It's art too! escrita por Arpus


Capítulo 21
MARScial Competition


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Meus povos e minhas povas. Tudo bem com vocês? Olha esse dia lindo aqui ein (esta de noite). Booooom, muito tempo sem postar né... Eu estou realmente envergonhado com isso. Eu achei que nem era tanto assim, mas fui olhar antes de postar esse cap e eu não posto desde Julho de 2014! Desculpem.
Mas... como já sabem eu sempre volto com minha cara de pau usual, não é mesmo?!
Bom, como vocês já perceberam (ou não) esse capítulo é um especial Bruno Mars e vai ser uma competição (nada usual) entre os garotos, então... Aproveitem esse capítulo, que é o penultimo da primeira (Sim primeira) temporada. Vejo vocês nas notas finais.
Músicas:
— Candy Store - GToners(Original Heathers: The Musical)
— Talking to the Moon - Caio(Original Bruno Mars)
— The Lazy Song - Bruno(Original Bruno Mars)
— Girl on the Window - Augusto(Original Bruno Mars)
— On the Other Side - Raisse, Thais e Isabelle(Original Bruno Mars ft. Cee-Lo e B.O.B)
— Lighters - Caio, Tiago e Bruno(Original Bad Meets Evil ft. Bruno Mars)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/209415/chapter/21

– Ok galera, tenho ótimas ideias para a competição...

O coral estava reunido no palco do Auditório. Tiago falava animado sobre suas ideias para a competição.

– A primeira ideia que tive foi a de usarmos músicas de apenas um cantor...

– E por que isso? – perguntou Manuella – Eu acho que isso pode diminuir nossas chances de vitória...

– Na verdade não. – respondeu Augusto – Quando usamos músicas muito diferentes a falta de harmonia entre as músicas pode ser irritante...

– O que significa que usando só um artista podemos melhorar a harmonia entre os números – continuou Raisse – Já que a maioria dos artistas utiliza o mesmo estilo musical em suas músicas. É isso?

– Isso mesmo. – Tiago confirmou com entusiasmo - Algumas músicas tem até mesmo ritmo.

– Bom... se vai melhorar a apresentação eu topo. – falou Daniele.

Os outros também aceitaram a proposta.

– É uma pena a Isabelle não estar de detenção. – falou Tiago – Minha próxima proposta era uma música de rap. Temos que concordar que a apresentação dela semana passada foi demais.

– Quanto a isso... – Raisse olhou para as meninas do coral antes de continuar – Nós também temos uma proposta.

– Nós quem? – perguntou Bruno.

– Nós... meninas. – explicou – Chegamos à um consenso e decidimos que os rapazes devem ser os destaques das apresentações.

– Por que? – perguntou Caio

– GToners é um coral feminino. – explicou Daniele – Por isso nossa maior vantagem é utilizar o que elas não tem.

– Vozes masculinas. – completou Bianca.

– É uma boa ideia meninas, mas... acho que devemos continuar com nosso sistema misto. A harmonia entre homens e mulheres é ainda mais bonita que apenas um dos dois.

As meninas concordaram um pouco desanimadas.

– Mas eu concordo que devemos utilizar um solo masculino para alcançar uma vantagem.

– Certo. Então só precisamos acertar qual artista escolheremos e qual música você vai cantar... – falou Raisse.

– Bom eu pensei em...

– Espera ai! – Bruno chamou a atenção de todos cortando o moreno – Como assim o solo é do Tiago? Eu não entendi isso.

– Ele é o melhor cantor masculino do coral. – falou Raisse.

– Até parece. – caçoou Augusto.

– Qual o problema? - Tiago perguntou ao ver a cara emburrada de seus amigos.

– Você não acha que tem solos demais? – perguntou Bruno.

– Você canta toda semana. – argumentou Caio – As vezes três vezes na semana.

– Três? Tem semanas que ele canta todo dia. – reclamou Augusto.

– E você já teve um dueto na ultima apresentação. – complementou Bruno.

– Eu pensei que fossemos amigos. – reclamou Tiago – Eu não sabia que sentiam inveja do meu talento.

– Como é?! – os três gritaram ao mesmo tempo.

As meninas mantinham-se de fora da discussão.

– É isso mesmo. – respondeu Tiago – Estamos com a competição batendo nossa porta e tudo que vocês querem reclamar é da falta de solos?

– Não. Queremos reclamar de você pegando TODOS os solos TODA hora. – falou Bruno.

– Se você só cantasse uma vez a cada mês também estaria reclamando. – reclamou Augusto.

– O Igor só pôde cantar como principal na semana que você ficou doente. – lembrou Caio.

– Me deixem fora dessa discussão, por favor.

– Mas eu sou o solista masculino principal. – defendeu-se Tiago.

– E quem decidiu isso?

– Vocês! – falou Tiago.

– Eu não lembro disso. – falou Bruno.

~~~

– Ok, galera. Precisamos decidir quem será o cantor principal do Coral. As Seletivas são daqui duas semanas e precisamos de um cantor para fazer os duos e liderar nas canções.- falou Tiago.

– Nem olhe pra mim. – falou Bruno – Já tenho muito trabalho fazendo todo esse coral dançar igual gente.

Tiago olhou para Caio, mas o loiro estava hipnotizado olhando para Raisse e nem ouviu sua pergunta.

– Igor?

– Para a saúde auditiva da plateia é melhor não. – respondeu o rapaz.

– Ok. Então eu vou assumir o posto de solista principal.

Ninguém falou nada contra a decisão.

~~~

– Eu faltei essa semana. – falou Augusto.

– Eu não me lembro de você ter perguntado isso. – comentou Caio confuso.

– Com a Bianca no grupo e a Thais ajudando a minha carga diminui bastante. – falou Bruno.

– O que vocês querem dizer com isso? – questionou Tiago já sem paciência.

– Queremos cantar na competição. Como principais. – falou Bruno.

– E se eu disser não. – falou Tiago.

O ambiente estava pesado. Raisse tossiu pra chamar a atenção dos rapazes.

– Eu... proponho uma competição.

Os olhares raivosos que recebeu foi uma prova de que não deveria ter se metido no assunto, então calou-se.

– A Rai esta certa. – falou Caio – Não é assim que você resolve as brigas das meninas...

– Uma competição... – repetiu Bruno – O vencedor irá canta um solo na apresentação.

– E para ser justo todos cantaremos músicas do mesmo artista. – falou Augusto.

– Certo. – falou Tiago com fogo nos olhos – E como estou defendendo minha posição... eu escolho o artista.

– Há há. Só que não. – falou Augusto.

– Pra você ter vantagem? – perguntou Bruno. – Vamos escrever os nomes de quatro artistas em papéis e sortear.

– Por mim tudo bem. – falou Tiago e os outros dois concordaram

Augusto correu até sua bolsa e retornou com uma folha em branco e quatro canetas. Ele dividiu a folha em quatro e entregou um pedaço para cada um. Depois de um minuto e meio os quatro dobraram seus papéis de forma idêntica e entregaram para Igor, que estava imparcial.

