Memórias De Um Passado escrita por Lady Luna Riddle


Capítulo 2
Capítulo I - Descoberta...


Notas iniciais do capítulo

- Fiquei feliz pelos comentários ...que bom que gostaram!!
- A narração será feita por Voldemort.
- a memórias serão assinaladas por este simbolo: "*"
- Pesquisei mais ou menos as datas de nascimento de Tom Riddle sr. e Merope Gaunt, eles nasceram em 1906 e 1907 respectivamente, por isso em 1912 teriam essas idades...
- Espero que gostem!!! :)



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POV Voldemort

Finalmente tinha começado,o seu reinado estava no início mas já era um começo. O novo Regulamento em Hogwarts , estava pronto a ser implementado neste ano lectivo que vinha agora. No Ministério da Magia estava tudo encaminhado, os sangues de lama, que sujam nossa sociedade estavam sendo dizimados. Trouxas já estavam, tendo consciência da Magia e estavam aprendendo a temer-nos, e eles estariam em breve no lugar que mereciam. O lugar onde meu adorado pai estava.

Ao lembrar-me do meu nojento pai. Me recordo das memórias. Pego o saco que usei para trazê-las, retiro as memórias que me diziam respeito, ponho no meu armário armazenador que possuía nos meus aposentos. Eram muitas memórias que diziam respeito tanto ao meu nojento pai como a minha mãe. Uma coisa era ter uma memória por outra. O velho estivera perscrutando a minha vida, com certeza saberia o nome dos meus pais. Mas tantas memórias, só podiam ser as próprias memórias dos meus pais. Deles mesmos. Não de outras pessoas que os conheceram. Que eles tinham depositados naqueles frascos? Mas minha mãe era uma coisa, ela era feiticeira tinha conhecimento da penseira, e ainda assim estranho, minha família da parte da minha mãe era pobre, não teria dinheiro para penseira nem para frascos de memória. Algo aqui não encaixa ainda mais meu pai, isso não faz sentido nenhum, ele era um trouxa imundo. Como poderia ter memórias para uma penseira? Isto não faz sentido nenhum! Se ele largou minha mãe porque descobriu que ela era bruxa, como teria memórias para uma penseira? Algo ali não encaixava mesmo. E olha que quando andei em Hogwarts tentei saber tudo sobre eles. E agora surgia isto, porque o velho nunca falou sobre isso. Argh! Ainda bem que estava morto.

Precisava ver estas memórias. Elas estavam divididas por datas, peguei na primeira que tinha data mais antiga, do meu pai. Apesar de ser um imundo, estava demasiado curioso para saber como ele tinha memórias retiradas para um frasco de memória? Isso exigia o uso da varinha. Cada vez que pensava mais, mais perguntas vinham na minha cabeça. Estava demasiado curioso.

Com um toque de varinha, faço levitar minha penseira até a mim, vejo o frasco estava meio puído com certeza tinha muitos anos, que dizia: “Tom R.Riddle , 12/05/1912”, abro o frasco e despejo o conteúdo dentro da penseira, começa com uns fios pretos, coloco minha cabeça dentro e começo vendo imagens.

“*” Eu caio dentro da memória, estava ao lado de um garoto, que era minha copia quando era novo, aquele devia de ser meu pai com uns 8 anos. Como odiava ser igual a ele.

– Tom…onde você vai…não vai para ai…- diz uma menina de belos cabelos loiros, com um belo vestido compridos cheio de folhos rosa, tinha cara aborrecida e chateada. Garota Muggle, com mania de perfeição. Nojenta.- É a casa desses esquisitos…não vai…

- Não seja assim Cecília…eu não vou ali…vai para casa já vou ter com você …- responde meu pai, aquela nojenta garota vai para mansão dos Riddle, ele vai andando na direcção do casebre da família de minha mãe que estava diferente, arranjado com ar habitável, por detrás estava um descampado, mas que ele fazia ali perto, olho no seu rosto, estava claramente curioso  , eu sigo-o. Ele se esconde atrás de uma árvore, vendo uma garota. Estava escutando o que a menina falava. Olho na direcção que ele olha.

- Não liga para o Morfin, ele é um bruto…o que vale é que vai para Hogwarts este ano…meu pai vai viajar para aqueles negócios dele, que nos arruínam cada vez mais..- Ela tinha voz muito triste. Era um menina bonita de longos cabelos castanhos, tinha belos olhos azuis, tinha um vestido verde comprido simples, devia ter uns 7 anos ,esta de joelhos no chão, brincava com uma cobra que estava ferida, aquela devia ser a minha mãe, eles moravam na mesma vila. O idiota do meu pai estava com cara confusa. Ela falava ofidioglossia por isso eu entendia que ela falava, mas ele não. Numa tentativa idiota de tentar entender que ela falava suponho, ele se aproxima de onde ela estava, mas entorse o pé num galho, cai rebolando pela pequena elevação que tinha naquele terreno. Que idiota! Foi cair, além de imundo é burro. Sigo até perto deles dois. Minha mãe encarava ele com cara assombrada, ele estava todo sujo, com cara enojada e estava chateado consigo mesmo.

