Capitol Hunger Games escrita por Azula, AnaCarol


Capítulo 4
Pareço cruel de vestido.




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Subo ao palco sorrindo e acenando, olho para a platéia, Hasse está na primeira fileira sorrindo para mim, me encorajando.

- Lynn Snow. Quem diria que algum dia eu conversaria com Lynn Snow aqui? - Caesar fala com um tom quase triste. – Acho que ninguém. – ele mesmo responde.

Balanço a cabeça, tento continuar sorrindo, não consigo e fico séria. Todos estão em silêncio, isso me deixa aflita.

- Lynn, o que você acha dessa edição especial? - ele da enfase na palavra especial.

- Bom, eu realmente não sei o que acho. Por um lado acho que é uma forma da Capital pagar pelo que fez com os distritos, mas é grotesco e brutal as crianças terem que pagar pelo que meu av... - paro, penso e continuo - pelo que o Presidente Snow fez.

-Você acha que seu avô deveria jogar em seu lugar, então? – ele pergunta.

- Se ele estivesse vivo sim.

-Por que toda essa raiva, querida? Guarde para a arena! - Ele ri e por dois segundos volta a ser o Caesar de sempre.

- Pode deixar, vou guardar. - eu digo sorrindo friamente, mas com humor.

Todos dão risadas, se divertem com a minha raiva. Fico feliz em ver que estou agradando a platéia, isso significa que talvez eu tenha patrocinadores

- Como toda entrevista, eu tenho que perguntar. Há alguém te esperando? Algum namorado? - Caesar me olha como se tentasse extrair algo de mim

Hesito. Eu nunca hesitei, porque hesitaria nessa pergunta? A resposta era óbvia. Não!

- Não, não tem ninguém - digo sorrindo

- É uma pena, aposto que você arrasa corações.

- Engano seu – nós rimos, e todos acompanham.

O alarme toca, acabou meu tempo.

- Lynn Snow! – Caesar grita e todos aplaudem, gritam meu nome.

Saio como entrei, sorrindo e acenando. Dou uma olhada rápida em Hasse, ele faz um olhar de aprovação. Eu consegui.

Tento achar um banheiro. Acho que vou vomitar, ou talvez seja só glitter na minha garganta. Começo a andar depressa, preciso lavar meu rosto e tirar toda essa maquiagem, quero ir para casa, preciso dormir, amanhã tenho que treinar bastante, já que Hasse não pôde me ensinar a usar o machado hoje. Um dia perdido.

Grito quando Hasse aparece do nada e me abraça.

- Eu não sou um monstro, não vou te atacar. – ele ri – Você foi ótima, adorei a parte em que disse que seu avô deveria jogar no seu lugar. E aquele sorriso cruel! Você definitivamente assustou todos os outros tributos.

- Acho que não assustei ninguém. A entrevista foi tão curta, não sei se fui realmente boa. – digo.

- Acredite em mim, foi. Você parecia cruel de vestido, imagina com um machado na mão. – ele diz, começamos a rir. Estou feliz por Hasse me apoiar. Não quero decepcioná-lo e perder.

Voltamos para casa, tomo um banho, tiro todo o glitter que ainda restava em mim, meus pés estão cansados e o meu corpo dói, mas amanhã tenho um dia intenso de treinamento. Uma fagulha de esperança se acende em mim quando me lembro dos aplausos, e do sorriso encorajador de Hasse. Não posso morrer. 


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Notas finais do capítulo

A entrevista não ficou como eu esperava, mas... :/
Desconsiderem meus erros de concordância por favor, ou me avisem se avistarem algum erro.



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