– Os jurados da competição serão as meninas e o Igor.

– Nem todas as meninas. – falou Bruno.

– Por que? – perguntou Raisse.

– A Bianca, por exemplo, pode beneficiar o Tiago por que é namorada dele...

– Eu nunca faria algo tão baixo como isso. – Bianca estava indignada.

– Tudo bem. – aceitou Tiago e lançou um olhar carinhoso para Bianca pedindo que se acalmasse.

– Então apenas meninas que nunca tiveram nada com nenhum de nós quatro. – falou Augusto – Nem mesmo uma amizade mais forte. Nem Bianca, nem Raisse.

– Nem Manuella. – falou Caio – Nem Thais. – e olhou para Bruno – Vocês são muito amigos.

– Tudo bem. – concordou o dançarino.

– Então sobra a Aline e eu. – falou Daniele.

– Um trio de jurados é a melhor opção. – falou Igor e em seguida olhou para o papel – E o cantor escolhido é... Bruno Mars.

Caio sorriu, era o papel dele. Os quatro rapazes se encararam.

– Ta valendo então. – falou Tiago.

–- --

– Eu realmente não sei se o cantorzinho tem algum plano ou se inventa de ultima hora... Hum, aquela bolsa é linda.

– Para com isso Isa. É claro que o Tiago tem um plano.

– Você é muito inocente Thais. Ok, eu vou levar.

A loira acenou para a atendente que sorriu e levou a bolsa para o balcão. Thais sorriu com sarcasmo.

– Não acha que cinco bolsas é um pouquinho demais?

– O que acha Thais? – Raisse abriu a cortina do provador – Esse sapato ficou lindo, não é? Eu sei que é o décimo, mas vou leva-lo também.

Sem esperar resposta ela voltou para o provador.

– O que você dizia? – um sorriso zombeteiro brotou nos lábios de Isabelle.

A bailarina rolou os olhos em desgosto.

– Que eu queria ter o dinheiro de vocês...

– Sabe... Eu queria ter visto essa cena. – falou Isabelle desanimada.

– Os meninos podem ser tão competitivos quantos nós. – falou Raisse do vestiário

– E eu perdi a chance de ter um solo na competição. – a loira suspirou com tristeza – Maldita suspensão... Eu não achei que a professora Yanne fosse levar isso a sério.

Isabelle entregou o cartão para a vendedora, que tinha retornado com cinco caixas e uma maquina.

– Vamos embora Cinderela! Nenhum sapato nesse mundo vai disfarçar esse seu pé estranho.

– Cala a boca Isa. – Raisse saiu do provador e entregou o sapato para outra vendedora junto com seu cartão – Débito, coração.

– Só falei a verdade. Ah! Jasmine embrulhe aquela jaqueta na vitrine, por favor. – ela piscou para Thais – Meu presentinho para você.

– Não preci...

– Shiiii, nem vem com esse papo de que não precisa, por que precisa sim. Essa sua jaqueta jeans esta me matando lentamente.

– Ela esta certa. – cantarolou Raisse.

– E você. – ela olhou pra vendedora – Cadê a jaqueta? Já disse pra ir buscar.

– Ahh, mas meu nome não é Jasmine, madame. É Clara.

– Tanto faz. Pega logo a jaqueta.

Em poucos minutos o trio saia da loja com sorrisos radiantes, atrás delas dois mordomos equilibravam diversas caixas em seus braços.

– Mas eu devo dizer que estou torcendo pro Augusto. Ele pelo menos saber jogar shade nas inimigas.

– Nossa melhor chance de vencer é com o Ti...ago. Com o Tiago – disse Raisse colocando seus óculos escuros.

– Blá Blá... ainda sou team Ezra Miller. - a loira também colocou óculos escuros.

– Pra que óculos escuros no shopping? – Thais perguntou indiferente.

– Por que não? – perguntaram as duas juntas.

Thais bufou e rolou os olhos em desagrado.

– Eu estou torcendo para o Bruno. Ele quase não canta, mas tem uma voz linda.

– Sei. Você deve saber bem... pelo o som dos gemidos. – riu Isabelle.

– Eu nunca tive nada com ele.

– Aham... nem...

– Espera. – Raisse chamou a atenção das amigas.

– Ah não! Ataque de ciúmes agora não.

– Não é isso. – a morena retirou seus óculos – O que esta acontecendo ali?

A dupla direcionou sua atenção para o jogo de luzes que Raisse apontava.

– Mas oque...

Ao se aproximarem as garotas viram que as luzes vinham de um pequeno palco montado próximo a área de alimentação, mas ficaram muito impressionadas ao encontrarem Samantha, Tabatha e Raíza em pé sobre o palco em uma conversa animada. A ruiva notou a presença das rivais que se espremiam entre o enorme e inacreditável publico para chegar perto do palco.

– Como tem tanta gente aqui? – perguntou Isabelle empurrando um casal de idosos – Sai pra lá vovô.

– Ora ora. Olha quem veio nos prestigiar. – Samantha chamou a atenção de suas amigas para o trio que se aproximava.

– Prestigiar vocês? Nem mortas. – falou Raisse convicta.

– Só viemos ver o que é essa movimentação doida. – respondeu Thais.

– Pois é. Resolvemos juntar algumas pessoas para convida-los para a competição esse final de semana. – falou Samantha.

– Muitas pessoas não sabem sobre esse tipo de competição. – falou Tabatha – precisamos manter uma grande plateia.

– Pensem que estamos fazendo um favor pra vocês também. – a ruiva comentou com um sorriso – Afinal, quem iria perder tempo indo só pra ver vocês.

– Vocês se acham as melhores não é? – perguntou Raisse.

– Nós e todos os blogs de Coral... Como é seu nome mesmo?

– Raisse.

– Isso! Nós e os blogs de coral e todos os peritos nessa área e os diversos troféus em nossa estante, Raisse querida.

– Então aceitem que dói menos. – falou Tabatha.

– Só em seus sonhos. – falou Isabelle em uma mistura de fala e rosnado.

– Olha. Temos uma perigosa aqui.

– O fato é que... se tudo que tiverem for aquele garoto bonitinho e aquela garota morena que cantaram no acampamento de corais, bem... vocês serão esmagados.

– Sugiro que assistam nossa competição passada. – falou Thais sem paciência – Nós empatamos com os Fatalities.

– Quer um prêmio? - perguntou Tabatha com sarcasmo.

– Os The Fatalities não são como nós. – avisou Samantha – Embora a Maria querida se esforce.

– E aqueles dois não são tudo o que temos. – falou Isabelle – Agora mesmo você esta olhando para o melhor trio do universo.

– Melhor Trio? – perguntou Raíza com desinteresse. Apesar de estar alheia a toda conversa essa frase lhe chamou a atenção.

– Melhor trio. – repetiu Samantha – Ótimo. Perfeito.

Ela lançou um olhar realmente intimidador para Raisse, mas a morena continuou firme.

– Então nos mostre na apresentação... E veremos quem é o melhor trio... Raisse querida.

Um dos ajudantes de palco chamou Samantha e avisou que tudo estava pronto para o numero musical.

