Bianca Voorhees escrita por Millatxf


Capítulo 3
O primeiro dia de aula




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Segunda-feira Bianca acordou cedo, vestiu o uniforme, colocou seus livros em uma mochila e saiu do dormitório. O salão comunal estava cheio e aquele professor que chamou a atenção de Bianca no jantar estava lá. Ele estava entregando os horários das aulas para os alunos.

         Quando ele viu Bianca, foi até ela e entregou seu horário de aula sem dizer uma palavra, apenas a fitando com aqueles olhos negros e um rosto inexpressível, depois ele saiu do salão comunal.

         Bianca avistou o monitor Paul e o chamou: - Com licença, Paul. Quem era aquele professor?

         - Ah, é o profº Severo Snape, entrou em Hogwarts no ano retrasado. Ele é o diretor da Sonserina.

         - Hum... e o que ele ensina?

         - Poções, ele é um ótimo professor.

         - Muito obrigada, Paul – disse Bianca indo para o Salão Principal tomar café da manhã.

         Assim que ela terminou de tomar café ela olhou seu horário de aula, sua primeira aula era de Transfiguração com a profª McGonagall, às nove horas.

         Então Bianca foi procurar a sala, o que foi um pouco difícil pois o castelo era enorme e tinha muitos corredores. Bianca achava que nunca iria encontrar a sala, até que aluno da Sonserina do terceiro ano a ajudou.

         Era uma sala grande com várias mesas com lugares para dois alunos. Os outros         alunos da Sonserina do primeiro ano já estavam lá, e também os da Corvinal, eles teriam essa aula juntos.

         Bianca se sentou sozinha no fundo da sala. E logo a profª McGonagall entrou na sala.

         - Bom dia classe – disse ela se sentando em sua cadeira.

         - Bom dia, profª McGonagall – responderam todos juntos.

         A professora, então, fez uma chamada e depois se levantou, ficando na frente de sua mesa.

        

- A Transfiguração é uma arte extremamente útil e complicada – disse a profª McGonagall – Muitos bruxos adultos ainda não conseguem transformar um simples gato em uma jarra de suco. Por isso quero que vocês prestem muita atenção e se esforcem ao máximo, e então, quem sabe um dia vocês possam fazer isso – e ela tocou sua mesa com a ponta de sua varinha e a mesa se transformou em um grande porco rosa, que começou a comer as flores que estava em um vaso no canto da sala, e com um segundo toque da varinha voltou a ser uma mesa de madeira.

         Todos ficaram impressionados, e a profª McGonagall continuou sua aula falando dos bruxos que desenvolveram a transfiguração de animais através dos séculos.

         Bianca achou a aula muito interessante e fez várias anotações. A aula acabou e Bianca ainda tinha dez minutos antes da segunda aula, de Herbologia, começar.

         Ela foi até seu dormitório e escreveu uma carta para sua mãe dizendo que foi aceita na Sonserina, ela enrolou o pedaço de pergaminho e prendeu na perna de Tenebrus.

         - Vai Tenebrus, entrega essa carta para minha mãe.

         E Tenebrus saiu voando pela janelinha do dormitório.

         Depois Bianca correu para fora do castelo, onde seria a aula de Herbologia, na estufa número um, com a profª Sprout.

         A estufa era bem grande e havia vários vasos com cogumelos coloridos.

         - Bom dia crianças – disse a profª Sprout.

         - Bom dia, profª Sprout – todos responderam.

         A profª. Sprout era uma bruxa baixinha e gordinha, tinha cabelo grisalho e enrolado, ela usava um chapéu pontudo cinza, tinha um rosto redondo, que como tudo nela estava cheio de terra.

         A Sonserina teve essa aula com a Lufa-Lufa. Durante a aula eles estudaram cogumelos venenosos e Bianca descobriu que havia um cogumelo chamado Cogumelo Vermelho que era usado em muitas poções contra envenenamento.

         Depois dessa aula tiveram o almoço. Todo salão estava barulhento, pois todo mundo estava falando ao mesmo tempo sobre suas aulas. Até os fantasmas não paravam de falar.

         Havia vários fantasmas em Hogwarts, e cada casa tinha um fantasma, o da Sonserina era o Barão Sangrento. Era um fantasma assustador, suas vestes estavam cheias de sangue prateado. Ele era o único que não estava falando e estava sentado ao lado de Bianca.

