Os Sentimentos De Rin escrita por Lirit


Capítulo 14
O plano de Rin.


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpe a demora, eu mal mexi no meu pc esses dias, so no pc do meu trabalho e minha fic fica no meu D:
sorry..
espero que ainda queiram ler hih
bjo



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Inuyasha e os outros ainda continuavam no mesmo lugar. 
Inuyasha: Não vamos atras de Rin agora. Até porque nem sabemos onde ela pode estar. É melhor esperar que Sesshoumaru tome sua decisão primeiro.
Kagome: Tudo bem então inuyasha.
(Concorda Kagome).
Enquanto isso Sesshoumaru retrucava consigo mesmo caminho a fora.
Sesshoumaru: “ Porque essa garota tinha que aparecer na minha vida? Me pergunto se seria melhor se ela não existisse”.
Quando Sesshoumaru diz isso, dentro da barreira de Akira Rin que estava chorando da uma pausa porque algo estava acontecendo com ela.
Rin: “O que está acontecendo com o meu corpo? Eu...eu estou desaparecendo”.
Rin estava sumindo. Aos poucos sua essência estava desaparecendo. 
Rin: “Será que nunca vou sair daqui? Eu estou sumindo aos poucos. Sinto como se eu não fosse mais existir nem nesse mundo e nem em outro”.
Akira aparece próximo a Rin. Rin saca sua arma para ataca-la mas porém de nada adiantou. Aquela era apenas um corpo falso. A verdadeira Akira se encontrava fora da barreira.

Akira:Não perca seu tempo menina. Suas lembranças serão apagadas da mente de todos. Em breve você não mais existirá eu posso apagar as lembranças da mente de qualquer pessoa e como você não está mais entre eles será como se você nunca tivesse existido. O impressionante é que alguém lá fora já desejou isso. Provavelmente quem desejou isso foi o Sesshoumaru. Ele facilitou as coisas para mim. Vou lhe explicar uma coisa...Minha neblina é feita dos desejos mais egoístas e obscuros, seja dos corações humanos ou dos corações de youkais. Esse desejos se juntam. A neblina se forma  assim. Eu vivo disso. Uso os maus desejos dos outros como uma vantagem em meu favor. Não consegui controlar a mente do Inuyasha porque aquela maldita humana mudou o coração dele. Com o Sesshoumaru já é um pouco diferente. Ele não pode esconder que tem um interesse maior em você mas porém seu orgulho é maior que isso. Me aproveitarei desse desejo egoísta que ele fez para possuir o corpo, o coração e a mente dele. Os outros se esqueceram de você porque uma vez que uma pessoa ligada à você te esquece como consequência todas as outras esquecerão para que nenhuma possa forçar a outra a se lembrar.
Rin: O que? Mas porque? Porque o Sesshoumaru desejou isso?
(Pergunta Rin entre soluços e lágrimas).
Akira: Ora. Não seja tão tola. Você sempre foi um estorvo para ele. É compreensível ele pensar assim. Mas não tenho tempo a perder com você garotinha repugnante. Vou agora atrás daquilo que deve pertencer a mim. Isso mesmo. Vou procurar o Sesshoumaru. Afinal. Não te prendi aqui a toa não e mesmo?

Rin: Ele vai se lembrar de mim se você o procurar. Vai se lembrar que você queria se livrar de mim porque me considerava uma pedra em seu caminho.
Akira: Ai como você é tola. Ele não se lembrará de mim também. Já que eu estive ligada a vocês dois e já que você não vai mais existir será como se fosse a primeira vez que estaremos nos encontrado.
Rin:E quanto ao Inuyahsa e os outros? Ele também os esquecerá?
Akira: Como você é ignorante. Não menina. Eu não estive ligada a eles. Não tenho motivos para fazer com que ele não se lembre deles. Meu interesse é somente nele. 
Adeus menina. Saboreie a solidão enquanto pode já que daqui a pouco nem isso você terá mais.
A imagem de Akira sumira restando no ar apenas uma gargalhada medonha.
Rin não conseguia nem sequer pensar mais. Saber que não mais iria existir era angustiante. E pior ainda era saber que grande parte disso se devia a Sesshoumaru ter desejado que ela não existisse.

Lá fora Sesshoumaru se encontra novamente com Jaken.
Jaken Senhor Seshoumaru. Onde o senhor foi com tanta pressa?
Sesshoumaru: Eu fui...Ora. Não me faça perguntas. “Até porque eu não saberia 
lhe responder. Sinto que tenho algo importante pra fazer. O que será? O que está acontecendo comigo?”

Antes que ele pudesse pensar mais Akira aparece à sua frente.
Akira: Olá.
Sesshoumaru: Quem é você?
Akira; A desculpe. Pode me chamar de Akira... Procurei você por toda parte. Você é o Sesshoumaru não é mesmo? Eu sou uma velha amiga do seu pai.
Sesshoumaru: E o que uma velha amiga do meu pai quer comigo?
Akira: Nada demais. Acho você bonito e atraente. O que isso poderia significar?