– E aproveitem o show. – completou a ruiva.

– Não babem muito. – falou Tabatha.

O trio se posicionou no centro do palco, enquanto Thais, Raisse e Isabelle se afastaram um pouco.

[SAMANTHA]

Are we gonna have a problem?
You got a bone to pick?
You’ve come so far
And now are you pulling on my dick?
I’d normally slap your face off
And everyone here could watch
But I’m feeling nice
Here’s some advice
Listen up, biotch!

A música começou a tocar e o trio GToners dançava com sincronia impecável.

[TABATHA e RAÍZA]

I like!

[SAMANTHA]

Lookin’ hot
Buying stuff they cannot

[TABATHA e RAÍZA]

I like!

[SAMANTHA]

Drinkin’ hard
Maxin’ Dad’s credit card

[TABATHA e RAÍZA]

I like!

[SAMANTHA]

Skippin’ gym
Scaring her
Screwing him

[TABATHA e RAÍZA]

I like!

[SAMANTHA]

Killer clothes...

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

Kickin’ nerds in the nose!

[SAMANTHA]

If you lack the balls
You can go play dolls
Let your mommy fix you a snack

[TABATHA e RAÍZA]

Woah!

[SAMANTHA]

Or you could come smoke
Pound some rum and coke
In my Porsha with the quarterback

[TABATHA e RAÍZA]

Woah! Woah! Woah!

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

Honey, whatchu waitin’ for?
Welcome to my candy store
It’s time for you to prove
You’re not a loser anymore
Then step into my candy store

[SAMANTHA e RAÍZA]

Guys fall

[TABATHA]

At your feet
Pay the check

[RAÍZA]

Help you cheat

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

All you

[TABATHA]

Have to do

[SAMANTHA]

Say goodbye to Shamoo

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

That freak’s

[RAÍZA]

Not your friend
I can tell in the end

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

If she

[RAÍZA]

Had your shot

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

She would leave you to rot

[RAÍZA]

Course if you don’t care
Fine! Go braid her hair
Maybe Sesame Street is on

[SAMANTHA e TABATHA]

Woah!

[RAÍZA]

Or forget that creep…

[TABATHA]

And get in my jeep

[SAMANTHA]

Let’s go tear up someone’s lawn

[TABATHA e RAÍZA]

Woah! Woah! Woah!

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

Honey, whatchu waitin’ for?
Welcome to my candy store
You just gotta prove
You’re not a pussy anymore
Then step into my candy store!!

[SAMANTHA]

You can join the team

[TABATHA e RAÍZA]

Or you can bitch and moan

[SAMANTHA]

You can live the dream

[TABATHA e RAÍZA]

Or you can die alone

[SAMANTHA]

You can fly with eagles

[TABATHA e RAÍZA]

Or if you prefer

[SAMANTHA]

Keep on testing me

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

And end up like her!

[TABATHA e RAÍZA]

Woah! (Samantha: Woah! Woooah!)

[SAMANTHA]

Honey, whachu waiting for!
Step into my candy store!!

[TABATHA e RAÍZA]

Time for you to prove (Samantha: Oooh woah! Woah oh oh!)
You’re not a lame ass anymore

[SAMANTHA, TABATHA e RAÍZA]

Then step into my candy store

It’s my candy store
It’s my candy
It’s my candy store
It’s my candy
It’s my candy store
It’s my candy store!!!

O trio GToners terminou a apresentação recebendo uma tempestade de aplausos. As garotas do SRebellion estavam embasbacadas, Tabatha mandou um beijo para Isabelle que retrucou com o dedo do meio.

– Isso é só uma amostra. Então, por favor, compareçam a competição de corais para verem o verdadeiro show. – falou Samantha para o público, mas era visível que sua intenção era ameaçar as rivais

–- --

Tiago tocava o piano. Caio estava ao seu lado, com um microfone e um pedestal. Augusto e Bruno um pouco mais distante do solista e seguravam cada um com um microfone. Igor, Daniele e Aline, os jurados, estavam atrás de uma mesa colocada no grande corredor entre as arquibancadas do Auditório. O restante do coral assistia a apresentação das arquibancadas.

[CAIO]

I know you're somewhere out there
Somewhere far away
I want you back
I want you back
My neighbours think I'm crazy
But they don't understand
You're all I have
You're all I have

At night when the stars light up my room
I sit by myself
Talking to the Moon
Try to get to you
In hopes you're on the other side
Talking to me too
Or am I a fool who sits alone
Talking to the moon?

I'm feeling like I'm famous
The talk of the town
They say I've gone mad
Yeah, I've gone mad
But they don't know what I know
Cause when the sun goes down
Someone's talking back
Yeah, they're talking back

At night when the stars light up my room
I sit by myself
Talking to the Moon
Try to get to you
In hopes you're on the other side
Talking to me too
Or am I a fool who sits alone
Talking to the moon?

[BRUNO, AUGUSTO e TIAGO]

Ahh... Ahh... Ahh...

[CAIO]

Do you ever hear me calling?

[BRUNO, AUGUSTO e TIAGO]

Ahh... Ahh... Ahh...(Caio: Oh oh ooh oooh)

[CAIO]

'Cause every night
I'm talking to the Moon
Still try to get to you
In hopes you're on the other side
Talking to me too
Or am I a fool who sits alone
Talking to the moon?

I know you're somewhere out there
Somewhere far away

Caio terminou a apresentação e foi aplaudido. O loiro olhava para Tiago com uma expressão triste, mas ninguém parecia perceber, exceto o moreno que não retibuia o olhar.

–- --

– Terminou com as partituras Bruno? – Augusto perguntou impaciente – Ainda quero procurar minha música.

Augusto estava sentado em uma cadeira da, agora vazia, sala do Coral. Bruno tinha pego a pasta de partituras do armário, jogado no chão e estava há dez minutos procurando uma música.

O dançarino ignorou o colega e continuou a remexer a pasta de partituras. Augusto suspirou e desistiu.

– Ainda não acredito que temos uma pasta só com músicas do Bruno Mars.

Bruno resmungou algo sem interesse. O barulho da porta abrindo chamou a atenção da dupla.

– E por que não teríamos? – perguntou Tiago ao entrar na sala do Coral com dois copos de milkshake nas mãos. Caio entrou em seguida também com dois copos.

– O que esta procurando? – o moreno perguntou ao se aproximar de Bruno e entregar-lhe um dos copos de milkshake.

– Uma música que eu possa trabalhar em cima. – falou sem interesse – Estou estudando as partituras e pensando em arranjos para músicas diferentes, mas… acho que só vai dar pra saber na pratica.

– Ok. Só se apresse. O Augusto também precisa usar a pasta.

– Com certeza. – falou o rapaz pegando um dos copos de Caio e solvendo o liquido por um canudo.

Bruno soltou uma risadinha irônica, mas não falou nada.

– O que foi? – Augusto perguntou desconfiado.

– Nada. – falou segurando um sorriso.

– Com certeza é alguma coisa.

Bruno levantou a cabeça das partituras com um sorriso arrogante.

