Nova Geração escrita por AliceTully


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora.. Mas tá ai..



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/210487/chapter/5

POV.: Elena

Eu não aguentava mais ficar trancada nesse quarto. Eu odiava hospitais. Tudo bem, eu queria ser medibruxa, mas eu vou cuidar dos outros, e não ficar deitada.

Meus amigos foram para Hogwarts faz uma semana. E eu estou aqui só com meus pais. Que perfeito. Mamãe pergunta o tempo todo se eu estou bem, papai só me pergunta sobre James, embora eu tenha deixado bem claro que somos apenas amigos. Ele não acredita nisso.  Então ok, né..

Eu recebi cartas diariamente, de todos eles, principalmente de Jay, alegando que sentia muito a minha falta e queria que eu voltasse logo.  E também fiquei sabendo que ele esta em detenção. Já. Ele não me explicou o motivo. Na verdade, ninguém me explicou. Então existem duas possibilidades: ou o motivo foi eu, ou eu ia ficar muito brava. Não tem problema. Quando for para a escola, eu descubro.

Quando recebi alta do senhor Malfoy, eu quase saí pulando e cantando.

Enfim, como minhas coisas já estavam arrumadas, eu simplesmente fui para aminha casa ( é, meus pais levaram tudo pra lá.) , peguei minhas coisas e me despedi de mamãe e papai. Eu ia via Pó de Flu.

Saí na sala da Minerva. Ela apenas me olhou, sorriu e disse:

- Senhorita Tully, não suje o tapete, sim? E seus amigos estão em aula, o dia já esta acabando, então está liberada por hoje.

- Obrigada, professora. – eu disse sorrindo para ela.

- Ah sim, e a senha é Puro-sangue.

 Eu sorri para ela, e fechei a porta.

Depois de guardar minhas coisas, eu deixei um bilhete para as garotas, avisando que eu havia chegado, e para me encontrarem, junto com os meninos no jardim.

Eu fiquei lá fora, sentada embaixo de uma árvore, pensando em tudo o que aconteceu.

-Oi Elena.

Aaaaah, não. Matheus não. Ele me persegue desde que saímos uma vez. Não entende que eu não quero nada com ele. Droga. Eu devo ter colado chiclete na barba de Merlim, só pode.

- Oi Thompson. – eu disse, mais fria do que já fui um dia com James.

- Por que não me chama de Matheus?

- Por que eu não quero.

- Eu queria conversar com você.

AAAAAH, NÃO ESSA HISTORIA DE NOVO NÃO! SE ELE ME DISSESSE QUE EU SERIA FELIZ COM ELE EU O AZARARIA AQUI E AGORA!

-Fale, então, Thompson.

Eu fiquei muito feliz quando ouvi aquela voz. James. Ele não deixaria o Thompson chegar perto de mim.

- Não interessa a você Potter. Sai daqui. Ela não quer você, nem nunca quis.

Querido, isso é o que você pensa.             

Óbvio que eu não disse isso.

- Na verdade, Thompson, se você quiser me falar alguma coisa, pode falar na frente de Jay. Eu não me importo. – eu sorri, vitoriosa quando vi a careta que ele fez quando eu disse Jay.

- Jay? Como assim Jay? – ele parecia furioso. E eu estava começando a ficar com medo. Me aproximei de James. E ele deu um a passo para o meu lado. Ele não deixaria acontecer nada comigo.

- Ele é meu amigo, Thompson. Não te interessa como, nem por que. – eu disse. Ele tava me tirando do sério.

James só sorria.

O Thompson parecia querer me bater e depois matar James. Ele me olhava assassino, e estava ficando vermelho.

Ai, não. Mais problemas não.

James me escondeu atrás dele.

- Thompson, vai embora agora.

- Ou o que traidor do sangue? Vai me azarar de novo é??

OPAAA! PARA TUDO!

Então foi por isso que Jay ficou em detenção. Eu deveria abraçá-lo depois.