Akira era bem direta com quilo que queria.
Sesshoumaru: E porque acha que eu me interessaria por você?
Akira: Não se preocupe. E sou paciente e afinal, somos iguais. Você odeia a raça humana e eu também.
Sesshoumaru: Como você sabe tanto sobre mim? “Não sei porque mais parece que já tivemos essa conversa antes mesmo eu nunca tendo visto essa mulher. Que sensação será essa”?
Akira: já disse. Conhecia seu pai e como consequência disso sei muito sobre você.
Sesshoumaru: Que seja. Não tenho tempo a perder com você.

Akira: Nos encontraremos de novo.
Enquanto isso no vilarejo, todos estavam tristes mas não sabiam o motivo de tal tristeza.
Kagome: Estou sentindo a falta de alguém. È como se fossemos perder alguém muito querido para nós.
Inuyasha: Pare de falar besteiras Kagome. Nunca teve mais ninguém com a gente além de Sango, Miroku, Shipou e Kirara.
Miroku: O problema é que eu também sinto que devemos lembrar de alguém antes que seja tarde demais.
Sango e Shipou: Nós também.
Inuyasha: Ora. Mas o que vocês estão dizendo. Eu não me lembro de nada.
Mesmo os poderes de Akira, não eram tão fortes contra o carinho que todos tinham por Rin . Enquanto eles sentissem que devia
m se lembrar dela mesmo não sabendo que era exatamente dela, ela não desaparecia.

O tempo dentro e fora da barreira eram diferentes. Já que lá dentro era um outro mundo. Rin estava anos atras. Antes mesmo de conhecer Sesshoumaru.

Ela continuava naquele vilarejo em que seus pais foram mortos. Os dias lá dentro passavam rápido. Enquanto la se passava uma semana, no outro mundo se passava um dia.
Rin resolveu tentar viver naquele lugar. Mudou de nome já que ela existia lá como criança.
Ao se ver tão pequena e sozinha Rin decide que vai acompanhar a si mesma durante sua infância. Ela não interferia em nada, já que isso, poderia alterar seu futuro, mesmo que na situação em que se encontrava, não faria muito diferença para ela. Ela praticamente nunca havia existido no futuro.
Lá fora a vida continuava para Sesshoumaru e os outros.
Akira não havia desistido de conquistar o coração de Sesshoumaru, mas claro, ela estava tendo muita dificuldade nisso já que ele não era muito de se importar com sentimentos, ou pelo menos, havia se esquecido de como se importar com alguém pelo fato de Rin estar ausente.
Akira procurava Sesshoumaru todos os dias. Ela não voltou mais ao mundo pra onde havia mandado Rin já que acreditava que ela já havia desaparecido, não sabendo ela, que estava equivocada em relação a isso.
Os dias se passavam e ainda ficava no ar um cheiro suave daquela que mudou a vida de Sesshoumaru. Ele buscava desesperadamente a dona de tal cheiro mas era uma tentativa inútil.
Sesshoumaru:” De que tenho saudade? E porque esse cheiro me é tão familiar e me faz tao bem senti-lo?”
Ele queria no fundo se lembrar de Rin, mas o encanto de Akira não deixava. Ele estava em guerra com seus sentimentos e seu orgulho. Akira queria que ele fosse consumido por esse orgulho para assim possuir seu coração e sua alma, já que era disso que seu poder fluía. De desejos egoístas. Se ele permitisse ser dominado por esses desejos, ficaria a mercê de Akira, mesmo sendo o poderoso Sesshoumaru.

No outro mundo Rin tentava não pensar tanto em seus problemas. Apesar de tudo ela se divertia consigo mesma. Era impressionante para ela se ver pequena e cuidar de si mesma e ao mesmo tempo era também estranho.

Rin criança: Me diga. Poque você está aqui e porque está cuidando de mim?
Rin: Ora. Porque gosto de você. Isso não é o suficiente. 
Rin criança: Obrigada. Quando eu crescer quero ser igual a você. 
Rin: Acredite. Você será. “Isso se eu não desaparecer antes”. Bem. Vamos pescar?
Rin criança: Incrível. Eu gosto muito de pescar. Não sabia que garotas adultas como você também gostavam.
Rin: Digamos que desde criança eu gosto disso.
(Diz Rin ironicamente)
Enquanto Rin se divertia com ela mesma, no vilarejo todos têm uma grande surpresa.
Kagome: O-ooo que? Só pode ser brincadeira não é mesmo?
Kaede: Não. Não é.
Kagome: O vovô te pediu em casamento?
Kaede: Sim. Naquele dia que fomos visitar o seu mundo.
Inuyasha: Ora kaede velhota. Você já está muito velha pra isso.
Kaede: Kagome. Dê um jeito nele.
Kagome olha para inuyasha.
Inuyahsa: Não Kagome. Não.
(Grita Inuyasha).
Kagome. SENTA.
Inuyasha: Maldição.
Kagome: Continue o que estava dizendo vovó Kaede.
Kaede: Então. Ele achou interessante o fato de nós dois gostarmos de amuletos e de historias antigas.
Kagome: Ai. Estou tão feliz vovó Kaede. Agora a senhora vai ser minha avó de verdade.
Kaede. Eu também fico feliz por isso.
Shipou: Que bom vovó kaede. Assim eu também vou ter um avô já que considero a senhora minha vó de verdade também.
Kaede: Ah. Muito obrigada Shipou.