– Só estou achando graça de… - seu sorriso aumentou – De que você acha que pode competir conosco.

– Por que acha isso? – Augusto perguntou cauteloso. Os olhos de Tiago e Caio saltavam de Bruno para Augusto.

– Fala sério. Você nem deveria estar nessa competição – Bruno levantou-se e mostrou algumas partituras ao garoto – Isso é uma competição masculina e você não se encaixa bem nesse termo. Na verdade eu nem sei no que você se encaixa?

– Qual seu problema?

– Eu tenho certeza que já deixei isso claro das outras vezes, mas MEU problema é você me deixando inconfortável sempre que esta perto…

Tiago e Caio encararam Bruno incrédulos. Augusto saiu correndo da sala, deixando seu copo de milk-shake cair no chão e derramar. O dançarino suspirou aliviado.

– Nossa. Isso estava entalado em mim há semanas.

– Você é um babaca. – falou Tiago ainda surpreso, mas já indo atrás de Augusto.

– Espera. – Caio segurou o braço do moreno – Eu vou.

Ao ver o loiro sair da sala Tiago voltou-se novamente para Bruno e o fuzilou com os olhos.

– Qual é a merda do seu problema?!

Bruno assustou-se com o tom e com as palavras do amigo. Nunca viu Tiago falar daquele jeito durante todo ano, mesmo quando estava com raiva.

– Eu acho que deixei claro.

– Eu não sabia que você era homofóbico.

– Não sou. Quer dizer… só não gosto que eles fiquem se atirando em mim.

– Eles? – Tiago levantou as sobrancelhas surpreso.

– É! Eles! Os gays!

– Imagina se não fosse homofóbico. – Tiago falou sarcástico enquanto cruzava os braços.

– Qual é Tiago… quer dizer pra você esta tudo bem que homens se agarrem na sua frente e fiquem trocando carinhos e…

– Não tenho problema com isso Bruno. Cada um tem sua vida e sabe o que faz com ela.

– E se um homem se apaixonasse por você hein?! E se ele te beijasse?! O que você iria fazer? Eu aposto que ia ficar constrangido como eu. – Bruno já estava sem paciência com aquela conversa.

Tiago ficou em choque por alguns segundos e então desviou os olhos para o chão antes de continuar.

– Não. Tenho certeza que não iria agir igual um babaca… igual a você.

– Não tem como ter certeza.

Tiago ficou em silêncio por alguns segundos.

– Tenho certeza. – respondeu por fim – E isso não tem nada a ver. O Augusto nunca partiu para cima de você ou foi muito descarado. Ele sempre respeitou seu espaço.

– Eu…

– Você nada Bruno! Você foi o maior idiota, cretino e inconveniente com ele nos últimos meses! – Tiago estourou sobre o dançarino – O pai o expulsou de casa pela opção sexual, ele recebe insultos todos os dias dos jogadores de futebol, voleibol, basquetebol e sei lá quanto bols tem nessa porcaria de escola!

– Ei Calm…

– E com certeza ele não escolheu se apaixonar pelo maior mulherengo idiota, cabeça vazia da escolar.

– Ei…

– Por que não se pode comandar o coração! E você não iria me pedir calma se o escutasse chorar até se cansar e dormir todas as malditas noites!

Bruno estava sem palavras.

– Ele com certeza não escolheu nada disso. Ou não estaria sofrendo dessa maneira.

O moreno encarou o amigo apático e parado a sua frente e virou-se para sair da sala.

– Espera… onde você vai?

– Buscar um pano pra limpar essa bagunça. – apontou para o milkshake derramado, mas sem olhar para o dançarino.

–- --

Caio procurou em sete salas de aula até encontrar Augusto sentado sobre a mesa próximo a janela, na oitava sala. Aproximou-se do colega com cuidado.

– O que você quer? – Augusto perguntou secamente.

– Levar você de volta.

– Não vou voltar... alias... acho que nem volto pra cá amanhã ou depois disso...

– Você quer dizer pro Coral?

– Também. – ele suspirou pesadamente – Nem pra Escola, talvez eu também saia da casa do Tiago.

Caio se assustou com as palavras do outro.

– Oque?! Mas pra onde você vai?! Espera... – ele olhou ainda mais assustado para Augusto – Você não esta pensando em...

– Não. – Augusto balançou a cabeça – Não. Eu pensei em ir para a casa da minha Vó... fica na cidade vizinha, mas...

– E seu estudo? E o coral? Você adora cantar?

– Tem outras escolas na cidade, idiota. - embora não quisesse machucar Caio suas palavras saiam sem eu percebesse, como um sistema de defesa automático – E cantar não esta resolvendo meus problemas ultimamente.

– E seus pais? Você precisa deles para se matricular em outra escola.

– Eu não tenho precisado deles ultimamente!- Augusto falou um pouco mais alto e rude que o normal – E o que você quer afinal? Nem somos amigos... eu ia entender se fosse o Tiago aqui, mas...

– Eu vim por que entendo você.

Augusto riu sarcasticamente.

– Duvido muito.

– Entendo sim. – Caio puxou uma mesa para frente de Augusto e sentou-se nela – Eu entendo como é se apaixonar por uma pessoa que não é certa. Já passei por isso e continuo passando...

Augusto encarou o loiro pela primeira vez.

– Me apaixonei por uma menina que não era nada legal e ainda por cima começou a namorar meu melhor amigo... – Caio sorriu um pouco constrangido – Eu fiz coisas que me arrependo, mas não podia controlar. O coração às vezes é mais forte que qualquer neurônio. E isso se aplica até mesmo a super crânios como a Daniele.

Augusto sorriu um pouco com a piada.

– E quem disse que não somos amigos? – o loiro segurou a mão do menor – Somos amigos sim! E várias pessoas no Coral também são seus amigos... A Daniele, a Aline, Manuella, Igor, Tiago, Thais até mesmo a Raisse...

– Ah, por favor, não...

– É sério. – Caio riu – Acho que até a Isabelle gosta um pouco de você, se é que é possível ela ter algum sentimento benigno.

Augusto gargalhou com vontade e concordou com o loiro.

– Eu nem sei por que não conversamos antes... Você é bem legal.

– É verdade. Sou sim. – falou com um sorriso – E sou bonito também.

Augusto socou o braço do amigo.

– Ei. Isso dói. – falou rindo e massageando a área acertada.

– Essa é a intenção.

– Também não sei por que nunca conversamos assim antes... Você podia até ter me dado algumas dicas...

Augusto o olhou curioso.

– Sobre o que?

– Bem... – Caio ficou um pouco constrangido – Sobre...

– Ei vocês dois!

A voz de Tiago na porta sala chamou a atenção da dupla.

– Tudo bem? Augusto?

– Tudo. – respondeu com um meio sorriso – O Caio me convenceu a ficar.

– Como?

– Esquece. – ele olhou para o loiro e piscou. Caio sorriu e piscou de volta.

– Então... que tal irmos para minha casa procurar algumas músicas do Mars?