- Na verdade, - eu disse, contornando James e ficando na sua frente. – Eu irei azará-lo caso não me deixe em paz. Então, some daqui.

-VOCÊ!? Poupe-me Tully.  Não seria capaz de matar uma formiga.

Eu perdi a paciência.

E James também.

Nós dois o azaramos.

O resultado foi: o rosto, que costumava ser bonito, estava repleto de tentáculos, e cheio de furúnculos.

Eu vi o zelador vindo em nossa direção. E Jay me disse:

- Corre. Agora!

E saiu disparado, me arrastando atrás dele.

Usamos umas passagens secretas que o zelador não conhecia. E corremos para o meu salão comunal.

Quando a porta se fechou atrás de nós dois, eu perdi o equilíbrio e caí em cima dele.

E fiquei muito rosa. Me levantei o mais rápido possível.

Meus amigos nos olhavam com uma cara muito maliciosa. Nossa, nem pra me dar um oi, perguntar se tá tudo bem...

- Podemos saber por que tanta correria? -  disse Scorp, tão malicioso quanto os outros.

- Podem. Nós azaramos o Thompson, e o zelador viu. Nós tínhamos que correr. – eu disse.

- Ah não Elena! Você acabou de chegar e já arranjou problemas? – obviamente, que disse isso foi a minha irmã. Ô criatura certinha.

- É, já. Ele me tirou do sério ok? James viu.

- James, é? – Alvo, disse, erguendo uma sobrancelha.

- É, James. Se ele não estivesse lá, o Thompson teria me batido. E mais, parem de ser maliciosos ok?  Isso já tá me irritando.

- Como é que é? Ele ia bater em você?! Ele tá louco é? Você é pequena e completamente indefesa! – Tinha que ser o Fred.

- Escuta aqui...

- Ei, ei, ei! Calma todo mundo. – Por que o James tinha a mania de me interromper? – Eu não diria isso Fred. Eu não sei que azaração ela usou, mas combinada com a minha transformou a cara dele numa coisa cheia de tentáculos e furúnculos. Acho que ele vai passar um bom tempo na enfermaria.

E então, Rose entrou no salão comunal.

-  Oii, Elena! Você está bem?

- Oi sua linda!! Que saudade! Eu to melhor.

- Escuta, a Minerva ta te chamando. Você e o Jay. Que foi que vocês fizeram agora?

Ai, não. Mas já? Eu nem cheguei direito e já vou para a diretoria?

- Ok, vamos então né. – eu estava mesmo desanimada. Minerva ia fazer O discurso. E nós íamos quase dormir, como de costume.

Nós dois saímos, e fomos em direção a sala da diretora. Ficamos em silêncio, até bater na porta da sala.

- Entrem – Ai meu Merlim, é hoje que eu morro. Ela tá brava, só pelo tom de voz dá pra saber. Olhei desesperada pra James. Ele apenas sorriu, e abriu a porta, fazendo sinal para que eu entrasse na frente.

- Olá professora. – Nós dissemos juntos.

- Por que não se sentam?

AAAH FERROU! UM MÊS DE DETENÇÃO!

Nós nos sentamos em silêncio. O quadro de Dumbledore nos olhava divertido. O de Snape parecia nos olhar como se planejasse ele mesmo a detenção. Se Minerva desse atenção à ele, nós iríamos para a floresta, provavelmente.

- Então. Eu fiquei sabendo, pelo zelador, que vocês dois azararam um garoto da corvinal. É verdade?

Engoli em seco. Se mentíssemos, nossa situação pioraria. Se falássemos a verdade, morríamos.

E agora, Merlim?

Na dúvida, eu olhei para meu joelho.

- Fomos nós, professora. – Óbvio que foi James quem disse isso. Eu nem conseguia falar. Estava envergonhada por hoje, mais cedo, ela ter sido tão legal comigo e eu estar aqui agora. Por ter aprontado.