Enquanto isso no outro mundo Rin estava pensativa.
Rin: Se eu continuar aqui nesse vilarejo vou encontrar o Sesshoumaru. Se não me engano faltam poucos dias para que eu o encontre embaixo daquela arvore que cuidei dele. Essa será minha única chance de sair daqui.”
Rin estava esperançosa. Afinal tinha um grande plano para conseguir deixar aquele lugar. Mas se ela falhasse com certeza sua alma e seu corpo sumiriam num piscar de olhos.
Rin criança: você quer peixe? Acabei de pega-los.
Rin: Ah. Obrigada.
A Rin que ainda era criança conversava bastante. Ela não falava muita coisa desde que seus pais morreram, mas depois de crescer e voltar ao passado ela da um jeito nisso.
Passaram-se se algumas semanas e finalmente chegou o dia tão esperado por Rin. O dia que ela reencontraria seu amado no passado. 
Rin: Rin, você vai sair? vai a floresta não vai?
Rin criança: Vou sim. Como você sabe se eu não lhe disse nada?
Rin: Não. Eu não sabia. Apenas deduzi.
Rin criança: Nossa. Você é muito inteligente.
(Diz ela ingenuamente).
Rin dizia muitas coisas que poderiam comprometer seu segredo de existência naquele lugar mas como se conhecia bem sabia também que era ingenua demais pra desconfiar de alguém. Nem se quer tinha notado que aquela bela moça era ela no futuro. Se pareciam muito. Rin não mudara muito de apareceria em todos aqueles anos, só tinha um corpo de mulher, mas a face doce e meiga continuava a mesma.
Rin: bem. Leve essas comidas com você.
(Diz Rin lhe entregando algumas coisas).
Rin criança: Mas pra que isso?
Rin: Se acaso encontrar alguém ferido cuide dessa pessoa e não diga uma palavra sequer. Apenas entregue as comidas.
Rin criança: Tudo bem.
A pequena sai andando em direção a floresta. Chegando la ela vê Sesshoumaru que estava exausto depois da luta com inuyasha.

Rin criança: “ Nossa. Como aquela menina adivinhou que tinha alguém aqui?”
Ela sai por entre algumas folhas e chega perto de Sesshoumaru. Logo mais a noite ela 
leva um pouco de água e sai.
Ele olha fixamente para o recipiente com a água mas não o toca. Logo depois ela chega com alguns bolinhos e peixe porém Sesshoumaru continuava ali parado sem 
tocar em nada.
Sesshoumaru: isso tudo é inútil. Eu não gosto nem um pouco de comida 
humana.
A pequena sai sem nada dizer e se dirige para o rio do vilarejo ali perto.
Ela estava pescando quando chega alguns moradores do vilarejo.
Eu sabia. Entao quer dizer que você é a culpada – diz um dos homens.
Eles maltratam a garota por estar pegando os peixes.
Como você ousa roubar nossos peixes? - pergunta um segundo homem enfurecido.
– Como você não tinha família nos deixamos você viver aqui e você faz uma coisa dessas?
– Se roubar de novo vou matar você – ameaça acertando um tapa na face de Rin.
– Mais que menina mais idiota. Nem mesmo consegue chorar – debocha um deles.
– Ela não fala nenhuma palavra desde o dia em que seus pais e seu irmão foram assassinados bem na frente dela.
A menina sai andando.
No dia seguinte lá estava ela de novo tentando fazer com que Sesshoumaru comece alguma coisa.
Ela chega com alguns grãos numa folha e entrega para ele, porém ele não aceita.
Sesshoumaru: Não preciso.
Ela insite.
Sesshoumaru: Já disse que não preciso disso.
Ele dá uma pausa e depois pergunta.
Sesshoumaru: que aconteceu com o seu rosto?
Ela não responde nada.
Sesshoumaru; Se você não quer me contar tudo bem.
Sesshoumaru desvia o olhar para ela.
E naquele momento ela da um sorriso. O primeiro sorriso que Sesshoumaru jamais pôde esquecer. O sorriso que nada apagaria da sua mente. O sorriso do qual ele se lembraria antes de salva-la com a Tenseiga naquele mesmo dia.

Sesshoumaru: Porque você está rindo? Só perguntei o que aconteceu com o seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.. bjooos



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