– E usar aquela sua sala super-hiper-mega-foda de música de novo? – perguntou Caio sorrindo – Nem preciso responder.

Tiago e Augusto gargalharam e os três saíram da sala.

–- --

Raisse, Isabelle e Thais ensaiavam no palco do Auditório. Já estavam há horas praticando alguns passos de dança e diversas músicas, mas não tinham gostado do resultado final de nenhuma delas.

– Você esta adiantando nessa parte. – Thais avisou Raisse ao terminarem uma sequência de dança.

– Não estou nada. – a morena rolou os olhos – E a voz da Isa esta totalmente fora de sincronia na hora do refrão.

– Como é?! – a loira olhou incrédula para a amiga – EU não estaria fora de ritmo se conseguisse ouvir a voz da Thais...

– Agora a culpa é minha?

– Bom você esta mesmo cantando um pouco baixo... – falou Raisse pegando uma garrafa d’agua da bolsa e tomando um gole.

– Ahhhh desculpe. Eu não estaria cantando baixo se não precisasse prestar atenção nos SEUS passos sem sincronia. - respondeu sarcástica.

– Como posso me concentrar se a Isa não esta entrando nas horas certas?!

– Eu já disse que estou certa. – a loira respondeu brava – Vocês é que estão me atrapalhando...

– Isso é ridículo! – esbravejou Thais enquanto se jogava no chão.

– Eu concordo. – falou Isabelle – Por que devemos cantar All about that bass se nenhuma de nós é all about that bass?

Raisse pareceu concordar com o argumento.

– Não estou falando disso Isa.

– O que é então? – perguntou Raisse – Cada dia esta mais difícil de te entender.

– Exato. – falou Thais – Nós Não estamos nos entendendo. Há quantas horas estamos aqui?

– Desde que as aulas acabaram. Já que não posso ficar nas dependências da escola durante o horário escolar. – falou Isabelle.

– Então são três horas. – contou Raisse.

– Isso. – concordou Thais – Desde quando nós precisamos de três... TRÊS horas para ensaiar um numero?

Isabelle e Raisse ficaram pensativas.

– Eu respondo. Nunca. Sempre que nos apresentamos juntas tudo flui naturalmente.

– Às vezes montamos um numero em dez minutos... – lembrou Raisse.

Isabelle interrompeu a morena.

– Quer dizer que o problema...

– Somo nós. – completou Thais – Como um todo. Não estamos mais em sincronia.

A bailarina caminhou até a mochila e a jogou sobre o ombro.

– E até resolvermos qualquer que seja nosso problema não acho que vamos conseguir nos apresentar como antes...

E então foi embora deixando tanto Raisse quanto Isabelle pensativas sobre o assunto.

–- --

Bruno saiu da coxia com um violão e foi para o centro do palco. Atrás dele Caio e Tiago estavam atrás de dois pedestais com microfones.

[BRUNO]

Today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like pickin up my phone
So leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything

I'm gonna kick my feet up, then stare at the fan
Turn the TV on, throw my hand in my pants
Nobody's gonna tell me I can't, Nooo
I'll be lounging on a couch, just chillin in my snuggie
Click to MTV so they can teach me how to Douggie,
'Cause in my castle I'm the freakin man

Ooooh
Yes I said it
I said it
I said it 'cause I can!

Today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like pickin up my phone
So leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything
(Tiago e Caio: Nothing at all)

[TIAGO e CAIO]

Huhul, huhuuuul
(Bruno: Nothing at all)
Huhuuul, huhuuul

[BRUNO]

Tomorrow I wake up
Do some P90x
Meet a really nice girl
Have some really nice sex
And she's gonna scream out this is great

Yeeaah
I might mess around
And get my college degree,
I bet my old man will be so proud of me.
But sorry paps you'll just have to wait

Ooooh
Yes I said it
I said it
I said it 'cause I can!

Today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like pickin up my phone
So leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything

No, I ain't gonna comb my hair
'Cause I ain't going anywhere

[BRUNO, TIAGO e CAIO]

No, no, no, no, no,
No, no, no, no, ooooh

[BRUNO]

I'll just strut in my birthday suit
And let everything hang loose

[BRUNO, TIAGO e CAIO]

Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah,
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeeeaaah

[BRUNO]

Oooh, today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like pickin up my phone
So leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything
(Tiago e Caio: Nothing at all)

[TIAGO e CAIO]

Huhul, huhuuuul
(Bruno: Nothing at all)
Huhul, huhuuuul
(Bruno: Nothing at all)

A apresentação foi aplaudida pelos companheiros de coral.

– E é assim que se faz uma apresentação. – falou Bruno sorrindo. Quando seu olhar passou por Augusto o sorriso vacilou.

– Vamos dar uma pausa de vinte minutos. – falou Tiago e depois continuamos com a apresentação do Augusto.

O garoto concordou, levantou-se e deixou o Auditório. Bruno ficou encarando as costas do rapaz com uma expressão arrependida.

–- --

– É uma bela vista.

A voz trouxe Augusto de volta a realidade. O garoto estava em uma das mesa da sala de aula, agora vazia por conta do horário e olhava pela janela. Ao virar-se para o recém chegado levou um susto.

– Mãe?!

A mãe de Augusto, Amélia, uma senhora de quarenta e poucos anos, com cabelos escuros e lisos, muito compridos, de feição suave e de certa forma um pouco parecida com o filho, embora carregasse uma expressão cansada e melancólica.

– O-oque faz aqui? – perguntou alarmado.

– Bom... você faltou a escola as duas semanas seguidas... eles costumam ligar para os pais quando isso acontece. E eu ainda sou sua mãe.

O rapaz encarou o chão.

– Não me senti bem semana passada... nem na anterior.

– Estava doente? – perguntou preocupada.

A mulher se aproximou do filho, sentando-se em uma cadeira a uma mesa de distancia.

– Não... não... é só que... – ele respirou fundo antes de continuar – Não é fácil... Não esta sendo fácil... aguentar...

Amélia tentou se aproximar do filho, mas desistiu da ideia.

– O-oque? O que esta difícil de aguentar?

Augusto encarou a mãe incrédulo.

– A senhora não acha que minha vida tem sido um mar de rosas não é?!

A mulher se assustou com o tom do filho e se afastou um pouco por instinto.

– Desde que pa... aquele homem me expulsou de casa... desde que a escola toda descobriu... – algumas lágrimas teimaram em escorrer pelos olhos do rapaz.

– E-eu entendo meu filho... – Amélia tentou novamente se aproximar.

– NÃO! Não entende não! – Augusto estava em prantos – Não entende nada! Nada! Por que... por que você não estava... – o choro cresceu de maneira que ele não conseguia mais falar.

Em um movimento rápido demais para ser processado pelo garoto. Amélia o abraçou e apertou contra seu peito. Ela própria chorava fortemente, as lagrimas molhando seu rosto cansado. A imagem de sua mãe chorando junto com o abraço amenizaram o próprio choro de Augusto.

– Me desculpe! Me desculpe! Me desculpe! – a mulher repetia veemente – Eu não queria... Eu não devia ter deixado ele te expulsar... Não consigo entender seu sofrimento, mas... mas por favor... me deixe cuidar de você. Volta para mim!

