Fix A Heart escrita por YeahMoon


Capítulo 4
Capítulo 4 - Love with Justin? Never.


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelos reviews no capítulos anterior owwwnt, amei todos.
Esse capítulo é pequeno, mais o que vale é a intenção.



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Justin's Pov


Eu não acreditei naquela história dela da dipirona.

Ah fala sério, uma pessoa iria ficar daquele jeito por tomar dipirona? Logo dipirona?

Tem algo muito errado com aquela garota. E pelo jeito ela não esconde só de mim.

Ela é misteriosa, até demais. Ninguém sabe nada da vida dela, o que é muito difícil, já que eles na escola fazem de tudo pra fofocar da vida dos outros. E é isso que me chama atenção nela, sei lá. Eu sou curioso, deve ser isso. A palavra curiosidade se aplica perfeitamente aqui.

Por que ela é daquele jeito? Por que ela se afasta tanto? Ela é tão mal educada, mas tão doce. Tão misteriosa, mas parece tão forte, tão fria.

Vi ela chorar só algumas vezes, mas bem poucas. E foi porque as líderes de torcida ficaram rindo da cara dela. Elas também não dão trégua à ninguém.

Enfim, eu tentei saber um pouco sobre ela, por isso fiquei lá mesmo que ela não pudesse me ensinar. Falei que ela era misteriosa. Eu tava tentando descobrir algo sobre ela, algum ponto. Algo que a deixasse feliz, ou até o porquê dela ter ficado daquele jeito.

Sem sucesso.

Ela não disse absolutamente nada. Fitava a televisão, mas eu notava que ali ela não estava. Seu olhar, mesmo que ali na televisão, parecia longe, distante. Seu semblante denunciava sua tristeza. Há algo muito errado com ela e eu vou descobrir. Ou eu não me chamo Justin Bieber.


Leslie Pov


Ele ficava me encarando, não entendi o porquê.

Assim que ele saiu, Mary veio falar comigo.

– Leslie, eu sei que você não tomou dipirona. E por que viesse da escola mais cedo?

– Foi dipirona que tomei, eu tava com muita dor de cabeça, ainda estou na verdade. - falei fitando o chão - Eu havia chorado muito por conta daquelas líderes de torcida idiotas. Mais isso deixa pra lá. Eu quero dormir.

– Ok, mas não me dá mais um susto desses. E você até faltou o trabalho hoje - Droga é verdade. Nem me lembrava mais.

– Depois eu converso com a Jena. Agora eu vou subir e dormir - falei e ela assentiu. A abracei e dei um beijo em sua bochecha.

Rapidamente subi as escadas e me joguei na cama. Quando me dei por conta, os raios solares já invadiam meu quarto.

– Leslie? - Era Mary.

– Oi Mary - falei - pode entrar. - ela adentrou o quarto e eu continuei deitada, não queria levantar.

– Vamos levantar? - perguntou e eu neguei com a cabeça.

– Fecha as cortinas pra mim? Vou dormir mais um pouco - falei e ela fechou.

– Você não quer tomar um café? Depois você vem de volta - falou.

– Não, 12:00hs me acorda - falei e ela assentiu saindo do quarto.

Fechei meus olhos e tentei dormir novamente. Sem sucesso. Odeio isso.

Levantei, tomei um banho e me arrumei. Vou dar uma volta, espairecer, almoçar fora. Ir no shopping (ou não). Sei lá, sair um pouco.

– Mary, vou sair, não se preocupa com o almoço. Almoçarei fora - falei chegando na cozinha.

– Onde vai?

– Andar - falei e ela me olhou curiosa - Qualquer coisa me liga, to no celular. - Sai e fui andar, tava fresquinho. Por mais que seja verão.

Havia várias casas belas por ali. Eu não faço a mínima idéia de onde estou. Mais que as casas aqui são belas elas são. Alguém esbarrou em mim, eu não tinha visto ninguém. Apenas olhava as belas casas que ali se encontravam.

– Desculpa - falei.

– Quem pede desculpas sou eu - falou e olhei. Ele tinha um sorriso lindo. Nunca havia reparado nisso. - O que faz por aqui Les?