         Depois do almoço ainda tinha trinta minutos antes da aula dupla de Poções, a aula que Bianca mais esperava.

Bianca resolveu andar pelo castelo e em um dos corredores, perto da escada que levava às masmorras, ela encontrou seu gato, Salazar.

         - Oi Salazar, o que você esta fazendo aqui? – perguntou Bianca pegando Salazar no colo.

         - Olhem só, a Voorhees sabe falar com os animais – disse uma garota loira da Grifinória. Ela estava com mais quatro garotas.

- Quem são vocês? – perguntou Bianca.

- Meu nome é Kelly Most, nós somos do terceiro ano! – respondeu a garota, como se quisesse assustar Bianca com o fato dela ser mais velha e, portanto, teoricamente, mais poderosa magicamente – E nós não gostamos nenhum pouco de você, nem de sua família.

         Bianca não disse nada, apenas ficou encarando as garotas.

         - Qual é o seu problema, o gato comeu sua língua? – perguntou Kelly.

         Todas as garotas caíram na gargalhada.

         - Me deixem em paz – disse Bianca.

         - Por que? O que você vai fazer, vai chamar o seu paizinho?

         - Eu disse para você me deixar em paz! – disse Bianca se irritando.

         - Uhhh...que medo – disse Kelly – Só por que você é uma Voorhees não quer dizer que eu tenho que ter medo de você. Vocês são todos iguais...mas você vai ver Voorhees, logo seu paizinho vai apodrecer em Askaban.

         Bianca pegou sua varinha tão rápido, que as garotas não tiveram tempo de reagir.

         - Abaixe a varinha, Voorhees – disse uma voz gelada atrás de Bianca.

         Era o profº Snape.

         - O que está acontecendo aqui? – perguntou ele olhando de Bianca para as garotas da Grifinória.

         - Bem...é...que ela disse que ia mandar Você-Sabe-Quem nos matar! – mentiu Kelly.

         - Você disse isso Srta. Voorhees? – perguntou o profº Snape.

         - Não professor – respondeu Bianca guardando sua varinha.

         - Muito bem. Menos cinco pontos para a Grifinória.

         - Mas professor o senhor não pode fazer isso! – disse uma das garotas.

         - Não? Você tem certeza? – perguntou o profº Snape – Eu sou professor e posso tirar quantos pontos eu quiser. E da próxima vez que mentirem para mim, levaram detenções, entenderam?

         - Sim, profº Snape – responderam as garotas.

         - Agora sumam daqui.

         E as garotas saíram rapidamente.

         - Obrigada profº Snape – disse Bianca colocando Salazar no chão.

         - Venha comigo Voorhees – disse Snape.

         E Bianca o seguiu. Eles desceram as escadas e foram para a sala de Poções.

         Era uma sala pequena e escura, havia prateleiras nas paredes com muitos livros empoeirados, havia vidros com olhos que boiavam em um liquido gosmento, morcegos empalhados e centenas de coisas bizarras. E havia armários com ingredientes para poções. A sala tinha um forte cheiro de incenso.

         O profº Snape andava rapidamente e Bianca o seguia de perto até que ele se virou rápido e Bianca trombou com ele.

         - D-desculpe professor.

         - Nada dá o direito a um aluno de atacar outro nos corredores – disse o profº Snape.

         - Mas eu não ia atacar...eu ainda não aprendi nenhum feitiço de ataque.

         - Se alguém provocar você, chame algum professor ou monitor, entendeu?

         - Sim professor.

         - Ótimo.

         Então o sinal bateu e os alunos que estavam do lado de fora da porta entraram. Bianca se sentou no fundo da sala. Eles teriam essa aula com a Grifinória.

         Bianca viu Richard e Kevin, mas eles sentaram do lado oposto da sala, junto com os outros alunos da Grifinória.

         - Não admito brincadeiras idiotas com varinhas em minhas aulas, o primeiro que fizer será expulso da sala – disse Snape parando na frente da sala – Não espero que todos vocês apreciem a arte das poções, sei que a maioria não tem absolutamente nada nessas cabeças grandes...contudo para os poucos interessados, posso lhes ensinar a fazer coisa magníficas, através da arte do preparo de poções vocês podem fazer coisas que nunca imaginavam ser possível, como por exemplo...por um fim na morte...

         Parecia que toda sala estava hipnotizada enquanto Snape falava, e Bianca não queria perder uma só palavra.