- Pelo menos não mentiram. – Ela sorriu. Então o pior passou. Merlim, eu te amo. – Eu quero saber por que vocês o azararam.

- Professora, ele queria conversar comigo. Eu não queria falar com ele. James deve ter percebido que alguma coisa estava errada, então apareceu lá. Graças a Merlim. Thompson parecia que ia me bater. Ele nos xingou. Nós perdemos a paciência. E o azaramos. Foi isso. – Eu disse.

- Eu não vou brigar com vocês dois. Já são grandes o suficiente para saber o que é certo e errado. Ele está na enfermaria, e não sai de lá em menos de um mês. -  James e eu tivemos que segurar a risada. Estávamos certos, então. Ele não sairia de lá cedo. – Eu quero que cumpram detenções. Por um mês. Juntos.

WAIT, WHAT?

- Professora, tem certeza? Nós dois juntos.. não sei se vai prestar sabe. – Foi James quem disse, não eu. Por que na verdade, eu queria ficar com ele. Pelo menos se o coisa do Thompson aparecesse eu não estaria sozinha. Aquele garoto é maluco.

- Faz parte da detenção. Se puderam trabalhar em dupla para azará-lo tenho certeza que irão conseguir cumprir uma detenção. Amanhã saberão os dias e os horários. Podem ir.

 Nós nos levantamos, e fomos em direção a porta. James a estava fechando, quando tive a impressão de ouvir:

- Será que funciona, Minerva? – era a voz de Dumbledore.

- Bom, funcionou com os avós dele, então acho que funciona para eles também.

Jay fechou a porta.

- Vamos? – eu disse.

- Claro.

Andamos em completo silêncio até chegarmos a porta do meu salão comunal.

- Eu tenho que ir. Só vim te acompanhar. Eu não ia deixar você andando por essa escola sozinha. Além do mais, o Thompson tem uns amigos, então..

Eu tive um chilique interno, é.

Eu fiquei nas pontas dos pés e dei um beijinho na sua bochecha,  um pouco perto da boca.

E ainda sussurrei em seu ouvido:

- Obrigada, James.

Virei as costas e entrei no salão. Ele devia saber que eu nunca deixaria de provocá-lo.

Nenhum dos meus amigos estava lá, então eu subi para meu dormitório. As meninas estariam lá.

POV.: James

 Depois de ela entrar no salão eu fiquei lá uns bons cinco minutos tentando lembrar meu nome. Parecia que ela gostava de me provocar.

Bom, esse jogo pode ser jogado por nós dois. Eu sorri com a minha ideia. Vamos ver qual seria a reação dela no café da manhã.

Fui andando lentamente até o salão da Grifinória. Quando entrei, apenas meus amigos ( até mesmo os sonserinos, Al deve ter usado a capa da invisibilidade) estavam lá. Devia ser um pouco tarde então. Ou eles expulsaram todo mundo, o que era mais provável.

- Jay, por que demorou tanto? Com a Elena ainda.. Aconteceu alguma coisa que nós precisamos saber?

Malditos. Por que eles achavam que tinha alguma coisa acontecendo? Ela nunca ia gostar de mim.

- Nós só fomos para a sala da Minerva e voltamos. Eu a levei até a porta do salão da Sonserina e voltei.

- Seeei, James, seeei... – disse Scorp, uma tanto malicioso.

- O que diabos vocês querem saber? – eles já estavam me estressando.

- O que você escondeu. James, você é meu melhor amigo, eu te conheço muito bem. Não achou que ia esconder tudo de mim não é? – tinha que ser o Fred.

Já disse que odeio o Fred?

- Ok. Ela me beijou na bochecha e agradeceu por eu ter a acompanhado até o salão dela. Foi só isso.

- Se você diz... – disse Alvo.

- Eu não sei vocês, mas eu vou dormir. – eu estava mesmo cansado.