– Les? Tenho intimidade contigo por acaso Justin? - falei arqueando as sombrancelhas.

– Desculpa Leslie – fez questão de dar ênfase no lie. Engraçado o fim de meu nome fica mentir, deve ser por isso que domino essa arte.

– Tá desculpado - falei andando pra longe dele. Mas parece que ele não entendeu o recado.

– O que faz por aqui? - perguntou.

– Andando. Esfriando a cabeça. O sábado está intediante. - falei e ele soltou um risinho - e você? - por que eu tava sendo simpática com ele? Ah ele tá sendo simpático comigo. Mas ele é o maior galinha da escola e com certeza, mais que absoluta, ele vai querer descobrir algo sobre mim. É melhor eu me afastar.

– Eu moro por aqui. Enfim, você não quer ir no parque ali comigo? Conversar sobre a vida? - Sabia, e não eu não vou.

– Não, Justin. Obrigada, mais não.

– Por que não? - perguntou.

– Eu só não quero que você fique perto de mim, eu não te quero por perto. Entende isso - falei.

– Nem eu te quero por perto, só tava tentando ser educado - falou bufando.

– Ótimo, pega sua educação e enfia no seu... - parei, eu não ia falar aquilo.

– Você é mesmo mal educada né. - falou.

– Sou mesmo e daí, o que tens a ver com isso? Nada. Então fica na sua e bem na sua.

– Por que vai me bater? Porque eu não duvido. Você parece maníaca.

– MANÍACA É A SENHORA SUA MÃE - gritei.

– Minha mãe não é maníaca não. A sua talvez seja - ele falou baixo.

– MINHA MÃE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO.

– A quer dizer que você fala da minha mãe e eu não posso falar da sua?

– ISSO MESMO - virei as costas e saí, eu não ia ficar aturando desaforo daquele mimadinho idiota, metido a playboy.

Eu tava com muita raiva, por que ele é tão idiota?

Fui pra casa, eu não queria mais ficar na rua. Um taxi passou e o chamei, porque nem sequer o caminho de volta eu sabia. Dei o endereço. Cheguei e paguei o taxi.

– Chegou cedo Les - ela falou.

– NEM FALA COMIGO - gritei subindo correndo as escadas. Não precisava ter sido mal educada com Mary, não com ela. Mas eu tava irritada. Foda-se, depois converso com ela.

Me tranquei no banheiro e a primeira coisa que me veio a mente eu fiz.

O sangue descia por todo meu braço e acabou que sujei minha roupa. Foda-se duplamente. Foda-se o mundo também. To nem aí, ninguém se importa mesmo. Fui abrindo cada vez mais os machucados os lavando logo em seguida, aquela sensação de ardume aliviava um pouco a dor dentro de mim. Esperei parar de correr o sangue e sequei bem. Voltei pro quarto, passei maquiagem por cima dos ferimentos, os cobrindo perfeitamente e coloquei algumas pulseiras. Acho que minha mãe chega hoje. Espero. Descidi pedir desculpas pra Mary. Desci as escadas e encontrei ela na cozinha, sua expressão estava estranha.

– Mary, eu... queria te pedir desculpas, eu não devia ter descontado em você - falei.

– Por que tava tão brava?

– Briguei com Justin, aquele garoto me irrita.

– Você tinha ido se encontrar com ele então - ela deu um sorriso maroto, palhaça.

– Não - falei como se fosse óbvio e era. - Eu encontrei ele na estrada.

– Vocês ainda vão se apaixonar um pelo outro, vivem brigando.

– Nem vem com suas supertições Mary, nem vem. Eu não quero ele, ele fica com todas e deve ter passado por todas as líderes de torcida. - falei.

– Mais vocês vão se apaixonar.

– Aham, pode ter certeza - bufei saindo dali, não adianta discutir com Mary, quando ela cisma em uma coisa ela cisma de verdade.

Eu me apaixonar pelo Justin? Nunca, que coisa. Mary é louca.


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Notas finais do capítulo

Então?