PMH (Protecção Mundial Humana) escrita por Caty Cullen


Capítulo 4
Saudade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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PMH (Protecção Mundial Humana)

Capítulo 4 – Saudade

O sol lentamente entrou pela janela do quarto do casal, despertando-os lentamente.

Sulfus abriu os olhos, e olhou para o seu peito e ali estava a sua esposa adormecida e coberta por um lençol branco.

Sulfus sorriu e acariciou os cabelos da esposa. Passado algum tempo a rapariga loira também acordou “Bom dia” disse Raf.

“Bom dia meu anjo.” disse Sulfus com um sorriso carinhoso para a sua esposa.

A rapariga espreguiçou-se mas depressa voltou a pôr a cabeça no peito do marido “Dormiste bem?” perguntou Raf retribuindo o sorriso.

“Melhor do que nunca” disse Sulfus. Sulfus pôs-se em cima da sua esposa e beijou-a da mesma maneira que na noite anterior.

De repente o iPhone do Sulfus tocou. Sulfus suspirou zangado, porque não queria que estragassem aquele momento, mas lá atendeu. Sulfus viu quem era, era a sua mãe “Estou?” perguntou Sulfus.

“Olá filho que estás a fazer?” perguntou a mãe.

“Nada. Acabei de acordar” disse Sulfus.

“Então desculpa…dormiste bem?” perguntou a sua mãe.

Sulfus sorriu para a sua esposa e a mesma retribuiu “Melhor do que nunca” disse Sulfus.

“Ok” disse a mãe de Sulfus “Até logo. Beijinhos” disse a mãe de Sulfus.

“Até logo mãe” disse Sulfus e desligou o telefone. Após isso o casal fez mais um pouco de amor durante um tempo.

“Bem, eu vou buscar à cozinha o correio, que a Elisabete já o deve ter trazido, e depois venho para aqui” disse Sulfus saindo da cama e ir ao roupeiro buscar o roupão e foi à cozinha.

Raf, enquanto esperava por Sulfus, ouviu o seu iPhone e pegou nele. Tinha recebido uma mensagem da sua mãe “Já recebeste o convite para o casamento?” Raf olhou para a mensagem confusa “Convite? Que convite?” perguntava Raf para si própria. Talvez fosse o convite de casamento do seu primo Eduardo que dizia que estava pronto para casar.

Entretanto Sulfus entrou no quarto com o correio e deitou-se ao lado dela. Sulfus foi vendo as faces das cartas, até que uma lhe chamou à atenção.

Sulfus abriu-a e era um convite de casamento “Raf, o Eduardo não é teu primo?” perguntou Sulfus.

“Sim, porquê?” perguntou Raf desviando o seu olhar de fora da janela para o seu marido.

“É que diz aqui que estamos convidados para o casamento dele no dia 30 de Junho, pelo 12h30, na Basílica de Santo Ambrósio, e que a boda vai ser na PMH” disse Sulfus.

“Na PMH? Que eu saiba a PMH é uma empresa, e não um restaurante onde se fazem bodas” disse Raf.

“Lá isso é…mas os teus pais podem ter-se oferecido e além disso, tem aquele salão que nunca é usado e pode ser lá…” disse Sulfus e Raf assentiu.

Sulfus pousou os envelopes na sua mesa-de-cabeceira e olhou para a sua esposa “Bem hoje queres fazer o quê?” perguntou Sulfus.

“Não sei…que tal ficar em casa, e recuperar um pouco do tempo perdido” disse Raf.

“Está bem…e além disso ando muito cansado…” disse Sulfus “Espero hoje também não ter de ir à PMH treinar o exército suplente” disse o homem.

“Treinar o exército suplente da PMH?” perguntou a rapariga.

“Sim…porque como o original está de férias, o suplente tem de treinar para se houver uma emergência agir” disse Sulfus.

“Estás de férias, não podem fazer isso” disse Raf.

“Eu sei…mas o teu pai disse que só vinha treiná-los a primeira vez para eles se habituarem, e depois seria outro” disse Sulfus e Raf assentiu “Bem, vá, vamos tomar banho?” perguntou Sulfus.

“Sim” disse Raf. Sulfus tirou o seu roupão e pegou em Raf ao colo, do estilo noiva, e levou-a para a casa de banho.

Sulfus pousou-a na borda da banheira, e enquanto Sulfus ligava a água, Raf tinha ido buscar duas toalhas.

Ambos entraram na banheira e fecharam a torneira para não gastar muita água. Raf como sempre, pôs a cabeça no peito do jovem e fechou os olhos “Tu se calhar, deves pensar que o meu peito é uma almofada não?” perguntou Sulfus sarcástico.

Raf abriu os olhos e riu-se um bocadinho “Não…só gosto de estar junto a ti, mais nada” disse Raf.

“Também gosto de estar junto a ti” disse Sulfus sorrindo para ela o que ela o retribuiu.

Sulfus então pôs-se em cima dela e beijou-a. Beijou-lhe o pescoço e depois mudou-se para os lábios e beijou-a com todo o amor e paixão que podia haver dentro dele.

