You Are All Your Hate - Season II escrita por CarolynNinne
Notas iniciais do capítulo
Depois de mil anos sem escrever aqui, ontem lá acabei o cap e aqui estou eu para o postar!
Espero que gostem e que me desculpem pelo atraso!
Soundtrack: This Is Gonna Hurt dos Sixx:A.M.
Espero que gostem!
(Andy’s POV)
Pela primeira vez em meses fui dormir a casa. Se a Sam não sabia quem eu era, não era por eu estar lá que se ia lembrar. Mas eu… será que ela continuava a Sam pela qual eu me tinha apaixonado? E se ela tivesse mudado? E se ela se começasse a lembrar de coisas, mas fizesse confusão e pensasse que gostava do Jake e não de mim? E se ela nunca gostou de mim de verdade? O que eu ia fazer? Eu precisava da Sam. E eu sei que sou o ser mais egoísta que habita à face da terra, mas eu preciso dela.
Tinha cinco chamadas não atendidas da minha mãe e quando finalmente parei o carro liguei-lhe.
- Andy? Andy? Está tudo bem? – perguntou ela preocupada.
- Sim. Está tudo bem.
- Onde estás?
- Em casa.
- Estava tão preocupada contigo. Não me atendias o telemóvel.
- Estava a conduzir.
- Há noticias da Sam?
- Ela acordou.
- Mas isso é maravilhoso!
- Eu sei. – lágrimas picavam os meus olhos – Ela não sabe quem eu sou, Mãe.
- Óh, Andy… ela vai-se lembrar. Vais ver.
- E se ela não se lembrar? Eu amo-a tanto, Mãe. – podia imaginar a minha Mãe com um sorriso nos lábios.
- Então faz com que ela se comece a lembrar de ti. Reconquista-a. Eu agora tenho que ir. A tua avó está cá, e tu sabes como ela é chata. – eu ri. Só a minha mãe para não ir com a cara da minha avó maluca.
- Está bem. Diz-lhe que eu disse “Oi”.
- Eu vou dizer que lhe mandaste beijinhos. Tchau!
- Bey. – ela desligou e eu entrei dentro do apartamento. Havia uma garota deitada no meu sofá. Mas que… olhei para a cara dela – Juliet? - sussurrei.
(Sam’s POV)
Amanheceu finalmente, e depois de me terem feito mais uns exames de rotina que disseram que eu estava perfeitamente bem – só com uma pequena falha na memória que ia ser recuperada lentamente - liguei para o CC para ele me vir buscar. Não ia ligar para o Jinxx! Não queria morrer entretanto!
- Hey, Sam! – falou ele de dentro do carro. Rolei os olhos. CC, the party animal.
- Hey, CC! – respondi quando entrei dentro do carro mostrando-lhe a minha língua.
- Hey, memória da Sam que já voltou!
- Ela diz olá pra ti também! – ele riu e arrancou – Então, conta lá novidades!
- A Sammy tá grávida, a Susy também… - olhei de lado para ele.
- Deves-te ter esquecido de quem deu o nome ao teu descendente fui eu! E que vou ser a madrinha!
- Rica madrinha que arranjaram à pobre criança!
- Éh! Vou ser uma madrinha excelente!
- Claro que sim! Mas bem, continuando. O Ash continua a namorar com a Annabelle…
- É lá! Isso não é tempo demais?
- Eu sei. Anda toda a gente chocada com isso!
- Vá, conta mais.
- O Jake está com a Ella, acho que não a conheces.
- Não. Eu não a conheço. – mas quem é que estava com o Jake? Posso saber? Okay, eu não amava o Jake, mas… sei lá… havia aquela cena de proteção que é dificil de explicar.
- Ela é boa gente.
- Espero bem que sim! Já sabes se o Robin vai ser um ele ou um ela?
- Já.
- E então?
- É surpresa!
- Eu sou a madrinha! Tenho direito de saber!
- Nope. Eu não vou dizer. A Susy que te diga se quiser.
- Eu acho é que tu já te esqueceste se é um menino ou uma menina.
- Cala a boca. Não esqueci nada!
- Então diz! – ele abriu a boca para falar, mas fechou-a novamente – Não sabes!
- Sei sim!
- Então diz!