         Essa foi a melhor aula que Bianca teve, agora seu interesse por Poções tinha aumentado muito.

         No fim da segunda aula o profº Snape os mandou pesquisarem sobre antídotos para picadas venenosas, para próxima aula.

 

 

 

         Quando Bianca saiu da sala de Poções, Richard veio atrás dela.

         - Oi Bianca – disse ele andando do lado de Bianca.

         - Oi – respondeu Bianca.

         - Tudo bem com você?

         - Sim.

         - Você foi para Sonserina, né?

         - É.

         - É uma pena.

         - Por que? – perguntou Bianca parando e pegando Salazar no colo, que a estava seguindo.

         - É que seria legal se você estivesse na Grifinória...não que eu tenha nada contra a Sonserina...

         - Eu gosto de estar na Sonserina.

         - Ah... mas isso não impede de nós sermos amigos, né?

         - Não, claro que não – respondeu Bianca.

         - Tá...então até mais tarde – disse Richard subindo as escadas, saindo das masmorras.

 Bianca parou em frente ao quadro da bruxa sinistra e depois que todos os alunos da Grifinória saíram das masmorras, ela disse a senha para o quadro, e ela e os outros alunos entraram.

O salão comunal estava bem cheio, e como o resto do dia estava livre Bianca resolveu fazer o trabalho de Poções. E ela foi até a biblioteca com Salazar a seguindo.

A biblioteca era enorme, havia prateleiras com milhares de livros e entre cada prateleira havia uma mesa comprida, havia livros voando e indo de um lado para o outro, organizando-se sozinhos.

Também havia, na entrada da biblioteca, um balcão onde estava a bibliotecária Madame Pine.

- Com licença – disse Bianca – Eu queria um livro sobre antídotos para picadas venenosas.

- Ah...o Severo já está passando trabalho no primeiro dia de aula? – perguntou a Madame Pine indo até uma das grandes prateleiras e pegando um livro.

- Sim – respondeu Bianca a seguindo.

- Aqui está – disse a Madame Pine entregando um livro de capa amarela para Bianca – Fique a vontade, mas seu gato não pode ficar aqui.

- Ele não vai atrapalhar – disse Bianca.

- Sem chance, nada de animais na biblioteca.

- Tudo bem – disse Bianca – Salazar você vai ter que ir embora.

Salazar miou em protesto e em seguida saiu da biblioteca.

Bianca se sentou em uma mesa sozinha e começou a fazer o trabalho.

Não era nem um pouco difícil, Bianca terminou em vinte minutos, ela fez um pergaminho de trinta centímetros.

Ela enrolou e lacrou o pergaminho, devolveu o livro para Madame Pine e saiu da biblioteca. Salazar a estava esperando lá fora.

O dia estava ensolarado e calmo e Bianca foi passear fora do castelo com Salazar.

O terreno de Hogwarts era imenso. Havia o Lago Negro, a Floresta Proibida, havia jardins floridos, grandes hortas cultivadas pelo guarda-caças Rúbeo Hagrid. Havia campos com árvores frutíferas, além do gigantesco campo de Quadribol. Que era o esporte favoritos dos bruxos, jogado com vassouras voadoras.

Bianca sentou-se no gramado e encostou-se em uma árvore bem antiga, perto do Lago Negro.

 

 

 

Enquanto isso em uma das torres, no salão comunal da Grifinória Richard e Kevin olhavam Bianca pela janela.

         - Richard você não deveria falar com ela – disse Kevin.

       - Mas ela é legal – respondeu Richard.

         - Mas ela é uma Voorhees, e não existe nenhuma possibilidade de um Voorhees ser legal. Todo mundo sabe que o pai dela foi um dos mais fiéis servos de Você-Sabe-Quem. E dizem que ele matou três bruxos que trabalhavam no Ministério da Magia.

         - Ninguém conseguiu provar essas coisas – disse Richard.

       - É porquê o pai dela é cheio de grana e um monte de bruxos tem medo dele.

         - Eu sei, mas mesmo que tudo isso seja verdade não quer dizer que a Bianca seja igual o pai e a mãe dela. Ela parece ser legal, ela não parece ser má.

         - Não parece agora, mas você vai ver, logo ela vai mostrar que é igual ao pai – disse Kevin – E eu não vou querer estar perto para ver. Só de ouvir o nome Voorhees eu já sinto arrepios.

         - Eu ainda acho que a Bianca é legal – disse Richard – Eu vou lá falar com ela.

