- A angel in my life - escrita por Vah Oliveira
Acordei já estava escuro, olhei em volta e parecia que estava sozinha, num quarto ou coisa assim. Tinham muitos livros espalhados por todos os lados, uma mesinha com um notebook encima. Me levantei e caminhei até a porta, estava trancada.
– Como assim, eu fui sequestrada? - falei pra mim mesma. Quase caí de susto quando ouvi uma voz rouca atráz de mim.
– Não, isso não é um sequestro, você está aqui para sua segurança. - falou o cara de sobretudo.
– Como você entrou aqui? A porta está trancada e até onde eu me lembre você não estava aqui a um minuto atraz.
– Eu não preciso de porta para entrar em lugar algum. - disse ele muito sério enquanto ohava nos meus olhos, o que me assustava um pouco.
– Ok, isso está "sem dúvida" muito estranho. O que está acontecendo aqui? - foi quando a porta se abriu e os outros dois entraram.
– Ótimo, ela já acordou. - o mais alto colocou um copo de café na mesinha e veio até mim.
– Oi, meu nome é Sam, esse é o Dean e esse é o Castiel. - ele se apresentou e aos outros.
– Tá, mas eu não conheço vocês! Eu acordei nesse lugar mega estranho, e a porta estava trancada. Inclusive nem lembro de como cheguei até aqui. - eu falava e ao mesmo tempo tentava juntar as peças na minha cabeça.
– O Castiel te trouxe até aqui, é a casa de um amigo nosso. Você vai estar segura. - Sam disse tentando me tranquilizar.
– Como assim "segura?! Segura de que afinal? E quem é esse "Castiel" ? - eu o olhei e ele abaixou a cabeça.
– O Castiel é um anjo. Nós somos caçadores, viemos até a sua cidade resolver um caso sobre uma seita. - Dean disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.
– What? seita e "anjo?" o que vocês andaram fumando? - eu não podia acreditar que estava acontecendo isso.
– Olha aqui menina, estamos aqui para te proteger, não importa se você acredita ou não. É só você ficar quietinha que vamos explicar tudo ok. - o Castiel falou bem perto de mim, me segurou nos braços de me colocou sentada na cama. (porquê ele tem que ficar me pegando heim? eu sei me sentar sozinha táh, é só pedir *pensei*).
– Como estava dizendo, eu sou um anjo do Senhor. Você pode não saber, mas os anjos vagam pela terra, assim como os demônios. Eles tem andado por aí com o propósito de acumular mais e mais almas para o inferno e nós anjos tentamos impedí-los. - ele disse enquanto andava na minha frente.
– Sim, e até onde sabemos, os membros de uma seita estão na cidade, procuram mulheres jovens, para gerar "filhos do mal" como eles dizem. - Sam me explicava, mas não fazia sentido algum pra mim.
– Olha, pode até ser que isso de seita, anjos e demônios existam, mas onde eu entro nessa história? - perguntei a ele.
– Essa seita segue linhagens, de pessoas que elas acreditam ser perfeitas para gerarem essas criaturas. Elas dopam a pessoa, injetam nela um óvulo fecundado com DNA satânico. Essas pessoas ficam num tipo de prisão até que os "monstrinhos" nascem. - a essa altura eu nem sabia mais o que poderia ser verdade ou não.
– O acidente do Sr. Charles, da empresa do seu pai, não foi bem um acidente, o corpo dele estava todo entalhado com símbolos da seita.
– Mas o corpo do Sr Charles não está desaparecido? - eu pergutei.
– É o que a polícia diz, mas não, não desapareceu. Nós conseguimos ver o corpo. Seguimos os rastros de um dos integrantes da seita, com certeza um demônio. - me assustei.
– Calma, com o tempo você se acostuma com isso. - Dean disse brincando, quando recebeu um olhar de repreenção de Sam.
– Estamos procurando o local onde eles se reúnem, precisamos de mais pistas. Pelo que podemos deduzir eles estavam á procura de alguém próximo à você, e como o Sr Charles trabalha com seu pai, achamos que talvez eles o tenham capturado pra receber informações ao seu respeito.
– Ok, eu meio que entendi, mas uma hora eu vo ter que sair daqui né. Meus pais devem estar surtando agora.
– Está tudo bem, nós conseguimos converser sua amiga Debby a falar que você está na casa dela. Ninguém desconfia de nada. Sua amiga inclusive acha que somos do FBI, não pode contar a verdade a ninguém. - Dean me explicava o que eu teria que dizer, caso alguém questionasse.
– Bom, e quando eu posso voltar para casa? Tenho alguns testes pra fazer, não vou ficar aqui por muito tempo né. - quanto mais rápido saísse melhor.
– Claro, pode ir agora mesmo se quiser. - Sam disse.
– Ótimo! - já ia pegando minha bolsa quando fui interrompida.
– Mas Castiel irá com você, precisa de proteção extra. - Dean falou com aquele ar brincalhão dele que definitvamente não tem graça.
– Como assim? Não posso aparecer na minha casa com um cara atraz de mim, o que os meus pais vão pensar? Afinal ele não é nenhum brinquedinho que eu possa comprar no shopping.
– Fique tranquila, só vou aparecer se for extremamente necessário. - Castiel colocou sua mão em mim novamente. Quando abri os olhos estava deitada na minha cama...
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