- Não posso dizer!
- Não tens coragem!
- Pois não! Não sei se te esqueceste, mas a mão da Susy é pesada!
- Sabes que eu não quero saber promenores da tua vida sexual, CC?
- Cala a boca, tu sabes o que eu quis dizer!
- Ai sei!? – ele deitou a língua de fora e eu ri.
- Por que é que não ligaste ao Jinxx para ele te vir buscar?
- Eu sou maluca, mas não tanto assim! Ele ainda espetava o carro contra uma árvore! E eu sou muito nova para morrer num acidente de aviação.
- Quer dizer que daqui a cinquenta anos já podes morrer num acidente de carro?
- Aaaaaah, cala a boca, centauro!
- Não me vou calar! Lá-lá-lá-lá-lá-lá! – eu comecei a rir feita parva. Só aquele CC, realmente.
O resto da viagem foi assim até eu ter adormecido. Estava cançada caralho! Não posso? Claro que vendo que eu estive a “dormir” durante dois meses seguidos não havia razões para eu estar com sono! Acordei com o CC a berrar aos meus ouvidos por que o Ash lhe tinha ligado a dizer que era para irmos todos jantar a casa dele. Só não o esmurrei por que depois a Susy ia-me fazer pior. Mas será que ninguém espanca o Jinxx e o CC com medo das namoradas/esposas? Digam lá que não é cómico!
Tivemos que dar meia volta, por que estavamos a ir para casa do CC e da Susy e já estava toda a gente em casa do Ash. Vejam lá se ele não podia ter feito o favor de ligar mais cedo! Chegamos lá e estava o Ash com a Annabelle à nossa espera. Agora senti-me importante.
- Saaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaam! – berrou o Ash vindo a correr e abrançando-me quando eu saí do carro. Quase que sufuquei.
- Ash… - tentei eu falar, mas tudo o que saiu foi uma vozinha esganiçada, pois os meus pulmões pediam oxigénio.
- Ashley, larga. – falou a Annabelle entre risos tentando ser séria. Ela tinha o mesmo problema que o CC. Por mais séria que tentasse parecer, não conseguia. Eu imagino o CC se alguma vez se casar pela igreja. O padre a perguntar se ele se quer casar com a Susy e ele começa a rir feito maluco e a dizer que “Sim!”.
- Desculpa… - sussurrou ele. Eu ri, depois de ter inspirado profundamente várias vezes.
- Então, quem veio?
- O pessoal da minha banda, e o pessoal da tua banda. – falou ele. Quando ele acabou de dizer “tua banda” o James apareceu e eu corri para abraçar aquele motherfucker de merda!
- Jaaaaaaaaaaaaaaaames! – ele abraçou-me de volta.
- Olha quem está tão feliz por me ver! Isso é que é amor!
- Cala a boca e não estragues o momento! – resmunguei – Onde é que estão os outros, hein. Baixista Sensação?
- Éh! Eu vou ser o baixista mais sexy deste ano! – eu ri.
- A tua sorte é que o Max Green já não toca baixo, por que tu não ias receber o meu voto!
- É! E eu? Não votavas em mim? – falou o Ash.
- Não. – ele deitou a língua de fora - Coisa rica, Ash!
- Eu sei que sou lindo, não precisas de mo dize.
- Ai, Annabelle… tenho pena de teres que aturar isto todos os dias. – ela riu e eu vi o Frank. Ele deve-me ter visto, por que parou e andou para trás.
- Saaaaaaaaaaaaaaaaaam! Sua vaca, que susto do caralho que nos pregastes! – ele abraçou-me sem jeito, por que o James ainda me estava a agarrar – James, larga o osso. – resmungou ele.
- Se tu tens direito, eu também!
- Já tiveste a tua vez! Ah! O Chris e o Olly tão lá dentro! Adivinha a fazer o quê?
- Comer! – disse eu o óbvio. Eles eram magros, mas aquilo era só ruindade!
- Não. Estão com as namoradas!
- Hein? Eles namoram? Desde quando?
- Sem comentários, né Sam!
- Está-se dois meses de férias e umas empranham, outros começam a namorar… ninguém se casou pois não? É que era só o que faltava, terem-se casado e não me terem convidado! – eu tentei fazer cara séria, mas não consegui porque o Olly apareceu por trás de mim e começou a fazer-me cócegas.