Subi, troquei de roupa e deitei na minha cama. Eu apenas pensava em Elena, e quando eu a beijei no dia que íamos ao Beco Diagonal. Acabei dormindo enquanto pensava nela.

POV.: Rose

Quando Elena entrou no nosso dormitório, eu e Amanda apenas a olhávamos. Pela cara de satisfeita dela eu sabia que Elena tinha aprontado alguma. Provavelmente com o Jay.

- Elena, o que você fez? – Amanda perguntou.

- Nada demais. – ela estava meio rosa, então ela estava mentindo.

- Mentira! Pode contar! – eu estava curiosa.

- Ok, eu provoquei o James. Só isso. – ela estava com a expressão um pouco maldosa.

Ai Merlim, o que ela fez?

- Elena, conta o que você fez. Agora!! – Amanda ia ter um chilique se Elena enrolasse mais ainda para contar.

- Tá né. Eu beijei James na bochecha e sussurrei no ouvido dele. Só isso.

Eu gargalhei. James deve ter ficado maluco.

- Meu Merlim Elena, ele deve ter enfartado.

Ela riu de mim.

- Deixa de ser lerda, Rose. Ele apenas ficou paralisado. – ela ria tanto quanto eu.

- Você não está brincando com ele não é? – agora eu estava preocupada. Amanda não percebeu isso, ela ria muito pra escutar alguma coisa.

- Eu não faria isso com ele. Você sabe o por quê. – ela franziu o nariz quando disse isso. Eu tive que rir. Então ela não admitia que gostava dele ainda, nem para si mesma? Ou então ela não gostava da ideia de se apaixonar?

Acho que a segunda opção. Principalmente considerando o berreiro que ela abriu quando percebeu que gostava dele, pelo menos, um pouco.

Quando Amanda recuperou o fôlego, ela disse:

- Mas por que você fez isso com o coitado do menino?

- Coitado nada! Ele é um galinha e vocês sabem disso. Não vou magoá-lo, claro que não, mas ele tem que aprender um pouquinho. Todo mundo sofre, não é por que ele é bonito que vai ser exceção.

- OPAA! VOCÊ DISSE QUE JAY É BONITO? MEU MERLIM, É HOJE QUE O TIO VOLDY VOLTA! –  Amanda berrou.

Eu estava tão em choque, que fiquei muda.

E acho que Elena não percebeu o que tinha falado até Amanda dar o chilique dela. Quando entendeu, ficou vermelha. Vermelha tipo uniforme de quadribol da Grifinória. Dava pra ver de longe.

Eu fiquei com um pouco de dó da minha  amiga. Mas não aguentei, eu tinha que rir dela. Elena era bem lerdinha às vezes. O que tornava as coisas dez vezes mais engraçadas.

Ela nos olhou como se fosse nos matar, e disse:

- Se uma coisinha de nada dessa conversa chegar aos ouvidos de James, Scorpius e Alvo vão escutar algumas coisas também. E vai ser por mim.

Paramos de rir imediatamente. Ela sorriu maléfica, colocou o pijama e foi dormir. Nós fizemos o mesmo depois de olharmos desesperadas uma para a outra.

Na manhã seguinte, Elena nos acordou, um tanto desesperada.

Ai Merlim, estamos atrasadas.

Nós nos arrumamos correndo e saímos apressadas para o salão principal. Hoje nós sentaríamos na mesa da Grifinória.

Quando chegamos lá, Madge já estava sentada ao lado de Fred. Novidade.

O lado de Scorp estava vazio, então me sentei ali mesmo. Alvo tinha guardado lugar para Amanda, então ela se sentou lá.

O legal foi James.

Quando Elena entrou no salão ele sorriu muito e foi nos buscar na porta. Colocou a mão na cintura dela e a guiou até o lugar que estava vazio, ao lado dele. Ela estava muito vermelha. E xingava James baixinho. Todo mundo olhava. Os meninos só riam da cara dela. Os professores e os outros alunos olhavam assustados. Que diabos estava acontecendo ali, Merlim??