       - Você é louco.

         E Richard saiu do salão comunal e foi até o jardim, onde Bianca estava.

 

 

 

         - Oi – disse Richard sentando-se na grama.

         - Oi, Richard.

         - Você quer um sapo de chocolate? – perguntou Richard oferecendo os doces para Bianca.

         - Não, obrigada.

         - Você quem sabe – disse Richard abrindo uma das caixinhas, e quando ele abriu um sapo de chocolate deu um pulo, Richard tentou pegá-lo, porém ele caiu no lago.

         - Droga...mas pelo menos tirei a figurinha de Dumbledore – disse Richard olhando a sua figurinha.

         E lá estava Dumbledore, ele sorria e piscava para Richard.

         Bianca e Richard ficaram conversando sobre as aulas e assistindo Salazar tentar pegar uma pequena borboleta azul.

 

 

 

         No dia seguinte, durante o café da manhã o Correio Coruja chegou. Era uma cena bela, várias corujas de todas as cores e tamanhos, entrando voando no Salão Principal deixando pacotes e cartas para seus donos.

         E no meio de todas aquelas corujas Bianca viu Tenebrus, a única coruja negra e se destacava entre as outras. Ele vôou até Bianca, pousou em cima da mesa e entregou uma carta junto com um pacote que segurava no bico.

         Era uma carta da Sra. Voorhees dizendo que ela e o pai de Bianca estavam orgulhosos por Bianca ter sido escolhida para Sonserina. E no pacote havia vários doces que Bianca gostava.

         Tenebrus comeu ovos mexidos, bebeu o suco de Bianca e saiu voando com as outras corujas para uma das torres, onde ficava o Corujal.

         Nesse dia Bianca teve aula dupla de Feitiços, com o profº Flitwick, ele era um bruxo miudinho, que precisava subir em muitos livros colocados em cima de sua cadeira para poder ver através de sua mesa. Ele tinha cabelo e barba branca.

         Ele os ensinou o feitiço “Wingardium Leviosa” que fazia objetos levitarem. Bianca foi a primeira que conseguiu executar o feitiço com perfeição.

         Depois do almoço teve aula de História da Magia, era a aula mais chata. O profº Binns era um fantasma, e ele simplesmente entrava na sala de aula pelo quadro negro, abria um livro e começava a ler. Alguns alunos até cochilaram durante essa aula.

         A última aula foi Aula de Vôo, com a profª Hooch, ela era uma bruxa alta, com cabelo prateado e arrepiado para todos os lados, ela tinha os olhos amarelos como o de um gato. A turma de Bianca teve essa aula com a Lufa-Lufa, e eles aprenderam a montar nas vassouras, e voaram alguns centímetros acima do chão. Bianca percebeu que voar não era tão fácil como diziam.

 

 

 

         Um mês se passou nessa mesma rotina, e Bianca estava quase terminando de ler ‘O livro das Trevas’. Para ela as aulas mais interessantes eram Poções e Defesa contra a Arte das Trevas, com o profº Borges, um bruxo alto e forte, com longos cabelos castanhos e olhos verdes. As alunas suspiravam quando ele entrava na sala de aula.

Bianca também assistiu à alguns treinos de Quadribol da Sonserina, Paul era o capitão do time. Era um esporte legal, mas não atraia a atenção de Bianca.

         Bianca recebia toda semana caixas de doces que sua mãe mandava, e Bianca escrevia, quase toda semana, uma carta para sua mãe dizendo como estava sendo seu primeiro ano em Hogwarts. Bianca também escreveu sobre o profº Snape, dizendo que ele era o melhor professor de Hogwarts.

 

 

 

Bianca acordou mais tarde no dia vinte de outubro, era Sábado e não haveria aula. A semana de Halloween estava chegando e todos estavam ansiosos para a noite de Halloween, quando a maioria dos alunos iria pregar peças uns nos outros.

Era uma manhã ensolarada e muitos alunos estavam fora do castelo aproveitando os últimos dias de sol antes do inverno, e alguns estavam nadando no Lago Negro. Bianca achou que eles não deveriam sobre a Lula gigante que vivia no lago.

Mas apesar do dia bonito, Bianca resolveu andar pelo castelo com Salazar. Ela fazia isso sempre e já havia descoberto três passagens secretas.

 

 

 

Enquanto isso na Mansão Voorhees em Londres, alguém bateu na porta e a elfo doméstica foi atender.