- Saaaaaam! Há quanto tempo, sua cabra de merda!
- São só elogios!
- É, o susto que eu apanhei, porra! O Chris já te viu. Ele vai ficar histérico em… 3… 2… 1…
- Samanthaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! – ele veio aos pulinhos e abraçou-me também. Um reencontro lindo.
- Vá, temos que entrar! – reclamou o Ash.
- Mesmo chato!
- Psiu! Ah! O Andy disse que ia chegar um bocado mais tarde. – ele olhou para mim como se eu soubesse quem era o Andy. Pois… o nome não me era estranho, eu lembrava-me do garoto dos olhos azuis do hospital… mas se havia alguma coisa para trás, eu não fazia a minima ideia do que era.
(Andy’s POV)
- O que é que estás aqui a fazer? – perguntei quando ela acordou.
- Eu estava a morrer de saudades, Andy… não sabes como têm sido estes meses sem ti.
- Não, não faço a minima ideia. Mas eu agora tenho que ir embora.
- Vais ter com os garotos? Eu também posso ir, sabes.
- Não. Tu não vens.
- Não sei porquê! Eu tenho uma coisa para te contar, Andy.
- O que foi?
- Eu gosto de ti.
- E?
- Eu acho que podiamos voltar.
- Não me parece, Juliet.
- Vês! Agora até sabes o meu nome! É uma melhoria! Nós voltamos!
- Não, não voltamos.
- Sim, sim. Não sejas teimoso. Agora vamos.
- Nós não vamos a lado nenhum.
- Andy, não te esqueças que eu sei um segredinho teu… - mas que porra é que ela sabia sobre mim, hein? Eu não tinha segredos!
- E qual?
- Deves pensar que eu não sei da tua relação com as drogas. Já viste o que era se isso saisse em todas as revistas do país e fosse espalhado pelo resto do mundo?
- Tu não eras capaz de descer tão baixo.
- Ai não? – eu não a podia deixar fazer aquilo. Eu… eu sei que vai soar estúpido, mas eu não queria que a minha mãe soubesse. Eu prometi lhe que não me ia meter nessas coisas… eu não a queria desiludir – Pensa bem, Andy. O que ia a tua mãe dizer quando souber que não cumpriste a tua palavra?
- Está bem. Mas eu juro que és a pessoa que eu mais odeio neste momento.
- Mas só nós os dois é que precisamos de saber disso! Para o resto do mundo, estamos os dois muuuuito felizes juntos. – engoli em seco. Por quê? Por quê agora que a Sam acordou e eu tinha a minha chance? - Então, para onde vamos?
- Para casa do Ash.
- Eu sabia que tu ias perceber que isto era o melhor para ti, Andy. Tu sabias disso desde que me viste. E lá no fundo, tu gostas de mim.
- Juliet, eu sei muito bem de quem eu gosto ou não. E tu sabes que eu não gosto de ti. Que eu nunca gostei.
- Mas isso são só pequenos detalhes que não interessam! Nós vamos ser tão felizes juntos.
- Não me parece.
- Diz lá, Andy! Quem mais vai querer um viciado? Só eu!
- Mas tu não gostas de mim.
- Então, diz-me, Andrew Biersack! Quem é a puta de merda que gosta de ti por seres o Andy, e não por seres o vocalista de uma das bandas mais famosas de sempre?
- A Sam…
- Essa vadia? Puff, Andy! Acorda! Achas que ela gosta de ti? Vá lá! Achei que eras melhor que isso.
- Ela gosta de mim… ela não se lembra, mas…
- Ainda melhor! Ela nem sequer sabe quem és! Grande amor esse. Acorda, Andy! Só há uma pessoa neste mundo boa o suficiente para ti, essa pessoa sou eu!
Eu engoli em seco e não disse mais nada. Será que ela tinha razão? Se a Sam me amasse realmente ela ia-se lembrar de mim. Ela não se ia esquecer como se eu fosse uma boneca velha! Será que a Juliet tinha razão? Eu não queria acreditar, mas… e se fosse verdade? E se a Sam nunca me amou?
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E entonces? Mereço reviews?