Segredos e Mentiras escrita por CatrinaEvans
Notas iniciais do capítulo
A continuação!... A escolha das varinhas.
No beco Diagonal, Catarina e Vivian estavam impressionadas com tudo, as pessoas, as roupas. Mas antes de comprarem qualquer coisa, tinham de trocar o dinheiro, então foram a Gringotes. No banco, as duas acharam os duendes muito engraçados, mas foram advertidas pelos gêmeos que eles eram mal-humorados e nada cordiais.
- Gostaríamos de trocar libras por Galeões! – Falou George
O duende se moveu por de trás do grande balcão em que se encontrava, para poder olhar melhor quem falava com ele. Ao se deparar com aquele quarteto, a sua cara que já estava fechada se fechou mais ainda.
- Espero que não façam nenhuma gracinha enquanto estiverem aqui dentro senhores. – disse o duende em relação a fama que antecede os gêmeos.
oO.Oo
Ao entrarem na loja do senhor Olivaras, foram bem recebidas, apesar de acharem aquele senhor bem estranho.
A varinha de Vivian foi uma escolhida depois da quinta opção, era de azevinho, 30 cm, com lágrimas de uma fênix. “Muito rara! E Muito poderosa. Devemos esperar grandes feitos da senhorita.” este foi o comentário do senhor Olivaras que estava bastante impressionado.
Já a varinha de Catarina foi mais difícil de encontrar. “Porque o senhor não procura atrás da última estante, onde ela está se escondendo de nós!”, disse Catarina já cansada depois de experimentar a décima quinta varinha mostrada a ela, os gêmeos riram. Foi quando o senhor Olivaras veio do fundo da loja segurando uma varinha empoeirada e entregou a Catarina. No mesmo instante uma suave brisa envolveu-a, fazendo seu vestido mover-se.
- Interessante!
- O que? – disse Catarina
- Ela estava atrás da última estante, escondida. – disse sorrindo.
- Ta brincando! Quer dizer que ela adivinhou onde estava a varinha? – disse Fred impressionado.
- Não senhor Weasley, não foi adivinhação. Ela sabia.
- Como assim eu sabia? Eu falei de zoação!
- A varinha de sua prima é extremamente rara, mas a sua é única.
- E o que ela tem de tão especial? – Perguntou George.
- Ela é feita de carvalho, um que só existe no reino dos elfos e possui sangue de unicórnio. É uma varinha para ser usada por um guardião.
- Mataram um unicórnio para fazê-la? Dispenso! – disse colocando a varinha sobre o balcão.
- Não, o sangue de unicórnio foi dado de bom grado, ou não serviria.
- E o que isso quer dizer? – perguntou Vivian curiosa.
- Sangue de unicórnio tem muitas utilidades, uma delas é afastar a morte. Os aconselho a não revelar essas informações ou a senhorita Drum correra perigo! É tudo o que posso falar.
oO.Oo
- Será que é verdade? Será que você pode afastar a morte?
- Duvido muito disso, Vi!
- Concordo! – Disse Fred. – Eu nunca ouvi falar sobre isso. O velho deve estar caducando.
- Mas ele está certo numa coisa, sendo verdade ou não, não devemos ficar falando sobre isso, principalmente aqui.
- Devo dizer que a senhorita tem um péssimo gosto para companhias, senhorita Drum.
- Senhor Malfoy! – disse ao ver quem era. – Bom dia! Vejo que já resolveu seus assuntos no Brasil, ocorreu tudo bem por lá?
- Sim.
- Vocês se conhecem? – Disseram juntos os gêmeos, não acreditando na cena que viam.
Lucius Malfoy sorriu ao ver o incomodo que causará aos Weasleys, então resolveu se aproveitar disso.
- Observei que a senhorita parece muito à-vontade em lugares mágicos, como aqui e no dia em que lanchamos juntos. – sorriu maldoso.
- Vai ver que é por causa do fato de que pertenço a uma família mágica, apesar de só ter descoberto isso depois de ter perdido a minha família.
- Então já sabe? E o que pretende fazer em relação a sua herança?
- Não sei, estamos hospedadas na casa do senhor e da senhora Weasley, ainda não fui saber da minha herança que se encontra aqui em Londres.
- Porque não me procurou? Pode ficar lá em casa, garanto que é bem mais confortável que aquele pardieiro. Afinal, você é da família, será bem-vinda.
- Do que ele está falando, Cathy?
- Ah! Desculpe, Fred, George, este é Lucius Malfoy...
- Sabemos quem ele é! – disse George. – Você não respondeu a pergunta do Fred.
- Você não deixou. – disse sorrindo brincalhona.
- Como eu dizia, o senhor Malfoy é nosso primo.
- Primo? – disseram assombrados.
- Exatamente. – respondeu sorridente. – Agradeço o convite senhor Malfoy, mas no momento devo recusar, seria uma falta muito grande com os Weasleys que nos receberam tão bem, além do mais lá não é nenhum pardieiro, é um lugar muito agradável e ...
- Agradável? Acho que a perda da sua família não lhe fez bem minha cara, como pode achar aquele lugar agradável?
- Simples! Eles são uma família muito acolhedora e de bom coração. Além do fato de não ficarem o tempo todo me lembrando que estou órfã. – disse num tom agressivo. – Ao contrário do senhor que sendo a terceira vez que nos encontramos, voltou a tocar no assunto “herança” me fazendo lembrar disso, além de tê-lo dito com todas as letras, e do fato de ser grosso e arrogante com meus novos amigos e com minha prima que o senhor ignorou deste o primeiro momento em que começamos a conversar.
Todos olhavam abismados para Catarina, principalmente Lucius, que não estava acostumado a ser respondido. A garota doce e educada que conversava com Malfoy há poucos instantes, se transformara em segundos, ficando agressiva e sarcástica, lembrando nem de longe a meiga prima de Vivian.
- Agora com licença, que a senhora Weasley está nos esperando. Tenha um bom dia, senhor Malfoy. – disse dando as costas ao primo e puxando Vivian pela mão sendo seguida pelos gêmeos, não deixando espaço para resposta.
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Obrigada a todos que leem a fic, que bom que estejam gostanto. Aos que leem e não comenta, please... comentem.
Bjs, Cat.