Love Rollercoaster escrita por Dani California


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Eu não planejava postar agora, mas estou fazendo isso para ver se vão gostar, se eu ver que vai valer a pena eu continuo, então por favor reviw.



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Era mais uma manha clara em Beverly Hills, eu estava sentada a mesa da cozinha, observando a pequena formiga que passava por ali, parecendo assustada, ela estava sozinha e não sabia ao certo que direção tomar, deveria estar em busca do pouco açúcar que tinha sobre a mesa, que precisamos apertar a vista para vermos que tinha açúcar ali, deveria ter caído quando eu coloquei no meu café, que alias estava praticamente intocável na minha xicara, eu apenas o observava, mexendo de um lado pro outro.
- Christie? Você está prestando atenção no que eu estou falando?
A voz da minha mãe me trouxe de volta a realidade, dirigi meu olhar para frente e aquela loira me olhava, provavelmente por eu não estar prestando atenção nela.
- Eu já entendi mãe. – nem lembrava sobre o que ela estava falando
- A Junne vai ficar esses dias com você, mas não esquece que ela é um ser vivo tem que se alimentar, e quando eu digo isso não é só para dar pipoca para sua irmã.
Minha pequena irmã Junne iria passar uns dias comigo, enquanto minha mãe viajava a negócios. Naquele momento olhei pro lado e já pude avistar a pequena peste praticamente pendurava na janela enroscada na cortina, ela achava que sabia fazer parkour, e isso já me doía a cabeça em lembrar que eu tinha que fazer um trabalho da pós-graduação que eu fazia, e ainda teria que aturar essa garotinha na minha casa.
Eu gostava muito dela, e adorava quando ela ia pra casa, sabia que ela também gostava, mas nosso relacionamento não revela nosso amor, pois discutíamos muito e ela fazia birra muito bem quando queria.
Eu já estava cansada da voz da minha mãe atrapalhando meu pensamento sobre a pobre formiga, ela era uma mulher adorável, tinha personalidade forte, não ia fingir que gosta de alguém sem gostar, se ela não for com sua cara, ela nem te olha, mas quando ela é amigável, é verdadeira e vai fazer de tudo para te ajudar, eu reconhecia as qualidades de dona Angelina, mas isso não quer dizer que ela não me irritava, mesmo eu não morando perto dela e não devendo explicações a ela.
Me levantei da mesa e subi pro quarto da Junne, cheguei lá e vi que não tinha nada pronto, aquela pestinha estava brincando com a minha cara.
- JUNNE! – gritei para que ela viesse até o quarto, mas quem apareceu foi minha mãe.
- O que foi irritadinha?
- Por que as coisas dela não estão prontas?
- Você não espera que sua irmã que mal completou oito anos faça a própria mala. – falou saindo do quarto – É pra isso que servem as mais velhas.
Ela só podia estar brincando, até parece que eu ia fazer isso, aquela menina de inocente só tinha a cara, eu conhecia os truques dela.
- Junne, vem aqui! – gritei mais uma vez e ouvi um barulho, provavelmente ela tinha caído de algum lugar.
- O que você quer?
- Vai arrumar suas coisas.
-Mas a mamãe...
- A mamãe nada, faça isso ou eu te jogo da sacada.
- Mentira. – ela falou com um ar desafiador
- Ah não acredita é – a peguei no colo e a levai na varanda estiquei os braços deixando ela desencostada no baixo muro, embaixo do meu braço só havia o chão que estava longe. Comecei a balança, simulando que eu ia solta-la, não demorou muito para ela entrar no desespero.
- Christie para, me tira daqui. – ela grudou no meu braço.
- Vai arrumar suas coisas?
- Tá eu faço, eu faço.
-Olha lá hein – e fingi mais uma vez que eu ia solta-la
- Christie!
A coloquei no chão e ela foi correndo já abrindo a gaveta e pegando inúmeros maiôs.
- Pode colocar roupa ai também, a gente não vai morar na praia.
- Mas a gente vai né.
- Sim, depois que eu terminar meu trabalho.
- Trabalho? A não, e o que eu vou ficar fazendo?
- Sei lá, dormindo.
Ela virou os olhos e continuou a pegar as roupas.  Logo que ela terminou eu coloquei as malas dentro do carro e parti, não antes de ouvir mais um discurso da minha mãe, como se fosse a primeira vez que Junne ficasse comigo.
No carro ela ia tagarelando com o que podia, e escolhendo as musicas que ela quisesse, na verdade a musica, pois passou o caminho inteiro ouvindo Why don’t you get a job? The Offspring, eu não achava ruim, já que eu a influenciei a gostar dessa banda, mas ela poderia pelo menos ouvir todas as faixas do CD.
Logo que estacionei o carro, ela já saiu praticamente correndo, eu abri o porta malas para pegar as malas enquanto ela corria por todos os cantos da casa sem motivo, mas ela gostava tanto de estar ali, mais especificamente em qualquer lugar de Malibu, que eu entendia a felicidade dela.
Coloquei as malas dela no quarto que ficava ao lado do meu, e pedi para que ela organizasse do jeito que ela ia querer durante esses dias, e por um milagre ela me obedeceu.
Eu adorava quando ela ficava comigo, sempre gostei de crianças, elas tem um inocência e sinceridade como ninguém, não entendem a malicia do mundo e eu ficar perto de Junne era como voltar a ser criança, mas algo me dizia que dessa vez ela estava decidida a me azucrinar.
Enquanto ela fazia o que eu mandei, eu fui preparar algo para a gente comer, mas eu não sabia o que fazer, decidi fazer macarronada, então em pouco tempo estava pronta, eu não comia carne, mas ela sim e adorava almondegas então como sabia que ela viria já dei um jeito e comprei algumas coisas, e assim eu fiz as almondegas.
Ela então desceu e adorou a janta, estava quieta aparentando estar com sono, o que era ótimo, então depois de um banho ela se deitou, eu coloquei um filme pra ela, mas antes que terminasse ela já tinha dormido.
Eu fui pro meu quarto e dediquei horas ao meu trabalho, e sabia que no dia seguinte não seria diferente.


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