Get Out Of My Head escrita por Bee


Capítulo 3
Revelations


Notas iniciais do capítulo

Ta aí gente, esse eu caprichei ein, tá enorme kk espero que gostem :)



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2010

Bee’s POV

Eu simplesmente não tenho condições de criá-la. Eu a amo, mais que tudo nessa vida, mas não posso. Uma pessoa que não pode cuidar mais nem de sua vida não pode ter uma filha. Diga a ela que eu a amei, e que o que estou fazendo foi o melhor pra ela. Eu te imploro, ensine-a a andar, a falar, a fazer amizades, tratar bem as pessoas, tudo que eu queria um dia poder fazer, mas que não vou. Ensine-a a ser uma boa pessoa, e diga a ela pra sempre acreditar nos seus sonhos. Eu gostaria que você a registrasse como Beatriz, eu sempre quis que minha filha tivesse esse nome. Diga a ela que o nome de sua mãe é Lilly, e faça-a compreender a vida como eu um dia nunca farei. E, por favor, nunca a deixe ficar triste, nunca deixe que ela se sinta inferior, trate-a bem, e nunca, por tudo que é mais sagrado, deixe que ela faça o que estou fazendo. Espero que tenha deixado meu único tesouro em boas mãos. Obrigada.

“HOLMES CHAPEL NEWS:

Jovem de 16 anos morre em um acidente de carro.

Foi encontrado nessa manhã de sexta-feira o corpo de uma garota de 16 anos debaixo das ferragens de um carro capotado. Não se sabe muita coisa sobre ela, apenas o nome, Lilly Tyrell, e sua idade. Os peritos estão analisando a cena do acidente, e parece que eles acham que o acidente foi intencional, ou seja, ela cometeu um suicídio. Nada importante foi encontrado com o corpo, apenas sua carteira, identidade e a foto de um bebê recém-nascido. “

Eu olho pra essa carta e pra esse recorte de jornal todos os dias, e a cada dia sinto uma coisa diferente, mas sempre choro. Às vezes fico triste pelo que aconteceu com minha mãe, outras vezes fico com raiva de ela ter me deixado no mundo sozinha. Acho que deveria parar de fazer isso, mas não consigo de jeito nenhum. Eu estava lá, sentada na cama, com a cara toda inchada de chorar, quando ele chegou.

- De novo não... – ele pegou os papéis da minha mão e colocou na gaveta da mesa de cabeceira, ao lado da cama. – Por favor, Bee, não olha mais pra isso, toda vez você chora, e eu não gosto de te ver chorar... – ele disse pegando no meu rosto e enxugando algumas lágrimas. - Sem contar que você sabe que não pode chorar, você fica toda roxa, dá até medo – lá vem o Harry com seu estranho jeito de tentar consolar alguém.

- Ah, cala a boca vai...

- Desculpa senhorita estressada. Vamos, levanta daí e vai lavar esse rosto que a gente tem um longo dia pela frente.

- Tá bom, seu antipático, agora sai daqui que eu vou me trocar – eu disse, limpando as lágrimas com a mão.

- Eu não me importo, pode se trocar na minha frente – ele sorriu. Eu adorava aquele sorriso. Aliás, eu adoro tudo nele. A voz dele, o jeito que ele fala meu nome quando está

com raiva, e até aqueles cabelos encaracolados que eu adoro bagunçar. Ele ficou muito lindo de uns tempos pra cá. Tem os olhos verdes, é bem alto, e tem um senso de humor péssimo. - Eu não entendo essa vergonha, até parece que eu nunca te vi sem roupa.

- Mas isso foi quando eu tinha 3 anos Harry Edward Styles, e eu era praticamente um BEBÊ, agora é diferente, SAI!

- Tá bom, chata, não demora.

Escolhi uma roupa bem simples, me troquei e fui atrás do Harry. Desde que eu me entendo por gente moro aqui no orfanato. Fui deixada em uma cesta na casa do Harry, mas o marido da mãe dele naquela época, Des, não queria mais uma filha, então ela me criou aqui no orfanato como se eu fosse sua filha de verdade, eu até a chamo de mãe. A casa do Harry é do lado, e ele vem todo dia aqui, ele é meu melhor amigo. Bem que eu queria que fosse mais que isso, mas ele é 4 anos mais velho que eu e prefere mulheres beeeeeeem mais velhas, então minhas esperanças são poucas, mas eu me contento só com a amizade mesmo. Aqui no orfanato ajudo a mãe, Anne, que é a dona daqui, com as crianças mais novas pela manhã, pela tarde vou à escola e quando chego saio com o Harry. A gente sempre vai à praça que fica perto daqui, ou então vamos à sorveteria. Mas o que eu mais gosto é dos finais de semana, quando o Harry me leva pra os ensaios da banda dele, a White Eskimo. E, para minha felicidade, hoje é Sábado. Fui até a frente do orfanato e encontrei Harry.

- Epa, volta volta. Que roupa é essa? Pode ir trocar, agora! – que lindo ciumento.

- Tá pensando que é quem, meu pai? Vamos logo Hazz, não enche – eu disse e ele fechou a cara pra mim.

Andamos um pouco e chegamos ao local dos ensaios, uma casa abandonada onde os meninos tinham montado todo seu equipamento. Harry foi logo pegando no microfone.

- Hoje eu vou cantar Miss Independent, porque eu sei que a Bee não gosta e eu quero encher o saco dela – ele olhou pra mim e piscou. Nossa como eu queria matar esse garoto.

Ele começou a cantar, e toda hora olhava pra mim e gesticulava. Eu nem estava mais ligando pra música, porque ele estava me deixando hipnotizada com aquele sorriso. Mas a hora que eu quase morri foi quando chegou o final da música e ele parou, pegou no meu rosto e cantou “miss independent, that’s why I love her!”.

- Já pode respirar Bee – um amigo dele gritou do fundo, fazendo ele se distanciar de mim e sorrir.

- Cala a boca, idiota – eu disse, emburrada.

- Gente, tenho uma notícia pra vocês – Harry disse e ficou sério

- O que foi? – eu estava começando a ficar preocupada.

- Eu me inscrevi pro The X-Factor de Londres!

- Nossa! Que legal! E quando é a audição? – eu estava dando pulinhos de animação.

- É amanhã, e eu quero todos vocês me acompanhando!

- Claro! Sempre vou estar do seu lado! – eu sorri e ele foi até onde eu estava e beijou minha bochecha.

- Eu te amo!

- Eu também te amo Harry! Agora vamos que a gente tem que arrumar as malas!

Amanhã será um grande dia.



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Notas finais do capítulo

eu gostei desse capítulo, vocês gostaram? oheoeheo vou tentar postar o próximo o mais depressa possível, ok? me deixem reviews! xx



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