No dia seguinte acordei e ninguém tinha acordado ainda.
Levantei-me o mais silenciosamente possível, mas Tiago acordou.

- Rose? – ele perguntou sonolento – aonde pensa que vai?
– perguntou se espreguiçando.

- Pegar minhas coisas, vou aproveitar que está cedo e me
arrumar – disse baixinho para não acordar mais ninguém

- Pode parando ai ruivinha – ele disse levantando-se e
arrumando sua aparência cansada – O traste do Scamander já deve ter saído da
enfermaria.

- E eu vou pras aulas como? – perguntei

- Espere aqui – ele disse serio – Eu já volto. Não saia
daqui, Rose.

Apesar de não querer obedecer a ordem de Tiago, eu estava
com medo e apesar do Ti ser um pouco irresponsável, ele sabe o que faz. Esperei
uns 15 minutos e Ti voltou com a Professora Lopez.

- Professora? – perguntei surpresa – O que a senhora faz
aqui?

- Tiago pediu que eu a acompanhasse, ele me explicou tudo
e eu concordo com ele, você não deve andar sozinha – ela respondeu calma –
vamos. Eu vou com você ao seu dormitório e te espero.

- Obrigada – respondi sorrindo agradecida.

Antes de ir me troquei (coloquei a roupa do dia anterior,
afinal, não podia aparecer só com a blusa de Hugo). O caminho foi tranquilo,
chegando lá eu disse:

- Obrigada professora e desculpa pelo importuno, prometo
não demorar – disse enquanto pegava minhas coisas.

- Não se preocupe Rose, demore o tempo que precisar – ela
disse sorrindo.

- Está bem, vou tomar banho, fique a vontade – respondi e
fui ao banheiro.

Em vinte minutos estava pronta.

- Acabei, obrigada por me esperar – sorri agradecida.

- Já? Você não usa maquiagem? – ela perguntou – nem um
batom?

- Só quando necessário – respondi envergonhada.

- Você tem maquiagem? Aqui? – Ela perguntou.

- Sim, espera um minuto – respondi e fui pegar minha caixa
onde guardo minhas maquiagens – Aqui – entreguei-a.

Assim que ela abriu e viu minhas coisas ela exclamou.

- Nossa, são lindas – ela sorriu – são maravilhosas – ela
disse e parou um instante e ficou olhando de mim para a caixa e depois
consultou o relógio – Posso te maquiar? – ela perguntou – você é linda, não
precisa de maquiagem, mas eu estou morrendo de vontade de te deixar
maravilhosa. Não tenho irmãs nem nada, por favor? – ela perguntou sorrindo.

- Você, quer dizer, a senhora, acha que consegue? –
perguntei envergonhada.

- Pode me chamar de você e/ou Santana – ela disse
sorrindo – e é claro, isso é fácil!

- Está bem – dei-me por vencida.

Então Santana começou a me maquiar e conversar comigo.
Depois, ela arrumou meu cabelo. Em trinta minutos estava pronta e fui me ver no
espelho.

- UOU! – exclamei quando me vi – essa sou eu? – minha
maquiagem estava leve, a única coisa que chamava atenção era meu olho. Meu olho
estava bem marcado, tinha uma sombra marrom clara e uma linha rente aos cílios
marrom, essa linha dava um contraste com meus olhos azuis, meus cílios estavam
pretos e tinha um gloss nude em minha boca. Meu cabelo estava ondulado e com o
caimento perfeito – eu estou linda! Obrigada, eu nunca achei que ia me sentir
tão bonita mesmo estando tão simples – disse sorrindo abraçando-a.

- Você É linda – ela disse sorrindo olhando em meus olhos

- Obrigada – disse agradecida – É melhor irmos para o
Salão Principal tomar café – disse depois de olhar o relógio.

- Vou mandar um patrono corpóreo para Tiago – ela disse.

- E eu vou mandar um pro Al – disse me virando.

-Você sabe mandar? – ela perguntou surpresa.

- Sim, li num livro e perguntei pedi ajuda pra minha mãe
– falei um pouco corada.

- Isso deveria contar 30 pontos para a Grifinória – ela
disse sorrindo – levando em consideração que você é do sexto ano.