De repente a mãe de Sulfus entrou porta dentro na casa de banho, sem bater à porta nem nada “SULFUS, O QUE É QUE PENSAS QUE ESTÁS A FAZER?!” disse a mãe de Sulfus admirada com o que o filho estava a fazer.

Sulfus estava em cima de Raf, mas depois foi para o lado dela, mas manteve na mesma, uma das mãos nos quadris da sua esposa “Mãe tu por acaso já ouviste falar em privacidade?” perguntou Sulfus à mãe.

“Eu tentei impedi-la filho!” disse o seu pai que estava à porta da casa de banho.

“Ao menos podias ter dito que estavas a fazer isso ao telefone não?” perguntou a mulher.

“Não, porque eu não te tenho de dar satisfações de nada, o que eu faço com a Raf, não tens nada a ver” disse Sulfus.

“Mas a tua vida também é a minha, filho, por isso…”

 Sulfus interrompeu-a “Desculpa mas não, quando eu ainda tinha a vida de solteiro até tinhas de saber, mas a minha vida de casado já não tens nada a ver” disse Sulfus.

A mãe de Sulfus saiu da casa de banho e daquela casa indignada.

“Desculpa a minha mãe, ela às vezes não sabe o que faz nem o que diz” disse Sulfus pedindo desculpas à esposa.

“Não faz mal Sulfus, a culpa foi da tua mãe não tua” disse Raf.

“Mas mesmo assim peço desculpas” disse Sulfus beijando a sua amada “Mas agora é melhor lavarmo-nos antes que alguém nos apanhe outra vez desprevenidos” disse Sulfus.

Raf assentiu. Ambos lavaram-se, saíram da banheira e vestiram-se.

Desceram as escadas e foram para o escritório. Sulfus sentou-se na poltrona e Raf sentou-se no seu colo e Sulfus não podendo evitar começou a beijá-la, mas de repente o telefone tocou. Sulfus pegou no telefone “Estou?” perguntou Sulfus.

“Estou Sulfus, sou eu o Emanuel. Eu queria dizer-te, hoje à tarde vais partir para a Antárctida treinar o exército, e voltas amanhã à noite, depois não precisas de te preocupar mais” disse Emanuel.

“Está bem. Então eu hoje à tarde estou aí” disse Sulfus desligando o telefone.

“O que se passa?” perguntou Raf.

“Hoje à tarde tenho de partir para a Antárctida treinar o exército suplente da PMH e só volto amanhã à noite” disse Sulfus.

“Não vás” disse Raf.

“Mas tenho que ir e não posso fazer nada para o impedir” disse Sulfus.

Raf fez uma cara tristonha, e Sulfus não se conteve em rir-se um bocadinho.

Já de tarde…

Sulfus tinha ido vestir o seu uniforme e desceu. Raf veio para os seus braços “Promete-me que logo que terminares voltas” disse Raf.

“Prometo” disse Sulfus “Mas não contes que amanhã eu fique para o jantar” disse Sulfus e Raf assentiu.

Sulfus saiu de casa e foi para a PMH.

Passaram segundos, minutos, horas e um dia…até que chegou a noite.

Raf estava no seu quarto de pijama vestido, à janela, a ver quando via o carro do seu marido chegar.

Passado algum tempo…

Raf viu o carro e o Sulfus a entrar pelo portão da casa. Raf foi logo para a cama e desligou as luzes para fingir que já estava a dormir.

Sulfus entrou no quarto e vendo a sua mulher já na cama com os olhos fechados, e pensando que Raf estava a dormir, sem fazer barulho algum vestiu o pijama.

Sulfus estava sentado na cama e ia-se deitar mas quando deu por si Raf pôs os seus braços em volta do pescoço dele “Estavas à minha espera, não estavas?” perguntou ele e ela assentiu.

Ele pôs-se em cima dela e começou a beijá-la com toda a paixão, amor e saudade que havia dentro dele.

A rapariga tirou a camisola dele, deixando o seu peito descoberto.

Aos poucos o casal tirou as roupas um ao outro lentamente.

Passado algum tempo…

A chama depois de acesa muito tempo, decidiu apagar-se por um pouco. Agora o casal apenas conversava. Sulfus estava sentado e encostado à cabeça da cama, com uma perna esticada e a outra dobrada, com uma mão nos quadris da rapariga e a outra acariciava os cabelos da mesma, e Raf estava descansava sobre o peito do marido, e desta vez a vergonha de mostrar o seu corpo a Sulfus foi esquecida e tinha o cobertor a cobrir-lhe a partir da cintura.

“Porque é que ficaste à minha espera, quando já podias estar a dormir?” perguntou Sulfus à esposa.

“Porque a saudade impediu-me de dormir sem ti” disse Raf olhando nos seus olhos.

Ambos sorriram um para o outro e beijaram-se. Quando se separaram o casal deitou-se sobre almofada e adormeceram juntos um ao outro, para que a saudade não se intrometesse mais…

TBC…


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Notas finais do capítulo

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