Então eu lembrei. Elena tinha provocado James, ontem a noite. Ele estava apenas se vingando dela.

Eles são idênticos.

Ela não falava nada. Elena sabia que dependendo do que dissesse, isso seria o fim de sua reputação. Não podiam saber que ela era apaixonada por James, ela viraria a piada da escola, principalmente pelo fato que ela sempre pareceu odiá-lo, e se apaixonou.

Eu ri mais ainda. Eu nem precisaria me vingar pela ameaça que ela fez ontem a noite, Jay já fazia isso por mim.

Como eu amava o meu primo.

Quando James parou de olhar para os outros, como se perguntasse “Voces estão olhando o que?”, um tanto nervoso, e olhou para Elena, ela resmungou:

- O que diabos está fazendo, Potter? Quer acabar com a minha reputação é? – Ui, ela estava nervosa.

Os meninos pararam de rir imediatamente. Assim como nós. Todos já tinham voltado a atenção para outra coisa. Exceto a mesa da Grifinória.

Por que os grifinórios eram tão curiosos?

James não a olhou surpreso, ele sabia que Elena reagiria mais ou menos assim então. O que significava que ele tinha um plano.

- Eu quero que você sente perto de mim. Pronto. Se eu não fosse te buscar, você ia para a mesa da Sonserina.

- Qual o problema de eu sentar na mesa da Sonserina? É a mesa da minha casa, seu energúmeno!

Ele riu. James a conhecia bem demais. Acho que o tempo que passou a observando valeu de alguma coisa.

- Não seja chata, docinho.

- NÃO ME CHAME DE DOCINHO!!!

Ela podia ser apaixonada por ele, mas ainda ia ser sempre a Elena.

Os professores olhavam, alguns queriam ver o que estava acontecendo. Mas Minerva, não deixou. Disse que eles se resolveriam. Eu tinha que agradecê-la por isso.

Eu sabia que era bom demais para ser verdade. Eles nunca teriam uma trégua.

James piscou. Ele sabia que tinha feito besteira.

E então, Elena começou a rir da cara dele.

Todos os  nossos amigos começaram a rir também. É impossível não rir da risada dela. É muito escandalosa. Quando ela se acalmou, James a olhava muito confuso, então ela disse:

- Jay, nunca brinque com uma Sonserina. Você nunca sabe o que ela vai fazer.

Então ela se levantou, deu um beijo na bochecha dele e saiu para a aula.

POV.: Alvo

 Me lembre de agradecer a Elena um dia. Ela é a única pessoa que consegue deixar James extremamente confuso. Depois da saída dela, eu olhei Jay e disse:

- Cara, ela te fez de bobo.

- Não seja burro Al. Ela sempre o faz de bobo. – disse Fred.

Nós rimos. Era verdade. Pobre James. Amanda ainda olhava divertida para ele. Eu sorri. Eu amava vê-la feliz.

Quando ela percebeu que eu a observava, ficou muito vermelha. Como era linda com vergonha.

- Vamos para a aula? – ela disse, tentando disfarçar.

Nós concordamos. Jay e Fred foram para a aula de Feitiços e nós para a aula de DCAT.

Elena estava sentada no chão, lendo um livro. Ela fazia caretas, conforme lia. Rose e Madge gargalharam. Madge estava com a gente agora por que nossa aula era com a Corvinal.

Ela olhou e disse:

- Eu estou lendo, licença? – essa é a Elena. A delicadeza em pessoa.

- Não. – disseram Amanda, Rose e Madge.

Ela olhou feio.

- Desculpa! Tá tudo bem... Calma. – eu disse. Ô menininha estressada.

- É, Elena. Está tudo bem.. – disse Scorp, falando com se ela fosse um bebê.

Ela simplesmente respondeu:

- Vão visitar Tio Voldy no inferno.

E sorriu.

O professor chegou e nos mandou entrar.

