- A angel in my life - escrita por Vah Oliveira


Capítulo 4
Capítulo 4 - Meu "anjinho da guarda"




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Sentei na cama ainda com a cabeça rodando, essas "viagens" me deixava confusa. Olhei para a janela do meu quarto e Castiel estava lá, parado, olhando para fora.

– Acho que não começamos muito bem, não é?! - ele disse se virando pra mim.

– Não é nada pessoal, é que isso tudo está indo por um caminho que eu não conheço. Tipo quando você está numa montanha russa e sabe que ela vai começar a descer, dá um certo medo. - eu tentei explicar meu ponto de vista da situação.

– Desculpa, eu não entendo essa comparação. - ele olhou pra mim com um ar confuso, achei até bonitinho rsrs.

– O que eu estou tentando dizer é que pode parecer simples para vocês que conhecem esse "mundo" de anjos, demônios, seitas, mas para mim até ontem isso não existia. Eu voltei de viagem e pensei que tudo fosse ser simples, mas não foi. Acho que só preciso de um tempo pra me acostumar com isso. - eu dizia quando ele se ajoelhou perto de mim.

– Pode ficar tranquila menina, tudo isso vai passar. Nós somos muito bons no que fazemos. - ele mal terminou de falar e eu escutei minha mãe me chamando da escada, minha alma quase saiu do corpo de susto.

– Rápido, se esconde debaixo da cama! - eu já ia empurrando Castiel quando ele deu uma risadinha.

– Não será preciso. - e num piscar de olhos ele sumiu. Minha mãe bateu na porta já entrando. Essa foi por pouco mesmo.

– Querida, não te vi o dia todo. Sua amiga Debby me ligou dizendo que estava na casa dela, mas seu celular não atendia. - droga, sei bem onde meu celular está. Lembrei que estava com ele nas mãos quando acordei naquele quarto com os Winchester.

– Nossa mãe, é que ele descarregou. Vou tomar um banho e já vou descer para o jantar. - eu fechei a porta atras dela e me encostei desesperada. Como eu vou pegar meu celular agora? nem sei o número dos caras. Pensei em pedir ajuda ao anjo, quem sabe ele não dá um 'pulinho' lá e traz o celular pra mim?

Isso vai parecer meio ridículo, mas sei lá. Me ajoelhei na beira da cama com as mãos em gesto de oração, como uma criança e comecei a chamá-lo.

– Castiel, preciso de sua ajuda, é urgente! - mal acabei de pronunciar as palavras ele estava na minha frente.

– O que está acontecendo? - ele perguntou preocupado, olhando pelo quarto, meio que procurando por alguma ameaça.

– OMG! Muito obrigada por vir tão depressa. O caso é que eu esqueci meu celular naquele quarto que me trancaram mais cedo, e não tenho contato nenhum com eles além de você. Será que poderia ser gentil e buscá-lo pra mim? - perguntei. Ele balbuciou algumas palavras desconhexas e sumiu. Deduzi que ele não iria me ajudar.

Me levantei e fui para o banheiro, presisava de um banho para relaxar. Em meio ao barulho do chuveiro ligado escutei alguém no quarto, desliguei e saí enrolada na toalha. Olhei para a cama e lá estava meu celular, com um bilhete do lado.

– "Aqui está seu celular e o número do Dean e do Sam". - escrito num papelzinho com uma letra que mal dava pra entender. Fiquei agradecida, não saberia o que fazer se não fosse por ele.

Abri o guarda roupa tentando achar algo confortável pra vestir. Escolhi um vestido leve, todo florido. Sentia falta de poder usar essas roupas, afinal em Moscou o clima era tão frio, bem diferente daqui. Me vesti e desci para jantar com meus pais.

Quando desci a mesa já estava posta, mas meus pais não estavam por lá. Ouvi conversas no escritório, então fui até lá. Eles conversavam baixinho sobre o desaparecimento do Sr Charles, foi quando eu os interrompi.

– Vamos jantar! O cheiro da comida está delicioso! - eu falei e eles saíram junto comigo. Já estávamos sentados na mesa quando meu cel tocou.

– Nada de tel na mesa querida. - meu pai pegou o cel da minha mão.

– E quem é esse tal de Sam? Já fez amigos na cidade? - ele perguntou olhando o n° que estava ligando.

– É um amigo da Debby, preciso mesmo atender pai. - peguei o cel e saí da mesa. Meu coração tava acelerado, o que eles queriam afinal? Retornei a ligação.

– Oi Sam, aqui é Sophie. Porque estava me ligando? - ele me pediu para que encontrasse com eles numa rua que eu nunca tinha ouvido antes. Peguei o carro e fui ao encontro deles.

Chegando lá só havia um galpão, abandonado, todo sujo. Quase desisti de entrar quando vi Sam abrir a porta do lugar.

– Oi Sophie! Entre preciasmos conversar, temos algumas novidades. - entramos e lá estava Dean com pilhas e pilhas de livros, fotos de pessoas que eu não conhecia coladas na parede.

_ Então rapazes, o que aconteceu para me tirarem do jantar? eu mal comi desde quando cheguei aqui. - estava faminta mesmo.

– Tem problema não gatinha, temos suprimento á vontade! - Dean disse me olhando.

– Você quer dizer essas porcarias e cerveja? - era só o que eu vi encima de uma mesa. - É, vou aceitar uma cerveja. - pela cara deles, isso ia ajudar a encarar as tais "novidades".

– Então Sophie, chamamos você aqui porque já sabemos quem sequestrou o Sr Charles. Eles são chamados Oshos, e temos um plano para conseguir chegar até eles. - então todos olharam pra mim.

– Sei, e no que essas cabecinhas loucas estão pensando? - de qualquer maneira já sabia que não ia ser muito legal.

– É, o plano vai ser usar você como isca. - eu dei um passo pra tráz e cai sentada numa cadeira (muito conveniente).

– Como assim? Vocês me disseram que iam me proteger, agora querem me jogar no covil de lobos?

– Não é bem assim né gatinha, temos nossa arma secreta. - Dean disse.

– Ah, claro, aquele anjo que nunca está por perto. Como ele vai saber quando eu preciso de ajuda?

– Não é porque você não me vê que eu não estou por perto. - Castiel falou no meu ouvido bem atraz de mim. - me arrepiei com a voz dele.

– Acho que não tenho escolha né! - balançaram a cabeça dizendo que não.


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