- Mas mãe, eu não quero ir! - falava Katy.

  - Filha, nada de desânimo! - Naru sorriu.

 Katy é uma menina muito saudável e um tanto rebelde de catorze anos. Primeira filha de Naru e Lawliet.

  - É, a escola interna não é tão ruim! - falou seu pai - Além disso, é só por um ano!

  - E eu vou estar com você! - falou Priscila.

 Priscila é uma menina muito desastrada e um tanto risonha de doze anos. A filha do meio.

  - Vamos, mana! - falou Kouga - Watari nos espera!

 Kouga é um garoto muito forte e bem inteligente de dez anos. O caçula.

  - Não se preocupem, vamos buscá-los assim que acabar o ano! - Naru sorriu - É só umas férias para seu pai e eu.

  - Oras, tudo bem. - resmungou Katy - Mas e o tio Raito?

  - O tio Raito vai levar a pestinha dele! - Raito entrou brincando e segurando Katy em cima do ombro.

 Após dois anos de psicanálise, o velho Raito voltara e juntos eles três assumiram o nome "L".

  - Vamos lá, ninguém quer ver os pais se agarrando, não é? - perguntou Raito.

  - Ora, até parece que você não faz isso, Raito-kun. - falou Naru cinicamente.

  - Ora, mas isso é coisa que se diga, Naru? - riu Saya.

 Ela agora era casada com Raito e estava grávida de oito meses.

  - Raito-kun! - ouviu-se um grito enjoado.

 Era Misa e seu marido, o famoso modelo japonês Sesshoumaru.

  - Misa! Sesshoumaru! - ele riu - Vou levar as crianças e volto já.

  - JOVEM ADOLESCENTE! - gritou Katy - Já disse que sou uma jovem adolescente, tio Raito.

  - Está bem, Katy. - falou Raito.

  - Tio Raito, por que a Coca-cola explode quando jogamos Mentos nela? - perguntou Priscila com seu inseparável bloco de notas, onde colocava todos os fatos interessantes descobertos.

  - Com uma curiosidade dessas, juro, garota, você ainda vira uma detetive tão boa quanto sua mãe. - Raito riu.

  - Espero que sim. - Priscila sorriu.

  - Eu vou ser uma cantora! - falou Katy.

  - Com essa voz de taquara rachada? - pirraçou Kouga.

  - KOUGA, SEU GRANDE... - Katy gritou.

  - Katy, estou do seu lado e não sou surdo, ok? - falou ele.

  - E você, Kouga, o que quer ser? - perguntou Raito.

  - Vou ser segurança pessoal da Priscila, e vou quebrar qualquer um que tente chegar perto dela! - Kouga sorriu e deu um soco no ar.

  - Tio, o Kouga espanta todos os meninos que vem falar comigo! - exclamou Priscila.

  - Ah, mas isso não pode, Kouga. - falou Raito - Se a sua mãe tivesse um irmão assim, eu não seria o tio de vocês hoje.

  - E meu padrinho. - lembrou Priscila.

  - É, pequena, e o seu padrinho. - ele riu.

  - Raito, você fala mais do que anda. - Naru estava ao seu lado.

  - É, Raito, você é muito lerdo. - reclamou Ryuzaki.

  - Achei que não fosse nos escoltar, papai. - falou Priscila dando um abraço no pai.

  - Mamãe, é verdade que você e o tio Raito se conheceram na escola? - perguntou Kouga abraçado à loira.

  - É sim, seu tio era o garoto mais inteligente e pé no saco da escola. - Naru riu.

  - EU OUVI ISSO! - reclamou Raito.

 Então, rindo, todos eles seguiram.