O Medalhão escrita por Tina Granger


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

ja que eu nao sei se o povo ta acompanhando a historia... alguem pode pelo menos dizer... se o cheiro de chifre ta muito forte?



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Sasuke sentia-se fervendo. Sanosuke com certeza havia falado com Sakura... Kami sabia que os filhos não tinham facilidade alguma em guardar segredos com Sakura... Sasuke apenas rezava para que Sanosuke não tivesse visto o rosto de quem o acompanhava, no País da Mata...

Se bem que... se ele tivesse visto, Sakura já tinha enchido ele para descobrir quem era a criatura tao parecida com... Ele nem teria pisado o pé dentro de casa, sem que a esposa tivesse feito um interrogatório pior que o antigo esquadrão Anbu... Morino Ibiki seria o convidado de honra para comer no café, almoço, lanche, jantar... até para dormir na casa dele se possível.

Ao ter esse pensamento, Sasuke sentiu-se acalmar. Sakura não devia ter noção de quem era o tal monge... que de monge, so possuía o habito copiado de um monastério... Costurado pelas maos hábeis da jovem esposa...

- Ei, Uchiha, pensando o quanto gosta da comida da sua mulher?

A pergunta do sétimo hokage fez que Sasuke acordasse do devaneio que havia entrado.

- Não tanto quanto gosto da comida da sua.

Konohomaru fez uma careta, jogando uma ponta do cachecol lilás que Moegi lhe fizera no ultimo aniversario. Por estar um dia um tanto frio, ele havia pegado e colocado, antes de sair de casa. Moegi cozinhava do mesmo jeito que Sakura... Coisas naturais que, para os maridos, eram uma gororoba.

- Bem, a Moegi aprendeu com a sakura... acho que para ficar tão ruim demora mais algum tempo.

- Viu meu filho?

- A uma hora atrás, estivemos conversando... Eu nunca imaginei que ele fosse tão ciumento! – konohomaru começou a rir, lembrando-se da carranca que  o Uchiha mais novo fizera, apenas ao escutar a sugestão do hokage chegar perto dela.

Sasuke olhou em volta, antes olhar significativamente a konohomaru.

- precisamos ter uma conversinha... Sobre Akira.

-  Akira? Eu não conheço nenhum Akira.

- Pelo visto idiotice é requisito para ser hokage...

O medalhão

O medalhão

Mariko puxou o ar, sentindo o estomago roncar.

- Caraca, se o teu pão for tão bom quanto o cheiro...

- O gosto é melhor. – Aya sorriu levantando-se. Mariko fez o mesmo, ao mesmo tempo que fazia um gesto para que a loira se sentasse.

- Voce já limpou a casa inteira, umas três vezes hoje! Deixa que eu tiro o pão... Arrumo do jeito que voce me explicou, juro! – mariko pos a mão no coração. – E dai depois a gente vai para o centro, quero te mostrar a única livraria decente da cidade!

Aya sorriu para Mariko, que entrou. A loira sentou, fechando os olhos, deixando que o sol aquecesse seu rosto. Quando um assopro foi dado em seu ouvido, Aya virou a cabeça depressa, deparando-se com um par de olhos negros.

- Kurama!

- Ohayo, Aya. Então agora voce esta em Konoha?

- A esposa deve estar sempre ao lado do marido. – ela falou, obtendo como resposta um bufo.

- Eu lembro que disse a voce, que Sanosuke Uchiha não era muito esperto... O que ainda não foi provado em contrario.

Kurama falou, encarando a casa dos Uchiha.

- Sanosuke é esperto, gentil e eu o amo.

- O chibi-teme? – Kurama começou a rir.

- Porque chibi-teme?

Kurama sorria, quando balançou os ombros. Respirou fundo.

- Esse ar de Konoha é tão... revitalizante! Você pode percorrer o mundo inteiro... mas nunca vai encontrar um lugar tão bonito quanto aqui. Bem... talvez o País da Cachoeira, mas não tem o mesmo nível de encrencas.

- Encrencas?