Havia um homem com vestes negras e uma longa capa, que balançava com o vento. Era um homem muito pálido e com escuros olhos negros.

- Desejo falar com Willian Voorhees – disse ele.

- Sim senhor...irei chamá Sim Sr. Snape...irei chamae os-lo – disse Lili abrindo a porta para o homem entrar no hall principal da mansão, ela o conduziu até a fabulosa sala de visitas – Aguarde um momento senhor.

A elfo, então, desapareceu e depois de alguns minutos apareceu junto com seu dono, Willian Voorhees, passando pelas portas duplas que davam acesso à sala de estar.

- Meu caro Severo Snape, é tão bom vê-lo – disse Willian cumprimentando Snape.

- O que deseja Willian? – perguntou Snape – Recebi sua coruja ontem durante a noite.

- Claro...venha, sente-se – disse Willian sentando em uma confortável poltrona de couro negro – Elfo, traga um pouco de chá! E ande logo!!

- S-sim senhor – disse Lili desaparecendo.

- Então, o que deseja? – perguntou Snape.

- Quero falar sobre minha filha, Bianca...quero saber como ela está indo na escola...

- Se queria saber apenas isso, deveria ir até Hogwarts e falar com Dumbledore.

- Dumbledore não me diria o que eu realmente quero saber – disse Willian pegando uma xícara de chá oferecia por Lili – Você sabe do que estou falando, Severo. Quero saber se ela demonstrou algum interesse pela Arte das Trevas.

- Não sei lhe responder – disse Snape tomando um gole de chá – Você sabe muito bem que sou professor de Poções, e não de Defesa contra a Arte das Trevas.

- Severo...você é sempre tão sutil...mas você deve saber se Bianca mudou sua opinião sobre os caminhos de minha família. Afinal você é o professor favorito dela.

- Sou? – perguntou Snape sem interesse.

- Sim...ela disse para Vivian em uma carta. E ela deve ter falado alguma coisa para você.

- Não, infelizmente não falou – disse Snape levantando-se.

E Willian também se levantou.

- Tudo bem. Mas posso lhe pedir que me avise se ela demonstrar algum interesse? E que...se possível você convença Bianca de que ela deve seguir os passos de minha família.

- E por que eu faria isso?   

- Bem... – disse Willian levando Snape até a porta – Quem sabe...para pagar dividas do passado?

Willian abriu a porta, Snape o encarou por alguns segundos, em seguida se virou e desapareceu sem dizer uma palavra.

 

 

 

Uma semana depois em Hogwarts, era Halloween e desde cedo os alunos começaram a pregar pequenas peças uns nos outros, porém quem mais se divertia era Pirraça, o Poltergeist.

Ele jogava água gelada nos alunos que passavam pelos corredores, derrubava armaduras de metal na biblioteca enquanto os alunos tentavam estudar. Ele até atrapalhava algumas aulas, entrando pelo quadro negro quando os professores iam escrever.

Até na aula de Poções ele apareceu, mas ficou frustrado por não conseguir assustar o profº Snape. E fugiu voando quando Snape ameaçou chamar o Barão Sangrento, que era o único a quem Pirraça temia e respeitava.

 Às oito horas da noite quando Bianca estava indo para o Salão Principal, para o jantar de Halloween, ela encontrou Salazar cheio de tinta vermelha e com as quatro patas amarradas.

- Salazar!! – disse Bianca ajoelhando-se e desamarrando seu gato – Quem fez isso com você?

Então Bianca ouviu risadas. Era Kelly Most com suas amigas.

- Há há há, vocês viram a cara dela! – disse Kelly rindo.

Bianca ficou furiosa, ela nunca sentiu tanta raiva em sua vida.

- Kelly, acho que você exagerou – disse uma das garotas, que tinha um longo cabelo rosa, vendo a cara furiosa de Bianca.

- Ah...você está com medo dela, Mary? Ela merece!

Bianca se levantou, ela queria lançar algum feitiço em Kelly e em suas amigas, porém ela ainda não tinha aprendido nenhum feitiço de ataque...ela não podia fazer nada...pelo menos não agora.

Ela pegou Salazar se virou e saiu. Enquanto voltava para o salão comunal, ela ouvia as risadas das garotas da Grifinória.

Chegando a seu dormitório Bianca limpou o Salazar e começou a reler seu livro de Feitiços, a procura de algum feitiço para se vingar de Kelly.


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