O Anel Mágico De Odin escrita por LEOLUIZ
Harry, Rony e Hermione estavam sentados na grande mesa da grifinória tomando café da manhã, o teto do salão que refletia o tempo lá fora, estava nublado, um cinza-escuro deprimente.
- Então temos duas aulas de poções e uma de adivinhação – disse Rony desanimado olhando tristemente para seu purê de batata – Ainda nem fiz meu trabalho sobre a poção da força.
- Claro, vocês dois não se preocupam com nada, em vez de se dedicarem aos estudos ficam jogando quadribol por aí – disse Mione em tom de acusação.
Harry não respondeu nada, embora quisesse replicar decidiu que não queria discutir e olhou para a mesa dos professores enquanto Mione e Rony trocavam farpas. Dumbledore estava lá, sentado na sua cadeira de espaldar reto quando Filch veio atravessando o salão às pressas ao encontro dele. Dumbledore levantou os olhos de seu prato cheio de coxas de perdizes e esperou Filch se aproximar, o zelador cochichou algo em seu ouvido e se retirou correndo, o diretor levantou-se e saiu do Salão Principal.
- O que será que ele disse a Dumbledore? – perguntou Harry fazendo Mione e Rony pararem de brigar.
- Ele quem? – perguntou Rony e Harry lhes contou o que ocorrera.
- Deve ser algo do tipo doméstico não é? – disse Mione quando eles estavam no pátio em direção à aula de poções – Tipo...hmm...algum cano estourado ou algum mau comportamento de aluno.
- Acho que era algo mais sério – respondeu Harry pensativo – Filch estava apressado e Dumbledore saiu as pressas também, eu vou descobrir o que era, custe o que custar.
- Ah cara! Você deve estar viajando – disse Rony dando um tapinha nas costas de Harry – Deve ser o que Hermione disse, nada de mais.
Dumbledore estava em sua sala, sentado em sua cadeira, lendo um livro quando a porta se abriu e um homem mediano, bem vestido, os cabelos rareando, usando chapéu coco, apareceu nela, era o ministro da magia, Cornélio Fudge.
- Eu estava lhe esperando – disse Dumbledore educadamente – Sente-se, Filch me contou que queria falar comigo urgentemente.
Ele se aproximou desgostoso e se sentou olhando fixamente o diretor.
- Sim, sim. Você sabe que odeio lhe pedir favores Dumbledore, no entanto as circunstâncias não me dão outra escolha – disse o ministro – A Noruega está nos desafiando, estão procurando um artefato que...
- Sim...Eu sei – interrompeu-o Dumbledore – E ele está aqui em Hogwarts, a última parte do anel.
- hmm...certo certo...Quero que me conte o que sabe e que me entregue este fragmento, vamos guardá-lo em segurança – Aconselhou- o Fudge.
- Bem , contarei tudo – disse o diretor calmamente juntando as pontas dos dedos – No entanto, não vejo motivos para que o anel saia daqui, Hogwarts é absolutamente segura.
O ministro contraiu o seu rosto, estava vermelho de raiva, mas sabia que mesmo se insistisse perderia seu tempo, Dumbledore não ia ceder e em Hogwrats ele não tinha autoridade alguma.
- Pois bem,hmm..certo, então me conte o que sabe – Pediu o ministro.
Dumbledore o olhou nos olhos educadamente, respirou fundo e ajeitou-se na cadeira.
- Então contarei, contarei tudo Cornélio. Eu e o ministro da Noruega fomos amigos. Juntos eu, ele e Nicolau Flamel fizemos a Pedra Filosofal. Naquela época Sorengärd era um garoto bondoso, esperto, e sonhador, o seu país vivia oprimido, imerso em uma guerra bruxa horrível e ele queria libertar seu povo. Sorengärd passou então a tomar o elixir da vida, foi a época em que nos separamos, cada um ficou com sua Pedra Filosofal e com a sua fórmula secreta. Ele lutou bravamente e libertou a Noruega, no entanto seu coração tornou-se mau, o poder subiu-lhe a cabeça, ele foi eleito ministro da magia, mas aplicou um golpe de estado e se proclamou Rei da Noruega e há 150 anos domina aquele país com mão forte, não aceita adversários, extermina todo e qualquer um que esteja contra ele ou o critique, já perdi as contas de quantas pessoas ele torturou e mandou matar e até agora não imagino porque a comunidade bruxa internacional se mantém calada, talvez por medo, ele é muito forte e influente. Há uns tempos atrás pediu pra falar comigo, queria que eu o ajudasse a dominar o Mundo, ele disse que tinha um plano infalível e eu obviamente neguei seu pedido, mas agora ele está muito próximo de se tornar um homem Onipotente, mas poderoso ainda do que Voldemort jamais sonhou em ser e receio que se não o impedirmos, logo ele realizará seus objetivos.
Fudge ficou um minuto sem falar nada, estava imerso em pensamentos, olhava fixamente um ponto na sala com os olhos meio desfocados.
- Entendo – disse por fim – Mas você sabe que temos um grande problema Dumbledore.
- Sim...Eu sei – respondeu prontamente o diretor – O torneio tribuxo se aproxima e as escolas de Hogwarts, Wallen da Irlanda e Oestend da Noruega participarão.
- Exatamente. Wallen não sediará por causa de problemas na estrutura e Oestend alega que falta segurança, o que não é verdade, desse modo Hogwarts será a sede do torneio tribuxo e é uma ótima oportunidade para eles espionarem. – concluiu Fudge.
- Sim, eu sei, mas aceitei mesmo assim que Hogwarts seja a sede, não podia negar, eles poderiam simplesmente iniciar uma guerra conosco por causa de algo tão pífio – Disse Dumbledore calmamente – Precisamos ter calma Cornélio, e esperar para ver o que acontece.
- Odeio admitir Dumbledore, mas, mas, você está certo – disse o ministro a contra-gosto – Bom tenho de ir, mais informações entrarei em contato.
Ele se levantou e cumprimentou o diretor.
- Obrigado pela visita Cornélio – disse Dumbledore.
O ministro foi até a lareira e rodopiou nas chamas verdes, depois daquele dia, Hogwarts nunca mais seria a mesma.
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