- É claro. Konoha é o porto mundial de encrencas... Mulheres bonitas, malucas, ciumentas...

- como é que voce sabe disso?

O sorriso de kurama ampliou.

- Acho que não preciso comentar, não? Eu vi muito disso antes... por exemplo... Kushina Uzumaki era bonita, maluca, ciumenta, encrenqueira... Decidida. Quando ela se apaixonou por Minato Namikaze, acho que mesmo se ele quisesse fugir, ela teria colocado uma bela coleira nele, como fez...

- Desde quando as mulheres colocam coleiras nos homens?

- Desde que eles sejam cachorros? – kurama pediu, antes de começar a gargalhar. Aya respirou fundo.

- A ultima vez que nos encontramos voce disse para eu ter cuidado com Sanosuke. Mas eu não vejo no que meu marido possa ser perigoso.

- Eu achei que ele tinha ficado perigoso... mas continua o mesmo crianção de sempre.

- Crianção?

- Se hoje voce tivesse a oportunidade de escolher entre Sandor e Sanosuke... qual deles voce escolheria?

- Que pergunta mais boba, Kurama... Sanosuke é meu marido assim como Sandor não quis aceitar a condição de meu pai. E eu confio que Sanosuke irá cumprir essa condição ate...

Aya, pense um pouco. Quanto tempo voce acha que  o chibi gadjo irá cumprir essa condição?

- Ele comprometeu-se por dez anos, se não encontrássemos a família de minha mãe. E eu confio que pelos próximos dez anos, eu...

Kurama puxou um pouco a bochecha, como se sorrisse.

- É essa sua ultima palavra sobre o assunto?

- Essa é a minha primeira e única palavra sobre o assunto.

- Ótimo... – Kurama aproximou-se dela, sentando-se. – então esteja preparada para não confiar em seu sogro... E em todo o clã Yamanaka.

- Por que eu não deveria confiar no meu sogro?

Kurama soltou uma risadinha irônica.

- Voce não conhece a extensão do poder de SAsuke... embora ele continue um cara de bunda suja.

- Kurama!

- Ah e outra coisa... nunca ande sozinha por ai...

- Eu nunca estou sozinha kurama!

- chibi calin... – Kurama abaixou a cabeça até encostar o queixo no topo da cabeça de Aya. – Não é pelo andar sozinha... mas pelos caminhos que voce pode ir. Os perigos que pode encontrar.

- Não tenho medo.

- Chibi calin... – Kurama respirou fundo.  – voce não deve pegar a trilha após a segunda curva da entrada desse bairro... não deve contornar a cachoeira... E muito menos, seguir a estrada até...

- Por que?

- Custa voce fazer esse favor para mim? – ele regateou.

- Favor é? Todas as vezes que eu fiz um favor para voce apanhei de vara ou fiquei de castigo...

- Mas antes voce se divertiu muito...

- Isso nunca vou negar.

Aya começou a rir, dobrando-se para frente e afastando-se do corpo de Kurama. Ao endireitar-se, a loira percebeu que Kurama havia desaparecido. Ficou irritada, colocando-se de pé, olhando em volta.

- Por que essa criatura sempre some no melhor da conversa?

Murmurou para si mesma, fitando os pés nas sapatilhas laranja que havia ganhado de sua sogra, a alguns dias. Passou a mão no cabelo, percebendo que o véu, da mesma cor das sapatilhas, que lhe dava o status de casada, estava no lugar...

- A trilha na segunda curva... – Aya mordeu o lábio, enquanto um sorriso nervoso ficou em seus lábios. Se kurama dissera que era para ela não ir... era porque tinha alguma coisa que ela realmente precisava ver...

Não faltariam oportunidades para ela sair com Mariko. So esperava que sua Irma pelo casamento a perdoasse pela ausência... E que Sanosuke não ficasse muito irritado, quando descobrisse que ela havia falado com kurama... E que por causa dele, ela saíra sem avisar onde ia.


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Notas finais do capítulo

calin - cigana
chibi - pequeno
gadjo - nao cigano



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