Mandamos nossos patronos e descemos em direção do Salão.
Chegando lá, procurei Scorpius e ele estava falando com Al na Sonserina.

- Vou pra mesa dos professores, sente-se com o Potter na
Sonserina – ela disse e depois completou – a cara do Scamander não está nada
agradável – ela disse fazendo uma careta enquanto olhava para Lorcan e ele
realmente estava bufando de raiva – Tchau, vou te olhar, caso ele te incomode.

- Tchau, obrigada, até a aula professora.

(Scorpius narrando)

Estava conversando com Al quando Rose chegou com a
Professora Lopez, estava com uma maquiagem linda que a deixava mais linda
ainda, se é que isso é possível. Ela geralmente não usa maquiagem em dias
comuns, principalmente uma como essa, não que esteja vulgar, mas ela marca os
olhos azuis dela, está discreta, mas chama atenção, na verdade, atenção até
demais, principalmente a atenção masculina. Por que esse bando de homens está
babando pela minha Rose?

- Scorpius? Scorpius? – alguém me chamava, mas eu não
ouvia, estava ocupado demais jogando Avada’s e Crucio’s na população masculina
de Hogwarts.

- Sim? – respondi e quando me virei Rose estava lá. Ela
me chamou e eu distraído matando e torturando mentalmente a ignorei. Eu sou um
idiota – de-desculpa, eu estava distraído.

- Tudo bem – ela sorriu. Seu sorriso é tão perfeito –
posso me sentar? – ela disse apontando o lugar ao meu lado – AL pediu que eu o
esperasse enquanto ele fala com Tiago – ela explicou e eu olhei pro lado e
realmente, Al não estava lá.

- Claro que pode – disse dando mais espaço a ela – Ele
comentou sobre o Scamander – ela abaixou a cabeça quando eu falei daquele
imbecil – Não liga, ele é um idiota e não te merece. Você merece alguém melhor,
que te apoie. Alguém inteligente, que perceba que você mudou, mesmo que seja um
detalhe bobo, e que aceite essa mudança. Você merece alguém como – “eu”
completei mentalmente.

- Alguém como? – ela perguntou curiosa.

- Não sei – respondi virando meu olhar pro meu prato e
pegando minha comida.

- Obrigada pelas palavras – ela disse votando a comer.

Estávamos comendo em silencio quando Zorro, minha coruja
(preta dos olhos azuis), posou em minha frente.

- Ai que linda! – ela exclamou – ela bica?

- Não, Zorro é calminho – disse dando uma torrada a ele e
pegando a carta e a caixinha de veludo que estava preso em sua pata – pode
fazer carinho nele – incentivei.

- Zorro? – ela perguntou divertida.

- Sim. É o nome de um personagem de um filme trouxa –
expliquei – pode fazer carinho – disse vendo sua cara de receio – ele não vai te
bicar, eu juro.

 Ela, receosa, fez
carinho nele, Zorro gostou dela, pois ele chegou mais perto.

- Nossa, que pelo macio! – ela disse ainda fazendo
carinho nele.

- Mamãe deve ter pedido para Timmy escova-lo – disse
observando-a.

- Timmy? – ela perguntou me olhando, ainda fazendo
carinho em Zorro.

- Sim, um de nossos elfos domésticos – respondi acordando
do transe.

- Ah – ela respondeu um pouco intrigada.

- Lá em casa somos a favor da F.A.L.E. – disse, afinal,
todo o mundo bruxo sabe que ela e a mãe dão grandes defensoras da liberdade dos
elfos e provavelmente ela deve achar que minha família ainda maltrata os elfos
– Nós pagamos, damos férias, cuidamos e tratamos com respeito. Eles são
fantásticos, tão devotos a “esplendorosa família Malfoy” – disse com um tom de
sarcasmo.

- Você não liga pra essas coisas? – ela perguntou.

- Que coisas?

- Ah – ela exclamou virando o corpo pro meu lado –
sangue-puro, tradição familiar, status? – ela disse virando os olhos.