O aperto de sua mãe aumentou. Augusto não queria acreditar naquela cena, não podia acreditar que depois de meses ausente sua mãe, aquela mulher, voltava, pedindo uma reconciliação. Mas algo, talvez o olhar de sua mãe, talvez o aperto de seus braços, talvez as lágrimas em seu rosto, talvez seu coração. Algo dizia que sua mãe estava sendo verdadeira.

– E-eu não sei... – afastou-se do abraço de sua mãe – E quanto...

– Seu pai. Não esta mais em casa.

Os olhos de Augusto arregalaram-se em susto.

– Eu... eu o expulsei... Estamos nos separando.

Augusto desviou o olhar para a janela. Amélia se aproximou novamente e segurou as mãos do filho.

– Eu sei que demorei. – ela falou com a voz sôfrega – Eu sei! Eu sei! Eu errei não defendendo você. Eu errei muito... muito. Deixando aquele monstro expulsar você.

Augusto enxugou as lágrimas.

– Não. Você fez o certo...

– Não! Nada nesse mundo justifica uma mãe abandonar seu filho. Nem mesmo sua preferencia.

Amélia abraçou Augusto novamente.

– Não me interessa se você ama homens ou mulheres. Não interessa para mim e... e não deveria interessar a mais ninguém. Eu te amo.

Augusto segurou sua lagrimas fortemente, embora algumas escaparam contra sua vontade e um sorriso luminoso abriu-se em seu rosto.

– Eu também amo a senhora.

Amélia beijou o rosto do filho e limpou suas lágrimas.

– Você volta para casa hoje. Vou conversar com a mãe do seu amigo, agradecer por ela cuidar do meu maior tesouro. Quando chegar em casa arrume suas malas que a noite te busco.

Augusto assentiu.

– Ok. Certo. – a mulher limpou as próprias lágrimas – Eu já vou. Tenho que trabalhar.

Augusto segurou sua mão.

– Espera.

Ele olhou pela janela rapidamente, antes de continuar.

– Eu... vou cantar no Auditório em poucos minutos. Venha me assistir...

Amélia ficou surpresa pelas palavras do filho, mas rapidamente sorriu.

– Eu tenho que trabalhar.

– Por favor... pelo menos escute um pouco da música.

A mulher sentou-se em uma das mesas e segurou as mãos do filho. Augusto sorriu e começou a cantar Acapella.

[AUGUSTO]

Staring from my room I see them
Holding hands wish I could be them
Lovers doing what we use to do

That's the way it's been here lately
You're too busy now to save me
Feels like you forget I'm waiting for you

Augusto estava em pé sobre o palco do Auditório a banda tocava a melodia as suas costas. O restante do coral estava sentado nas arquibancadas cantando como back vocal para o amigo. Inclusive seus adversários e os jurados.

Sometimes I wish I could just let go
But I love you
And I believe that one day you will come around
But can you tell me

How do I always end up being the girl at the window
I tell myself I'm not gonna wait for you whenever you go
You give me your word and I always take it
You say you'll be home but you never make it
So why do I...
Always end up that girl at the window oh oh
The girl at the window oh

I know you're working that's why you're leaving
I will never argue your reasons
If this means that you believe in them
Oh time goes on and we're growing apart
Broken promises break my heart
Please don't give me a reason to say goodbye

Sometimes I wish I could just let go
But I love you
And I believe that one day you will come around
But can you tell me

How do I always end up being the girl at the window
I tell myself I'm not gonna wait for you whenever you go
You give me your word and I always take it
You say you'll be home but you never make it
So why do I…
Always end up that girl at the window
The girl at the window…

How can I be what you're saying
When you keep turning all the pages
Am I suppose to believe your words are true!!!
Don't take advantage of me
Cos you know I won't leave you
I make sure you know I always wanna see you
Whoa! won't you do it for me too

[SREBELLION]

(Augusto: Ohhhh) Oh how do I always end up being the girl at the window (Augusto: The girl in the window!!)

[AUGUSTO e SREBELLION]

I tell myself I'm not gonna wait for you whenever you go
You give me your word and I always take it
You say you'll be home but you never make it
So why do I…

[AUGUSTO]

Always end up that girl at the window (SRebellion: The window, The window oh oh)
The girl at the window!!!

O garoto terminou a apresentação em lágrimas. Todos, menos Bruno, subiram ao palco para abraçar o amigo.

–- --

Raisse e Isabelle entraram na sala de Yanne ao mesmo tempo. A morena segurava sua mochila escolar.

– O que foi dessa vez? – Raisse perguntou ríspida.

– Eu já estou de detenção? Pra que me chamou aqui? – perguntou Isabelle.

Mas ao invés de encontrarem a professora de Biologia o que encontraram foi Aline, sentada em uma cadeira giratória, com um óculos de leitura, uma faixa de cabelo azul bebê com desenhos de unicórnios rosas e segurando um bloco de anotações e uma caneta.

– Que merda é essa? – perguntou Isabelle em choque.

– Eu a chamei aqui. – Thais entrou na sala em seguida – Ela vai agir como nossa terapeuta. Pra ajudar no nosso problema de interação.

– Eu estava perguntando dessa faixa medonha.

– Sentiu o drama também né? – perguntou Raisse olhando enojada para faixa de cabelo.

– Sentem-se. – falou Aline calmamente apontando para o grande sofá da sala.

A dupla olhou para o sofá, mas Thais as empurrou para o móvel. O trio sentou-se com a bailarina no meio.

– Então... qual o problema?

– Eu não vou fazer isso. – falou Isabelle – Eu nem devia estar aqui.

– Vamos Isa. Não custa nada.

– Custa sim. Minha paciência.

– E se vamos participar de uma terapia porque não contratou um profissional? – perguntou Raisse – Eu não tenho certeza se uma pessoa que não come abacaxis por que acha que as esponjas marinhas podem ficar sem suas casas seja realmente confiável para isso...

– Primeiro. Você iria ficar surpresa ao saber o quão rápido a população de esponjas do mar diminuiu depois que o numero de exportação de abacaxis aumentou. – falou Aline convicta – Segundo. Eu sou ótima em conselhos. Dou vários para a Dani e pro Guto.

– E isso com certeza tem ajudado eles ein. – falou Isabelle sarcástica.

– Exato.

– E... eu também não tenho dinheiro para contratar um profissional. – completou Thais. – Por isso a professora Yanne emprestou a sala pra Aline...

– Sério? – perguntou Raisse descrente.

– Não. Ela esta na hora do almoço. Temos só uma hora antes dela voltar e nos matar.

– Então vamos começar. – falou Aline animada – Bem... – ela pegou alguns papéis do chão – Eu trouxe algumas imagens e vocês vão me falar a primeira coisa que vier a cabeça de vocês... – e então mostrou a foto de um gatinho vestido com roupas de um idoso.

– Isso é insano demais. – murmurou Isabelle.

– Ah... Aline. – chamou Thais – Vamos passar logo pras perguntas... por favor.