Elena sentou comigo e com Scorp, enquanto Amanda, Rose e Madge sentavam juntas, na nossa frente.

- Hoje vocês vão treinar o feitiço de desarmar. Formem duplas e comecem.

Ficou assim:

Elena e Rose, eu e Amanda, Scorp e Madge.

Rose só não fez dupla com Scorp por que não quis. Ela não conseguiria usar um feitiço contra ele.

Nós começamos. De cara a Elena desarmou a Rose.

Acho que esqueci que ela é a melhor da turma em DCAT. O professor deu 50 pontos para a Sonserina.

Eu estava tão distraído, olhando Amanda, que só percebi que ela tinha me desarmado quando a varinha caiu da minha mão.

Scorp também perdeu para Madge.

Elas riam de nós dois. Não sei por que riam de mim. Mas riam de Scorp por que ele observava Rose tentando vencer Elena pelo menos uma vez.

Quando acabou a aula, nos separamos de Madge e fomos para a aula de poções. Agora a Rose venceria a Elena.

A minha amiga já deve ter explodido uns dez caldeirões durante esses quatro anos.

Quando entramos na sala, tivemos uma surpresa.

Hoje teríamos aula com a turma de 5º ano da Grifinória.

- A professora de Herbologia teve um imprevisto e teve que sair. Então, terão aula junto com a Grifinória.

Elena estava ferrada. James veio ao seu lado e perguntou:

- Faz dupla comigo?

Ela gaguejou, ficou vermelha e enfim disse:

- Claro.

 Eles se sentaram na minha frente. Eu fazia dupla com Amanda, Rose com Scorpius.

Elena tinha sorte. James era ótimo em poções. O que significava que ela não ficaria com zero na atividade de hoje.

- Hoje farão a poção do sono. Creio que a maioria – disse olhando diretamente para Elena que corou até ficar quase roxa – saiba pelo menos fazer essa. Podem começar.

Enquanto pegávamos os ingredientes, acendíamos o fogo, e começávamos a preparar a poção, Elena estava paralisada.

- Elena, tá tudo bem? – perguntou James, preocupado. Ele não sabia a facilidade que ela tinha pra explodir um caldeirão. Não era à toa que nunca a deixávamos chegar perto do fogão. Ele nunca entendeu, e ninguém explicava, por que isso causaria a morte, provavelmente.

- Claro... Tudo ótimo. – ela estava sendo irônica. James percebeu por que sorria, olhando para o nervosismo da pobre garota. – Eu só preciso de ajuda pra fazer uma poção. Só para não explodir um caldeirão no meu primeiro dia de aula. Só isso.

Ele começou a rir dela.

- Eu ajudo você. Modéstia a parte, eu sou ótimo em poções. – Convenciiiido.....

- James, modéstia é uma coisa que você não tem. Mas tudo bem, você vai me ajudar.

James não a ajudou a fazer a poção. Ele fez a poção para ela.

Quando o professor aparecia, ele pedia que ela fizesse uma certa coisa, ela até tentava, mas mesmo que o que ele pedia fosse fácil, quando ela tentava, o caldeirão parecia que ia explodir. O professor não suspeitou tanto assim.  Quando ele saía de novo, Jay ia desesperado arrumar a poção dela.

Depois de duas aulas nisso, nós saímos para o almoço, e James disse:

- Meu Merlim, Elena, você não sabe fazer poção alguma não é?

- Não, James eu não sei. Na verdade, eu posso decorar tudo, mas quando eu for fazer a poção, existe um risco muito grande de explosão na sala. Por isso o professor sempre passa ali, para ter certeza que nada demais vai acontecer, ok? Esse assunto morre aqui.

James riu, mas não tocou no assunto mais. Ele sabia que ela odiava ser ruim em alguma coisa, e que se ela quisesse ser medibruxa, seu desempenho em poções teria que melhorar. Muito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Entaao? o que acham? Ficou muito ruim?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nova Geração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.