- Por que eu me importaria com isso? – “eu só me importo
com você” por que é difícil falar isso? – Pra mim isso é bobagem, não ligo pro
meu sobrenome, na verdade eu acho ruim pagar o preço dele.

- Não é verdade – ela disse me olhando de um jeito meigo.

- Você diz isso por que o sobrenome ‘Weasley’ reluz como
ouro, já o ‘Malfoy’ mal acabou de sair da lama, tudo por que meu avô decidiu se
juntar com um demente e “arrastou” meu pai – disse amargamente.

- Não fala assim, ele fez o que era certo pra ele – ela disse
enquanto íamos pra aula, a primeira era de poções e Sonserina e Grifinória
faziam juntas.

- Eles não têm desculpa. Meu pai disse que Voldemort o
obrigou e ele foi covarde de não lutar contra. Nós admiramos sua família, ela
lutou pelo que acreditava e pelo que era certo.

- Eu me orgulho de sua família – ela disse arrumando suas
coisas na mesa.

- Não tem razão para se orgulhar – disse amargo, eu
detesto quando as pessoas tentam amenizar o erro dos Malfoy’s.

- Claro que tem! – ela disse virando-se pra mim no balcão
– Sua família lutou pelo que acreditava, admitiu o erro e tenta repara-lo até
hoje e acima de tudo, te criou muito bem – ela sorriu corada.

- Obrigada – disse sorrindo virada pra ela de repente
professor Slughorn disse:

- Weasley, Malfoy, minha aula atrapalha vocês?

- Desculpa professor – Rose disse virando toda
envergonhada.

A aula passou tranquila, e não trocamos nenhuma palavra,
o professor mandou fazer a poção morto-vivo. Eu não consegui fazer direito, mas
acertou de primeira. Depois as 3 aulas de Poções, eu e Rose fomos procurar Al,
já que a ultima vez que o vimos foi falando com Tiago no café. O encontramos
com diretora Minerva, assim que ele nos viu gritou:

- Scorp! Rose! Venham aqui!

- Boa tarde Professora – Eu e Rose dissemos em juntos.

- Rose, é verdade o que o Senhor Scamander fez? – ela
perguntou diretamente pra Rose que meneou a cabeça e disse:

- Sim diretora, ele foi muito violento e rude. Meu braço
ainda está um pouco vermelho – ela disse e mostrou o braço um pouco
avermelhado. Eu vou matar o Scamander, como ele pode?

- Senhor Malfoy, Senhor Potter, peço que os dois
acompanhem Rose. Chamarei Luna imediatamente – Tia Minnie disse – Vocês tem
permissão para acompanharem as mesmas aulas, qualquer incidente, me procurem.

Fomos pras aulas Sonserinas, já que eu e Al somos
sonserinos. A ultima aula do dia era DCAT e eu estava desesperado. Tinha
decidido me declarar no jantar. Estou nervoso e acho que estou me precipitando.
Eu a amo, mas ela mal acabou de terminar com o Scamander.

Entramos na aula de DCAT e sentamos. Como em todas as
aulas do dia em que estávamos juntos, Rose sentou-se entre mim e Al.

- Bom dia alunos, meu nome é Tiago Sirius Potter e serei
o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. O professor Willian Shuester
teve de sair e Minerva chamou meu pai, Harry Potter, mas nem ele, nem meu tio,
Ron Weasley, puderam deixar o ministério, então pediram que eu assumisse. Sou
auror e prefiro dar aulas, provas e trabalhos práticos. Tenho 20 anos e entendo
vocês, então acho que serei mais razoável que os outros professores – Ele deu
uma pausa e olhou Rose e Al – gostaria de deixar bem claro que não é porque
Rose e Alvo são da minha família que vou facilitar as coisas para eles, pelo
contrario, sei a capacidade deles e por isso provavelmente cobrarei o melhor do
melhor deles. Vamos começar a aula?

A aula foi tranquila, na hora do jantar, estávamos eu,
Rosie, Al, Nanny, Ray-Ray, Lily e Hugo na mesa da Grifinória junto com os
outros Weasleys quando professor Neville chamou Rose e o Scamander na sala da
diretora.

- O que será que aconteceu? – Ray perguntou.