– Ok. – Aline falou confusa – Mas eu realmente esperava que esses cartões me ajudassem a conhecer vocês melhor

– Não acho que iria funcionar. – falou Raisse.

– E o que você não sabe de nós? – falou Isabelle – Somos uma Bitch loira super gostosa e rica, uma bitch morena, viciada em teatro musical e rica e uma bailarina super singela e ingênua.

– Por que só você é super gostosa?

– Super singela e ingênua? – perguntou Thais – Eu não sou ingênua.

– Ahhhh por favor. Você É ingênua. – respondeu a loira e então virou para Raisse – E você não é suuuper gostosa, no mínimo um pouco.

Raisse riu.

– Você esqueceu de dizer que é prepotente, convencida e intolerável.

– Acho que não...

– Por que eu sou ingênua? Só por que não saio maltratando os outros como vocês?

– Na verdade. Você é meio ingênua. – falou Raisse.

Aline anotava tudo em seu bloco de notas.

– Não sou nada!

– Gata.... você nem percebeu que o Bruno dava em cima de você. – falou Isabelle.

– Não dava não.

– Dava. – falou Raisse.

– Pelo menos eu não preciso ficar esbanjando dinheiro por ai pra me sentir feliz.

– Como?! – perguntou Isabelle falsamente ofendida – Amor... desfilar com Prada é para poucos.

– E com certeza não é pra você. – murmurou Raisse.

– Recalcada. – falou Isabelle com um sorriso sarcástico.

– Ok. – Aline interrompeu a discussão e levantou os olhos do bloco – E quando vamos falar sobre a grande tensão sexual entre vocês.

As três encararam Aline incrédulas.

– Como é? – perguntou Raisse.

– Beeeem... – Aline olhou para as três um pouco confusa – É meio óbvio que a Isa gosta da Thais e que a Rai também, mas a Thais gosta da Rai... certo?

– Que merda você ta falando? – falou Isabelle.

Thais encarou as amigas, sua cabeça indo da loira para a morena.

– Vocês duas... gostam de mim?

Nenhuma das duas respondeu. Aline olhou para o bloco de anotações constrangida.

– Bem... eu vou deixar vocês a sós. – falou enquanto se levantava e saia da sala.

Thais encarou Raisse.

– Vocês gostam de mim?

– Você já sabe sobre mim... – falou Raisse – Eu disse isso pra você semana passada, mas você tem razão... eu fui um pouco precipitada...

Thais pareceu um pouco desanimada com as palavras da amiga.

– Não que... eu não goste de você... é só... que eu não tenho certeza sobre a intensidade desses sentimentos... e não quero estragar nossa amizade apressando algo que pode ser... ou não...

– Eu entendo. – Thais sorriu e segurou a mão da amiga.

– Você estava certa. Não é muleta emocional de ninguém. E o que tiver que ser será na hora certa.

Thais virou-se para Isabelle novamente.

– E você?

Isabelle bufou irritada e rolou os olhos.

– Desculpe desanimar você e todas as fãs e shippers de Brittana, mas não é o que você esta pensando... Embora a Lucy Liu não esteja totalmente errada.

Raisse e Thais trocaram olhares incrédulos.

– É difícil acreditar que eu tenho sentimentos, mas... eu gosto de você, como uma amiga... – apressou-se em completar.

A loira sorriu sem graça.

– Você é a única que me aguenta e nunca fala mal de mim.

Thais sorriu.

– Eu me preocupo muito com você e não quero que nada te machuque... por isso fui muito contra a sua paixão pela Rai. E... – ela olhou para Raisse - Embora você não acredite... eu também me importo muito com você Princesa.

A morena ergueu uma sobrancelha descrente.

– Sério?

– É, sério... Vocês são minha amigas... e apesar de não gostar de velcro eu realmente amo vocês... mais do que já fui capaz de amar qualquer coisa nesse mundo. – uma pequena lagrima escorreu pelo rosto da loira, mas ela rapidamente a limpou.

– Quem diria que você tem mesmo sentimentos. – falou Raisse com um pequeno sorriso. – Eu também... amo você.

– Eu também. – falou Thais.

As três trocaram um abraço caloroso.

– Eu realmente estava fora do ritmo. – falou Raisse.

– É. Estava mesmo... mas eu não estava harmonizando direito. – falou Isabelle.

– Bom... é difícil harmonizar quando eu canto tão baixo.

– Acho que a tensão que as GToners colocaram em nós foi um pouco demais. – pontuou Raisse.

– Pode ser... mas ainda somos o melhor trio. – falou a loira.

– Acho que agora que sabemos como nos sentimos... fique mais fácil. – comentou Thais.

– Eu nunca me senti tão próxima de vocês. – falou Raisse e Isabelle concordou.

– Eu nunca te aturei tanto como agora.

Raisse rolou os olhos.

– Vou ignorar isso porque eu sei que você me ama.

– É bom mesmo.

E voltaram a se abraçar. A porta foi aberta e Aline colocou a cabeça para dentro.

– E então? Já se acertaram?

– Já. – respondeu Thais sorrindo – Obrigada.

– Pelo o que? – perguntou Isabelle – Ela não fez realmente nada além de ser incrivelmente inconveniente e equivocada.

– Obrigada. – falou Aline – Mas é melhor sairmos daqui. A professora Yanne esta voltando.

As quatro trocaram olhares assustados e saíram rapidamente da sala.

–- --

O coral estava reunido em sua sala usual. Raisse, Isabelle e Thais estavam no centro da sala, todos estavam animados com a apresentação do trio.

[RAISSE]

Truth of the matter is I'm complicated
You're as straight as they come
You go 'bout your day baby
While I had from the sun
It's better if you don't understand
Cause you won't know what it's like
Until you try

[RAISSE, THAIS e ISABELLE]

You know I've been waiting on the other side
And you, all you gotta do is cross the line

As três realizavam uma coreografia impecavelmente sincronizada. A performance exalava sensualidade.

[RAISSE]

I could wait a whole life time
But you just gotta decide

[RAISSE, THAIS e ISABELLE]

You know I
I've been waiting on the other, waiting on the other side

[THAIS]

We would live forever
Who could ask for more
You could die if you wanted
But baby what for
It's better if you don't understand
And you won't know what it's like
Until you try

[THAIS, RAISSE e ISABELLE]

You know I've been waiting on the other side
And you, all you gotta do is cross the line

[THAIS]

I could wait a whole life time
But you just gotta decide

[THAIS, RAISSE e ISABELLE]

You know I

[THAIS]

I've been waiting on the other, waiting on the other side

[ISABELLE]

If they say life's a dream
Call this insomnia
Cause this ain't Wonderland
It damn sure ain't Narnia
And once you cross the line
You can't change your mind
Yeah I'm a monster
But I'm no Frankenstein
And quite frankly
I've been feeling insane in between my eyes
I really can't explain what I feel inside
If you knew what I was you'd would run and hide
Many have tried to go into the night
Cross over the line and come back alive
But that's the price we pay
when we living on the other side

[RAISSE]

You know I've been waiting on the other side
And you, all you gotta do is cross the line

[RAISSE, THAIS e ISABELLE]

I could wait a whole life time
But you just gotta decide
You know I
I've been waiting on the other, waiting on the other side

O trio recebeu uma digna salva de palmas.

