Vampire Heart escrita por Nessan C
Notas iniciais do capítulo
Ah gente... tudo bem que eu DEMORAY, mas tipo... tive motivos! Escola existe! Eu tbm dei uma enrolada pq a fic está ACABANDO! E eu não fiquei muito satisfeita com o final. Já que a falta de tempo não me dá outra escolha senão postá-la assim mesmo, espero que pelo menos vocês gostem! Beijão! ;****
Ah! E se tiver algum erro de ortografia, não liguem. Essa sou eu com pressa!
Acordei meio atordoada depois. Que hora era aquela, que dia... Nem sei dizer. Lembrei de sonhos esquisitos que envolviam sangue e borboletas azuis. O que será que isso queria dizer? As borboletas me levavam até esse homem. Tão sombrio... Tão encantador. Eu sentia que já o conhecia, porém não dava. Eu simplesmente não conseguia lembrar-me de onde ele vinha. Parecia irritado, gritava algo como “Está vendo porque não era uma boa idéia?”. Não, eu não estava vendo! E quando acordei, só lembrei-me disso e das borboletas.
Aí me virei e vi sangue. Gritei. O que aquele sangue fazia na minha cama? Minha cama? Aquela cama era minha?
-Fique tranqüila, ninguém se feriu seriamente.
Mas não parecia. O quarto estava todo destruído, a cama ensangüentada... Mas esse cara... Esse cara loiro, alto de olhos azuis estava parado lindamente e sorria para mim. Que jeito ótimo de acordar! Com um homem desses sorrindo!
-É mesmo, é? – repliquei.
-É sim. – ele disse, ainda sorrindo. – Isso tudo foi apenas obra de uma pessoa irritada.
Que irritação mais estranha! Mas e daí? Esse homem não podia parar de sorrir para mim de jeito nenhum – era isso que importava!
-Qual é o seu nome? – perguntou-me.
Não consegui responder. Qual era o meu nome mesmo? O que eu estava fazendo ali? Vim sozinha? Difícil... Eu sei que sou anti-social e que não amo muita gente, só que... Parecia errado estar ali sozinha.
A dor de cabeça começou a vir, junto com partes da minha memória. Eu realmente tinha vindo com alguém. Mas quem?
-Ah... Você está apenas confusa. Às vezes isso acontece. – disse-me ele, parecendo compreensivo.
-Jura? Não me lembro de muita coisa...
-Não se preocupe! É por isso que estou aqui. Para te ajudar.
-Mas você não sabe o meu nome! – não que isso importasse muito...
-Você também não.
Como era espertinho esse loiro. E fofo. E lindo. E mau.
-Vou ser sincera. – eu disse – Acho que tem algo de errado com você. Eu vim até aqui com alguém e esse alguém não era você! Ser sua acompanhante não deve ser ruim... Mas... Mas...
-Não se preocupe, eu já lhe disse. Venha comigo. Posso te ajudar a lembrar de qualquer coisa. Posso acabar com a sua confusão. É só acreditar.
Existia algo de mal nele. Mas que escolha eu tinha? Além de estar sendo enfeitiçada por sua beleza, eu sentia uma dor de cabeça terrível desde o ultimo flash de memória. E dor no pescoço também. Então tive que concordar.
-Mas eu preciso saber de uma coisa primeiro. – eu lhe disse.
-O que você quiser.
-Qual é o seu nome?
-O meu nome? – ele falou, sorrindo outra vez – Pode me chamar de Vlad.
****
Vlad conhecia bem aquelas ruas. Ele se movia pelas sombras da noite sem fazer nenhum ruído. Já eu, cansada, com dores de cabeça e flashes repentinos de memória, atrapalhava sua dança sinuosa entre as ruas. Senti-me engraçada; ele tinha certo poder de influência sobre mim que eu não conseguia entender. Era só uma atração descontrolada. Enquanto eu delirava, ele me arrastava rapidamente até o desconhecido. Sorria como sempre. Ainda bem que era paciente comigo, pois quase caí diversas vezes e o frio me fazia sentir ainda pior.
-Seja bem vinda à minha casa. – disse-me.
Vir-me-ei e, de fato, havia uma mansão ao meu lado. Nem reparei em como chegamos ali.
-A gente vai entrar aí? – perguntei.
-Sim.
-E depois?
-Depois vamos esperar a sua memória voltar.
Não fiz mais perguntas e, mesmo que quisesse não seria possível, já que ele voltou a me puxar. E entramos. Ele era rápido demais para que eu pudesse ver os maiores detalhes, tudo não passava de um grande borrão colorido. Ao diminuir a velocidade vi, em sua maioria, obras de arte góticas e muitos vitrais. Pelas janelas observei a neve cair e a melancolia tomou conta de mim. Sozinha com um estranho do mal e sedutor, esperando minha memória voltar.
Flash.
Aquela era a Rússia. Lembrei-me.
Senti um cheiro esquisito. Não estava no ar, estava em minha mente. Também havia algo errado com a mansão. Não estava em minha mente, estava em meu corpo. As paredes cheiravam a algo familiar. Não. Não estava em meu corpo. Estava em minha alma.
-Alguém já morreu aqui. – falei.
-De fato. Isso lhe incomoda?
-Um pouco. – disse-lhe. O morrer em si não era ruim. Pessoas já morreram em todos os lugares, nós é que não sabemos disso. – Mas... Quem morreu aqui? – com certeza, não era um ser humano ordinário. E era louco estar pensando que havia seres humanos não ordinários.
-Não. Ela não era comum.
-Quem era?
-Uma feiticeira.
-E como ela morreu?
Ele poderia ter mentido para mim.
-Eu a matei.
Acho que eu já sabia desde o início.
-Por quê?
-Eu precisava do sangue dela. Para ser mais forte.
-Você mata feiticeiras para ser mais forte.
-De fato. Existe uma razão para que eu faça coisas assim.
Tudo bem. Melhor não cruzar essa linha. Pelo menos não agora.
Flash.
-Meu nome é Jessica.
-Bom saber.
-Quando a minha memória voltará? – perguntei repentinamente.
-Logo.
As horas passavam e passavam. Alguns flashes vinham e dor de cabeça aumentava. Só que nada ficava mais claro. A mansão me intimidava, culpa do sangue da feiticeira.
Vazio.
Que vazio na mente! Será que ela sempre foi assim?
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lol