Fix A Heart escrita por YeahMoon


Capítulo 6
Capítulo 6 - Fifteen


Notas iniciais do capítulo

Antes de lerem quero que entendam uma coisa. Leiam.
Eu não vou ficar postando diversos capítulos por dia, eu não tenho tempo. Eu tenho minhas aulas, meus estudos, eu estou no ensino médio e eu quero ficar com notas altas, para que além de eu passar direto. Eu possa ingressas numa faculdade boa e que me aceite apenas por minhas notas.
Eu também estou procurando emprego. E ainda tem minha casa, minha família e meus amigos.
Eu tinha uma história na outra conta que eu postei em 4 dias 7 capítulos e todos eram grandes. Acontece que eu não tinha tempo para minha família. O que fez com que eu ficasse de castigo por um bom tempo daqui.
Talvez minha escola entre em greve, então eu tenho que ter notas altas porque depois vai ser corrido que nem o ano passado. O bimestre fecha no fim desse mês, espero que entendam. Eu vou postar quando eu tiver tempo e inspiração.
Obrigado *-*



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Justin Pov

Eu estava decidido a descobrir algo sobre ela, eu preciso saber o que tanto ela esconde.

Mais por que estou tão preocupado? Não tenho nada a ver com a vida dela.

Eu devo ter sentido pena pelo que ela fez, é deve ser isso. De qualquer modo, vou conversar com minha mãe, ela sempre sabe o que fazer. Na verdade, ela sempre soube.

- Mãe - chamei.

- Oi filho, estou na cozinha - falou e eu fui em direção a cozinha.

- Mãe, sabe aquela garota que tá me ensinando? - perguntei

- Sim meu filho - falou sentando-se na cadeira que ficava na minha frente.

- Eu não te contei, mais da última vez que eu fui na casa dela. Ela estava muito estranha, e isso está me aflingindo muito.

- Estranha? Como assim?

- É que assim, eu cheguei lá e ela tava dormindo. Mas ela não tava no quarto, ela tava dentro da banheira no quarto dela. Eu não vi, só pra senhora saber. - só pra ela não achar que eu fui ver a garota.

- Tá e o que isso tem a ver? - perguntou.

- Calma, vou explicar - falei e ela assentiu pra mim continuar. - A empregada dela não tinha visto ela o dia inteiro e ela não tinha ido na escola naquele dia. Mas o mais intrigante é que quando ela desceu as escadas ela tava muito estranha. Parecia que tinha usado drogas - falei e ela me olhou arregalada.

- Como você sabe, quais eram os sintomas? - perguntou.

- Ela tava mole, não conseguiu chegar direito a mesa, eu tive que ajudar, e ela parecia tão longe - falei.

- Isso não quer dizer, talvez não tenha nada a ver - falou.

- Enfim, eu perguntei se ela havia usado drogas e a resposta dela foi muito estranha. - parei um pouco, tentando lembrar mais ou menos o que havia sido falado na noite passada. - Ela disse que havia tomado dipirona e que não havia comido nada desde o último café da tarde, fazia mais ou menos 24 horas que ela não comia absolutamente nada e ela disse que podia ser a dipirona.

- Estranho - ela falou parando e pensando - Uma pessoa que toma dipirona, mesmo que não coma, não fica desse jeito.

- Eu desconfiei, e sei lá, ninguém sabe nada da vida dela na escola. Ninguém conhece a família dela, pais, tios, avós, nada. E principalmente, ela não tem amigos.

- Talvez ela só precise de alguém pra se abrir. - falou.

- Será?

- Claro que sim, nenhuma garota abre o jogo de sua vida à alguém que não confie. Filho, talvez se você quiser é claro. Você pode ser esse amigo que ela precisa.

- Não mãe, não posso com isso. Os meus amigos vão zoar da minha cara até dizer chega - falei.

- E você liga para o que eles dizem?

- É claro que ligo. São meus amigos.

- Se são seus amigos, não zoaram de você, quem é amigo apoia e incentiva. Te dá opiniões e tudo mais, mas jamais te zoa. - é, ela estava certa. Talvez eu devesse tentar ser amigo dela.

- Vou tentar. Mas ela por muitas vezes é muito mal educada - falei.

