solta daqui? – Pedi.

Ela estalou os dedos e as trepadeiras me soltaram, me fazendo cair no chão.

– Ai! – Gemi de dor, tentando me levantar e Ana me ajudou.

– Sabia que a curiosidade matou o gato? – Ela sussurrou, enquanto me ajudava a me sentar ao lado da fogueira.

– Mas não matou esse gato aqui! – Falei apontando pra mim, e a fazendo rir.

– É bom, Ana a gente já vai ok? Depois nos encontramos por ai! – Milly falou e saiu empurrando a Renata.

– Finalmente a sós! – Murmurei.

[N/A]

Esse cap. é dedicado a todas as minhas leitoras! Amo vocês suas lindas! E ai mereço reviews? Diz que sim? 



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