- Você está bem?

Ele olha para ela, com um olhar feroz. Ela se encolhe , se levantando com a cobra. Ele olhava para ela como se ela fosse uma espécie de esquisita, aquele olhar me irritava, era o tipo de olhar que me olhavam quando estava no orfanato. Se não estivesse morto trouxa imundo, ai que mataria se estivesse vivo.

- Estou…você estava falando com a cobra…?

Olho minha mãe, ela estava no mínimo assombrada ainda, como se fosse estranho ele falar com ela. Abre a boca, fecha de novo como se hesitando em falar. Decide falar:

- Você deveria ver seu machucado…está sangrando…

Ele desvia seu olhar para o tornozelo e joelho, estavam sangrando. Ele fez uma cara de desgosto. Olha para ela e para cobra que estava no colo dela.

- Ainda não me falou … como você estava falando com a cobra ?

Ela estava extremamente vermelha, olhava para os lados como desesperada, com medo se alguém a visse.

- Não fala isso alto…e sim eu estava falando com ela…se bem que…é que você tem a ver com isso…seu muggle…- arquejo minha sobrancelha, nossa pensava que minha mãe era um tola, parece que tinha juízo nessa época.

- Seu que ?- ele faz uma cara de confusão, ela estava se virando para ir embora.- Espera…- com a mão aponta para ela, como se de vento se tratasse, ela é projectada rapidamente para trás, caindo perto dele. Ela olha assombrada para ele, olha em volta do descampado onde estavam, não havia ninguém. Estava tão assombrado quanto minha mãe, meu pai fizera magia? Ele era feiticeiro? Mas não havia registo dele em Hogwarts como é possível?

- Você é feiticeiro….- Ela própria parecia não acreditar no que dizia.

- Isso não foi muito bonito de se dizer…srta Gaunt…- ele franze o cenho, claramente não estava acreditando, tinha tido a mesma reacção quando soubera. Que raios estava me comparando a ele, argh!!

- Não estava lhe falando mal …sr. Riddle…mas fez magia, me fez cair para trás…- diz tentando explicar pacientemente, parecia fascinada, com o facto.

- Magia? Mas minha mãe diz que isso é historias…

- Não é não! Magia existe… e eu posso provar…

- Como assim?...- Ele parecia descrente, mas mesmo assim curioso.

Ela coloca sua mão direita no joelho do garoto que sangrava, e coloca sua mão esquerda perto do tornozelo que estava ensanguentada. Fecha os olhos, uma luz ofuscante sai de suas mãos, quando ele vai a ver, seu tornozelo e seu joelho estavam limpos, ele mexe a perna e já não doíam pelos vistos. Ele olha agora assombrado para ela. Olho minha mãe ,curioso, ela já fazia magia poderosa em pequena, ela era realmente poderosa.

- Que…que você fez ?

- Magia…curei seu tornozelo e seu joelho..- Ela diz com um belo sorriso.Tom olhava para ela, com uma cara de fascínio , abrindo um leve sorriso.- A propósito me chamo Merope Gaunt.

- Obrigada…srta. Merope, meu nome é Tom Raven Riddle…com que então o que eu fiz não foi o vento, foi magia ?

- Nome bonito…Sr. Tom…e sim, não havia vento não poderia ser…você é feiticeiro…

Olhava aquele garoto que de futuro seria meu pai, não se parecia nada, com o que eu vi na noite que o conheci quando tinha 16 anos, o garoto gostava de magia. Havia algo que não encaixava ali.

- Onde você esta Meropezinha…? – Uma voz fria e maldosa se ouvia, Merope treme de pavor.

- Você precisa sair daqui…sr. Tom…

- Mas porque ?- ficou olhando a menina com ar assustado.

- Meu irmão…- diz ela em voz baixa.- Vai por favor, senão ele faz mal …

Tom olha uma última vez para a menina, estava claramente com pena de a deixar ali, saindo em seguida, decide experimentar se tinha mesmo feito magia, fecha os olhos, e de repente a cena muda, estávamos em frente da mansão dele. Meu pai que pensava ser um trouxa imundo… era feiticeiro… como era possível? Raven?.O nome do meio dele era Raven. Não sabia disso.

As cenas acabaram, ficou tudo escuro ….”*”

Retiro a cabeça da penseira, olho meio atónico para a mesma. Como era possível? Quando eu pesquisei em Hogwarts não havia registo de nenhum Riddle que pisou em Hogwarts como era possível? Que mais ele não sabia?


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Notas finais do capítulo

Revuews onegai...se gostarem ou se não gostarem !! :)