- Vocês não contaram a ela? – Al falou olhando para
Lily  Hugo e eles negaram com a cabeça,
então, Al explicou a Rachel tudo o que aconteceu.

(Scorpius Narrando Off)

(Rose Narrando On)

Tio Nev me chamou na mesa da Grifinória quando estava
conversando com Scorpius, depois ele chamou Lorcan, olhei pra ele com cara de
nojo e continuei seguindo Tio Nev, ignorando Lorcan que me chamava e pedia
desculpas. Logo, chegamos à Sala da Professora e Diretora Minerva.

- ROSIE! – papai gritou quando me viu atrás de Tio Nev –
Ai meu bebê, como você está? Quebrou algo? – ele perguntou me analisando e me
abraçando.

- Calma pai, não quebrei nada, meu braço ficou vermelho,
mas agora está tudo bem – disse tentando acalma-lo.

- Tudo mesmo filha? – mamãe perguntou.

- Tudo sim mãe, vai por mim, se não estivesse Al e
Scorpius teriam me levado à enfermaria – disse e soltei um riso ao imaginar Al
e Scorp me levando a enfermaria por uma coisa boba.

- Scorpius? Scorpius Malfoy? – papai perguntou.

- Sim, nós somos amigos papai – disse seria – assim como
sou amiga de Britanny Parkinson e Cory Luke Zabini, eles são legais e me
ajudaram – conclui.

- Nós apoiamos essa amizade – mamãe disse rapidamente ao
olhar a cara de meu pai.

- Como se o Malfoy quisesse só amizade – resmungou
Lorcan.

- Lorcan Scamander, não me faça te azarar com outra
maldição para rebater bicho papão – Tia Luna ralhou severamente Lorcan – Rose
querida, fique sabendo que Lorcan terá o castigo que merece e que nem eu, nem o
pai dele apoiamos as atitudes que ele tomou. Por favor, nos desculpe por
Lorcan, ele não vai mais te importunar e ficará longe de você, já que suponho
que você não vai querer reatar com ele, não tão cedo pelo menos – ela disse
olhando severamente para Lorcan em algumas vezes. Sorri encabulada com as
palavras de tia Luna. Eu a adoro e não sei como o trasgo montanhês do Lorcan
saiu assim, tão estúpido – Lorcan, peça desculpas – tia Luna mandou olhando-o
medonhamente para ele.

- Rose, minha flor, me desculpa, foi um ataque de ciúmes
bobo – ele disse todo meloso e eu não dava a mínima – eu não quero te perder,
eu te amo muito e não quero te perder, por isso agi daquele jeito – ele chegou
mais perto e agora estava a alguns centímetros de mim e eu o olhava com desdém
– minha ruiva, me desculpa, por favor – nessa hora ele pegou minha mão.

- Tia Luna, me desculpe pelo que vou falar – disse
enquanto soltava minha mão – Lorcan, eu ‘to pouco me lixando se você “diz” que
me ama, está bem? Você nunca me amou! Você é doente, isso sim! Eu quero que
você fique longe de mim – disse convicta – Nesse ultimo mês você só agiu como
um idiota, violento e ciumento. Eu tenho nojo do que você se tornou – falei
olhando em seus olhos – Tia Luna, mamãe, papai, professores, se não se
importarem, eu já estou indo. Vou terminar de jantar. Tchau – disse e sai
andando e logo meus pais disseram:

- Rose, vamos com você, queremos ver Hugo e seus primos –
mamãe disse e se despediu de todos.

Sai de lá acompanhada de papai e mamãe, logo depois Tia
Luna, Lorcan e os outros professores se jun taram a nós. Chegando lá vi Tiago
com Scorpius, Al, Nanny, Coke e o resto na Grifinória. Tia Luna seguiu para a
mesa da Corvinal com Lorcan para ver Lysander.

- Padrinho! Madrinha! – Tiago disse assim que chegamos a
Grifinória – Vejo que Rose bateu o recorde, um mês aqui e já trouxe os pais! –
ele disse rindo, tentando fingir-se de serio – que feio rosinha – ele disse
fingindo que estava decepcionado.