– Obrigada. Eu sei que somos demais. – falou Isabelle.

– Dessa você você tem total razão Isabelle. Falou Tiago.

– Que frase perigosa. – murmurou Daniele.

– Por isso... Você três vão ter um numero na competição.

– E eu mal posso esperar para arrastar a cara da Samantha no chão com nossa performance. – falou Raisse com um sorriso.

As três trocaram um hi five.

– Com isso só nos falta decidir o solista. – falou Igor – Nós debatemos bastante e acho que já temos um vencedor.

– Não é necessário. – falou Tiago – Nós três conversamos e... – ele olhou para Caio e Bruno – Decidimos que o solista deve ser o Augusto.

– A apresentação dele foi de longe a melhor. – falou Caio – E ele merece esse lugar ao sol.

Augusto arregalou os olhos surpreso. Sua boca em um formato de O perfeito.

– Sério?!

– Sim. – confirmou Tiago – Foi unanime.

Augusto olhou para Bruno, que encarava o chão e sorriu.

– Obrigado. – falou com um sorriso verdadeiro.

Manuella abraçou o rapaz e todos comemoraram a vitória do amigo.

– E... – continuou Tiago – Temos uma surpresa para você no Auditório... É tipo uma despedida minha também... já que vou sentir muita falta sua La em casa e vai ser especialmente difícil acalmar a Amanda.

Augusto sorriu.

– Vamos lá.

–- --

O teto do palco estava totalmente decorado com pisca-pisca dourados que brilhavam como pequenos vagalumes. Algumas lanternas de papel estavam espalhadas pelo piso. O ambiente todo se assemelhava a um céu estrelado. O coral estava sentado na arquibancada, enquanto Tiago, Bruno e Caio estavam no centro do palco.

[TIAGO]

This one's for you and me, living out our dreams
We are right where we should be
Lift my arms out wide I open my eyes
And now all I wanna see
Is a sky full of lighters
A sky full of lighters

[CAIO]

By the time you hear this I will have already spiralled up
I would never do nothing to let you cowards fuck my world up
If I was you, I would duck, or get struck like lightening
Fighters keep fighting, put your lighters up, point em' skyward uh
Had a dream I was king, I woke up, still king?
This rap game's nipple is mine for the milking
Till nobody else even fucking feels me, till' it kills me
I swear to god I'll be the fucking illest in this music
There is or there ever will be, disagree
Feel free, but from now on I'm refusing to ever give up
The only thing I ever gave's using no more excuses
Excuse me if my head is too big for this building
And pardon me if I'm a cocky prick but you cocks are slick
Poppin shit on how you flipped ya life around, crock-o-shit
Who you dicks try to kid, flipped dick, you did the opposite
You stayed the same, just cock back with this still cock you pricks

Caio sorriu e piscou para Augusto que sorriu de volta.

I love it when I tell em shove it
Cause it wasn't that long ago when Marshall said bust a leg
Muster cause he couldn't cut mustard mustered up nothing
Brain fuzzy, cause he's buzzin', woke up from that buzz
Now you wonder why he does it, how he does it
Wasn't cause he had buzzards circle around his head
Waiting for him to drop dead, was it?
Or was it, cause them bitches wrote him off
Little hussy ass, cause f-ck it, guess it doesn't matter now, does it

What difference it make?
What it take to get it through your thick skulls
As if this ain't some bullshit
People don't usually come back this way
From a place that was dark as I was in
Just to get to this place
Now let these words be like a switch blade to a haters rib cage
And let it be known from this day forward
I wanna just say thanks cause your hate is what gave me strength
So let em cause I came with 5'9' but I feel like I'm 6'8'

[TIAGO]

This one's for you and me, living out our dreams
We are right where we should be
Lift my arms out wide, I open my eyes
And now all I wanna see
Is a sky full of lighters
A sky full of lighters

Tiago apontou para Augusto e o garoto mandou um beijo para o Moreno em meio a risos.

[BRUNO]

By the time you hear this I'll probably already be outtie
I advance like going from toting iron to going
From buying 4 or 5 of the homies to iron man outtie
My daddy told me slow down, boy, you goin to blow it
And I ain't gotta stop the beat a minute
To tell Shady I love him the same way that he did Dr Dre on the Chronic
Tell him how real he is or high I am
Or how I would kill for him for him to know it
I cried many tears, my daddy got a bad back
So it's only right that I right till he can march
Right into that post office and tell em to hang it up
Now his career's Lebron's jersey in 20 years
I'll stop when I'm at the very top
You shitted on me on your way up
It's bout to be a scary drop
Cause what goes up must come down
You going down on something you don't wanna see like a hairy box

Bruno desceu do palco e foi em direção a Augusto.

Every hour, happy hour now
Life is wacky now
Used to have to eat the cat to get the pussy
Now I'm just the cats meooww, ow
Classic cow, always down for the catchweight like Pacquiao
Ya'll are doomed
I remember when T-Pain ain't wanna work with me
My car starts itself, parks itself and autotunes
Cause now I'm in the Aston
I went from having my city locked up
To getting treated like Kronica Patrick
And now I'm fantastic

Bruno pegou o garoto pela mão e o conduziu para o palco.

Compared to a weed high
And y'all niggas just gossiping like bitches on a radio and TV
See me, we fly
Y'all buggin out like Wendy Williams staring at a bee-hive
And how real is that
I remember signing my first deal and now
I'm the second best I can deal with that
Now sure we can show our ass, without the MTV awards gag

Tiago abraçou o amigo no momento que ele subiu ao palco.

[TIAGO]

You and I know what it's like
To be kept down, forced to fight
But tonight we're alright
So hold up your light
Let it shine

Caio também abraçou Augusto que já estava chorando. Cada integrante do SRebellion levantou uma lanterna de papel na direção de Augusto, enquanto um foco de luz desceu sobre o rapaz.

Cause this one's for you and me
Living out our dreams
We are right where we should be
With my arms out wide I open my eyes
And now all I wanna see
Is a sky full of lighters
A sky full of lighters


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso galera. Espero que tenham gostado do caps. Beeeeem, eu queria falar algumas coisas antes de me despedir.
Primeira... sim, ia ter um solo do Tiago, mas eu tirei de ultima hora por motivos de, não tinha onde colocar. Sorry.
Segunda... a peleja do Augusto e Bruno ainda não esta resolvida, assim como o rolo da Thais e da Raisse também não esta.
Terceira... o prox capitulo esta pronto então não se desesperem (spoiler: também é um especial sobre um artista)
Quarta... só pra constar nos registros o Tiago cantou em 37 músicas de 118, sendo que apenas 8 foram solos e 15 foram duetos. E cantando em 18 capítulos de 21. (eu não acho que seja muito, mas quem ta contando né...)

Ok. Bye people.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's art too!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.