Não Era Você escrita por byankalima


Capítulo 9
Capítulo 8 - Tem um loiro na minha sala


Notas iniciais do capítulo

Eaaaaaaaaai meninas e leitora fantasmas, dar um oi é sempre não é mesmo? Enfim, final um capitulo Sammie e Matt, não é lindo zemti? Sei que vocês ainda vão preferir o Enzo japa perfeito, mas fazer o que não é? KKK
Recomendem, comentem e leiam muito ok?
Mil beijos, até mais ♥



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Matthew não havia me chamado pra sair, eu estava irritada e tinha que sorri com aquela roupa de torcida, não que eu não gostasse, só não estava com saco hoje.

– Não enche! - falei assim que Missie tentou abrir a boca para falar alguma coisa. Ela virou pra frente, lixando as unhas, ofendida.

Estávamos na quarta aula, o professor falava alguma coisa da matéria que já sabia, não prestei atenção, queria ir pra casa logo, chorar na minha cama quente ou talvez ver um filme de zumbi com sangue podre. Fiquei com a roupa depois do treino, assim como as outras lideres, é uma família rosa preguiçosa.

Uma musica alta invadiu o corredor da escola, era eletrônica, assim logo um loiro invadiu minha sala, Matthew, com um sorriso enorme nos lábios, um buque de flores de rosas vermelhas na mão e usava uma camiseta, um tanto que romântica eu diria.

Ele veio até minha mesa, nem se importando com o professor, me estendeu a mão, fiz uma cara de deboche, não peguei, virei o rosto. Matthew fez um bico fofo, pude ver de canto de olho, ele me pegou no colo me colando no chão na frente dele.

– Minha camiseta não lhe convenceu? - ele perguntou se afastando e apontando para a bendita camiseta e sorrindo.

Ruivinha, quer sair comigo depois do jogo?

Era o que estava escrito, eu sorri.

– Talvez. - eu disse

– Talvez baixinha... - ele aproximou ficando muito próximo me fazendo sentir sua respiração - Pra mim é sim! - o loiro deu um sorriso sacana e indo em direção a porta da sala

Pude ver todos me olhando, principalmente as meninas com a boca aberta, Matt nunca tinha feito isso por ninguém, apenas pra mim. Fui atrás dele, não havia ninguém no corredor e ele a musica não tocava mais.

Segurei seu braço com força, claro que ele parecia ter feito cócegas, o loiro virou pra mim com um sorriso.

– Você acha que pode entrar na minha sala e comprar uma camiseta barata como um convite?

– Sim... - olhei em reprovação - Não, claro que não. - corrigiu

– Então pronto fofíssimo! Escute bem: Eu não sou essas vagabundas que você pega e fica passeando pela escola, entendido?

– Eu sei que você não é esse tipo de garota Samantha, qual é deixa de marrenta e aceita logo o convite, garanto que várias garotas queriam estar nos eu lugar.

– Pois bem, então peça para outra garota que queira estar no meu lugar.

Eu virei indo em direção a minha sala, alguém passou correndo me fazendo cair no chão e ainda em cima do pé.

– Ai, ai, ai, ai! - gemi de dor

Matthew veio correndo até mim e me pegou no colo.

– Tá doendo muito? - perguntou todo preocupado

– Sim! - falei manhosa

– Vou te levar pra enfermaria tá? Coloca a cabeça no ombro, juro que não vou te morder.

Eu sorri. Dentro de mim fogos explodiam, não acredito que ele me pegou no colo, já imagino a nossa lua de mel, ele me levando no colo todo feliz, ah quanto amor não é?

Matt me levou até a enfermaria, a Sra. Morley enfaixou meu pé e receitou repouso, ou seja, terei que ir para casa.

– Eu vou levo você pra casa. - disse Matt

– Não Matthew, eu ligo pro meu motorista. - falei

Já estávamos na entrada da escola, minha casa não era tão longe, poderia ir a pé, mas não posso andar.

– Eu faço questão te levar Samantha, se não se importar claro.

– Não me importo, só não quero te atrapalhar.

– Você não me atrapalha nem um pouco.

Agora aqueles olhos azuis me encaravam, eu apenas concordei, Matt me colocou em seu carro e me levou pra casa comigo o guiando.

– Pronto ruivinha! - disse me colocando no sofá de casa

– Obrigada. - agradeci envergonhada

– Você já é ruiva e ainda corada, fica mais ainda e mais linda também.

– Me elogiando não me ajuda muito - disse rindo - Senta aí, fica a vontade.

O loiro sentou no sofá bem ao lado e ficou me encarando sorrindo.

– Que foi? - perguntei

– Nada, só é engraçado.

– O que é engraçado?

– Eu gostar de você em tão pouco tempo, eu nunca te notado na escola, mas sempre tinha visto só que estava ocupado depois com as meninas que vivem em cima de mim, alimentar meu ego sabe. Depois daquele dia da quadra, eu decidi que iria te conquistar, que com você seria diferente e confesso que até ali queria só dar uns pegas. Então eu pensei em um jeito de te fazer sair comigo e fiquei na sua cola durante essas duas semanas, isso me ajudou em muita coisa. - Matt falava sorrindo

– Cite uma delas, por favor.

– Pode parecer que estou fazendo isso te propósito, estou me esforçando muito para lhe dizer, que estou gostando mesmo de você e cara se você não quiser sair comigo vai ser o primeiro fora da minha vida, mas eu supero não é.

– Eu saio com você depois do jogo Matthew, mas não vá pensando que ganhou a guerra, quando apenas venceu uma batalha.

– Entendi o recado senhorita. - ele segurou minha mão firme e sorriu calorosamente.

– Agora já pode ser retirar da minha sala.

– Então quer dizer que posso ir pro seu quarto?

Fechei a cara.

– Estou brincando... Bom então vou lá. - Matt deu um beijo suave no topo da minha cabeça, levantou e quando chegou à porta, olhou para traz e mandou um beijinho no ar. Assim que ele fechou a porta, eu levantei e comecei a pular e gritar de felicidade. Peguei o telefone, disquei a última chamada. Chamou uma, duas, três vezes e atendeu.

– Oi Sammie! - dizia a voz do outro lado da linha

– Só liguei para agradecer Sra. Morley, sabe por ter me ajudo com o Matthew, dizendo que não podia andar.

– Que nada, você sempre foi uma boa menina e com certeza o Sr. Campbell precisa de pessoa como você.

– Muito, muito obrigada mesmo e a propósito eu vou sair com ele.

– Que bom minha querida, lhe desejo boa sorte e espero que seu pé melhore.

– Nem está mais doendo, mas mesmo assim obrigada.

– Por nada.

– Tchau Sra. Morley, tenha um bom dia.

– Desejo o mesmo Srtª Redding.

Ela desligou.

Olhei pra mesinha de centro, lá estava o buquê de rosas vermelhas e um bilhete, que estava escrito: ''Rosas vermelhas, você é assim, ruivinha''. Eu sorri lendo aquilo, era tudo que queria ou até mais.



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Notas finais do capítulo

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