- Tiago, menos, não é hora de brincar – mamãe ralhou –
Eu, Ron e seus pais estamos orgulhosos de vocês por terem ajudado Rose – mamãe
disse sorrindo maternalmente – Bom, você – ela apontou para Scorpius e meu
coraça gelou por um segundo – eu já conheço. Scorpius, sim? – mamãe perguntou.

(Rose Narrando Off)

(Scorpius Narrando On)

- Eu estava observando o modo que Rose e seu pai são
ligados, enquanto sua mãe falava com Tiago. De repente, sua mãe me chamou.

- Sim Senhora Weasley – respondi estendendo a mão –
Scorpius. Scorpius Malfoy.

- Prazer Scorpius – ela apertou minha mão e depois disse
– me chame de Hermione – ela chamou discretamente o marido e disse sorrindo –
esse é meu marido, Ron – estendi a mão para o pai de Rose e pude ver quando
Rose disfarçadamente lançou a ele um olhar autoritário e ele apertou minha mão
e disse:

- Ronald Weasley, prazer – ele disse com um tom de voz um
pouco severo.

- Scorpius Malfoy. É uma honra conhecer os senhores. Meu
pai me contou sobre a guerra e o quanto corajosos foram, Ele vive dizendo que
devemos muito aos senhores, pois salvaram a vida dele – disse tentando quebra o
clima.

- Claro – ele disse sorrindo um pouco falsamente – Seu
pai e eu somos velhos – ele deu uma pausa, olhou sua mulher que o olhava de um
jeito estranho e completou – conhecidos.

- Mamãe, estava conversando com Scorpius e descobri que
sua família é a favor da F.A.L.E. – Rose disse ao ver o silêncio reinar.

- Sério Scorpius? – A mãe dela perguntou sorrindo.

- Sim, claro, nós cumprimos com todos os direitos que
eles merecem e os tratamos bem – respondi convicto.

- Encantador – A senhora Weasley falou.

- Mione, temos que ir, vamos jantar na casa de Harry e
Ginny – O pai dela falou – Tchau baixinha, Tchau Hugo, até as férias de natal –
Rose e Hugo abraçaram o senhor Weasley e ele disse – Tchau Scorpius – e
estendeu a mão que eu apertei.

- Tchau Senhor Weasley – depois virei para senhor Weasley
e disse – Tchau senhora Weasley – estendi a mão para ela.

Eu e AL fomos para o quarto que dividimos. Al foi tomar
banho e eu tirei o presente de Rose do bolso da capa e comecei a observa-lo.
Era tão perfeito. A cara de Rose. Delicado, lindo e forte. Perfeito. Assim como
ela. Fiquei bobo olhando o presente que nem percebi que AL saiu do banho.

- Que lindo – ele disse – Pra quem é? – ele disse
apontando o presente em minhas mãos (N/A: Como sou muito malvada, vocês só vão
saber o que é, quando ele der a ela HAHA ~le eu desviando de Avadas e Crucios~
Ei, se eu morrer vocês não saberão o que é e nem venham com mais Crucios que eu
não conto MUAHAHAHAHA).

- Eu, bom, Al, você sabe o quanto tenho apresso pela sua
amizade, eu, bom, eutogostandodaRose – falei rapidamente depois de gaguejar.

- Você o que? – ele perguntou confuso – Scorpius, fala
que nem um cara normal, eu não entendi nada!

- Eu estou gostando da Rose, sua prima – disse e então
aponte o presente e completei – e eu vou dar isso, a ela quando bom, eu pedi-la
em namoro.

- E quando vai ser? – ele perguntou se sentando.

- Não sei, quando tiver uma oportunidade – disse pegando
minhas coisas para tomar banho.

- Por que não chama Rose para ir ao baile ou em Hogsmade
– Al disse jogando-se em sua cama – é daqui a umas duas semanas, dá tempo de
vocês se conhecerem e ganhar mais a confiança dela – ele disse dando ombros.

- Ou pros dois! – exclamei. É a ideia perfeita, chamar
Rose pro Baile do Dia das Bruxas e pra ir pra Hogsmade um dia antes – Valeu Al!
– disse e fui tomar banho para depois dormir.