- Filho - falou e prestei atenção nela, que estava com um sorriso nada legal - você notou que só faz uma semana que você está indo na casa dessa garota, mais você já quer saber da vida dela?

- Tá, ela me ensina, só quero saber. Ela chama a atenção por ser tão misteriosa com todos os outros.

- Chama a atenção - falou, o que ela tá querendo insinuar? - Acho que você está gostando dessa garota. Você nunca me fala de garotas.

- Que? Mãe, você pirou? - perguntei espantado, ela só pode estar brincando.

- Não pirei, acho que você tá gostando dela - falou.

- Não, mãe, nunca. - falei e levantei da mesa - vou pro quarto - nem esperei ela responder e fui pro quarto. Inventadora de moda, argh, odeio quando ela começa com esses papos.

Leslie Pov

Andando pela rua, tentei encontrar um lugar onde eu pudesse sentar e pensar. Um lugar que não fosse movimentado, eu não preciso de ninguém sentindo pena de mim. Me lembrei de algo do passado e sorri. Era algo que me machucava muito, mas agora estou tentando focar nos momentos bons daqueles tempos. Algo que nem faz tanto tempo, mas me fez feliz. Por pelo menos 8 meses, eu não fiz nada de errado e eu também tava no tratamento. Mas eu estava muito controlada porque aquilo me fazia feliz.

Havia um lugar que eu jamais tinha visto, era escuro e eu não estava nem aí. Fui adentrando aquele lugar escuro e bem na frente havia um poste que iluminava as pedras e mais um pouco abaixo delas. Era um penhasco, e o mais engraçado é que eu jamais havia visto aquele local. Me sentei na ponta da pedra, ali minhas pernas ficavam soltas no ar, não havia nada pra segurar, se eu caísse dali, talvez eu morreria. Ninguém se importaria mesmo.

Coloquei a mão e tateei minhas pulseiras, ali era iluminado, pelo menos isso. Tirei uma delas e fiquei olhando o pingente. Um coração com asas nele.

Flashback On

- Eu tenho um presente pra ti, minha linda. - falou Nolan.

- Ai amor, não precisa nada - falei.

- Mas eu quero te dar vários presentes - falou e sorri - Isso é pra que você coloque na sua pulseira. - ele pegou a pulseira e colocou o pingente - Sempre que olhar pra pulseira, você vai lembrar de mim. E vai saber que meu amor por ti, jamais acabará, talvez se eu morrer. Mas enquanto isso não acontece, eu ainda vou te amar. Porque eu te amo, e sempre que lembrar de mim, saiba que vou estar lembrando de você também. Porque eu também tenho um - ele mostrou na corrente dele no pescoço. - meus olhos lacrimejavam, ele era um lindo mesmo.

Flashback Off

Com ele eu descobri o que é se apaixonar. O que é AMAR, o verdadeiro significado dessa palavra. Ele era incrível, todo mês de namoro ele me trazia uma flor diferente. Ele era o único que me fazia sorrir. Eu tinha 15 anos e era uma boba apaixonada. Quem com 15 anos nunca se apaixonou e se magoou? Eu amava aquele garoto. Então, um dia ele simplesmente sumiu e nunca mais deu notícias. Não sei se ele ainda lembra de mim ou não. Não encontrei mais com os pais dele e nem com ninguém próximo à ele. Faz 2 anos e até hoje, nada. Não sei o que possa ter acontecido. Nos primeiros meses eu chorava muito, eu pensava tudo de ruim possível. Tentei ligar e nada, agora parece que isso diminiu, mas eu ainda lembro dele. Que saudade.

Eu sinto falta de alguém me fazendo carinho, de alguém me abraçando e dizendo que tudo ia ficar bem. Ele sabia de meu problema, era o único fora minha mãe e meu médico. E ele me apoiava em tudo, nunca tive ninguém assim após ele. Eu me fechei mais ainda pra tudo e pra todos. Eu antes tinha colegas, agora nem isso. Eu não posso confiar em ninguém, porque talvez eu acabe depois saindo machucada, essa pessoa suma, ou alguém fique sabendo de meus problemas e conta a outro alguém. Eu simplesmente fiquei com medo das pessoas.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Mereço Reviews? Desculpem se fui um pouco grossa nas notas inicias, mais é que eu realmente preciso de tempo e eu não estou tendo.



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